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Sociedade Anónimas

Introdução O presente tópico aborda um tema bastante importante, tema este que diz respeito a sociedade anónima, onde veremos que uma Socied...

Fundação da Frelimo

Introdução 
Durante o período de dominação em destaque, os Portugueses não aceitavam ceder a independência Nacional por via pacifica ao povo Moçambicano, fato que obrigou a manifestação total e ocasionando a criação dos três movimentos nacionalistas políticos, nas regiões Norte, Centro e Sul do Pais, sendo UNAMI, UDENAMO e MANU, que contribuíram duma forma estratégica para a criação do movimento único, dando origem à FRELIMO no dia 25 de Junho de 1962, unificados na Tanzânia pelo Dr. Eduardo Chivambo Mondlane.
Depois desta unificação, nos dias 23 a 28 de setembro de 1962, foi realizado o primeiro congresso da FRELÍMO, em Dar-Es-Salaam na Tanzânia, onde a FRELIMO oficializou o movimento que acabava de ser criado, com a união dos Moçambicanos e tomaram a decisão do futuro de Moçambique, tendo como lema, a luta armada para liquidação do Colonialismo Português, rumo à independência Nacional.
Portanto, no dia 25 de Setembro de 1964, a FRELIMO, iniciou com a Luta Armada no Posto Administrativo de Chai, atual Província de Cabo Delgado, a qual prolongou durante Dez anos da Luta Armada e no dia 7 de Setembro de 1974, em Lusaka, a FRELIMO e o Governo Português, assinou os acordos de Lusaka que.

FUNDAÇÃO DA FRELIMO
Com o surgimento do nacionalista por parte dos moçambicanos, união dos primeiros movimentos Políticos sendo UNAMI, UDENAMO e MANU, contribuíram duma forma estratégica para a criação do movimento único, que deu origem à FRELIMO no dia 25 de Junho de 1962.Depois da unificação das Forças da Frente de Libertação de Moçambique-FRELIMO, definiu se como objetivo prioritário, a consolidação da Unidade Nacional como instrumento base para a organização e unificação de todos os Movimentos que se encontravam a soldos no território Moçambicano. Deste modo, o Eduardo Mondlane, que naquela época era um Professor Universitário nos Estados Unidos da América e funcionário das Nações Unidas, acabou se tornando o Principal Dirigente e mentor da FRELIMO, fundada como resultado da unificação dos Três Movimentos Nacionalistas.
A FRELIMO foi fundada em Dar-Es-Salaam na Tanzânia, em 25 de junho de 1962, quando três organizações Nacionalistas de base regional – a União Democrática Nacional de Moçambique (UDENAMO), a Mozambique African National Union (MANU, à maneira da KANU do Quênia), e a União Nacional Africana de Moçambique Independente (UNAMI), fundiram-se em movimente guerrilheiro de base ampla sob os auspícios do presidente antropólogo Eduardo Chivambo Mondlane. A recém-formada FRELIMO estabeleceu a sua sede em 1963 na cidade de Der-es- Salaam. (FRELIMO, 1962).

PRIMEIRO CONGRESSO DA FRELIMO
O primeiro congresso da FRELÍMO, foi realizado no dia 23 a 28 de setembro de 1962, em Dar-Es-Salaam na Tanzânia, onde a FRELIMO oficializou o movimento que acabava de ser criado, com a união dos Moçambicanos de vários pontos do país, sendo norte, sul e centro, tomaram a decisão do futuro de Moçambique, tendo como lema, a luta armada para liquidação do Colonialismo Português, rumo à independência Nacional.
No seu primeiro Congresso, a FRELIMO definiu uma plataforma capaz de unir todos os patriotas Moçambicanos, fixou como objetivo central a Libertação Nacional e determinou a estratégia e a tática para atingir esses objetivos. Definiu ainda o papel fundamental da unidade no processo de Libertação Nacional, pois a divisão era a causa maior do fracasso da resistência histórica ao Colonialismo. (FRELIMO, 1977, 

De uma forma geral, no Primeiro Congresso da FRELIMO, foram aprovadas várias resoluções, com destaque para a que preconizava o emprego de todos os esforços para o alcance da Independência Nacional. Com efeito, de acordo com o programa aprovado, a FRELIMO defendia a “liquidação geral do colonialismo português em todas as suas formas e manifestações e a luta por todos os meios para a liquidação da dominação colonial portuguesa e de todos os vestígios do colonialismo e imperialismo em Moçambique.

