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Olho humano
Introdução
O ser humano tem um órgão responsável pela visão, esse órgão para além de ser bastante importante para o ser humano, é também um dos cinco e o mais importante sentido. É bastante complexo na sua composição e com características incríveis. Esse órgão denomina-se Olho, e é neste âmbito que neste trabalho falaremos do olho humano onde que para além do que foi citado acima falaremos ainda do funcionamento e das deficiências do olho humano.
Olho Humano
Definição
O olho humano é o órgão responsável pela visão no ser humano. Tem diâmetro antero-posterior de aproximadamente 24,15 milímetros, diâmetros horizontal e vertical ao nível do equador de aproximadamente 23,48 milímetros, circunferência ao equador de 75 milímetros, pesa 7,5 gramas e tem volume de 6,5 cm³. O olho humano pode distinguir cerca de 10 milhões de cores e é capaz de detectar um único de fóton a visão e um dos cinco sentidos do ser humano.
Constituição do olho Humano
O olho humano é um sistema óptico complexo, formado por vários meios transparentes além de um sistema fisiológico com inúmeros componentes.
Todo o conjunto que compõe a visão humana é chamado globo ocular. Entretanto, o olho humano é constituído por:
A luz incide na córnea e converge até a retina, formando as imagens.
Para esta formação de imagem acontecem vários fenômenos fisiológicos, no entento, para o estudo da óptica podemos considerar o olho como uma lente convergente, com distância focal variável. Sendo representado:
Tal representação é chamada olho reduzido, e traz a representação das distâncias entre a córnea e a lente e entre a lente e a retina, sendo a última a distância da imagem produzida em relação a lente (p').
A Íris
É aquela parte circular que dá a cor do olho. É opaca mas tem uma abertura central, a PUPILA, por onde entra a luz. O diâmetro da pupila varia automaticamente com a intensidade da luz ambiente: no claro ela é estreita e no escuro se dilata. Seu diâmetro pode passar de 2 mm a 8 mm, aproximadamente.
A Retina
É nela que se formam as imagens das coisas que vemos. A retina é composta de células sensíveis à luz, os cones e os bastonetes. Essas células transformam a energia luminosa das imagens em sinais nervosos que são transmitidos ao cérebro pelo nervo ótico.
Normalmente, as imagens dos objetos que olhamos diretamente formam-se na região a retina bem na linha que passa pela pupila e pelo centro do cristalino, isto é, pelo eixo do globo ocular. Essa região, chamada de fóvea, é rica de cones, que são as células mais sensíveis à visão das cores. No resto da retina praticamente só tem bastonetes que são menos sensíveis às cores mas são mais sensíveis à baixa intensidade de luz. Na semi-obscuridade são os bastonetes que se encarregam de nossa visão: por isso se diz que à noite todos os gatos são pardos.
Na posição de onde sai o nervo ótico fica o chamado ponto cego. Nesse ponto não existem cones nem bastonetes e uma imagem que se forme sobre ele não é vista.
Se fizermos o seguinte teste, poderemos comprovar isto. Feche o olho esquerdo e, fixando a cruz com o olho direito, mova a cabeça para frente e para trás até que o círculo preto desapareça. Isso se dá quando a imagem do círculo preto cai sobre o ponto cego.
Deficiências do olho Humano
Os defeitos que não são doenças mais comuns da visão humana são:
A Miopia:
Um míope não consegue ver objetos distantes com nitidez porque as imagens desses objetos formam-se antes da retina. Isso acontece por excesso de curvatura no cristalino ou na córnea, ou nos dois, ou ainda por um excessivo alongamento do globo ocular. Para corrigir a miopia são usadas lentes divergentes que deslocam as imagens um pouco mais para trás.
A Hipermotropia:
Um hipermétrope não consegue ver objetos próximos com nitidez porque as imagens desses objetos se formam atrás da retina. Isso acontece, geralmente, porque o cristalino não consegue se acomodar, isto é, atingir a convergência necessária para focalizar essas imagens na retina.
Praticamente todo mundo fica nessa condição a partir da meia idade pois os músculos ciliares vão perdendo a elasticidade. Nesse caso, o defeito costuma ser chamado de presbiopia. Para corrigir a hipermetropia ou presbiopia usam-se lentes convergentes que deslocam as imagens um pouco mais para frente.
O Astigmatismo:
É um pouco mais complicado de descrever. Normalmente, a córnea é uma superfície esférica, com a mesma curvatura em todas as direções. Se, no entanto, ela se achata em alguma direção as imagens na retina ficam desfocadas nessa direção.
