Mais recente

Sociedade Anónimas

Introdução O presente tópico aborda um tema bastante importante, tema este que diz respeito a sociedade anónima, onde veremos que uma Socied...

Mostrar mensagens com a etiqueta Resumos. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Resumos. Mostrar todas as mensagens

Vitamina

Vitamina

Fundamentais para a manutenção dos processos biológicos vitais, as vitaminas só começaram a ser estudadas no início do século XX. Já bem antes, porém, sabia-se ser necessário incluir certos alimentos na dieta, para evitar algumas doenças.
Vitamina é um composto orgânico biologicamente ativo, necessário ao organismo em quantidades muito reduzidas para manter os processos vitais. Como as enzimas, representa um autêntico biocatalizador, que intervém em funções básicas dos seres vivos, como o metabolismo, o equilíbrio mineral do organismo e a conservação de certas estruturas e tecidos.

Características gerais. Nos séculos XVIII e XIX, várias observações empíricas demonstraram que existiam nos alimentos algumas substâncias que evitavam doenças como o beribéri e o escorbuto. Até o início do século XX, no entanto, não se comprovara a importância efetiva de tais compostos, a que em 1912 o químico polonês Casimir Funk chamou vitaminas. As vitaminas diferem entre si consideravelmente quanto a estrutura, propriedades químicas e biológicas e atuação no organismo.
A carência de vitaminas na dieta produz doenças graves, as avitaminoses, como o raquitismo, a nictalopia (cegueira noturna), a pelagra, diversas alterações no processo de coagulação do sangue e a esterilidade. Também a ingestão excessiva de vitaminas pode causar perturbações orgânicas, as hipervitaminoses.

As necessidades vitamínicas de um indivíduo variam de acordo com fatores como idade, clima, atividade que desenvolve e estresse a que é submetido. A quantidade de vitaminas presente nos alimentos também não é constante. Varia de acordo com a estação do ano em que a planta foi cultivada, o tipo de solo ou a forma de cozimento do alimento (a maior parte das vitaminas se altera quando submetida ao calor, à luz, ao passar pela água ou quando na presença de certas substâncias conservantes ou saporíferas).

As vitaminas receberam nomes científicos, mas são vulgarmente conhecidas por letras maiúsculas ou por um termo associado à doença produzida pela carência da vitamina no organismo. A vitamina A ou retinol, por exemplo, é chamada também antixeroftálmica. A classificação geral das vitaminas é feita de acordo com sua solubilidade em água ou gordura. As vitaminas hidrossolúveis são as que compõem o complexo vitamínico B (B1, B2, B6 e B12) e a vitamina C. As lipossolúveis compreendem as vitaminas A, D, E e K.
Vitaminas hidrossolúveis. As vitaminas solúveis em água são absorvidas pelo intestino e transportadas pelo sistema circulatório até os tecidos em que serão utilizadas. O grau de solubilidade varia de acordo com cada vitamina e influi no caminho que essa substância percorre no organismo. Quando ingeridas em excesso, as vitaminas hidrossolúveis são armazenadas até uma quantidade limitada nos tecidos orgânicos, mas a maior parte é secretada na urina.

A tiamina ou vitamina B1 é importante no metabolismo de alguns ácidos orgânicos. Sua carência provoca uma doença nervosa caracterizada por paralisia e insensibilidade, o beribéri. A B1 é encontrada em diversos alimentos, principalmente na casca do arroz. A vitamina B2, ou riboflavina, cumpre importante papel na chamada cadeia transportadora de elétrons, processo básico na respiração celular e na obtenção de energia por parte da célula. É abundante na levedura, nos ovos e no leite. Sua deficiência produz distúrbios visuais, fissuras nos lábios e inflamação da língua. A vitamina B6 intervêm no metabolismo dos aminoácidos e sua deficiência provoca insônia, irritabilidade, fraqueza, dor abdominal, dificuldade de andar e convulsões. São ricos em vitamina B6 (pirodoxina, piridoxamina e piridoxal) alimentos como cereais integrais, legumes e leite.

A cobalamina (vitamina B12), presente principalmente na carne de fígado, está associada à maturação dos glóbulos vermelhos no sangue. A carência dessa vitamina se traduz em anemia pronunciada, a chamada anemia perniciosa. A vitamina PP, também chamada niacina ou ácido nicotínico, também é um dos elementos do complexo B. Sua carência causa a pelagra, doença que se caracteriza por erupções na pele, além de distúrbios neurológicos e gastrintestinais.

A vitamina C ou ácido ascórbico é abundante nas frutas cítricas e vegetais verdes. Suas funções no organismo são múltiplas: participa da síntese do colágeno (proteína importante na formação da pele saudável, tendões, ossos e tecidos de sustentação e na cicatrização de feridas); da manutenção das paredes dos vasos sangüíneos; do metabolismo de alguns aminoácidos; e da síntese ou liberação de hormônios da glândula supra-renal. Sua deficiência produz o escorbuto, doença caracterizada por lesões nas gengivas, queda de dentes e hemorragias por todo o corpo, que podem levar à morte. A hipótese de que a vitamina C ajuda a prevenir ou mesmo curar certas doenças (como o resfriado comum ou algumas doenças malignas e infecciosas) continua a ser pesquisada, mas sem nenhum dado científico que a comprove.

Vitaminas lipossolúveis. As vitaminas solúveis em gorduras são absorvidas no intestino humano com a ajuda de sais biliares segregados pelo fígado. O sistema linfático as transporta a diferentes partes do organismo. O corpo pode armazenar uma quantidade maior de vitaminas lipossolúveis do que de hidrossolúveis. As vitaminas A e D são armazenadas sobretudo no fígado e a E nos tecidos gordurosos e, em menor escala, nos órgãos reprodutores. O organismo consegue armazenar pouca quantidade de vitamina K. Ingeridas em excesso, algumas vitaminas hidrossolúveis podem alcançar níveis tóxicos no interior do organismo.

A vitamina A é encontrada na gema do ovo, na manteiga e nas carnes de fígado e de peixes. Não está presente nas plantas, mas muitas verduras e frutas contêm alguns tipos de pigmentos (como o betacaroteno), que o organismo pode converter em vitamina A. A cenoura, por exemplo, é excelente fonte de betacaroteno. A vitamina A é fundamental para a visão e sua carência produz, entre outras doenças, o ressecamento da córnea e da conjuntiva do olho (xeroftalmia) e a ceratomalácia (amolecimento da córnea, com infiltração e ulceração), além de sérios problemas gastrintestinais.
A hipervitaminose A é caracterizada por diversos sintomas, como náusea, alterações do cabelo (que ficam ásperos e caem facilmente), ressecamento e escamação da pele, dor nos ossos, fadiga e sonolência. Também são comuns problemas de visão, dores de cabeça, distúrbios de crescimento e aumento do fígado.