O PRIMEIRO GRUPO DOS GUERRILHEIROS DA FRELIMO PARA O TREINAMENTO MILITAR NA ARGÉLIA
No contexto de responder os objetivos determinados no Congresso, com a declaração oficial da criação da FRELIMO, foram enviados os primeiros grupos de guerrilheiros para o treinamento militar na Argélia e, no ano seguinte, para China, Egito, Israel e a URSS.
Deste modo em 1963, a Argélia acolheu três grupos de Moçambicanos para receberem treinos de guerrilha de forma a criar uma força militar. O primeiro grupo foi chefiado por Filipe Samuel Magaia, o segundo, por Samora Moises Machel e o terceiro, por António Silva.Os Combatentes, após o treinamento na Argélia, no seu regresso, estabeleceram os primeiros campos de treinos militares, em Bagamoyo, em 1963, e em Kongwa em 1964, a China enviou instrutores militares para estes campos.

Nos princípios de Maio do mesmo ano, a FRELOMO, enviou o primeiro contingente de guerrilheiros para a China, composto por onze (11) elementos, nomeadamente, Filipe Samuel Magaia, (chefe do grupo), José Macamo, (Adjunto chefe do grupo), José PhahlaneMoiane, Cândido Mondlane, Paulo Samuel Kankhomba, Alfredo Maria Manuel, Matias Victor, InoqueMitser, Francisco Mandego, Francisco Kufa e Sebastião Marcos Mabode. Enquanto a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), acolhia o grupo de recrutas Moçambicanos, países como Egito, Gana e Israel, forneciam ajuda militar e formavam outros quadros Moçambicanos.
Visando manter uma retaguarda segura e estratégica na Tanzânia, a FRELIMO criou um estabelecimento militar que servia como base e postos de treinamento, que denominavam Centro de Formação do Homem Novo. (PACHINUAPA, 2005, p.12).

ENVIO DE ELEMENTOS CLANDESTINOS À MOÇAMBIQUE
Em maio de 1964, a FRELIMO enviou à Moçambique elementos para o trabalho clandestino, com objetivo de organizar e dar tarefas concretas às populações, com vista ao desencadeamento 

INÍCIO DA LUTA ARMADA
Depois do treinamento Militar dos primeiros guerrilheiros enviados ao exterior, no dia 25 de setembro de 1964, o Primeiro Presidente da FRELIMO, Dr. Eduardo Chivambo Mondlane, fundador da Frente e obreiro da Unidade Nacional, ordenou o início da luta armada contra o colonialismo português, no território moçambicano, o qual declarou o seguinte:
Moçambicanas e moçambicanos, operários e camponeses trabalhadores das plantações, das serrações, trabalhadores das minas e dos caminhos de ferro, dos portos e das fábrica, intelectuais, funcionários, estudantes, soldados do Exército Português, homens, mulheres e jovens patriotas: em vosso nome a FRELIMO declara hoje solenemente a insurreição geral armada do Povo Moçambicano contra o Colonialismo Português para a conquista da Independência Nacional total e completa de Moçambique. O nosso combate não cessará senão com a liquidação total e completa do Colonialismo Português. (EDUARDO MONDLANE, 1975).


O PRIMEIRO TIRO DOS GUERRILHEIROS DA FRELIMO CONTRA COLONIALISMO PORTUGUÊS
A História oficial em Moçambique atribui a Alberto Chipande o primeiro tiro da guerra contra o colonialismo português, no posto administrativo de Chai, distrito de Mueda, província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, a 25 de setembro de 1964. No tocante ao efetivo da FRELIMO nas operações, possuía o seguinte Contingente: em 1964, a guerrilha contava com 250 Homens, contra 35 mil Soldados Portugueses; em 1967, a FRELIMO, atingia 8 mil Homens treinados, contra os efetivos de aproximadamente 65 mil a 70 mil Soldados Portugueses (Mondlane, 1995, p. 114).
Obviamente, a capacidade militar portuguesa, era bem maior do que a Moçambicana, tanto em quantidades de Homens quanto em recursos a serem gastos com a guerra; contudo, havia muitos problemas para Portugal: a População Moçambicana era, em sua maioria, hostil aos portugueses; a FRELIMO era composta por Moçambicanos, ao passo que o Exército Português era composto por um efetivo estrangeiro, lutando em território desconhecido; e a Luta em Moçambique, assim como em outras Colônias Portuguesas, tornava-se um problema interno para o Governo de Portugal, pois ocorriam gastos excessivos e não havia apoio popular.