A figura abaixo mostra, muito esquematicamente, como seriam vistos os raios de uma roda de bicicleta por uma pessoa com astigmatismo na direção que faz 45o com a horizontal.
Muita gente tem astigmatismo em algum olho ou nos dois e não sabe. Para saber feche um dos olhos e olhe para uma luz distante, à noite. Pode ser uma lâmpada ao longe ou uma estrela. Se você consegue ver um ponto de luz mais ou menos circular, tudo bem. Se o que vê é uma forma alongada em alguma direção, você provavelmente tem astigmatismo.
Conclusão
Terminado o trabalho, concluiu-se que o corpo humano tem cinco sentidos principais, todos são importantes, mas a visão é o sentido que domina a nossa vida. Quatro quintos de todas as informações recebidas pelo cérebro chegam-nos através dos olhos.
A importância da visão é tão grande que supera a de todos os outros sentidos.
Podemos comparar o olho com uma máquina fotográfica, onde a luz entra no olho através da pupila formando a imagem de cabeça para baixo na retina, assim como a luz entra na câmera através da lente formando a imagem de cabeça para baixo no filme.
É de se salientar também que o olho humano é um órgão frágil e muito complexo. Um olho saudável vê bem quando há luz forte ou fraca. É também capaz de detectar cores diferentes e ver com clareza objetos que estão perto ou longe. O bom funcionamento do olho se dá através da lágrima que é produzida pelas glândulas lacrimais, que evita o ressecamento do olho e remove as partículas de poeira.
Bibliografia
- Snell, R. S. (2010) Clinical Neuroanatomy, 7ª edição. Lippincott Williams & Wilkins
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Força de Lorentz
Introdução
No electromagnetismo, há uma lei que permite calcular o campo magnético a partir de uma distribuição de densidade de corrente elétrica ou de uma corrente elétrica, essa lei denomina-se Lei de Ampére.
A Força de Lorentz é a superposição da força elétrica, proveniente de um campo elétrico, com a força magnética, devida a um campo magnético, que atuam sobre uma partícula carregada eletricamente se movendo no espaço.
Portanto este trabalho visa abordar um tema que diz respeito à Força de Lorentz e Ampére.
Força de Lorentz
Geralmente os textos introdutórios sobre magnetismo iniciam com um histórico da descoberta do fenômeno, ocorrida na cidade de Magnésia, por volta do ano 121 D.C. Tanto o Halliday-Resnick quanto o Sears-Zemanski fazem esse tipo de abordagem.
Do ponto de vista formal, devemos ter em mente que é impossível tratar cargas elétricas em movimento sem levar em consideração a existência do campo magnético. Veremos logo adiante que cargas em movimento criam um campo magnético. Por outro lado, havendo um campo magnético em determinada região do espaço, este exercerá uma força sobre uma carga em movimento.
Existem duas formas básicas de criação de um campo magnético. A primeira tem a ver com a descoberta do fenômeno; trata-se do campo de um ímã permanente. A segunda forma tem a ver com o campo criado por uma carga em movimento; trata-se do campo criado por uma corrente elétrica.
Não importa, para o momento, qual a fonte de criação, o que importa é que dado um campo magnético, B, este exerce uma força sobre uma carga, q, em movimento, dada por F = qvxB onde v é a velocidade da carga. A força magnética é nula em duas circunstâncias:
- Carga estacionária (v=0);
- Velocidade paralela ao vetor campo magnético.
No caso geral, em que temos um campo elétrico, E, e um campo magnético, a força sobre uma carga em movimento é dada por:
É conhecida como força de Lorentz.
A DESCOBERTA DO ELÉTRON
A expressão foi usada por Thomson quando este realizava os trabalhos que resultaram na descoberta do elétron. Thomson usou um campo elétrico perpendicular a um campo magnético, para desviar o feixe de elétronsnumtubo de raios catódicos.
Joseph John Thomson (1856-1940), descobriu o elétron em 1897. Ganhou o Prêmio Nobel de física de 1906.
Pela eq. (8.2) vê-se que a força elétrica é perpendicular à força magnética. Controlando-se os parâmetros externos, E, B e v, é possível fazer
FE=FB eE=evB v=E/B.
A velocidade dos elétrons resulta da aceleração através de um potencial V, tal que:
Das expressões acima, obtém-se:
A razão entre a carga e a massa do elétron, ou de qualquer partícula carregada que penetre no tubo de raios catódicos, é calculada através de parâmetros controlados experimentalmente. Estes são ajustados de tal forma que o feixe permaneça em linha reta, isto é, de tal forma que a força elétrica equilibre a força magnética.