A vitamina D pode ser obtida do óleo de fígado de bacalhau e também pela ação da luz ultravioleta sobre alguns esteróis. Os mais importantes desses esteróis são o 7-diidrocolesterol, formado por processos metabólicos animais, e o ergosterol (presente em óleos vegetais). A ação da luz solar converte essas duas substâncias em colecalciferol (vitamina D3) e ergocalciferol (vitamina D2), respectivamente. As duas participam dos processos de absorção do cálcio na corrente sangüínea e de formação dos ossos. Sua carência causa o raquitismo, em crianças, e a osteomalácia, em adultos, principalmente mulheres. A hipervitaminose D pode provocar fraqueza, fadiga, perda de apetite, náusea e vômitos.
Chamada também tocoferol, a vitamina E ocorre no gérmen de trigo, na gema de ovo, em verduras e legumes. Atua no organismo como um inibidor dos processos de oxidação em tecidos orgânicos. Protege as gorduras insaturadas da oxidação por peróxidos ou outros radicais livres.
A vitamina K é a naftoquinona encontrada nas folhas das plantas. Suas fontes mais abundantes são o óleo de soja, o espinafre e a couve. É necessária na síntese orgânica de quatro fatores de coagulação do sangue: protrombina e fatores VII, IX e X. A deficiência de vitamina K no organismo prolonga o tempo de coagulação do sangue e pode causar hemorragias internas.

Encomende já o seu trabalho!!! +258 85 068 46 46 
Continue Reading

Vermes, Doenças infecciosas, Bactérias e Vírus

Vermes

Nome popular dos seres vivos pluricelulares pertencentes aos filos platelmintos e nematelmintos do reino Metazoa. Apresentam corpos tubulares alongados, que podem ser achatados (platelmintos) ou cilíndricos (nematelmintos). Alguns têm vida livre e vivem no mar, rios ou ambientes terrestres, e outros são parasitas, ou seja, vivem às custas dos animais hospedeiros. Os parasitas causam doenças infecciosas e parasitárias como ascaridíase, amarelão, cisticercose, esquistossomose e teníase ou solitária.

Platelmintos – Dividem-se em três classes – tuberlários, trematódeos e cestódeos – de acordo com o modo de vida (livre ou parasitária). Os tuberlários, como a planária (Dugesia tigrina), são seres de vida livre. Os trematódeos podem ser ectoparasitas (vivem externamente ao hospedeiro), como o Gyrodactylus, que habita as brânquias de certos peixes, ou endoparasitas (vivem e reproduzem-se no interior do hospedeiro). Exemplos de endoparasitas são a Fasciola hepatica, que habita o fígado do carneiro, e o Schistosoma mansoni, que causa a esquistossomose. No ciclo de vida de um trematódeo, os vermes adultos produzem ovos que são eliminados do hospedeiro definitivo (homem) e originam vários estágios larvais relacionados ao hospedeiro intermediário (molusco aquático). Os cestódeos são todos endoparasitas, como as tênias. As formas adultas da tênia produzem a teníase no hospedeiro definitivo (o homem) e as formas larvais são responsáveis pela cisticercose, na qual o homem serve como hospedeiro intermediário.

Nematelmintos – Os nematelmintos podem ter vida livre ou ser parasitas de plantas e animais. Neste caso, os vermes adultos habitam a cavidade intestinal do hospedeiro e produzem ovos, que eliminados pelas fezes contaminam a água e os alimentos. Em seu ciclo de vida não há hospedeiro intermediário. O nematelminto parasita mais conhecido é o Ascaris lumbricoides, a lombriga, que provoca a ascaridíase. Outros exemplos de nematelmintos são o Necator americanus e o Ancylostoma duodenale, que habitam o intestino humano e provocam a doença conhecida como amarelão.

Doenças infecciosas

Processos infecciosos causados por diferentes microrganismos – bactérias , fungos, protozoários , vermes  e vírus  – que penetram, se desenvolvem e se multiplicam no organismo humano. Quando o agente causador é um protozoário ou um verme, a doença infecciosa  é chamada de parasitária.
Segundo seu aparecimento e evolução, as doenças infecciosas  podem ser epidêmicas, endêmicas e pandêmicas. As doenças epidêmicas são aquelas com ocorrência de muitos casos num dado período e com tendência a desaparecer, como o dengue e a cólera. As endêmicas apresentam quantidade significativa de casos em certas regiões, como a malária na Amazônia. E as pandêmicas são as que têm muitos casos espalhados pelo planeta ou continente, como a Aids .

Uma parte das doenças infecciosas pode ser evitada com vacinas específicas e medidas de educação sanitária, como beber água fervida ou clorada e só comer verduras e legumes crus bem lavados.
Segundo o Ministério da Saúde, as doenças infecciosas e parasitárias foram responsáveis por 39.548 óbitos no país em 1995, o correspondente a 5,3% do total de mortes no ano.
Formas de contágio – As doenças infecciosas podem ser transmitidas por contato direto, indireto, por uma fonte comum contaminada ou por vetores (agentes que transmitem os microrganismos). Formas de contato direto são, por exemplo, muco ou gotículas de saliva expelidas ao tossir, espirrar ou falar. O contato indireto dá-se por vias como o uso compartilhado de determinados objetos. Fontes comuns contaminadas podem ser sangue (no caso de uma transfusão sanguínea), água e alimentos. Exemplos de vetores são mosquitos e caramujos. Várias doenças infecciosas têm mais de uma forma de contágio.
Parasitismo – Relação temporária entre seres de espécies diferentes, na qual um deles, o parasita, vive às custas do outro, o hospedeiro. Nessa associação, o parasita obtém alimento através do hospedeiro, que é prejudicado de alguma forma. Os parasitas mais comuns são os protozoários e os vermes. O parasitismo pode ser externo (ectoparasitismo), como piolhos, pulgas e carrapatos, ou interno (endoparasitismo), como protozoários e vermes.


Bactéria

Ser vivo unicelular e microscópico, pertencente ao Reino Monera. Assim como todos os seres deste grupo, é formada por uma célula procarionte (desprovida de membrana nuclear). Por não apresentar o envoltório protetor do núcleo, o material genético (cromatina), constituído por uma única molécula de DNA  (ácido desoxirribonucléico), encontra-se disperso no citoplasma. Apresenta membrana plasmática recoberta e protegida pela parede celular, de consistência gelatinosa. As bactérias causam várias doenças infecciosas . A transmissão pode ser feita pelo ar ou por contato direto (gotículas de saliva ou muco) ou indireto.