Em Lisboa, por razões política e de propaganda, o governo procurou minimizar o conflito, encobrindo-o e qualificando a luta armada como um simples restabelecimento da ordem. (CABAÇO, 2007, p.362-3).
Diferentemente de Portugal, que possuía um Exército regular, a FRELIMO contava com um Exército não convencional e desenvolvia tática de guerrilha - atacava o inimigo e depois recuava, pois mantinha um santuário estratégico protegido na Tanzânia.
A FRELIMO realizava ataques de surpresa, onde geralmente causava às Tropas do Exército Português enorme baixas, apesar do ponto de vista militar, sempre foram superiores nas ações combativas. A FRELIMO, implementou o uso das medidas estratégicas de guerrilha, onde atuavam em pequenos grupos realizando incursões rápidas, tais como ataques às colunas militares portugueses, sabotagem de viaturas, colocação de minas pessoais e antitanque nas picadas por onde transitava a tropa do Exército Português, bem como outras ações mais eficientes da guerrilha. Durante o período chuvoso era mais difícil perseguir os guerrilheiros por via aérea, anulando a Nos princípios de Maio do mesmo ano, a FRELOMO, enviou o primeiro contingente de guerrilheiros para a China, composto por onze (11) elementos, nomeadamente, Filipe Samuel Magaia, (chefe do grupo), José Macamo, (Adjunto chefe do grupo), José PhahlaneMoiane, Cândido Mondlane, Paulo Samuel Kankhomba, Alfredo Maria Manuel, Matias Victor, InoqueMitser, Francisco Mandego, Francisco Kufa e Sebastião Marcos Mabode. Enquanto a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), acolhia o grupo de recrutas Moçambicanos, países como Egito, Gana e Israel, forneciam ajuda militar e formavam outros quadros Moçambicanos.
Visando manter uma retaguarda segura e estratégica na Tanzânia, a FRELIMO criou um estabelecimento militar que servia como base e postos de treinamento, que denominavam Centro de Formação do Homem Novo. (PACHINUAPA, 2005, p.12).

ENVIO DE ELEMENTOS CLANDESTINOS À MOÇAMBIQUE
Em maio de 1964, a FRELIMO enviou à Moçambique elementos para o trabalho clandestino, com objetivo de organizar e dar tarefas concretas às populações, com vista ao desencadeamento da Luta Armada de Libertação Nacional.

INÍCIO DA LUTA ARMADA
Depois do treinamento Militar dos primeiros guerrilheiros enviados ao exterior, no dia 25 de setembro de 1964, o Primeiro Presidente da FRELIMO, Dr. Eduardo Chivambo Mondlane, fundador da Frente e obreiro da Unidade Nacional, ordenou o início da luta armada contra o colonialismo português, no território moçambicano, o qual declarou o seguinte:
Moçambicanas e moçambicanos, operários e camponeses trabalhadores das plantações, das serrações, trabalhadores das minas e dos caminhos de ferro, dos portos e das fábrica, intelectuais, funcionários, estudantes, soldados do Exército Português, homens, mulheres e jovens patriotas: em vosso nome a FRELIMO declara hoje solenemente a insurreição geral armada do Povo Moçambicano contra o Colonialismo Português para a conquista da Independência Nacional total e completa de Moçambique. O nosso combate não cessará senão com a liquidação total e completa do Colonialismo Português. (EDUARDO MONDLANE, 1975).


O PRIMEIRO TIRO DOS GUERRILHEIROS DA FRELIMO CONTRA COLONIALISMO PORTUGUÊS
A História oficial em Moçambique atribui a Alberto Chipande o primeiro tiro da guerra contra o colonialismo português, no posto administrativo de Chai, distrito de Mueda, província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, a 25 de setembro de 1964. No tocante ao efetivo da FRELIMO nas operações, possuía o seguinte Contingente: em 1964, a guerrilha contava com 250 Homens, contra 35 mil Soldados Portugueses; em 1967, a FRELIMO, atingia 8 mil Homens treinados, contra os efetivos de aproximadamente 65 mil a 70 mil Soldados Portugueses (Mondlane, 1995, p. 114).

Obviamente, a capacidade militar portuguesa, era bem maior do que a Moçambicana, tanto em quantidades de Homens quanto em recursos a serem gastos com a guerra; contudo, havia muitos problemas para Portugal: a População Moçambicana era, em sua maioria, hostil aos portugueses; a FRELIMO era composta por Moçambicanos, ao passo que o Exército Português era composto por um efetivo estrangeiro, lutando em território desconhecido; e a Luta em Moçambique, assim como em outras Colônias Portuguesas, tornava-se um problema interno para o Governo de Portugal, pois ocorriam gastos excessivos e não havia apoio popular.

Em Lisboa, por razões política e de propaganda, o governo procurou minimizar o conflito, encobrindo-o e qualificando a luta armada como um simples restabelecimento da ordem. (CABAÇO, 2007, p.362-3).
Diferentemente de Portugal, que possuía um Exército regular, a FRELIMO contava com um Exército não convencional e desenvolvia tática de guerrilha - atacava o inimigo e depois recuava, pois mantinha um santuário estratégico protegido na Tanzânia.