O EFEITO HALL
A expressão também permitiu a descoberta do efeito Hall que, como veremos, é extremamente útil na indústria microeletrônica.
A figura esquematiza o arranjo experimental para o estudo do efeito Hall. Tem-se uma fita condutora com seção reta A (=Ld) através da qual circula um feixe de elétrons com velocidade v.
Aplicando-se um campo magnético na direção horizontal, conforme indicado na figura, resulta numa força magnética na direção perpendicular ao movimento eletrônico, no sentido de cima para baixo. Esta força fará com que o movimento dos elétrons seja desviado para baixo. Com o tempo, cargas negativas acumulam-se na face inferior, e cargas positivas na face superior.
O excesso de cargas positivas e negativas, funciona como um capacitor de placas paralelas, com um campo elétrico conhecido como campo Hall. Chegará um momento em que a força Hall equilibra a força magnética,
qEH = qvB
Usando a eq. (6.3), J=nqv, e a definição da densidade de corrente, J=i/A, obtém-se
O efeito Hall permite a obtenção de dois resultados importantes. Em primeiro lugar, é possível determinar o sinal da carga dos portadores, bastando medir a diferença de potencial entre as superfícies superior e inferior. Em segundo lugar, a eq. (8.4) fornece o valor da densidade de portadores.
Esses dois resultados são de extrema importância na indústria eletrônica, pois permite a fabricação de dispositivos que dependem do tipo (elétrons ou lacunas) e da quantidade de portadores.
MOVIMENTO DE UMA CARGA NUM CAMPO MAGNÉTICO
A equção mostra que se a velocidade da partícula tiver a mesma direção do campo magnético, a força será nula, resultando nummovimento retilíneo uniforme. Por outro lado, se o ângulo entre o vetor velocidade e o vetor campo magnético for diferente de zero, podemos decompor o vetor velocidade em duas direções: uma na direção de B, e outra perpendicular. Isto é, A9
Portanto, o movimento de uma partícula, de massa m e carga q, numa região do espaço onde existe um campo magnético, é sempre composto de um movimento retilíneo uniforme e de um movimento circular. Este tipo de movimento é esquematizado na figura 8.3. Como se vê a força centrípeta, que proporciona o movimento circular, é igual à força magnética.
Assim, a partícula movimenta-se num círculo com raio
r = mv/qB (8.5a)
Da relação v=wr, obtém-se a velocidade angular
w = qB/m (8.5b)
Da relação w=2pf, obtém-se a freqüência
F = qB/2pm (8.5c)
e o período
T = 1/f = 2pm/qB (8.5d)
FORÇA DO AMPERE
No eletromagnetismo clássico, a lei de Ampére permite calcular o campo magnético a partir de uma distribuição de densidade de corrente elétrica , ou de uma corrente elétrica , ambas estacionárias (independentes do tempo). A partir da Lei de Biot-Savart é possível calcular o campo magnético associado a uma distribuição estacionária de corrente somando-se as contribuições ao campo de todos os elementos infinitesimais de corrente ao longo do circuito em questão. No caso de uma distribuição complicada de correntes o cálculo pode ser bastante trabalhoso e, em muitos casos, exigir o uso de um computador. Entretanto, se a distribuição possui algum tipo de simetria podemos usar a Lei de Ampére para determinar o campo magnético total, o que facilita consideravelmente os cálculos. O nome da lei é um reconhecimento ao físico francês André-Marie Ampére que a descobriu em 1826.
Motivação histórica
Experimento de Oersted
Em 1819, o físico Dinamarquês Hans Christian Oersted, estudando a ação de uma corrente elétrica sobre um imã, colocou uma bússola (agulha imantada) perpendicular ao fio retilíneo por onde passava corrente, não observando qualquer efeito. Todavia, descobriu que quando colocada paralelamente ao fio a bússola sofria uma deflexão, acabando por orientar-se perpendicularmente a ela. Por conseguinte, uma corrente produz um campo magnético. Os resultados de Oersted foram usados pelo jovem físico André Marie Ampère para formular a Lei de Ampère2 . No caso de um fio retilíneo muito longo transportando corrente, as linhas de campo magnético são círculos em planos perpendiculares ao fio, e a a orientação de tais linhas pode ser obtida por meio da regra da mão direita.