As bactérias podem ser classificadas segundo a forma. As esféricas são chamadas cocos; as alongadas em forma de bastão são os bacilos; as espiriladas, espirilos; e as em formato de meia-espiral denominam-se vibriões. Algumas espécies, para melhor desenvolverem as funções de nutrição e proteção, podem apresentar-se em agrupamentos celulares (colônias). Os agrupamentos podem ser aos pares (diplococos), em forma de colar (estreptococos) ou de cacho de uva (estafilococos). Muito resistentes a variações de temperatura e também a agentes químicos, algumas bactérias apresentam filamentos móveis chamados flagelos, para a locomoção. A maioria das doenças causadas por bactérias é tratada com antibióticos, substância produzida por microrganismos (os mais comuns são os fungos) ou sintetizada em laboratório, capazes de impedir o crescimento ou mesmo destruir as bactérias. Porém, o tratamento nem sempre é eficaz, pois elas desenvolvem resistência contra determinados medicamentos, que perdem seu efeito.

Algumas espécies de bactérias podem provocar doenças fatais. É o caso da Staphylococcus aureus (causa infecções de pele) e da Streptococcus beta hemolíticos (causadora da escarlatina), que estimulam a superativação dos linfócitos , os glóbulos brancos responsáveis pela defesa do organismo. Ao produzirem grande quantidade de citosinas e óxido nítrico, causam um grave desequilíbrio na composição e circulação sanguínea , que pode resultar na morte do paciente. Este quadro clínico é conhecido como Síndrome da Reação Inflamatória Sistêmica (SIRS). Outros tipos, como a Escherichia coli (causadora de diarréia) e a Salmonella typhi (causadora da febre tifóide), que se alojam na região intestinal, podem atingir a circulação sanguínea e provocar uma infecção generalizada, que também pode levar à morte. Mas a maior parte das espécies de bactéria é benéfica ao homem. Elas são responsáveis, por exemplo, pela fixação do nitrogênio da atmosfera no solo, fundamental para o desenvolvimento das plantas. Também realizam a fermentação necessária para a fabricação de produtos como vinagres e queijos.

Vírus

Ser vivo  microscópico e acelular (não é composto por células) formado por uma molécula de ácido nucléico (DNA ou RNA), envolta por uma cápsula protéica. Apresenta-se sob diferentes formas: oval, esférica, cilíndrica, poliédrica ou de bastonete. Por ser incapaz de realizar todas as funções vitais, é sempre um parasita celular, ou seja, necessita de um animal, planta ou bactéria para multiplicar-se e desenvolver-se. Ao se reproduzir dentro de uma célula, acaba por lesá-la. Na reprodução, qualquer modificação no DNA  provoca uma mutação, gerando novos tipos de vírus.

Grande parte das doenças infecciosas e parasitárias é causada por vírus, como a Aids , a catapora, a dengue, a rubéola e o sarampo. A transmissão pode ser feita pelo ar, por contato direto (gotículas de saliva ou muco) e indireto (utensílios, água e alimentos contaminados ou picada de animais). O tratamento de uma infecção viral geralmente é restrito apenas ao alívio dos sintomas, com o uso de analgésicos e antitérmicos para diminuir a dor de cabeça e reduzir a febre. Há poucas drogas que podem ser usadas no combate de uma infecção viral, pois ao destruírem o vírus acabam por destruir também a célula. Quase todas as doenças causadas por vírus podem ser prevenidas com vacinas.

A febre é um sintoma comum a todas as infecções virais. Outros sinais característicos presentes na maioria das infecções são dor de garganta, fadiga, calafrio, dor de cabeça e perda de apetite. Mas grande parte das doenças apresenta uma sintomatologia própria. Por exemplo, a manifestação de pequenas elevações eruptivas avermelhadas na pele caracteriza a rubéola e a catapora ou varicela. No sarampo, são comuns erupções na mucosa bucal e o surgimento de manchas avermelhadas na pele. A inflamação e o inchaço das glândulas salivares são sintomas específicos da caxumba. Na poliomielite ocorre rigidez da nuca e perturbações físicas que podem causar paralisia e atrofia de certas partes do corpo. Na febre amarela e na hepatite infecciosa viral há náuseas e vômitos.


Encomende já o seu trabalho!!! +258 85 068 46 46 
Continue Reading

TIPOS DE CICLOS DE VIDA - Reprodução das plantas

Continuação: Reprodução das Plantas 

7) TIPOS DE CICLOS DE VIDA

Em relação aos tipos de ciclos reprodutores, as plantas podem ser:

a) Haplonte ou Haplobionte: os indivíduos são haplóides, ou seja, possuem apenas um lote de cromossomos. São representados pela letra n. Algumas células desses indivíduos diferenciam-se em gametas ( haplóides ) que, quando liberados da planta, podem unir-se dois a dois através da fecundação, originando uma célula ovo ou zigoto, com 2n cromossomos ( diplóide ). Esse zigoto sofre meiose, originando 4 células haplóides (n). Estas sofrem várias divisões minóticas, formando um novo indivíduo haplóide, que reinicia o ciclo. Nas plantas com esse tipo de ciclo de vida a meiose é zigótica ou inicial. Esse ciclo ocorre em algumas algas.

b) Diplonte ou Diplobionte: os indivíduos do ciclo são diplóide. Produzem gametas haplóides por meiose, ocorre a fecundação que dá origem a zigoto diplóide, que, por mitoses sucessivas, dará origem a outro indivíduo diplóide, que reiniciará o ciclo. A meiose, nesse caso, é gamética ou final. Esse ciclo também ocorre em algas.

c) Haplonte-Diplonte ou haplodiplobionte: em um mesmo ciclo de vida há alternáncia de uma fase de indivíduos diplóides com uma fase de indivíduos haplóides. Fala-se em alternância de geração ou metagênese. Nos indivíduos diplóides, em estruturas especializadas, algumas células sofrem meiose dando origem a células haplóides que se diferenciam em esporos. Estes são liberados da planta e, ao se fixarem em local adequado, darão origem a indivíduos haplóides, através de várias divisões mitóticas. Algumas células desses indivíduos haplóides diferenciam-se em gametas, células haplóides. Estes podem sofrer fecundação, originando um zigoto diplóide que, mitoses sucessivas, dará origem a indivíduo diplóide, reiniciando o ciclo. Nesse caso, a meiose é espórica ou intermediária.
Nesse ciclo de vida, há alternância de uma fase com indivíduos diplóides, que formam esporos haplóides através de meiose, com uma fase de indivíduos haplóides que produzem gametas por diferenciação celular. Os indivíduos diplóides, por produzirem esporos, são denominados esporófitos haplóides, por produzirem gametas, são denominados gametófitos.
Esse ciclo de vida ocorre em algas em todas as briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiosperma. Nas algas que possuem alternância de geração, fases gametofítaca e esporofítica podem ser igualmente bem desenvolvidas e independentes uma da outra, sendo que alguns casos não há diferenças morfológicas e haplóides, a não ser em suas estruturas reprodutoras. Nas briófitas, a fase gametofítica é a mais desenvolvida e a esporofítica desenvolve-se sobre a planta haplóide, dependendo dela para sua nutrição. Nas pteridófitas a fase mais desenvolvida é a esporofítica, que é independente da fase gametofítica, bastante reduzida.
Nas gimnospermas e especialmente nas angiospermas, a fase gametofítica atinge o máximo de redução, não se verificando mais alternância típica de geração, pois não se formam mais indivíduos haplóides bem caracterizados.