A FRELIMO realizava ataques de surpresa, onde geralmente causava às Tropas do Exército Português enorme baixas, apesar do ponto de vista militar, sempre foram superiores nas ações combativas. A FRELIMO, implementou o uso das medidas estratégicas de guerrilha, onde atuavam em pequenos grupos realizando incursões rápidas, tais como ataques às colunas militares portugueses, sabotagem de viaturas, colocação de minas pessoais e antitanque nas picadas por onde transitava a tropa do Exército Português, bem como outras ações mais eficientes da guerrilha. Durante o período chuvoso era mais difícil perseguir os guerrilheiros por via aérea, anulando a Nos princípios de Maio do mesmo ano, a FRELOMO, enviou o primeiro contingente de guerrilheiros para a China, composto por onze (11) elementos, nomeadamente, Filipe Samuel Magaia, (chefe do grupo), José Macamo, (Adjunto chefe do grupo), José PhahlaneMoiane, Cândido Mondlane, Paulo Samuel Kankhomba, Alfredo Maria Manuel, Matias Victor, InoqueMitser, Francisco Mandego, Francisco Kufa e Sebastião Marcos Mabode. Enquanto a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), acolhia o grupo de recrutas Moçambicanos, países como Egito, Gana e Israel, forneciam ajuda militar e formavam outros quadros Moçambicanos.
Visando manter uma retaguarda segura e estratégica na Tanzânia, a FRELIMO criou um estabelecimento militar que servia como base e postos de treinamento, que denominavam Centro de Formação do Homem Novo. (PACHINUAPA, 2005, p.12).

ENVIO DE ELEMENTOS CLANDESTINOS À MOÇAMBIQUE
Em maio de 1964, a FRELIMO enviou à Moçambique elementos para o trabalho clandestino, com objetivo de organizar e dar tarefas concretas às populações, com vista ao desencadeamento da Luta Armada de Libertação Nacional.

INÍCIO DA LUTA ARMADA
Depois do treinamento Militar dos primeiros guerrilheiros enviados ao exterior, no dia 25 de setembro de 1964, o Primeiro Presidente da FRELIMO, Dr. Eduardo Chivambo Mondlane, fundador da Frente e obreiro da Unidade Nacional, ordenou o início da luta armada contra o colonialismo português, no território moçambicano, o qual declarou o seguinte:
Moçambicanas e moçambicanos, operários e camponeses trabalhadores das plantações, das serrações, trabalhadores das minas e dos caminhos de ferro, dos portos e das fábrica, intelectuais, funcionários, estudantes, soldados do Exército Português, homens, mulheres e jovens patriotas: em vosso nome a FRELIMO declara hoje solenemente a insurreição geral armada do Povo Moçambicano contra o Colonialismo Português para a conquista da Independência Nacional total e completa de Moçambique. O nosso combate não cessará senão com a liquidação total e completa do Colonialismo Português. (EDUARDO MONDLANE, 1975).

O PRIMEIRO TIRO DOS GUERRILHEIROS DA FRELIMO CONTRA COLONIALISMO PORTUGUÊS
A História oficial em Moçambique atribui a Alberto Chipande o primeiro tiro da guerra contra o colonialismo português, no posto administrativo de Chai, distrito de Mueda, província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, a 25 de setembro de 1964. No tocante ao efetivo da FRELIMO nas operações, possuía o seguinte Contingente: em 1964, a guerrilha contava com 250 Homens, contra 35 mil Soldados Portugueses; em 1967, a FRELIMO, atingia 8 mil Homens treinados, contra os efetivos de aproximadamente 65 mil a 70 mil Soldados Portugueses (Mondlane, 1995, p. 114).

Obviamente, a capacidade militar portuguesa, era bem maior do que a Moçambicana, tanto em quantidades de Homens quanto em recursos a serem gastos com a guerra; contudo, havia muitos problemas para Portugal: a População Moçambicana era, em sua maioria, hostil aos portugueses; a FRELIMO era composta por Moçambicanos, ao passo que o Exército Português era composto por um efetivo estrangeiro, lutando em território desconhecido; e a Luta em Moçambique, assim como em outras Colônias Portuguesas, tornava-se um problema interno para o Governo de Portugal, pois ocorriam gastos excessivos e não havia apoio popular.
Em Lisboa, por razões política e de propaganda, o governo procurou minimizar o conflito, encobrindo-o e qualificando a luta armada como um simples restabelecimento da ordem. (CABAÇO, 2007, p.362-3).
Diferentemente de Portugal, que possuía um Exército regular, a FRELIMO contava com um Exército não convencional e desenvolvia tática de guerrilha - atacava o inimigo e depois recuava, pois mantinha um santuário estratégico protegido na Tanzânia.

