Introdução
O presente trabalho aborda um tema bastante importante, tema este que diz respeito a Suspensão, onde falaremos de muitos aspectos ligados a suspensão dentre eles a Mola, onde veremos que a mola de suspensão não requer manutenção da peça. Normalmente são substituídas a cada duas trocas de amortecedor. No entanto, quando elas apresentarem retracção, afectando a altura do carro, ferrugens ou trincas, devem ser substituídas imediatamente.
Sistema de suspensão
O sistema de suspensão é um conjunto de componentes que atua em tempo integral ligando o chassi às rodas e garantindo que elas sempre estejam em contacto com o solo, que os impactos sofridos pela roda sejam absorvidos, que os ocupantes do carro tenham conforto ao rodar por diversas estradas e que haja estabilidade nas curvas.
Esse sistema é composto por diversos elementos flexíveis, sendo que os principais e mais conhecidos são os amortecedores, molas, bandejas e barra estabilizadora. Todos eles atuam em conjunto para realizar o mesmo objectivo — que é, basicamente, promover conforto aos passageiros e dar estabilidade e segurança ao veículo.
Tipos de suspensão
O mundo automotivo se encontra em estado de evolução contínua, com a constante fabricação de novos motores e modelos de veículos. Em relação à suspensão, não é diferente. Ela também faz parte desse cenário de mudança e é por isso que existem diversos tipos de suspensão actualmente no mercado.
Cada projecto de veículo necessita de uma suspensão específica, seja por motivos de desempenho ou de custos. A indústria faz isso para garantir a entrega dos melhores modelos em relação à segurança e ao custo-benefício, tornando-se mais competitivas no mercado automobilístico.
Suspensão activa
Esse é um tipo diferente do tradicional modelo de suspensão passiva, que reage às imperfeições do solo por meio de parâmetros fixos que são calculados visando ao melhor desempenho do carro.
A suspensão activa é composta por sensores que colectam dados da pista e enviam para os actuadores para que eles ajam de acordo com as imperfeições detectadas.
Com esse mecanismo de funcionamento, é possível adiantar a resposta da suspensão às possíveis imperfeições do solo por meio de parâmetros variáveis de reacção. O nome “activa” se deve ao fato de que a tecnologia permite que essa suspensão antecipe as irregularidades. Actualmente, apenas carros muito específicos saem de fábrica com esse sistema.
Eixo rígido
A suspensão de eixo rígido é um tipo mais simples e utilizado em maior escala antigamente. Ela possui uma barra que liga as duas rodas e é fixada no chassi. A barra que liga as rodas é muito resistente, o que deixa essa suspensão pesada.
Esse tipo de suspensão é mais utilizado em carros off road e modelos militares. A maior parte de veículos de passeio sai de fábrica com sistemas de suspensão independente, que apresentam um comportamento mais dinâmico.
Amortecedor
O amortecedor é um dos principais componentes da suspensão. Desenvolvido nos anos 1930, tem o objetivo de atuar em conjunto com as molas para absorver os impactos recebidos pelo veículo ao trafegar pelas ruas.
A ação do amortecedor é diminuir o tempo de oscilação da mola, controlando seu movimento. Sem ele, o carro ficaria oscilando continuamente enquanto estivesse em circulação. Por isso, manter as boas condições desse componente é fundamental para o conforto no veículo. Fique atento aos sinais de desgaste do amortecedor.
Mola
Na suspensão, a mola pode ser de dois tipos: feixe de mola ou helicoidal. Ela é feita de aço e é muito flexível. Sua função, assim como o amortecedor, é absorver as irregularidades do solo e proporcionar conforto. Além disso, as molas têm outra função: a de sustentar o peso do veículo e manter a carroceria distante das rodas, para que os pneus não raspem na caixa de roda.
Como o sistema de suspensão funciona na prática
Partindo do conceito de que a suspensão tem por finalidade dar conforto aos ocupantes e garantir a estabilidade do veículo em manobras e frenagens, o funcionamento dela é exigido desde o momento da instalação do sistema no carro.