Determinação do campo magnético B
Analogamente ao caso de um sistema elétrico com elevado grau de liberdade em que a utilização da Lei de Gauss simplifica enormemente a determinação do campo elétrico, a lei de Ampère pode ser usada para determinar B, numsistema de correntes estacionárias com alguma simetria. Uma vez que A11, as linhas de força magnéticas são necessariamente fechadas (não existem monopólos magnéticos). Um exemplo são as linhas de forças circulares ao redor do fio retilíneo por onde passa uma corrente elétrica. O resultado da experiência de Ampère diz que a circulação de ao longo de uma curva C é proporcional à intensidade de corrente I que atravessa a curva (também denominada circuito amperiano). É importante destacar que isso só vale para correntes estacionárias. A lei de Ampère na forma integral pode ser escrita como:
permitindo sua determinação via Lei de Ampère. Nas circunstâncias em que ela funciona, é de longe o método mais rápido; caso contrário, deve-se recorrer à Lei de Biot-Savart 3 . As configurações de corrente nas quais a Lei de Ampère pode ser aplicada são:
- Linhas retas infinitas;
- Planos infinitos;
- Solenoides infinitos;
- Toroides.
Campo gerado por um cilindro condutor de raio R
Temos uma distribuição de corrente com simetria cilíndrica. No caso de um condutor longo, retilíneo e delgado que transporta corrente elétrica I as linhas de campo magnético devem ser círculos concêntricos com o eixo do condutor. O módulo de B em todos os pontos do percurso de integração é tangencial à circunferência, portanto a integral de linha terá valor A18, onde é o raio de uma circunferência imaginária. Considere A19 de forma que densidade de corrente é:
Campo de um solenoide infinito
Um solenoide é constituído por um enrolamento helicoidal de fio sobre um núcleo, geralmente com uma seção reta circular. É possível ter centenas ou milhares de espiras enroladas de forma compacta, de modo que cada espira se comporta como uma espira circular. As linhas de campo próximas do centro do solenoide são aproximadamente paralelas, indicando um campo magnético quase constante. Já na região externa ao solenoide, as linhas de campo são mais espaçadas, gerando um campo magnético mais fraco. O solenoide conduz uma corrente e possui espiras por unidade de comprimento. No caso de um solenóide infinito ou muito longo, o campo pode ser tomado como nulo fora do solenóide e uniforme na região interior.
Usando a Lei de Ampère temos:
Campo de um solenoide toroidal
Ilustração de um toróide de seção retangular
Um solenoide toroidal ou toroide é um solenoide que conduz uma corrente através de um enrolamento com espiras em torno de um núcleo em forma de rosca. Com uma aproximação idealizada, a simetria circular da configuração nos leva a concluir que as linhas de campo magnético são circunferências concêntricas com o eixo do toroide. Esta argumentação é válida porque consideramos o fluxo da corrente através da periferia do toroide desprezível. O campo magnético de um toroide está inteiramente confinado ao espaço no interior das espiras (o campo é zero fora do toroide).
Considere que o campo magnético seja tangente à circunferência e que a integral
Conclusão
Após a compilação de colectânea das informações, concluiu-se que o primeiro relato em que se encontra a fórmula do que hoje chamamos de força de Lorentz data de 1864, quando o físico escocês James Clerk Maxwell apresentou um importante trabalho à Roya lSociety intitulado A Dynamical Theory of the Eletromagnetic Field.
Constatou-se também que essas duas forças, influenciam muito nos cálculos do campo magnético. Do ponto de vista formal, devemos ter em mente que é impossível tratar cargas elétricas em movimento sem levar em consideração a existência do campo magnético.
No caso de uma distribuição complicada de correntes o cálculo pode ser bastante trabalhoso e, em muitos casos, exigir o uso de um computador. Entretanto, se a distribuição possui algum tipo de simetria podemos usar a Lei de Ampére para determinar o campo magnético total, o que facilita consideravelmente os cálculos.
Bibliografia
- Halliday, D. e Resnick, R. Fundamentos de Física,v.2,8a ed. GEN|LTC
- Tese de José Edmar - USP, "Sobre a Força de Lorentz, Os Conceitos de Campo e a "Essência" do Eletromagnetismo Clássico.