A FRELIMO realizava ataques de surpresa, onde geralmente causava às Tropas do Exército Português enorme baixas, apesar do ponto de vista militar, sempre foram superiores nas ações combativas. A FRELIMO, implementou o uso das medidas estratégicas de guerrilha, onde atuavam em pequenos grupos realizando incursões rápidas, tais como ataques às colunas militares portugueses, sabotagem de viaturas, colocação de minas pessoais e antitanque nas picadas por onde transitava a tropa do Exército Português, bem como outras ações mais eficientes da guerrilha. Durante o período chuvoso era mais difícil perseguir os guerrilheiros por via aérea, anulando a Nos princípios de Maio do mesmo ano, a FRELOMO, enviou o primeiro contingente de guerrilheiros para a China, composto por onze (11) elementos, nomeadamente, Filipe Samuel Magaia, (chefe do grupo), José Macamo, (Adjunto chefe do grupo), José PhahlaneMoiane, Cândido Mondlane, Paulo Samuel Kankhomba, Alfredo Maria Manuel, Matias Victor, InoqueMitser, Francisco Mandego, Francisco Kufa e Sebastião Marcos Mabode. Enquanto a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), acolhia o grupo de recrutas Moçambicanos, países como Egito, Gana e Israel, forneciam ajuda militar e formavam outros quadros Moçambicanos.

Visando manter uma retaguarda segura e estratégica na Tanzânia, a FRELIMO criou um estabelecimento militar que servia como base e postos de treinamento, que denominavam Centro de Formação do Homem Novo. (PACHINUAPA, 2005, p.12).


ENVIO DE ELEMENTOS CLANDESTINOS À MOÇAMBIQUE
Em maio de 1964, a FRELIMO enviou à Moçambique elementos para o trabalho clandestino, com objetivo de organizar e dar tarefas concretas às populações, com vista ao desencadeamento da Luta Armada de Libertação Nacional.

INÍCIO DA LUTA ARMADA
Depois do treinamento Militar dos primeiros guerrilheiros enviados ao exterior, no dia 25 de setembro de 1964, o Primeiro Presidente da FRELIMO, Dr. Eduardo Chivambo Mondlane, fundador da Frente e obreiro da Unidade Nacional, ordenou o início da luta armada contra o colonialismo português, no território moçambicano, o qual declarou o seguinte:
Moçambicanas e moçambicanos, operários e camponeses trabalhadores das plantações, das serrações, trabalhadores das minas e dos caminhos de ferro, dos portos e das fábrica, intelectuais, funcionários, estudantes, soldados do Exército Português, homens, mulheres e jovens patriotas: em vosso nome a FRELIMO declara hoje solenemente a insurreição geral armada do Povo Moçambicano contra o Colonialismo Português para a conquista da Independência Nacional total e completa de Moçambique. O nosso combate não cessará senão com a liquidação total e completa do Colonialismo Português. (EDUARDO MONDLANE, 1975).

O PRIMEIRO TIRO DOS GUERRILHEIROS DA FRELIMO CONTRA COLONIALISMO PORTUGUÊS
A História oficial em Moçambique atribui a Alberto Chipande o primeiro tiro da guerra contra o colonialismo português, no posto administrativo de Chai, distrito de Mueda, província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, a 25 de setembro de 1964. No tocante ao efetivo da FRELIMO nas operações, possuía o seguinte Contingente: em 1964, a guerrilha contava com 250 Homens, contra 35 mil Soldados Portugueses; em 1967, a FRELIMO, atingia 8 mil Homens treinados, contra os efetivos de aproximadamente 65 mil a 70 mil Soldados Portugueses (Mondlane, 1995, p. 114).

Obviamente, a capacidade militar portuguesa, era bem maior do que a Moçambicana, tanto em quantidades de Homens quanto em recursos a serem gastos com a guerra; contudo, havia muitos problemas para Portugal: a População Moçambicana era, em sua maioria, hostil aos portugueses; a FRELIMO era composta por Moçambicanos, ao passo que o Exército Português era composto por um efetivo estrangeiro, lutando em território desconhecido; e a Luta em Moçambique, assim como em outras Colônias Portuguesas, tornava-se um problema interno para o Governo de Portugal, pois ocorriam gastos excessivos e não havia apoio popular.

