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Introdução O presente tópico aborda um tema bastante importante, tema este que diz respeito a sociedade anónima, onde veremos que uma Socied...

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Exame de Biologia 10ª Classe

Aproximam as últimas APTs de 2022, e logo a seguir os exames, assim sendo a Plataforma de conteúdo académicos "SEM NEGATIVA" traz para si, os exames dos anos anteriores como forma de te preparares para os que vêm aí. Traremos exames e as guias de correção, pra melhor aprendizado e prepação. 


Boa sorte. 





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Funções reais de variáveis reais (Paridade de funções,Funções Trigonométricas)


Paridade de funções 
Função par e função ímpar
Dada uma função f: A B, dizemos que f é par se, e somente se, f(x)=f(-x) para todo x   A. Ou seja: os valores simétricos devem possuir a mesma imagem. O diagrama a seguir mostra um exemplo de função par:
Por exemplo, a função f: IR IR definida por f(x)=x2 é uma função par, pois f(x)=x2=(-x)2=f(-x). Podemos notar a paridade dessa função observando o seu gráfico:


Notamos no gráfico que existe uma simetria em relação ao eixo vertical. Elementos simétricos têm a mesma imagem. Os elementos 2 e –2, por exemplo, são simétricos e possuem a imagem.
Por outro lado, dada uma função f: A B, dizemos que f é ímpar se, e somente se, f(-x)=-f(x) para todo x   A. Ou seja: valores simétricos possuem imagens simétricas. O diagrama a seguir mostra um exemplo de função ímpar:

Função homográfica
As seguintes funções tem algum em comum: 


Operações com funções
Também é possível realizar operações com funções: 
Operações de soma, diferença, produto, quociente, e até competências.
  • Soma de funções : aqui adicionam-se imagens de um mesmo objecto por funções diferentes. Exemplo : ( f + g ) (2) = f(2) + g(2) = ... + ... 
  • Diferença de funções : aqui subtraem-se imagens de um mesmo objecto por funções diferentes. Exemplo : ( g - h ) (-1) = g(-1) - h(-1) = ... - ...
  • Produto de funções : aqui multiplicam -se imagens de um mesmo objeto por funções diferentes. Exemplo : ( f x h ) (5) = f(5) x h(5) = ... x ...
  • Quociente de funções : aqui dividem-se imagens de um mesmo objecto por funções diferentes. Exemplo : ( j : i ) (0) = j(0) : i(0) = ... : ...
  • Potência de uma função : a imagem de um objecto também pode ter potência pela mesma função! Exemplo : f "elevado ao quadrado" (-4) = [ f(-4)] "elevado ao quadrado" = ... "elevado ao quadrado" 


Transformações lineares
Em Matemática, uma transformação linear é um tipo particular de função entre dois espaços vectoriais que preserva as operações de adição vectorial e multiplicação por escalar. Uma transformação linear também pode ser chamada de aplicação linear ou mapa linear. No caso em que o domínio e contradomínio coincidem, é usada a expressão operador linear. Na linguagem da álgebra abstracta, uma transformação linear é um homomorfismo de espaços vectoriais.

Função linear 
Função linear é a função matemática que possui duas propriedades:
Adictividade:
f (x+x^i) = f (x)+f(x^i)
Homogeneidade:
f (ax)=af (x). 

Em suma: f (ax+〖bx〗^i )=a*f (x)b*f (x^i).

As funções lineares são funções cujo gráfico é uma recta que atravessa a origem do plano cartesiano, isto é, em que b=0.

Definição
Chama-se função linear à função definida por uma equação da forma y=ax em que  a é um número real.
y é a variável dependente e a variável independente;
a é o coeficiente angular

Nota: geralmente os economistas chamam a qualquer reta da forma y=mx+b uma função linear. No entanto, o conceito puro matemático, requer que a ordenada na origem seja zero para que a função seja considerada linear. Quando  b é diferente de zero, passa-se a chamar de função afim.
A definição mais geral de função linear é feita no contexto da álgebra linear, e depende do conceito de espaço vetorial.

Função Exponencial e Logarítmica
Seja $latex a\in{\mathbb R}^+\setminus\{1\}. Chamamos função exponencial de base  à função real de variável real.

O seu domínio é   e o contradomínio é  . A função é injetiva e sua monotonia depende do valor de  . Em particular, se   a função é estritamente crescente, enquanto que se   a função é estritamente decrescente.
Exemplo: Representações dos gráficos de algumas funções exponenciais com base maior que 1:


Em particular, quando  , chamamos logaritmo Neperiano ao logaritmo de base   e representa-se usualmente por  . Temos   se e só se  . No caso de a base ser 10 representa-se simplesmente por  .
É necessário, no entanto, ter algum cuidado com a notação, pois alguma bibliografia opta por   para representar o logaritmo Neperiano.