8) EXEMPLO DE CICLO DE VIDA EM ALGAS MULTICELULARES

Quanto aos ciclos de vida, as algas verdes e as vermelhas podem apresentar os três tipos; haplôntico, diplôntico e haplodiplobiôntico. As algas pardas podem ter ciclo diplônticos e haplodiplobiônticos.
Com por exemplo, citamos o ciclo de vida de uma alga verde membranosa e alface-do-mar, pertencente ao gênero Ulva, muito comum no litoral brasileiro; tem ciclo de vida haplodiplobiôntico, conforme esquematizado na figura seguinte:

9) EXEMPLO DE CICLO DE VIDA EM BRÓFITA

Como exemplo, mostramos o ciclo de vida de um musgo pertencente ao gênero Polytrichum, comumente encontrado sobre barrancos.

10) EXEMPLO DE CICLO DE VIDA EM PTERIDÓFITA

Como exemplo do ciclo de vida de pteridófita mostramos o ciclo de uma samambaia. Os gametófitos nesse grupo são denominados prótalos e são hermafroditas: em um mesmo prótalo desenvolvem-se gametângios femininos, ou arquegônios, e gametângios masculinos, ou anterídeos.
Na época de maturação, os gametas masculinos ( anterozóides ), que são flagelados, são eliminados e nadam sobre a lâmina úmida do prótalo buscando atingir a oosfera no interior do arquegônio.

11) EXEMPLO DE CICLO DE VIDA EM GIMNOSPERMA

As estruturas envolvidas na reprodução das gimnospermas são os estróbilos, ramos terminais modificados, que possuem folhas férteis denominadas esporófilos, produtoras de esporos. Existem dois tipos de esporófilos: o microsprófilo, que produz micrósporos e o megasporófilos que produz megásporos. Os microsporófilos estão reunidos em microstróbilos que são os masculinos, e os megasporófilos que são os estróbilos femininos.

Em cada microsporófilos desenvolvem-se dois microsporângios. No interior de cada microsporângio formam-se vários microspóros.
Os microspóros, ainda no interior dos microsporângios, iniciam a formação do gametófito masculino. Este permanece dentro da parede do esporo ( desenvolvimento endospórico ) sendo formado por duas células: a célula do tubo ou vegetativa e a célula geradora. A parede do microspóro desenvolve duas projeções laterais em forma de asas. O microspóro assim modificado passa a ser chamado de grão de pólen.

O megastróbilo, ou estróbilo feminino, possui, em cada megasporófilo, dois megasporângios, cada um deles revistido por tegumentos. Cada megasporângio revistido por tegumentos recebe o nome de óvulo. Em gimnospermas, portanto, o óvulo não é o gameta feminino, e sim, o megasporângio revistido por tegumentos.
Em cada óvulo existe um orifício no tegumento, denominado micropíla.
Em cada megasporângio ocorre meiose em uma célula-mãe de esporo, que originará quatro células haplóides. Destas, três degeneram e apenas uma passa a ser megásporo funcional (n).
Em determinadas épocas do ano ocorre a polinização: grãos de pólen são liberados e, em função de suas projeções laterais, são facilmente transportados pelo vento, alguns desses grãos de pólen podem passar através da micrópila do óvulo, atingindo uma pequena cavidade do ápice do megasporângio, denominada câmara polínica, geralmente contendo líquido secreto pelo óvulo.
As gimnospermas são as primeiras plantas terrestres a adquirir independência da água para a reprodução.
Após a polinização, o megaspório funcional sofre várias divisões mitóticas, dando origem a um gametófito feminino que acumula substâncias nutritivas. No gametófito feminino diferenciam-se dois ou três arquegônios na região próxima à micrópila. Em cada arquegônico diferencia-se apenas um gameta feminino: a oosfera.
Enquanto isso, o grão de pólen, localizado na câmara polínica, inicia a sua germinação. A célula do tubo desenvolve-se, dando origem a uma estrutura longa, denominada tubo polínico. Essa estrutura perfura os tecidos do megasporângio, até atingir o arquegônio. A célula geradora divide-se, originando dois núcleos espermáticos, que se dirigem para o tubo polínico. Esses núcleos espermáticos são os gametas masculinos das gimnospermas.
Um desses núcleos espermárticos fecunda a oosfera, dando origem a um zigoto diplóide. O outro gameta masculino sofre degeneração.
O zigoto diplóde, originado da fecundação, desenvolve-se dando origem a um embrião diplóide, que permanece no interior do gametângio feminino, haplóide. O gametângio acumula substâncias nutritivas, dando origem a um tecido nutritivo haplóide, denominado endosperma. Enquanto isso, os tegumentos endurecem, passando a formar uma estrutura denominada casca ou tegumento da semente. Ao conjunto da casca, megasporângio,  endesporma e embrião, dá-se o nome de semente. Esta permanece presa ao estróbilo até amadurecer, quando então se desprende e cai ao solo. Encontrando condições adequadas inicia a germinação, originando um novo indivíduo diplóide, o esporófito, que reiniciará o ciclo.
A semente de gimnosperma é formada de:
  • embrião: esporófito embrionário diplóide:
  • endespoerma: tecido nutritivo, que corresponde ao gametófito, haplóide, no qual está imerso o embrião;
  • parede do megásporo e megasporângio: estrituras diplóides que protegem o embrião e o endosperma;
  • casca: estrutura diplóide formada pelo endurecimento do tegumento do óvulo.
A seguir, representamos esquematicamente o ciclo de vida de uma gimnosperma.

12. EXEMPLO DE CICLO DE VIDA EM ANGIOSPERMA
Nas fanerógamas, as estruturas que participam da reprodução sexuada são as flores, que, nas angiospermas, são formadas por um pedúnculo e um receptáculo onde se inserem os verticilos florais. Este são: 
  • cálice: formado pelo conjunto de sépalas;
  • corola: formada pelo conjunto de pétalas;
  • androceu: formado pelo estames, que constituem o sistema reprodutor masculino;
  • gineceu: formado pelo pistilo, que constitui o sistema reprodutor feminino.
Há flores que apresentam apenas o androceu ou apenas o gineceu, sendo, nestes casos, denominadas flores masculinas e femininas, respectivamente. A maioria das flores, entretanto, é hermafrodita, apresentando androceu e gineceu. Essas flores geralmente desenvolvem mecanismos que impedem a autofecundação.