- H. MoysésNussenzveig, Curso de Física Básica, vol 3, Editora EdgardBlücher, LTDA (1999)
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Energia Nuclear
Introdução
Energia nuclear ou atômica é a energia produzida nas usinas termonucleares, que utilizam o urânio e outros elementos, como combustível. O princípio de funcionamento de uma usina nuclear é a utilização do calor (termo) para gerar eletricidade. O calor é proveniente da fissão dos átomos de urânio. O urânio é um recurso mineral não renovável encontrado na natureza, que também é utilizado na produção de material radioativo para uso na medicina. Portanto, esta abordagem trás como tema: Energia Nuclear, onde durante a abordagem destacar-se-á a sua aplicação em diversas áreas, o uso da energia nuclear para o bem da humanidade e diversos outros aspectos referentes ao tema supracitado.
Energia nuclear
Física Nuclear é a área da física que estuda os constituintes e interações dos núcleos atômicos. As aplicações mais conhecidas da física nuclear são a geração de energia nuclear e tecnologia de armas nucleares, mas a investigação tem proporcionado aplicação em muitos campos, incluindo aqueles em medicina nuclear e ressonância magnética, implantação de íons em engenharia de materiais, e datação por radiocarbono em geologia e arqueologia.
Isótopos e suas Aplicações
As bombas atômicas, cujo princípio se baseia nas gigantescas quantidades de energia desprendidas durante as reações de fissão nuclear, utilizam como matéria-prima o isótopo 235 do urânio. Isótopos são átomos de um mesmo elemento que diferem entre si quanto ao número de massa (quantidade de prótons e nêutrons no núcleo), motivo pelo qual apresentam propriedades físicas diferentes, mas comportamentos químicos semelhantes.
As aplicações dos isótopos na agricultura
Na Agricultura, os isótopos radioativos são aplicados aos adubos e fertilizantes a fim de estudar a capacidade de absorção desses compostos pelas plantas.
As aplicações dos isótopos na indústria
No setor industrial é usado no desenvolvimento e na melhoria dos processos de medição, automação e controle de qualidade.
Ele é usado como um pré-requisito para a completa automatização das linhas de produção de alta velocidade, e aplicou processo de pesquisa, mistura, manutenção e desgaste e corrosão estudo de máquinas e instalações.
Tecnologia nuclear é também utilizado no fabrico de materiais plásticos e a esterilização de produtos de utilização única.
As aplicações dos isótopos na medicina
Os isótopos têm inúmeras aplicações na medicina. Os isótopos radioativos são comprovadamente eficazes como traçadores em alguns métodos de diagnósticos. Por serem quimicamente idênticos aos isótopos estáveis, tomam seu lugar nos processos fisiológicos e podem ser detectados com equipamentos como o espectrômetro de raios gama.
O iodo 131 se emprega para avaliar, por exemplo, a atividade da glândula tireoide, onde o isótopo se acumula. Usa-se o fósforo 32 para identificar tumores malignos, porque as células cancerosas tendem a acumular fosfatos em quantidade maior do que as células normais. Isótopos radioativos como o cobalto 60 e o césio 137 são usados no tratamento do câncer, para minimizar os prejuízos causados a células vizinhas aos tumores.
O uso da energia nuclear para o bem da humanidade
A principal vantagem da energia nuclear é a não utilização de combustíveis fósseis. Considerada como vilã no passado, a Energia Nuclear passou gradativamente a ser defendida por ecologistas de nome como James E. Lovelock por não gerarem gases de efeito estufa. Estes ecologistas defendem uma mudança em direção à energia nuclear como forma de combater o aquecimento global argumentando que particularmente áreas contaminadas por acidentes nucleares como a região de Chernobyl se tornam em parques ecológicos perfeitos com natureza plena e selvagem.
Em comparação com a geração hidroelétrica, a geração a partir da energia nuclear apresenta a vantagem de não necessitar o alagamento de grandes áreas para a formação dos lagos de reservatórios, evitando assim a perda de áreas de reservas naturais ou de terras agricultáveis, bem como a remoção de comunidades inteiras das áreas que são alagadas. Outra vantagem da energia nuclear em relação à geração hidrelétrica é o facto de que a energia nuclear é imune a alterações climáticas futuras que porventura possam trazer alterações no regime de chuvas. A energia nuclear para o bem da humanidade:
- É uma fonte mais concentrada na geração de energia. Uma pequena quantidade de urânio pode abastecer uma cidade inteira, fazendo assim com que não sejam necessários grandes investimentos no recurso;
- Não causa nenhum efeito de estufa ou chuvas ácidas;
- É fácil de transportar como novo combustível;
- Tem uma base científica extensiva para todo o ciclo;
- É uma fonte de energia segura, pois o número de acidentes ocorridos até à data é extremamente reduzido;
- Permite reduzir o défice comercial;
- Permite aumentar a competitividade.