Em Lisboa, por razões política e de propaganda, o governo procurou minimizar o conflito, encobrindo-o e qualificando a luta armada como um simples restabelecimento da ordem. (CABAÇO, 2007, p.362-3).
Diferentemente de Portugal, que possuía um Exército regular, a FRELIMO contava com um Exército não convencional e desenvolvia tática de guerrilha - atacava o inimigo e depois recuava, pois mantinha um santuário estratégico protegido na Tanzânia.
A FRELIMO realizava ataques de surpresa, onde geralmente causava às Tropas do Exército Português enorme baixas, apesar do ponto de vista militar, sempre foram superiores nas ações combativas. A FRELIMO, implementou o uso das medidas estratégicas de guerrilha, onde atuavam em pequenos grupos realizando incursões rápidas, tais como ataques às colunas militares portugueses, sabotagem de viaturas, colocação de minas pessoais e antitanque nas picadas por onde transitava a tropa do Exército Português, bem como outras ações mais eficientes da guerrilha. Durante o período chuvoso era mais difícil perseguir os guerrilheiros por via aérea. 

Nos princípios de Maio do mesmo ano, a FRELOMO, enviou o primeiro contingente de guerrilheiros para a China, composto por onze (11) elementos, nomeadamente, Filipe Samuel Magaia, (chefe do grupo), José Macamo, (Adjunto chefe do grupo), José PhahlaneMoiane, Cândido Mondlane, Paulo Samuel Kankhomba, Alfredo Maria Manuel, Matias Victor, InoqueMitser, Francisco Mandego, Francisco Kufa e Sebastião Marcos Mabode. Enquanto a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), acolhia o grupo de recrutas Moçambicanos, países como Egito, Gana e Israel, forneciam ajuda militar e formavam outros quadros Moçambicanos.
Visando manter uma retaguarda segura e estratégica na Tanzânia, a FRELIMO criou um estabelecimento militar que servia como base e postos de treinamento, que denominavam Centro de Formação do Homem Novo. (PACHINUAPA, 2005, p.12).


ENVIO DE ELEMENTOS CLANDESTINOS À MOÇAMBIQUE
Em maio de 1964, a FRELIMO enviou à Moçambique elementos para o trabalho clandestino, com objetivo de organizar e dar tarefas concretas às populações, com vista ao desencadeamento da Luta Armada de Libertação Nacional.

INÍCIO DA LUTA ARMADA
Depois do treinamento Militar dos primeiros guerrilheiros enviados ao exterior, no dia 25 de setembro de 1964, o Primeiro Presidente da FRELIMO, Dr. Eduardo Chivambo Mondlane, fundador da Frente e obreiro da Unidade Nacional, ordenou o início da luta armada contra o colonialismo português, no território moçambicano, o qual declarou o seguinte:
Moçambicanas e moçambicanos, operários e camponeses trabalhadores das plantações, das serrações, trabalhadores das minas e dos caminhos de ferro, dos portos e das fábrica, intelectuais, funcionários, estudantes, soldados do Exército Português, homens, mulheres e jovens patriotas: em vosso nome a FRELIMO declara hoje solenemente a insurreição geral armada do Povo Moçambicano contra o Colonialismo Português para a conquista da Independência Nacional total e completa de Moçambique. O nosso combate não cessará senão com a liquidação total e completa do Colonialismo Português. (EDUARDO MONDLANE, 1975).

O PRIMEIRO TIRO DOS GUERRILHEIROS DA FRELIMO CONTRA COLONIALISMO PORTUGUÊS
A História oficial em Moçambique atribui a Alberto Chipande o primeiro tiro da guerra contra o colonialismo português, no posto administrativo de Chai, distrito de Mueda, província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, a 25 de setembro de 1964. No tocante ao efetivo da FRELIMO nas operações, possuía o seguinte Contingente: em 1964, a guerrilha contava com 250 Homens, contra 35 mil Soldados Portugueses; em 1967, a FRELIMO, atingia 8 mil Homens treinados, contra os efetivos de aproximadamente 65 mil a 70 mil Soldados Portugueses (Mondlane, 1995, p. 114).

Obviamente, a capacidade militar portuguesa, era bem maior do que a Moçambicana, tanto em quantidades de Homens quanto em recursos a serem gastos com a guerra; contudo, havia muitos problemas para Portugal: a População Moçambicana era, em sua maioria, hostil aos portugueses; a FRELIMO era composta por Moçambicanos, ao passo que o Exército Português era composto por um efetivo estrangeiro, lutando em território desconhecido; e a Luta em Moçambique, assim como em outras Colônias Portuguesas, tornava-se um problema interno para o Governo de Portugal, pois ocorriam gastos excessivos e não havia apoio popular.

Em Lisboa, por razões política e de propaganda, o governo procurou minimizar o conflito, encobrindo-o e qualificando a luta armada como um simples restabelecimento da ordem. (CABAÇO, 2007, p.362-3).
Diferentemente de Portugal, que possuía um Exército regular, a FRELIMO contava com um Exército não convencional e desenvolvia tática de guerrilha - atacava o inimigo e depois recuava, pois mantinha um santuário estratégico protegido na Tanzânia.