Ou seja, durante a instalação, o sistema de suspensão já realiza o trabalho de suportar o peso da carroceria do veículo, além de manter uma distância preestabelecida entre o chassi e as rodas. Já em movimento, a suspensão mantém todas as rodas em contato com o solo, com a ajuda das molas e dos amortecedores.
Esses componentes regulam toda a ação da suspensão. Ao passar por um buraco, por exemplo, a mola se estica e se comprime. O amortecedor controla esse movimento, atuando na oscilação da mola. Em conjunto, essas duas peças dissipam a perturbação gerada pelo buraco, com a ajuda também do pneu.
Os Componentes Da Suspensão
Existem vários tipos de suspensão que se ajustam de formas diferentes aos variados estilos de condução, sendo um kit normal de suspensão composto por vários componentes, entre eles as molas, os braços da suspensão e amortecedores, estes como os principais. Contudo, as suspensões são um sistema bastante mais complicado, e a maior parte delas detêm de igual forma barras estabilizadas, pivôs, bandejas, buchas e bielas.
Quais sinais o seu carro apresenta quando há problemas na suspensão
Quando um veículo apresenta problemas no sistema de suspensão, pode haver vários indícios que apontam isso. Alguns pequenos desgastes só são percebidos quando se tenta alinhar o veículo, mas pode acontecer também o descontrole quando você está conduzindo o carro — ele pode não obedecer aos comandos do volante, além de trepidar muito quando passa em uma lombada.
Um dos primeiros indícios a ficar atento é o desgaste irregular ou precoce dos pneus. Se seu sistema de suspensão está gasto, com amortecedores estourados ou pivôs com folga, o pneu do carro sofre, pois o amortecedor não consegue deixar as rodas sempre em contato com o chão ou o pivô com folga desfaz o alinhamento, por exemplo.
Outro sinal é perceber marcas de óleo no chão. Pode estar ocorrendo vazamento nos amortecedores. Para não confundir com outros vazamentos, é importante levar em uma oficina e pedir uma avaliação. Se essas manchas aparecerem junto com sinais de alteração na suspensão, as chances de o problema ser no amortecedor são maiores.
Os ruídos também podem acusar danos na suspensão. Se você escutar rangidos ou pancadas secas na carroceria do carro quando estiver trafegando por ruas esburacadas ou de paralelepípedo, procure um mecânico. Sua suspensão pode estar precisando de reparos.
Por fim, fique de olho também em movimentos excessivos da carroceria ao passar em lombadas e no aumento da distância de frenagem. Esses são sinais de uma suspensão ruim.
O que verificar sobre o sistema de suspensão na manutenção preventiva
Assim como as demais peças de um carro, o sistema de suspensão também necessita de manutenção preventiva. Alguns itens podem ser verificados em quilometragens específicas, enquanto outros apresentam desgaste variado, de acordo com o modo de condução e estrada que o veículo trafega.
O primeiro passo para conservar o sistema de suspensão é sempre manter o seu carro alinhado. O alinhamento deve ser feito a cada 10 mil km e é bom para manter os pneus conservados. Com o carro alinhado, as rodas não puxam e você não tem que corrigir toda hora a trajetória do carro. Assim, o sistema de suspensão não é sobrecarregado e as peças não sofrem desgaste prematuro.
Além disso, ao realizar o alinhamento, o profissional faz a inspeção das rodas, procurando por folgas. Nesse procedimento, é possível identificar a necessidade de substituição de pivô e bucha de bandeja, por exemplo, pois não dá para realizar um bom alinhamento com folga nesses componentes.
Conclusão
Terminado trabalho tive várias conclusões, mais irei falar da suspensão mais conhecida que é a do carro, onde conclui que é importante que o motorista esteja sempre atento aos sinais que o carro emite ao longo do seu uso. Outro fator importante é a necessidade de realizar a manutenção preventiva periódica para garantir que as peças estejam sempre em bom estado de uso. Para isso, procure sempre um mecânico de confiança para realizar as inspeções semestrais ou para buscar reparos a qualquer momento que o veículo apresente problemas.
Bibliografia
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• SORIANO, H.L., LIMA, SS., 2006, “Análise deEstruturas, Métodos das Forças e Método dos Deslocamentos”, 2ª edicção