Diferentes interpretações do senso comum e científico sobre a utilização de energia nuclear
Interpretações científicas
Um número notável de cientistas (biólogos) de todo mundo vem defendendo em revistas e alguns até em livros que a energia nuclear é a que menos impacto ambiental tem, devendo mesmo fazer parte de uma estratégia de defesa da biodiversidade mundial.
Maior parte destes pede por isso, que se construam mais centrais nucleares e que as associações ecologistas deixem de se opor a essas construções. Segundo vários meios usados, o mundo deve optar por usar todas as energias disponíveis, incluindo a nuclear, se quiser deixar de estar dependente dos combustíveis fósseis, como é o caso do carvão, petróleo e gás.
Já em 2016, o Reino Unido anunciou a aprovação da construção de uma central nuclear em Hinkley Point para gerar energia e atuar contra a mudança climática.
A energia nuclear como fonte geradora de energia justifica a sua utilização ambientalmente comparada as termoeléricas a combustível fóssil por não emitir gases de efeito estufa, sendo ainda uma opção estratégica visando a retomada do crescimento do país com sustentabilidade, gerando energia limpa e empregos em várias regiões.
Senso comum
Por outro lado, sempre que mencionamos energia nuclear a sociedade pensa e relembra automaticamente de acidentes como o ocorrido em Chernobil, na década de 80 na extinta União Soviética, quando após um incêndio ocorreu um vazamento de radiação causando mortes e contaminação. Recentemente em Fukushima em 2011 no Japão depois de um grande terremoto seguido de um tsunami, um dos reatores explodiu causando mortes, danos a saúde e ao meio ambiente. Sem mencionar as diversas tragédias vividas durantes as grandes guerras no passado.
É compreensível que diante desses acontecimentos a opinião pública reaja negativamente a utilização da energia nuclear e por outro lado é necessário que os países tenham uma política regulatória e protocolos de segurança de excelência para que novas usinas possam ser construídas e as sociedades se beneficiarem de uma “energia limpa”, como a nuclear.
Conclusão
Terminada a abordagem, concluiu-se que a Física Nuclear tem sido aplicada em diversas áreas e tem trazendo vários benefícios para a humanidade, sempre que uma fonte de energia é descoberta aparece uma nova tecnologia onde se torna possível aproveitar essa energia. Foi assim com o fogo, o petróleo e, mais recentemente, com a energia atômica e a nuclear. Entre as principais aplicações da Física Nuclear estão: a geração de energia elétrica em usinas nucleares, os Raios X, tratamentos de câncer, armamentos e bombas nucleares.
É importante realçar que embora possuam diversas utilizações, os isótopos radioativos também apresentam riscos às pessoas e ao meio ambiente. Um aparelho de radioterapia se desmontado as cápsulas de césio 137 contidas nesse equipamento forem quebradas e espalhar a substância. Pessoas podem morrer devido à contaminação por césio 137; e se forem expostas a doses moderadas, porém, podem ser suficientes para aumentar exponencialmente o risco.
Bibliografia
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A corda
Introdução
Uma Corda ou cabo é um feixe de fibras ou arames trançados ou enrolados entre si, para permitir a tração de cargas, a fixação de objetos ou a segurança de pessoas durante a prática de esportes, como a escalada e o rapel, ou ainda em trabalhos em altura. Entretanto neste trabalho visa-se abordar essencialmente sobre a corda, onde durante este, irá se destacar a actividade física que consiste em pular corda.
E importante avançar nesta inclusão que a corda acompanha há séculos a evolução da civilização e da tecnologia e foi útil para o ser humano desde a sua descoberta.
A Corda
A corda é um dos instrumentos usados na ginástica rítmica. Ela pode ser feita de cânhamo ou qualquer material sintético, desde que seja leve e flexível. Seu tamanho é proporcional à altura da ginasta. Esse aparelho possui também nós nas extremidades, não podendo apresentar empunhaduras de madeira. As extremidades da corda podem ser recobertas com material aderente. O aparelho pode ser uniforme ou ser gradualmente mais espesso na parte central.
Os elementos podem ser realizados com a corda aberta ou dobrada, presa em uma ou nas duas mãos, em direções diferentes, sobre diferentes planos, com ou sem deslocamento, com apoio sobre um ou os dois pés ou sobre uma outra parte do corpo.