A FRELIMO realizava ataques de surpresa, onde geralmente causava às Tropas do Exército Português enorme baixas, apesar do ponto de vista militar, sempre foram superiores nas ações combativas. A FRELIMO, implementou o uso das medidas estratégicas de guerrilha, onde atuavam em pequenos grupos realizando incursões rápidas, tais como ataques às colunas militares portugueses, sabotagem de viaturas, colocação de minas pessoais e antitanque nas picadas por onde transitava a tropa do Exército Português, bem como outras ações mais eficientes da guerrilha. Durante o período chuvoso era mais difícil perseguir os guerrilheiros por via aérea, anulando a

ESTADO PORTUGUÊS EM CRISE
A REVOLUÇÃO DOS CRAVOS SUA ORIGEM
A Revolução dos Cravos aconteceu praticamente sem violência, com apenas quatro mortos. Diante da vitória rápida e sem hostilidades, dizem que como forma de agradecimento aos soldados rebeldes, foram oferecidos Flores perante a população que se encontravam no mesmo regime de manifestação. Outras versões afirmam que foi uma pedestre que voltava do trabalho. De todas as maneiras, a flor foi entregue aos soldados, que as puseram nos canos dos fuzis. Os cidadãos que saíam às ruas para comemorar, também pegavam cravos e assim, esta flor ficou como o símbolo e nome da revolução.
A Revolução dos Cravos, ocorrida em Portugal, foi um golpe militar realizado em 25 de abril de 1974 e que pôs fim aos 41 anos de ditadura salazarista. Trata-se de um dos mais importantes acontecimentos históricos da década de 70. No dia 25 de Abril de 1974 Os portugueses não suportavam mais as imposições do regime salazarista, de forma que um grupo de militares, os chamados "capitães de abril", começaram a planejar sua deposição. Houve uma primeira tentativa em março, mas esta não teve sucesso. Desta maneira, um mês depois, outra investida é feita e no dia 25 de Abril de 1974, as ruas de Lisboa se tornam o palco do golpe militar que conseguiu depor o presidente Marcello Caetano. Caetano se rendeu às 19h30 desse dia e seguiria para o exílio no Rio de Janeiro, onde faleceria.

Deste modo, a situação interna de Portugal, também foi um dos fatores que favoreceram o fim da guerra em proveito da FRELIMO. No ano de 1974, em Portugal, ocorreu a Revolta dos Cravos, desencadeada pela revolta militar de 25 de Abril, dando início a um período de instabilidade política com a troca de Governo. As autoridades Portuguesas discordavam quanto aos rumos que deveriam tomar em relação à disputa que ocorria em Moçambique. O presidente Spinola desejava ver uma transição lenta em direção à independência, valendo-se, para isso, de tentativas de criação de partidos políticos moderados que pudessem contrabalançar o peso da FRELIMO e atuar como oposição vitoriosa em uma possível eleição. Em contrapartida, os oficiais do Movimento das Forças Armadas (Portugal) MFA, politicamente mais próximos da esquerda, buscavam uma solução mais rápida, com objetivo depor fim à presença militar Portuguesa na região.
As divergências dentro do Governo Português abriram espaço para que a FRELIMO chegasse até às Cidades Costeiras. A inconsistência das atitudes Portuguesas criou um vácuo de poder em Moçambique, permitindo que a FRELIMO expusesse suas reivindicações para encerrar o conflito. Contrariamente ao desejo inicial do presidente Spínola, o partido político Moçambicano buscava uma transferência imediata de poder sem realização de eleições. As demandas do grupo foram atendidas no Acordo de Lusaka, de 7 de setembro, após a negociações iniciadas em agosto de 1974. Ao tomar essa posição a FRELIMO esperava evitar a formação de grupos políticos oposicionista, o que era uma possibilidade latente uma vez que sua presença não estava consolidada em todo território e que um dos grupos populacionais do Norte, os Makuas, discordavam do domínio da FRELIMO.

