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Introdução O presente tópico aborda um tema bastante importante, tema este que diz respeito a sociedade anónima, onde veremos que uma Socied...

Olho humano

Introdução
O ser humano tem um órgão responsável pela visão, esse órgão para além de ser bastante importante para o ser humano, é também um dos cinco e o mais importante sentido. É bastante complexo na sua composição e com características incríveis. Esse órgão denomina-se Olho, e é neste âmbito que neste trabalho falaremos do olho humano onde que para além do que foi citado acima falaremos ainda do funcionamento e das deficiências do olho humano.


Olho Humano
Definição
O olho humano é o órgão responsável pela visão no ser humano. Tem diâmetro antero-posterior de aproximadamente 24,15 milímetros, diâmetros horizontal e vertical ao nível do equador de aproximadamente 23,48 milímetros, circunferência ao equador de 75 milímetros, pesa 7,5 gramas e tem volume de 6,5 cm³. O olho humano pode distinguir cerca de 10 milhões de cores e é capaz de detectar um único de fóton a visão e um dos cinco sentidos do ser humano.

Constituição do olho Humano
O olho humano é um sistema óptico complexo, formado por vários meios transparentes além de um sistema fisiológico com inúmeros componentes.
Todo o conjunto que compõe a visão humana é chamado globo ocular. Entretanto, o olho humano é constituído por:


A luz incide na córnea e converge até a retina, formando as imagens.
Para esta formação de imagem acontecem vários fenômenos fisiológicos, no entento, para o estudo da óptica podemos considerar o olho como uma lente convergente, com distância focal variável. Sendo representado:



Tal representação é chamada olho reduzido, e traz a representação das distâncias entre a córnea e a lente e entre a lente e a retina, sendo a última a distância da imagem produzida em relação a lente (p').

A Íris
É aquela parte circular que dá a cor do olho. É opaca mas tem uma abertura central, a PUPILA, por onde entra a luz. O diâmetro da pupila varia automaticamente com a intensidade da luz ambiente: no claro ela é estreita e no escuro se dilata. Seu diâmetro pode passar de 2 mm a 8 mm, aproximadamente. 

A Retina
É nela que se formam as imagens das coisas que vemos. A retina é composta de células sensíveis à luz, os cones e os bastonetes. Essas células transformam a energia luminosa das imagens em sinais nervosos que são transmitidos ao cérebro pelo nervo ótico.
Normalmente, as imagens dos objetos que olhamos diretamente formam-se na região a retina bem na linha que passa pela pupila e pelo centro do cristalino, isto é, pelo eixo do globo ocular. Essa região, chamada de fóvea, é rica de cones, que são as células mais sensíveis à visão das cores. No resto da retina praticamente só tem bastonetes que são menos sensíveis às cores mas são mais sensíveis à baixa intensidade de luz. Na semi-obscuridade são os bastonetes que se encarregam de nossa visão: por isso se diz que à noite todos os gatos são pardos.
Na posição de onde sai o nervo ótico fica o chamado ponto cego. Nesse ponto não existem cones nem bastonetes e uma imagem que se forme sobre ele não é vista.
Se fizermos o seguinte teste, poderemos comprovar isto. Feche o olho esquerdo e, fixando a cruz com o olho direito, mova a cabeça para frente e para trás até que o círculo preto desapareça. Isso se dá quando a imagem do círculo preto cai sobre o ponto cego. 

Deficiências do olho Humano
Os defeitos que não são doenças mais comuns da visão humana são:

A Miopia: 
Um míope não consegue ver objetos distantes com nitidez porque as imagens desses objetos formam-se antes da retina. Isso acontece por excesso de curvatura no cristalino ou na córnea, ou nos dois, ou ainda por um excessivo alongamento do globo ocular. Para corrigir a miopia são usadas lentes divergentes que deslocam as imagens um pouco mais para trás.


A Hipermotropia: 
Um hipermétrope não consegue ver objetos próximos com nitidez porque as imagens desses objetos se formam atrás da retina. Isso acontece, geralmente, porque o cristalino não consegue se acomodar, isto é, atingir a convergência necessária para focalizar essas imagens na retina.
Praticamente todo mundo fica nessa condição a partir da meia idade pois os músculos ciliares vão perdendo a elasticidade. Nesse caso, o defeito costuma ser chamado de presbiopia. Para corrigir a hipermetropia ou presbiopia usam-se lentes convergentes que deslocam as imagens um pouco mais para frente.

O Astigmatismo:
É um pouco mais complicado de descrever. Normalmente, a córnea é uma superfície esférica, com a mesma curvatura em todas as direções. Se, no entanto, ela se achata em alguma direção as imagens na retina ficam desfocadas nessa direção.
A figura abaixo mostra, muito esquematicamente, como seriam vistos os raios de uma roda de bicicleta por uma pessoa com astigmatismo na direção que faz 45o com a horizontal.

Muita gente tem astigmatismo em algum olho ou nos dois e não sabe. Para saber feche um dos olhos e olhe para uma luz distante, à noite. Pode ser uma lâmpada ao longe ou uma estrela. Se você consegue ver um ponto de luz mais ou menos circular, tudo bem. Se o que vê é uma forma alongada em alguma direção, você provavelmente tem astigmatismo. 

Conclusão
Terminado o trabalho, concluiu-se que o corpo humano tem cinco sentidos principais, todos são importantes, mas a visão é o sentido que domina a nossa vida. Quatro quintos de todas as informações recebidas pelo cérebro chegam-nos através dos olhos.
A importância da visão é tão grande que supera a de todos os outros sentidos.
Podemos comparar o olho com uma máquina fotográfica, onde a luz entra no olho através da pupila formando a imagem de cabeça para baixo na retina, assim como a luz entra na câmera através da lente formando a imagem de cabeça para baixo no filme.
É de se salientar também que o olho humano é um órgão frágil e muito complexo. Um olho saudável vê bem quando há luz forte ou fraca. É também capaz de detectar cores diferentes e ver com clareza objetos que estão perto ou longe. O bom funcionamento do olho se dá através da lágrima que é produzida pelas glândulas lacrimais, que evita o ressecamento do olho e remove as partículas de poeira.


Bibliografia
  • Snell, R. S. (2010) Clinical Neuroanatomy, 7ª edição. Lippincott Williams & Wilkins
  • www.semnegativa.blogspot.com
  • www.escolademoz.com 


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