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Introdução O presente tópico aborda um tema bastante importante, tema este que diz respeito a sociedade anónima, onde veremos que uma Socied...

Importância do Estudo da População

Introdução
O presente trabalho aborda um tema muito importante para todos, tema este que diz respeito à Estudo da população, onde definirei a população, falarei da importância do estudo da população, abordarei também sobre as variáveis demográficas onde veremos que os Indicadores Demográficos permitem aos demógrafos trabalhar os dados recolhidos sobre uma população. Para tal, estes estudiosos recorrem a uma série de fórmulas a partir das quais trabalham os dados brutos obtidos através dos Censos Populacionais que, em Portugal, é realizado pelo INE (Instituto Nacional de Estatística).  

Definição de população 
População é o conjunto de todos os habitantes de determinado local. Também pode estar relacionado com os indivíduos de mesma espécie que coexistem em um mesmo lugar ou região.
A Geografia e a Sociologia são algumas das disciplinas que estudam a população sob um ponto de vista social, analisando estatisticamente a quantidade de seres humanos que habitam as diferentes localidades da Terra.A expressão "densidade populacional" é usada para se referir a quantidade de indivíduos que existem em uma determinada área predefinida.
Sob a óptica da Biologia, população se refere ao conjunto de todos os seres vivos de mesma espécie que podem se reproduzir entre si, gerando assim seus descendentes.
Alguns dos principais sinónimos de população são: residentes; indivíduos; moradores; habitantes; cidadãos; público; povo; massa; multidão e amostra.
Etimologicamente, a palavra população se originou a partir do latim medieval popŭlus, que significa literalmente "povo".

Importância do estudo da população 
O estudo da população é muito importante para se ter o conhecimento do seu efectivo da sua composição da sua distribuição e de acontecimentos como mortalidade, natalidade/fecundidade e migrações, que provocam alterações nos primeiros.
Ora os conhecimento desses elementos relativos à população permite definir de maneira correta a política da população e efectuar adequada planificação da economia e das diversas actividades destinada à população. Por exemplo é importante conhecer se o efectivo da população para se planificar o número de hospitais , o número de criança idade escolar para se determinar o número de escolhas necessárias o número de idosos para se planificar acções de assistência social,etc.

O estudo da população é muito importante, pois permite-nos:
  • Conhecer a localização exacta dos indivíduos assim como o número total das pessoas que habitam um determinado lugar;
  • Para melhorar a planificação do uso dos recursos naturais;
  • Para planear e facilitar a implantação de infra-estruturas socioeconómicos como Escolas, hospitais, furos de agua, estradas entre outros;
  • Para fazer um eficiente planeamento e ordenamento territorial.

Variáveis ou Indicadores demográficos
As variáveis demográficas são indicadores que nos permitem analisar e compreender a dinâmica populacional. As principais variáveis são: 
  • Fecundidade;
  • Natalidade;
  • Mortalidade:
  • Mortalidade infantil;
  • Crescimento natural.
Fecundidade e seus factores
A noção de fecundidade foi introduzida nos estudos demográficos com o objectivo de superar as lacunas das taxas de natalidade e mortalidade na concreta análise do dinamismo de uma determinada população.
Desde modo, considera-se fecundidade a relação existente entre o número de nados-vivos num determinado momento e o número de habitantes em idade de procriar, ou seja, constitui o número real de crianças por mulher numa dada população. Ela é importante pois permite-nos determinar o crescimento  e a composição etária e sexual da população. Vários são os factores que influenciam a fecundidade humana dos quais os mais importantes são:


A taxa de fecundidade define-se pelo número de nados-vivos por cada mil mulheres em idade fecunda, normalmente dos 15 aos 49 anos, num determinado período de tempo. 
Esta taxa obtém-se através da seguinte fórmula: 

Tf = N de nascimentos vivos / N mulheres dos 15 a 49 anos x 1000

Onde:
TF = Taxa de Fecundidade; NNv = Número de Nado-vivos; NM (15 a 49 anos) = Número de Mulheres dos 15 aos 49 anos.

Fala-se actualmente da taxa específica de fecundidade, para designar o número médio de filhos por mulher com idade compreendida entre R e S (R e S constituem valores de idades considerados) para cada mil mulheres. Calcula-se a partir da seguinte fórmula:
Em que:
Ni.t = é o número de nascimentos vivos por mulher de idade x. PF.i = é população feminina total dessa mesma idade.