CONSEQUÊNCIAS DA REVOLUÇÃO DOS CRAVOS
Dentre as consequências da revolução, destaca-se o fim da guerra colonial e o reconhecimento da independência das colônias portuguesas na África:
- Guiné-Bissau, em 9 de setembro de 1974;
- Moçambique, em 25 de junho de 1975;
- Cabo-Verde, em 5 de julho de 1975;
- São Tomé e Príncipe, em 12 de julho de 1975; e - Angola, em 11 de novembro de 1975.
A independência desses territórios provocou a volta de milhares de portugueses de maneira desordenada, o que viria a ser um transtorno para o novo governo.
Deste modo, a situação interna de Portugal, também foi um dos fatores que favoreceram o fim da guerra em proveito da FRELIMO. No ano de 1974, em Portugal, ocorreu a Revolta dos Cravos, desencadeada pela revolta militar de 25 de Abril, dando início a um período de instabilidade política com a troca de Governo. As autoridades Portuguesas discordavam quanto aos rumos que deveriam tomar em relação à disputa que ocorria em Moçambique. O presidente Spinola desejava ver uma transição lenta em direção à independência, valendo-se, para isso, de tentativas de criação de partidos políticos moderados que pudessem contrabalançar o peso da FRELIMO e atuar como oposição vitoriosa em uma possível eleição. Em contrapartida, os oficiais do Movimento das Forças Armadas (Portugal) MFA, politicamente mais próximos da esquerda, buscavam uma solução mais rápida, com objetivo depor fim à presença militar Portuguesa na região.
As divergências dentro do Governo Português abriram espaço para que a FRELIMO chegasse até às Cidades Costeiras. A inconsistência das atitudes Portuguesas criou um vácuo de poder em Moçambique, permitindo que a FRELIMO expusesse suas reivindicações para encerrar o conflito. Contrariamente ao desejo inicial do presidente Spínola, o partido político Moçambicano buscava uma transferência imediata de poder sem realização de eleições. As demandas do grupo foram atendidas no Acordo de Lusaka, de 7 de setembro, após a negociações iniciadas em agosto de 1974. Ao tomar essa posição a FRELIMO esperava evitar a formação de grupos políticos oposicionista, o que era uma possibilidade latente uma vez que sua presença não estava consolidada em todo território e que um dos grupos populacionais do Norte, os Makuas, discordavam do domínio da FRELIMO.

CONSEQUÊNCIAS DA REVOLUÇÃO DOS CRAVOS
Dentre as consequências da revolução, destaca-se o fim da guerra colonial e o reconhecimento da independência das colônias portuguesas na África:
- Guiné-Bissau, em 9 de setembro de 1974;
- Moçambique, em 25 de junho de 1975;
- Cabo-Verde, em 5 de julho de 1975;
- São Tomé e Príncipe, em 12 de julho de 1975; e - Angola, em 11 de novembro de 1975.
A independência desses territórios provocou a volta de milhares de portugueses de maneira desordenada, o que viria a ser um transtorno para o novo governo.
Com este resultado de Acordo de Lusaka, de 7 de setembro de 1974, um Governo transitório foi instalado. O seu principal objetivo era estabelecer um ambiente político e econômico propício para a independência, marcada para ocorrer em 25 de junho de 1975, quando o Samora Machel assumiria a presidência do País.

PROCLAMAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA NACIONAL
A 25 de junho de 1975 foi proclamada a independência de Moçambique, território colonizado pelo império português a partir de finais do séc. XV e inícios do séc. XVI. Em 1964, a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) iniciou a luta armada contra o Estado Novo porque este não reconheceu as pretensões autonomistas e independentistas existentes no território. A guerra colonial terminaria com o golpe militar de 25 de Abril em Portugal e, no seguimento dos acordos de Lusaka a 7 de setembro de 1974, teria lugar a passagem de administração do território de Moçambique para a FRELIMO, em representação do povo moçambicano, a 25 de junho de 1975. Uma frase por dia “Pão, paz, terra, liberdade, independência nacional
 
CONCLUSÃO
Em gesto de conclusão do presente trabalho, importa destacar os acontecimentos que assolaram ao Povo Moçambicano, dando menção que um dos marcos que permitiu a ocupação portuguesa no território Moçambicano, foi a Conferência de Berlim, realizada entre 1884 e 1885, onde estiveram reunidas 14 potências imperialistas do século XIX, para debater a ocupação do continente africano, em busca da matéria prima para a Metrópole, deste modo, Portugal ocupou militarmente o território Moçambicano, tendo colonizado por cerca de 400 anos. Devido aos maus tratos e trabalhos forçados, o Povo Moçambicano, começou a exigir a Independência Nacional, em resposta, o Povo era torturado e proibido de falar da independência. Um dos acontecimentos que espelha esta ação, registrou se no dia 16 de junho de 1960, em Mueda, onde a População foi massacrada exigindo a sua liberdade, aumento de preço de compra dos produtos e o melhoramento das condições de vida. Esta data histórica, até hoje, é conhecida como Massacre de Mueda, onde perderam a vida aproximadamente seiscentas (600) pessoas assassinadas pela Tropa do Exército Português, segundo as fontes históricas.
Bibliografia 
  • BICÁ, Firoza, MAHILENE, Ilídio, Saber História 10, 1ª edição, Longman Moçambique, Lda., Maputo, 2010
  • NHAPULO, Telésfero de Jesus, História 12ª classe, Plural Editores, Maputo, 2013
  • Pereira, Luís José Barbosa, Pré-Universitário 12, 1ª ed., Longman Moçambique Lda., Maputo 2010

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