As sépalas e as pétalas são folhas modificadas, estéreis, não formando elementos de reprodução.
O estame e o pistilo são folhas modificadas que produzem elementos de reprodução.
O estame é uma folha modificada em cuja extremidade diferencia-se a antera, no interior da qual desenvolvem-se esporângios, que produzirão esporos. Estes, à semelhança do que ocorre nas gimnospermas, iniciam a produção de gametófito masculino no interior da parede do esporo (desenvolvimento endospórico), dando origem ao grão de pólen, que permance no interior dos esporângios até a época da reprodução.

O grão de pólen das angiospermas contém em seu interior duas células haplóides: a célula do tubo ou vegetativa e a célula geradora. A parede do grão de pólen é espessa, apresentando ornamentações que são típicas para diferentes grupos de plantas. Os grãos de pólen das angiospermas são semelhantes aos das gimnospermas, diferindo destes por não apresentarem expansões aladas.

O pistilo é formado por uma ou mais folhas modificadas, que se fundem dando origem a uma porção basal dilatada, denominada ovário, e uma porção alongada, denominada estilete, cujo ápice é o estigma.
Nas angiospermas os óvulos possuem dois tegumentos, a primina e a secundina, havendo um orifício de passagem denominado micrópila.
No interior do megasporângio, forma-se o megásporo funcional (haplóide), que dá origem ao gametófito feminino no interior do óvulo: o saco embrionário. Este possui, próximo à micrópila, duas células laterais, as sinérgides e um central, a oosfera, que é gameta feminino; no polo oposto, há três células denominadas antípodas; no centro, há dois núcleos denominados núcleos polares, que se podem fundir, dando origem a um núcleo diplóide, o núcleo secundário do saco embrionário. 

O saco embrionário, portanto, corresponde ao gametófito feminino. Nele não há formação de arquegônios, como ocorre nas gimnospermas, havendo diferenciação direta de uma oosfera (n), que é o gameta feminino. 
Comparando-se então, o óvulo maduro de angiosperma com o de gimnosperma, verifica-se que nas angiospermas o óvulo é mais simples, possuindo um gametófito feminino ainda mais reduzido, formado por apenas oito células e que não apresenta diferenciação de arquegônios.
Após a polinização inicia-se a germinação do grão de pólen. Forma-se o tubo polínico que crescem penetrando no estilete em direção ao ovário. À medida que isto ocorre, a célula geradora e o núcleo da célula vegetativa (núcleo vegetativo) migram para o tubo polínico. A célula geradora sofre divisão mitótica e dá origem a dois núcleos espermáticos, que são os gametas masculinos.



Encomende já o seu trabalho!!! +258 85 068 46 46 
Continue Reading

REPRODUÇÃO NAS PLANTAS

REPRODUÇÃO NAS PLANTAS

1) Reprodução assexuada em algas

São três os filos formados por algas consideradas plantas:  clorofíceas (verdes), rodofíceas (vermelhas) e feofíceas (pardas).
Dentre esses três grupos, somente em clorofíceas unicelulares é possível observar reprodução assexuada por bipartição. É o que ocorre, por exemplo, em Clhamydomonas.

A reprodução assexuada por esporulação ocorre nos três grupos.

2) REPRODUÇÃO ASSEXUADA EM BRIÓFITAS

Nas hepáticas pode ocorrer reprodução assexuada por meio de propágulos. Na superfície dorsal dessas plantas, existem estruturas especiais denominadas conceptáculos. Estes têm a forma de taça e em seu interior estão os propágulos, estruturas multicelulares com a forma de um oito, que possuem células com capacidade miristemática, capazes de produzir uma nova planta.

3) REPRODUÇÃO ASSEXUADA NAS PTERIDÓFITAS

As pteridófitas que possuem rizoma podem apresentar propagação vegetativa, pois o rizoma pode, em determinados pontos, desenvolver folhas e raízes, dando origem a novos indivíduos. Com o possível apodrecimento do rizoma em certos pontos, essas plantas podem tornar-se indivíduos independentes.


4) REPRODUÇÃO ASSEXUADA NAS FANERÓGAMAS

Nas fanerógamas, a reprodução assexuada pode ocorrer na propagação vegetativa, pois os caules e as folhas, que são órgãos vegetativos, têm capacidade de propagação, dando origem a novos indivíduos.
Uma importante característica dos caules é a presença de botões vegetativos, ou gemas. Quando as gemas entram em contato com o solo, pode, enraizar e formar uma nova planta completa. É o que ocorre, por exemplo, com os caules prostrados, denominados estolhos: desenvolvendo-se sobre o solo, em contato com a superfície, suas gemas enraízam e formam novas plantas que podem serem separadas da planta-mãe. É o caso do morangueiro e da grama comum de jardim.
Folhas também podem dar origem a novos indivíduos, como se pode observar em fortuna e begônia.


5) CULTIVO ECONÔMICO

Os mecanismos descritos ocorrem espontaneamente na natureza, mas podem também ser provocados pelo homem, principalmente para cultivo econômico de certas plantas.
A cana-de-açúcar, por exemplo, é plantada simplesmente enterrando-se os seus gomos, que possuindo gemas, enraízam e geram novas plantas.
Através da propagação vegetativa, caracteres vantajosos podem ser mantidos inalterados nos indivíduos que se formam.
O homem desenvolveu outros mecanismos de propagação vegetativa, como a estáquia, a 
merguilha, a alporquia e a enxertia.
A enxertia é o processo mais utilizado no cultivo de plantas de interesse econômico e consiste no transplante de uma muda, chamada cavaleiro ou enxerto, em outra planta, denominada cavalo ou porta-enxerto, provida de raízes. O cavalo deve ser de planta da mesma espécie do cavalo ou de espécies próximas.
Na enxertia, é importante que o cavaleiro tenha mais de uma gema e que o câmbio ( tecido do meristemático ) do cavalo entre em contato com o câmbio do cavaleiro. Além disso, devem-se retirar as gemas do cavalo a fim de evitar que a seiva seja conduzida para elas e não para as gemas do cavaleiro. Alguns dos diferentes tipos de enxertia estão esquematizados a seguir.