As ginastas devem lançar e recuperar a corda executando saltos, giros, ondulações e equilíbrio. Os principais elementos corporais da corda são os saltos.
A história e civilização da corda
A corda acompanha há séculos a evolução da civilização e da tecnologia. Permitiu a construção do Coliseo de Roma, a decoração da Capela Sistina, a conquista do K2 e a exploração dos abismos. Entretanto, dificilmente a encontramos citada entre as grandes invenções que revolucionaram a história da humanidade, como a roda ou a escrita. Porém, um lugar no topo da classificação lhe seria de direito, uma vez que sem a corda, desde tempos remotos, tudo teria sido muito mais difícil: capturar e domesticar animais, por exemplo, navegar, transportar mercadorias, levantar pesos. Também o arco e flexa, a polia e o machado não teriam existido.
Origem da corda
As primeiras cordas rudimentares de que se tem conhecimento, feitas com fibras e pele, remontam a quase 20 mil anos atrás. Foram, porém, os antigos egípcios, como demonstram algumas inscrições feitas nas tumbas dos faraós, a realizar cordas que, em muitos aspectos eram similares às atuais, compostas a partir de fibras do papiro trabalhado e trançado ao redor de um bastão. Foi justamente ao longo do Nilo que se desenvolveram também as primeiras e importantes aplicações mecânicas das cordas, que com grande probabilidade foram determinantes na construção das pirâmides. Outras civilizações, da América à Ásia, recorreram a tendões e intestinos de animais, crina de cavalo, folhas e arbustos da bétula, do zimbro e do salgueiro, e mesmo de cabelos humanos. O próximo passo foi dado por gregos e romanos: ambos, na realidade, utilizaram o linho, o “sparto” (gramínea do mediterrâneo) e, sobretudo, o cânhamo (Cannabis sativa), do qual descobriram suas extraordinárias propriedades. Do caule desta planta se obtém fibras resistentes e flexíveis, que uma vez tratadas, podem ser torcidas sobre si mesmas e submetidas a tensões até formarem barbantes ou cordas. As cordas eram, então, instrumentos indispensáveis não só em terra (aonde serviam para dar movimento a moendas e polias, para embalar, arrastar, sustentar e elevar), mas também e, sobretudo, a bordo dos barcos.
Evolução e tipos de corda
A partir do final da idade média (cerca de 1300) e com a difusão do comércio por mar, a cordoaria se tornou uma atividade estratégica em toda a Europa. Com as primeiras máquinas se construíram cordas cada vez mais resistentes, de até 300 metros de comprimento (para cordas mais longas se recorria a assim chamada entrançadura: um sistema que permitia unir duas cordas, que entretanto dobravam de diâmetro na união, o que impossibilitava o seu uso, por exemplo, em polias. Na Inglaterra foram fundadas dezenas de cordoarias e, em 1328, foi a este propósito, instituído um Ministério das Cordas. Graças ao cânhamo, que crescia em abundância na ilha, os artesãos britânicos conquistaram o monopólio em uma vasta área da Europa e puderam, assim, resguardar por um longo período os segredos de sua fabricação.
O cânhamo não foi substituído até os primórdios de 1800. Não obstante fosse necessário tratá-lo com betume, para poder torná-lo resistente à água do mar, evitando assim seu apodrecimento, o cânhamo se revelou a melhor fibra em muitas aplicações. Até nas mais impensáveis, como aconteceu no ano de 1586, quando o Papa Sisto V fez erguer na praça de São Pedro, em Roma, o obelisco egípcio, trazido para lá por Caligola em 39 d.C. A operação de construção do monumento, de 26 metros e 350 toneladas, exigia uma tal concentração dos quase 900 operários, que uma lei vetou a estranhos que se aproximassem dos canteiros de obra, inclusive para conversar. A pena para quem transgredisse a lei era a forca. Mas os trabalhos se revelaram mais complexos do que o previsto. Munidos de 140 cavalos e 44 cabrestantes, no dia 10 de setembro, se inicia a operação de erguimento do monumento. A certo ponto, as cordas que sustentavam em pé o obelisco, estavam cedendo em vista do peso excessivo. Um jovem marinheiro, que estava no meio da multidão, Benedetto Bresca, se deu conta, e transgredindo as ordens expressas do Papa, se pôs a gritar: “Aiga ae corde!” (água às cordas). O arquiteto Domenico Fontana, responsável pela operação, lhe deu ouvidos e deu ordem para que as cordas fossem molhadas. As fibras de cânhamo, reforçadas pela água, se contraíram e o monumento foi salvo. O Papa, em gratidão, lhe concedeu o direito de pedir o que quizece: seu desejo foi o de ser ele, e seus descendentes, quem forneceriam ao Vaticano as palmas para a Semana Santa.