Natalidade e taxa de natalidade 
Natalidade é o número de nados-vivos numa dada população em um determinado período do ano civil, ou seja, são os nascimentos que se verificam diariamente que permitem uma renovação constante da população. 
Contudo, a taxa de natalidade varia de país para pais, de região para região e de continente para continente. Estas oscilações estão dependentes de vários factores, dos quais destacamos:

  • Estado sanitário da população: nos países em vias de desenvolvimento, como Moçambique, o sistema sanitário é deficitário e isso contribui para uma taxa de mortalidade elevada, sobretudo a taxa de mortalidade infantil. Contrariamente, nos países desenvolvidos, onde as condições sanitárias são, a taxa de mortalidade é inferior ou mesmo nula.
  • Duração média de vida/esperança de vida: refere-se ao número médio de anos que um individuo à nascença espera viver. Esta duração é variável em função dos países considerados, do meio social, da profissão, do sexo, entre outros aspectos.
  • Económicos e sociais: O baixo nível de renda na maior parte das famílias, associação às precárias condições higiénico-sanitárias (como referimos anteriormente) são aspectos determinantes para o elevado número de mortes nos países em via de desenvolvimento.
  • Politico: Relativamente a esses factores, especial atenção deve ser dada às possibilidades que as populações têm de aceder gratuitamente ou, na pior da hipóteses com baixo custo, aos cuidados médicos e hospitalares. E este facto varia de país, dependendo do nível de desenvolvimento.
  • Religiosos e socioculturais: Quanto aos factores religiosos, há a destacar que existem algumas religiões que proíbem o recurso a determinados tratamentos médicos,  modernos, recorrendo aos tratamentos tradicionais que, na maior parte dos casos, provocam agravamento das enfermidades e na morte posterior. A prática de poligamia e a necessidade de ter filhos, em que muitas vezes não se observam os intervalos entre os nascimentos, casamentos prematuros relacionados com o baixo nível de escolaridade e ocupação são factores que influem em grande medida na taxa de mortalidade. 
Taxa de mortalidade infantil 
A taxa de mortalidade pode igualmente ser determinada por grupos etários (composição da população por idades), assumido especial interesse a taxa de mortalidade infantil. O seu conhecimento permite concluir rapidamente sobre as condições de assistência médico-hospitalar, hábitos de higiene, alimentação, entre outros. A taxa de mortalidade infantil diz respeito ao número de óbitos com menos de um ano de vida por cada mil nados-vivos nascidos no mesmo: 

TMi = 0Cr0al / TNv x 1000

Onde:
TMi = Taxa de Natalidade infatil; OCr 0 a 1 ano = Óbitos de Crianças dos 0 a 1 ano e TNv = Total de Nados-vivos    

Taxa de Crescimento infantil
Outro Indicador demografia muito importante na análise da população é o saldo fisiológico ou crescimento natural, que não é mais do que a diferença entre o número de nascimentos (natalidade) e de mortalidade (óbitos), e obtém-se pela seguinte fórmula:
CN = N-M

onde:
CN = Crescimento Natural 
N = Natalidade 
M = Mortalidade 

Como resulta de uma diferença entre nascimentos e óbitos, esta variável demográfica pode ser negativa ou positiva. 
Considera-se Crescimento natural negativo quando o número de nascimentos é inferior ao número de mortes. Quando se regista esta situação, conclui-se que a população do país decresceu. Mas também podemos observar uma situação inversa, isto é, saldo fisiológico ou crescimento natural positivo em que o número de nascimentos é maior do que o número de mortes. Existe ainda, uma terceira situação em que o saldo é nulo. Isto acontece quando o número de nascimentos é igual ao de mortes. 
Desta feita, a taxa de crescimento natural é a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade por cada 1000 habitantes, no final de um período de tempo e num dado lugar, podendo obter-se da seguinte maneira: 
Onde:
TCN = Taxa de crescimento Natural; CN = Crescimento Natural; PA = População Absoluta;
TN = Taxa de Natalidade; TM = Taxa de Mortalidade.

Contudo,para além dos factores natalidade e mortalidade que determinam, na sua maior parte, os efectivos populacionais de um espaço geográfico, há também que tomar em consideração o fenómeno migração (de seguida trataremos deste fenómeno).

Conclusão 
Terminado trabalho pude concluir que o estudo da população de uma determinada área seja de um bairro, cidade, país, continente ou de todo o globo terrestre é muito importante para que se conheçam as necessidades das pessoas que ali vivem. É preciso conhecer o número de habitantes que vivem na Terra e naquele determinado lugar, como se distribuem, quais são as suas carências, além de uma série de outros aspectos, para que se possam elaborar projectos de desenvolvimento social e económico, de forma mais racional e justa para todos. Por meio da estatística e pelo ramo da matemática que trata da colecta, da análise, da interpretação e da apresentação de dados numéricos, e assim será possível estudar os fenómenos populacionais. A população, que é o conjunto de habitantes de uma determinada área um bairro, uma cidade, um estado, um país, um continente, são colhidas várias informações, a partir da aplicação de questionários, por exemplo. Algumas dessas informações se referem ao seu tamanho, número de habitantes e as outras características como idade das pessoas, o trabalho que desenvolvem, o número de pessoas que vivem em cada casa, e o desenvolvimento daquelas determinadas áreas e lugares.



Bibliografia
  • DA SILVA, José Julião, Geografia - 10.ª Classe, 1.ª ed., Maputo, Plural Editores, 2010, 128 pp.
  • GUEVANE, Luiz. G12-Geografia 12.ª classe. 1.ª ed. Maputo. Texto Editores. 2010. 160 pp.
  • www.semnegativa.blogspot.com
Créditos:
Laura Silva Manjate



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