As duas principais vantagens de enxertia são:
  • a muda ( cavaleiro ) já encontra um cavalo munido de raízes e, com isso, o desenvolvimento é mais rápido;
  • podem-se selecionar plantas com raízes resistentes a certas doenças, e utilizá-las como cavalo. Com isso, a reprodução vegetativa de espécies sensíveis a essas doenças torna-se mais eficiente.
6) REPRODUÇÃO SEXUADA

Na reprodução sexuada, são formadas células especiais denominadas gametas, sendo que um gameta feminino une-se a um gameta masculino através da fecundação, dando origem a um zigoto.
Os gametas são formados em estruturas especializadas denominadas gametângios. Quando ao tipo de gametas formados, pode-se falar em isogamia, heterogamia e oogamia.

Na isogamia, os gametas são idênticos entre si, tanto quanto à forma e tamanho como quanto ao comportamento, sendo ambos móveis. Na heterogamia, os gametas masculinos e femininos são móveis, porém, um deles, geralmente o feminino, é muito maior que o outro. Na oogamia, um dos gametas é grande e imóvel e o outro é pequeno e móvel.

A isogamia e a heterogamia são frequentes em algas. A oogamia é frequente em briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas, e também nos animais.


Encomende já o seu trabalho!!! +258 85 068 46 46 
Continue Reading

A importância da electricidade

A ENERGIA ELÉCTRICA
 A energia é tudo o que produz ou pode produzir acção, podendo por isso tomar as mais variadas formas: Energia mecânica, calorífica, gravítica, eléctrica, química, magnética, radiante ,nuclear, etc. É tudo energias.
 A energia não se cria nem se destrói, apenas se transforma, da qual o homem pode aproveitar e extrair da natureza e sem a qual não consegue viver. Durante muito tempo só o ouro e as pedras preciosas eram considerados riqueza, hoje são os recursos energéticos que determinam a riqueza dos países, mas o consumo de energias foi tão devastador, que aumentará cerca de 46% até 2010 que levará á sua existência apenas algumas dezenas de anos. Presentemente 85% de energia gasta em todo o mundo provém do petróleo e do carvão.
 O petróleo para alem de esgotável a breve prazo é prejudicial ao ambiente.
 O carvão é mais abundante do que o petróleo (tem reservas para mais de 200 anos ) mas é ainda mais poluente, do que o petróleo.
 O gás é menos poluente mas o seu transporte quer em pipeline quer em navios – tanque é muito dispendioso.

IMPORTÂNCIA DA ENERGIA ELÉCTRICA
A energia eléctrica é, sem dúvida, um dos bens essenciais de que actualmente podemos dispor. Contudo, a electricidade precisa de ser produzida, transportada e só depois pode ser utilizada por todos nós.
A electricidade é um dos bens que deve ser utilizado sempre que é preciso, mas apenas quando é preciso!
Já não imaginamos a nossa vida diária sem a energia eléctrica. Usamo-la nas nossas casas para nos iluminar, para nos aquecer, para lavar a roupa e a loiça, para ver TV, para ouvir música,... Por isso dizemos que se trata de uma forma de energia útil.
Além disso é uma forma de energia que se transporta rapidamente e com segurança; que facilmente se transforma em calor, luz ou movimento; e ( um aspecto muito importante ) não contamina o ambiente - é umaenergia limpa.
Imagine um dia da sua vida sem electricidade.
Continue Reading

Modelo de Declaração Sob Compromisso de Honra

DECLARAÇÃO DE COMPROMISSO DE HONRA

Eu ************************, filho de ***************** e de ***********, nascido aos, **** de ******* de ********, natural da província de ****************, portador do Bilhete de Identidade nº: ****************, emitido pelo Arquivo de Identificação Civil da ************, aos ******* de *******de *******, juro por minha honra que:
a) Nunca fui expulso do Aparelho do Estado e não me encontro na situação de aposentado ou reformado;
b) Nunca fui condenado por crime a que corresponda a pena de prisão maior, ou de prisão por crimes contra a segurança do Estado ou a prática de actos que devam ser considerados desonrosos e manifestem incompatibilidade com o exercício na função pública;
c) Tenho sanidade mental e capacidade física para o desempenho das funções. 



**************aos, de  ********* de 2022
________________________________________
(*************************)

Continue Reading

Modelo de Curriculum vitae / CV

CURRICULUM  VITAE

IDENTIFICAÇÃO 
Apelido:                                *****************
Nome:       *****************  
Data de nascimento:       *****************   
Filiação:              *****************
Número de BI:       *****************
Nacionalidade:      Moçambicana 
Naturalidade:               *****************  
Estado civil:      Solteiro/a 
Residência:      ***************** 

FORMAÇÃO ACADÉMICA 
******Classe na na Escola ********************** 
Nivel ******** *******************************


EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL 
Trabalhou na Restaurante Delicia como Servente de Mesa;
Trabalhou no Restraurante Avenida como Caixa; 
Trabalhou na COCA-COLA como ajudante de Inspector. 

LÍNGUAS
Portugues: Falado e escrito fluentemente
Changana: Falado Fluentemente
Inglês:                 Falado e escrito Fluentemente    

PERFIL
Boa apresentação. 
Alto sentido de responsabilidade.
Apto e hábil para trabalhar em equipa e pessoalmente.
Capaz de trabalhar em qualquer ambiente.
Saudável, honesto e com boa reputação.
Capacidade de aprendizagem rápida. 
Capacidade de análise, iniciativa, criatividade orientação para resolução de problemas.
Disponibilidade imediata. 
CONTACTOS 
+258 ************* – Pessoal 
+258 ************* – Alternativo   

Continue Reading

A Importância Da Língua Portuguesa e Suas Implicações

A Importância Da Língua Portuguesa e Suas Implicações

A importância da língua portuguesa e suas implicações são evidentes, mormente, na vida profissional. Basta refletir acerca da principal razão de eliminação de candidatos à vagas de emprego em determinados setores. A linguagem é o cartão de visita. Ao ouvir alguém por cinco minutos, já temos a ideia formada da formação da pessoa que está falando.