Funções Trigonométricas
Função Seno
Dado um ângulo cuja medida é dada em radianos é x, chamamos de função seno a função que associa a cada x ∈ R o número (senx) ∈ R. Indicamos essa função por:
f(x) = sen(x)

O gráfico da função seno, no plano cartesiano, será uma curva denominada senóide. Atribuindo valores ao arco x, pode-se chegar ao gráfico.

Propriedades:
- Domínio: R
- Imagem: [-1;1]
- Período: 2πrad

Função Co-seno
Dado um ângulo cuja medida é dada em radianos é x, chamamos de função co-seno à função que associa a cada x ∈ R o número (cosx) ∈ R. Indicamos essa função por:

f(x) = cos(x)

O gráfico da funcão co-seno, no cartesiano, será uma curva denominada co- senóide. Atribuindo valores ao arco x, pode-se chegar ao gráfico.

Propriedades:
- Domínio: x≠kπ+π2
- Imagem: R
- Período: π rad

Derivadas das funções trigonométricas inversas
Um problema comum em trigonometria é achar um ângulo cujas funções trigonométricas são conhecidas.
Problemas deste tipo envolvem a computação de funções arco, tais como arcsen x, arccos x, arctg x, e assim por diante. Consideremos esta ideia do ponto de vista de funções inversas, com a meta de desenvolver fórmulas de derivadas para as funções trigonométricas inversas.
   
Identidades para funções trigonométricas inversas
Se interpretamos   x como um ângulo medido em radianos cujo seno é x, e se aquele ângulo for não negativo, então podemos representar   x como um ângulo em um triângulo retângulo, no qual a hipotenusa tem comprimento 1 e o lado oposto ao ângulo de   tem comprimento x (figura a). Pelo Teorema de Pitágoras, o lado adjacente para o ângulo    tem comprimento  .
Além disso, o ângulo oposto a    é  , uma vez que o co-seno daquele ângulo é x (figura b). Este triângulo motiva várias identidades úteis, envolvendo funções trigonométricas que são válidas para   . Por exemplo:
Analogamente,  x e   x podem ser representadas com ângulos de triângulos retângulos mostrados na figura c e d. Esses triângulos revelam mais identidades úteis, como por exemplo:


Composição de Funções
Sabemos que uma função é uma relação existente entre duas variáveis, onde uma depende do valor da outra, formando assim pares ordenados que podem ser representados no plano cartesiano. Observe alguns exemplos de funções e suas definições:

  • f(x) = 2x + 1 → note que f leva cada valor de x ao resultado 2x + 1.
  • g(x) = 2x → note que f leva cada valor de x ao resultado 2x.

Mas, e se quisermos chegar a um determinado resultado aplicando um número real sucessivamente à lei das funções: f e g? Para esse tipo de situação utilizamos as propriedades de uma função composta, nesse caso devemos originar uma nova função, observe: h(x) = g(f(x)), função h é a composta de g com f.
Matematicamente falando, temos que f: A → B e g: B → C, denomina a formação da função composta de g com f, h: A → C. Dizemos função g composta com a função f, representada por gof.
  • f(x) = 2x + 1 e g(x) = 2x
  • h(x) = g(f(x))
  • h(x) = g(2x+1)
  • h(x) = 2 * (2x+1)
  • h(x) = 4x + 2


Exemplo 1
Dada as funções f e g de domínio real definidas por f(x) = 3x – 2 e g(x) = – 4x + 1. Determine a lei que define:
  • f(g(x)) → f(– 4x + 1) → 3(– 4x + 1) – 2 → –12x + 3 – 2 → –12x +1 
  • g(f(x)) → g(3x – 2) → –4(3x – 2) + 1 → –12x + 8 + 1 → –12x + 9


Exemplo 2
Sejam as funções f(x) = 2x – 6 e g(x) = x + 10, determine o valor de:
  • f(g(2) )→ f(2 + 10) → f(12) → 2*12 – 6 → 24 – 6 → 18
  • f(g(5) → f(5 + 10) →f(15) → 2*15 – 6 → 30 – 6 → 24
  • g(f(–6)) → g(2*(–6) – 6) → g(–12 – 6) → g(–18) → –18 + 10 → –8
  • g(g(3) → g(3 + 10) → g(13) → 13 + 10 → 23


Conclusão 
Findo trabalho pude concluir que uma função é uma relação especial, que é definida da seguinte maneira: sejam dois conjuntos A e B, tais que para todo elemento x pertencente a A, haja uma correspondência de um elemento y pertencente a B. Essa correspondência é a função. 
No seio do mesmo pude perceber que podemos designar função como uma relação entre dois conjuntos, representada por uma lei de formação, que associa os valores de x e y. De acordo com a lei de formação, cada valor de y depende do valor de x, essa relação de dependência é a principal característica de uma função. O estudo das funções exige conhecimentos básicos, que ajudam na interpretação de situações problemas e desenvolvimento de cálculos. 