Quanto ao profissional
A capacidade de comunicação, seja ela por domínio da linguagem falada, escrita ou corporal, sempre nos traz conseqüências positivas.
O profissional que sabe se comunicar, sempre se diferencia. Quem domina a norma culta da língua, e é apto a escrever e falar corretamente, está sempre à frente, diferencia-se da maioria, que incorre em erros banais e basilares.
Segundo Paulo Nathanel Pereira de Souza, presidente do Conselho da Administração do CIEE, "Saber escrever bem é transmitir idéias consistentes com a agilidade que os meios de hoje impõem. Saber escrever bem é ser um artista das palavras. E todos nós, empresas e profissionais, precisamos redescobrir urgentemente a eficiência dessa arte".
A maioria dos brasileiros - e digo maioria, sem exagero -, não tem capacidade de expressar-se. Faltam competências fundamentais, como; concatenar as idéias, aplicar a coesão e coerência em um texto, dissertar com introdução, argumentação e conclusão, bem como o domínio da ortografia.
A falta de capacidade de escrever, falar e ler corretamente decorre, por vezes vezes, da falta do hábito de ler, pois quem lê com freqüência escreve melhor, tem melhor raciocínio, melhor interpretação e melhor organização de idéias.
Para verificarmos este problema é suficiente entregarmos uma proposta de redação a um aluno que recentemente concluiu o ensino médio em determinadas escolas. Isto se torna mais trágico, quando o fazemos com alguns intitulados universitários.
Em uma reunião na empresa ou em uma apresentação destacam-se os que sabem defender seus argumentos de forma clara, convencer o auditório de forma válida, expor e fundamentar suas idéias de modo conciso e claro. Para tanto, é necessário o domínio das expressões.
Ao enviar um e-mail, elaborar um memorando, dirigir uma carta a um cliente, colaboradores ou superiores hierárquicos, o profissional revela a sua personalidade, demonstra a sua formação e grau de inteligência.

Não é possível entendermos por apto e qualificado, um profissional que não é capaz de escrever um texto corretamente. Também não é possível aceitarmos a idéia de que tal profissional gere uma boa imagem a empresa, se este não sabe falar de forma correta.

Para exemplificarmos, basta lembrarmos da sensação ruim e imagem negativa que formamos da empresa, quando somos atendidos por um profissional que diz coisas como: "vamos estar verificando", ou "vamos estar retornando". Isso, sem mencionar outros erros mais absurdos e grotescos, como o "mim fazer"; "mim ver" etc.
Destarte, infere-se que o investimento em profissionais qualificados e aptos a falar a própria língua é indispensável a uma empresa que deseja ter uma imagem positiva perante seus clientes.
Quanto ao marketing pessoal
O que abordamos anteriormente está, umbilicalmente, ligado ao marketing profissional. Haja vista, a impossibilidade de determinado profissional ter sucesso em sua imagem profissional, sem expressar-se corretamente.

A maioria dos nossos julgamentos é baseada em impressões. Se causamos uma boa impressão, conquistamos algo, adquirimos, agregamos. O investimento de agregar saberes, cultura e formação é altamente lucrativo e gratificante, principalmente na área profissional.
Quando trabalhamos em uma empresa possuidora de um grupo seleto e desejamos promoções e determinados cargos, devemos demonstrar nossa qualificação e competência para aquela posição. Ora, é incontroverso que para exercer tal posição, necessitamos de qualidades diferenciadas e postura profissional. Destas qualidades, a habilidade de se comunicar é um fator crucial.
Em cargos de liderança não se pode imaginar na qualidade de líder uma pessoa desprovida destes elementos, pois como disse Reinaldo Passadori: "Conhecemos muitas pessoas com grande capacidade de comunicação, mas não são líderes, todavia não conhecemos líderes que não saibam se comunicar".
Em um processo seletivo para conquistar uma vaga, desde a entrevista, o examinador jamais deixará de avaliar as expressões do candidato, dependendo do porte da empresa e do perfil da vaga. Estará automaticamente eliminado aquele que se mostra incapaz de escrever e falar corretamente.
Por outro prisma, até mesmo para conseguir um bom "networking" é necessário causar estas boas impressões, pois não conseguiremos crédito e confiabilidade, nem mesmo dos nossos contatos, se não nos mostrarmos bons profissionais, ou seja, aptos em fluência verbal.

Disse, o ilustre Professor Luiz Antonio Sacconi:
Existem basicamente duas modalidades de língua, ou seja, duas línguas funcionais:
1) a língua funcional de modalidade culta, língua culta ou língua-padrão, que compreende a língua literária, tem por base a norma culta, forma lingüística utilizada pelo segmento mais culto e influente de uma sociedade. Constitui, em suma, a língua utilizada pelos veículos de comunicação de massa (emissoras de rádio e televisão, jornais, revistas, painéis, anúncios, etc.), cuja função é a de serem aliados da escola, prestando serviço à sociedade, colaborando na educação, e não justamente o contrário;

2) a língua funcional de modalidade popular; língua popular ou língua cotidiana, que apresenta gradações as mais diversas, tem o seu limite na gíria e no calão.

Cabe a nós brasileiros, entendermos o momento próprio do uso de cada modalidade, tanto o momento formal, quanto o momento informal, para, assim, não nos depararmos em situações ridículas e inconvenientes.
Falar e escrever bem gera admiração, apreço e projeta uma boa imagem para os nossos ouvintes e interlocutores. Consequentemente aumentamos nossa rede de contatos, adquirimos mais créditos e ampliamos nossas oportunidades.

A eloquência e a habilidade de escrever levam o profissional a lugares que muitos não podem chegar. Ocuparão tais lugares, por mérito, os que investem em si mesmos e tem a consciência da importância de dominar a língua pátria.

Quanto às relações interpessoais
As proposições supra mencionadas, que esclarecem a importância do uso correto da língua, também são válidas neste tópico, destinado as relações interpessoais.
Basicamente, é necessariamente entendermos que a comunicação verbal é imprescindível para conseguirmos externar uma idéia, ilustrar uma reflexão, fazer enxergar aquilo que outros não conseguem ver. E claro, todas essas situações são perfeitamente aplicáveis no cotidiano, seja na família, com amigos, com o cônjuge ou filhos.

As relações são beneficiadas quando sabemos interpretar o que o interlocutor diz, quando sabemos trilhar os caminhos das idéias, pintando a imagem do raciocínio com as palavras cabíveis e apropriadas.

Continue Reading

O que é Sociologia

O que é Sociologia
Sociologia é um termo criado em 1838 pelo filósofo francês Augusto Comte em seu Curso de Filosofia Positiva, deriva de um hibridismo, isto é, do latim “sociu-” (sociedade, associações) e do grego “logos” (palavra, razão e estudo), e refere-se ao estudo sobre as a das sociedades humanas, seus respectivos padrões culturais, relações de trabalho, instituições e convívio social.
Sociologia é a ciência que estuda asrelações entre as pessoas que pertencem a uma comunidade ou aos diferentes grupos que formam a sociedade.
A Sociologia é a disciplina que se ocupa de estudar a vida social humana, analisando as dinâmicas da sociedade como um todo e dos grupos singulares que a compõem. Utilizando de suas ferramentas específicas, é o campo do conhecimento que investiga as relações sociais entre diferentes grupos humanos, seus conflitos e conexões. Assim como o psicólogo se dedica a conhecer os elementos que regem o comportamento de um indivíduo, os sociólogos têm como missão compreender o funcionamento do comportamento coletivo

Surgimento da Sociologia e Contexto Histórico
Embora Comte seja responsável por cunhar o termo, a criação da sociologia não é obra de apenas um cientista ou filósofo, mas sim o resultado do trabalho de vários pensadores determinados a compreender a situação em que se encontrava a atual organização social.
Desde Copérnico, a evolução do pensamento e do conhecimento era puramente científica. A sociologia veio então preencher a lacuna dos estudos sociais, surgindo após a elaboração das ciências naturais e de várias ciências sociais. Sua formação desencadeia um acontecimento complexo, acompanhando circunstâncias históricas e intelectuais e intenções práticas. O surgimento da sociologia como ciência ocorre num momento histórico determinado, que coincide com os últimos momentos da desagregação da sociedade feudal e da consolidação da civilização capitalista.
A sociologia como ciência surgiu com a pretensão de unificar os estudos nas diversas áreas que sustentam as sociedades, analisando-os como um todo, a fim de compreende-lo integralmente, buscando encaixar os fenômenos investigados no contexto social.
Dentre as áreas integradas estão a história, a psicologia e a economia, principalmente. Além disso, a sociologia tem como foco de seus estudos as relações que, conscientemente ou não, se estabelecem entre as pessoas que convivem uma determinada sociedade ou grupo, ou entre os diferentes grupos que co-habitam uma mais ampla sociedade.

A disciplina, também tem como objetivo o estudo das relações que surgem e são reproduzidas, baseando-se na coexistência de diferentes grupos sociais e pessoas em uma maior sociedade, assim como os pilares que sustentam essas organizações. Como por exemplo, suas leis, instituições e valores.
A sociologia nasce no período em que a aglomeração nas grandes cidades, causada pela Revolução Industrial, dá origem à necessidade de se compreender os fenômenos sociais e a degradação por qual passava uma grande parte da sociedade européia.
A humanidade passa por transformações nunca vistas quando ocorre a revolução industrial e a francesa, repentinamente criando um novo modelo de produção (a sociedade capitalista) e uma nova forma de encarar a sociedade, sendo observando que poderia se entender a sociedade e seus mecanismos de forma científica, prevendo e muitas vezes controlando as massas de acordo com o necessário.
Compreende-se a revolução industrial como o fenômeno que determina o surgimento da classe proletária e o papel histórico que ela veio desempenhar na sociedade capitalista. Os seus efeitos catastróficos para a classe trabalhadora geraram uma um clima de revolta traduzido exteriormente na forma de destruição de máquinas, sabotagens, explosões premeditadas, roubos e outros crimes, que deram lugar ao surgimento de movimentos operários de ideologias revolucionárias (como por exemplo, o anarquismo, comunismo, socialismo cristão, entre outras vertentes), associações livres e sindicatos que permitiram um maior diálogo entre as classes organizadas, cientes de seus interesses com os proprietários dos instrumentos de trabalho.

Estes importantes acontecimentos e as transformações sociais verificadas despertaram a necessidade investigação mais aprofundada dos fenômenos que vinham ocorrendo. Cada passo da sociedade capitalista levava consigo a desintegração e o desmoronamento de instituições e costumes, para a compor-se em novas formas de organização social.
Nessa época, as máquinas não só destruíram o trabalho dos pequenos artesãos, como também obrigava-os à forte disciplina, e ao desenvolvimento de uma nova conduta e relações de trabalho até então desconhecidas.

Em 80 anos (entre o período de 1780 e 1860), a Inglaterra mudou drasticamente. Pequenas cidades se transformaram em grandes cidades produtivas e exportadoras. Estas transformações súbitas inevitavelmente implicariam em nova organização social, pela transformação da atividade artesanal em manufatureira e industrial, como também na  emigração do campo para a cidade onde mulheres e crianças, em jornadas de trabalho desumana, recebiam salários que mal garantiam sua subsistência e constituía-se em mais da metade da força de trabalho industrial.
As cidades se transformaram em um completo caos, e visto que sem condições para suportar um rápido crescimento, deram lugar a diversos tipos de problemas sociais, tais como os surtos de epidemias de cólera, vícios, criminalidade, prostituição, infanticídio que dizimaram parte das suas populações, por exemplo.

Nas últimas décadas surgiram novos temas e para a investigação sociológica, como por exemplo: os impactos das novas tecnologias, globalização, automação dos serviços, novas formas de organização da produção, flexibilização das relações de trabalho, acirramento dos mecanismos de exclusão e et cetera.
Ramos da Sociologia
A sociologia divide-se em muitos ramos que estudam a ordem existente entre os diversos fenômenos sociais por múltiplas perspectivas, mas que são convergentes e complementares, diferindo-se apenas em seu objeto de estudo.

Entre as diferentes subdivisões criadas, as principais áreas são:
  • Sociologia do trabalho
  • Sociologia da educação
  • Sociologia da ciência
  • Sociologia ambiental
  • Sociologia da arte
  • Sociologia da cultura
  • Sociologia econômica
  • Sociologia industrial
  • Sociologia jurídica
  • Sociologia política
  • Sociologia da religião
  • Sociologia rural
  • Sociologia urbana
  • Sociologia das relações de gênero
  • Sociologia da linguagem
Continue Reading

Orações Subordinadas


Introdução 
O presente trabalho aborda um tema bastante importante e interessante, tema este que diz respeito à Textos expositivos explicativos sobre orações subordinadas, onde definiremos as orações subordinadas, falaremos das várias orações que as compõem. No seio do mesmo falar-se-á de vários aspectos inerentes ao tema.   

Orações subordinadas 
Orações subordinadas são aquelas que dependem directamente ou indirectamente da subordinante. Dentro das orações subordinadas podemos encontrar orações subordinadas substantivas, orações subordinadas adjectivas e orações subordinadas adverbias. 

Orações subordinadas substantivas também conhecidas por completivas ou integrantes são compostas por: 
Orações conjuncionais: Conjunções integrantes, que ou se.
Interrogativas: Indirectas, conjunção integrante + advérbio e interrogativa
Infinitivas: Infinitivo com sujeito próprio
Por sua vez as orações adjectivas (designadas por relativas) são compostas por orações relativas restritivas e relativas explicativas. 
As relativas restritivas são aquelas que limitam o significado do substantivo. 
E as relativas explicativas são aquelas que acrescentam ao antecedente o que se ligam uma qualidade acessória. 
Por sua vez as orações adverbias expressam uma circunstância relativamente a subordinante, separam-se por vírgula, são comparativas,  temporais, finais, consecutivas e concessivas.   
Conclusão 
Terminado trabalho, segundo esquema interpretado sobre orações subordinadas pudemos concluir que  as orações subordinadas dependem directa ou indirectamente da subordinante e são compostas principalmente por orações subordinadas substantivas, adjectivas e adverbias.

Continue Reading