Bibliografia 
  • LIMA, Elon Lages. Curso de Análise, vol. 1. Instituto de Matemática Pura e Aplicada.Rio de Janeiro: Projeto Euclides, 1976.
  • LIMA, Elon Lages et al. A Matemática do Ensino Médio, vol. 1. Coleção do Professor de Matemática. Rio de Janeiro: SBM, 1996.
  • www.semnegativa.blogspot.com
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Funções reais de variáveis reais


Introdução 
Uma função é uma aplicação entre conjuntos, As funções descrevem fenómenos numéricos e podem representar-se através de gráficos sobre eixos cartesianos. O gráfico de uma função permite ver, muito facilmente, toda a sua evolução. 
O presente tópico irá debruçar mais sobre funções reais de variável real, onde veremos que uma função real de variável real é uma função em que tanto os elementos do conjunto de partida ou conjunto dos objectos como os do conjunto de chegada ou conjunto imagem são números reais, isto é, pertencem ao conjunto R.

Funções reais de variáveis reais 
Função
Uma  função é uma aplicação entre conjuntos. As funções descrevem fenómenos numéricos e podem representar-se através de gráficos sobre eixos cartesianos. O gráfico de uma função permite ver, muito facilmente, toda a sua evolução. Porém, por vezes, pode ser mais cómodo trabalhar com a equação ou fórmula da função, já que com ela temos à nossa disposição o conjunto de operações que devemos aplicar à variável independente, normalmente representada por x, para obter a variável dependente, normalmente representada por y. Podemos imaginar que uma função é uma máquina em que introduzimos um número x do conjunto de partida, dela saindo o número f(x).
Funções Reais de Variável Real
Uma função real de variável real é uma função em que tanto os elementos do conjunto de partida ou conjunto dos objectos como os do conjunto de chegada ou conjunto imagem são números reais, isto é, pertencem ao conjunto R, e representa-se por:

As funções f(x) = x + 3, f(x) = x2 + 2x + 1, f(x) = 3x + 1/2, são exemplos de funções reais de variável real. Se dermos a x um valor real, ao realizar as operações obteremos sempre um número real f(x).

Pode acontecer que nem todos os números reais tenham imagem pela função. O conjunto formado pelos números reais que têm imagem chama-se domínio. Em geral, uma função real de variável real tem a seguinte expressão:

sendo A um subconjunto de R, que irá corresponder ao domínio da função.

Representação Gráfica de uma Função
Dado que o conjunto dos números reais se pode representar sobre uma recta, o método de coordenadas cartesianas serve para representar funções.


Observemos os gráficos das figuras. Como podemos observar, a variável independente x é representada sobre o eixo das abcissas e a variável dependente y sobre o eixo das ordenadas.

Função do 1º grau
Definição
Chama-se função polinomial do 1º grau, ou função afim, a qualquer função f de IR em IR dada por uma lei da forma f(x) = ax + b, onde a e b são números reais dados e a 0.
Na função f(x) = ax + b, o número a é chamado de coeficiente de x e o número b é chamado termo constante.
Veja alguns exemplos de funções polinomiais do 1º grau:
 f(x) = 5x - 3, onde a = 5 e b = - 3
 f(x) = -2x - 7, onde a = -2 e b = - 7
 f(x) = 11x, onde a = 11 e b = 0

Gráfico
O gráfico de uma função polinomial do 1º grau,  y = ax + b, com a 0, é uma reta oblíqua aos eixos Ox e Oy. Por exemplo, vamos construir o gráfico da função y = 3x - 1:


Já vimos que o gráfico da função afim y = ax + b é uma recta.
O coeficiente de x, a, é chamado coeficiente angular da reta e, como veremos adiante, está ligado à inclinação da recta em relação ao eixo Ox.
O termo constante, b, é chamado coeficiente linear da recta. Para x = 0, temos y = a • 0 + b = b. Assim, o coeficiente linear é a ordenada do ponto em que a recta corta o eixo Oy. 

Rectas perpendiculares
Duas rectas t: x – y + 3 = 0 e u: x + y – 3 = 0 serão perpendiculares se possuírem um ponto comum e nesse encontro for formado um ângulo de 90°, veja o gráfico que demonstra essa perpendicularidade.

Se representarmos duas rectas perpendiculares em um plano cartesiano e levarmos em consideração os seus coeficientes angulares, perceberemos que não é preciso representar duas rectas no plano cartesiano para verificar se são perpendiculares ou não, basta comparar os seus coeficientes angulares.
As rectas t e u, representadas no plano cartesiano acima, possuem os respectivos coeficientes angulares mt = 1 e mu = -1, considerando que a recta t foi formada pela união dos pontos (3,0) e (0,-3) e a recta u formada pelos pontos (3,0) e (0,3).

Comparando os dois coeficientes angulares iremos perceber que mt é o oposto inverso de mu.

mt = 1 e mu = -1.
Considere as rectas perpendiculares r e s com os seguintes coeficientes angulares mr = 2 e ms = -1/2, elas serão consideradas perpendiculares, pois os valores de seus coeficientes é o oposto do inverso do outro.
Veja a demonstração da relação feita entre os coeficientes angulares de duas rectas perpendiculares.

Considere duas rectas perpendiculares v e p, veja a representação gráfica dessas duas rectas:

O ângulo de inclinação da recta v será igual a β e o da recta p será 90° + β, pois é o ângulo externo ao triângulo formado pelo ponto de intersecção das duas rectas com o eixo Ox. Com essas informações podemos dizer que o coeficiente angular da recta v será mv = tg β e o coeficiente da recta p será mp = tg (90° + β), aplicando as fórmulas de adição de arcos teremos:

Portanto, o coeficiente angular da reta p será: mp = -1 / tg β. Dessa forma podemos escrever que:

mv = tg β e mp = -1 / tg β, ou seja, duas retas serão perpendiculares se, somente se, seus coeficientes angulares forem iguais ao oposto do inverso do outro coeficiente.

Rectas Paralelas
No estudo analítico da reta não podemos deixar de falar das posições relativas entre retas. Dadas duas ou mais retas do plano, elas podem ser paralelas, concorrentes, coincidentes ou concorrentes perpendiculares. Abordaremos aqui o paralelismo de retas, assunto que sempre intrigou matemáticos de todas as épocas. Sabemos que duas retas são paralelas quando são equidistantes durante toda sua extensão, não possuindo nenhum ponto em comum.
Dessa forma, considere duas retas, r e s, no plano cartesiano.
As retas r e s são paralelas se, e somente se, possuírem a mesma inclinação ou seus coeficientes angulares forem iguais.
Utilizando a linguagem matemática:

Uma maneira mais simples de verificar se duas retas são paralelas é comparar seus coeficientes angulares: se forem iguais as retas são paralelas.

Exemplo 1. Verifique se as retas r: 2x + 3y – 7 = 0 e s: – 10x – 15y + 45 = 0 são paralelas.
Solução: Vamos determinar o coeficiente angular de cada uma das retas.
Reta r: 2x + 3y – 7 = 0
Para encontrar o coeficiente angular precisamos isolar y na equação geral da reta.


Funções do 2º Grau 
Definição
Chama-se função quadrática, ou função polinomial do 2º grau, qualquer função f de IR em IR dada por uma lei da forma f(x) = ax2 + bx + c, onde a, b e c são números reais e a  0. Vejamos alguns exemplos de funções quadráticas:
  • f(x) = 3x2 - 4x  + 1, onde a = 3, b = - 4 e c = 1
  • f(x) = x2 -1, onde a = 1, b = 0 e c = -1
  • f(x) = 2x2 + 3x + 5, onde a = 2, b = 3 e c = 5
  • f(x) = - x2 + 8x, onde a = -1, b = 8 e c = 0
  • f(x) = -4x2, onde a = - 4, b = 0 e c = 0
Gráfico
O gráfico de uma função polinomial do 2º grau, y = ax2 + bx + c, com a  0, é uma curva chamada parábola.
Por exemplo, vamos construir o gráfico da função y = x2 + x:
Primeiro atribuímos a x alguns valores, depois calculamos o valor correspondente de y e, em seguida, ligamos os pontos assim obtidos.

x
y
-3
6
-2
2
-1
0
-1/2
-1/4
0
0
1
2
2
6

Observação:
Ao construir o gráfico de uma função quadrática y = ax2 + bx + c, notaremos sempre que:
  •          se   a > 0, a parábola tem a concavidade voltada para cima;
  •          se   a < 0, a parábola tem a concavidade voltada para baixo;

Bibliografia 
  • 1.LIMA, Elon Lages. Curso de Análise, vol. 1. Instituto de Matemática Pura e Aplicada.Rio de Janeiro: Projeto Euclides, 1976.
  • 2.LIMA, Elon Lages et al. A Matemática do Ensino Médio, vol. 1. Coleção do Professor de Matemática. Rio de Janeiro: SBM, 1996.




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