Em 1830, o sisal, uma fibra que se obtêm de uma planta tropical, o agave (Agave sisilana), veio a substituir o cânhamo nas aplicações náuticas: ambas possuíam uma alta tenacidade e uma elasticidade entre 1,5 e 4 %, mas o sisal reagia melhor a água salgada. O algodão, de sua parte, fornecia cordas melhores para serem manuseadas, enquanto o sisal, mais econômicas. Mas a verdadeira revolução se deu nos 900, com a introdução dos materiais sintéticos, derivados do petróleo ou do carvão (polietileno, polipropileno, poliéster e náilon). A partir daí as cordas se tornaram, cada vez mais, um item de concentração de tecnologia, capazes de absorver violentas solicitações (como as fibras poliamídicas usadas em cordas de escalada) ou de resistir à abrasão e aos agentes químicos e atmosféricos (como o polipropileno, utilizado na atracação de navios). A elasticidade destas fibras pode superar os 20% e diferentemente do cânhamo, não reter água e, algumas, até flutuar.
E há mais. Nos últimos anos, efetivamente, químicos e pesquisadores das grandes multinacionais criaram materiais para a produção de cordas de características extremas. Estes materiais são o kevlar®, twaron® e dyneema®. Uma corda construída com estes materiais (usados também na confecção de coletes à prova de balas) possui uma resistência igual a do aço, levando-se em conta uma mesma seção, enquanto que em paridade de peso, até dez vezes mais resistente. As cordas feitas com dyneema®, por exemplo, um polietileno patenteado pela holandesa Dsm e empregado, entre outras coisas, para ancorar plataformas de petróleo em águas profundas, podem suportar centenas, e até milhares, de toneladas de carga. Além do que, são materiais que suportam agentes ácidos e as descargas elétricas, possuem uma elasticidade muito reduzida, e como no caso do kevlar® (uma fibra para-aramídica produzida pela americana DuPont), não se fundem com o calor, mas se decompõem à temperatura de 500 ºC. O único inconveniente destas novas fibras parece ser, pelo menos neste momento, seu elevado custo.
Em contraposição aos materiais, em contínua evolução, a estrutura das cordas permaneceu inalterada da Idade Média aos dias de hoje. Baseando-se na técnica para fabricá-las, existem dois tipos: as cordas torcidas e as cordas trançadas (cada uma das quais possui, obviamente, dezenas de variantes). A corda torcida, que é a construção clássica, é constituída de centenas de filamentos, retorcidos entre si, que dão origem às pernas. As pernas, por sua vez, são torcidas umas as outras, em sentido oposto ao da primeira operação, dando origem à corda propriamente dita.
Hoje o trabalho é quase que totalmente feito por máquinas automáticas, mas até há algumas décadas atrás, explica Norberto Pardini, herdeiro da homônima e histórica cordoaria de Camaiore, Itália, “o método adotado era a utilização do vagonete: um carro que percorria uma linha de ferro com algumas centenas de metros, e que retorcia três ou mais pernas puxadas por outro tanto de ganchos, que por sua vez eram movimentados por um sistema de engrenagens. O cordoeiro, no ínterim, acompanhava e controlava a operação ao lado do carro, ou sobre ele”. O mecanismo, lento e custoso, remonta ao século XIV-XV e permitia uma operação perfeita, uma vez que evitava torções muito fortes, ou poucas torções, capazes de inutilizar a corda. Foi exatamente com um sistema deste tipo que a cordoaria Pardini, em 1939, fez para o encouraçado Roma uma corda de cânhamo de 56 cm de circunferência, 200 metros de comprimento e mais de 6 toneladas de peso. Ainda mais volumosa foi a corda, feita em fibra de coco, que a empresa John & Edwin Wright, de Birmingham (Inglaterra), fez para o vapor Great Eastern na metade dos oitocentos (4 pernas, 15 mil filamentos e cerca de 1,20 metros de circunferência). O recorde da corda mais longa, sem emendas, pertence, porem, à londrina Frost Bros., que em 1874 superou os 18 mil metros.
Nas cordas trançadas, por sua vez, os filamentos em vez de serem torcidos entre si, vêm trançados uns aos outros e depois recobertos por uma capa, geralmente em fibra sintética. A resistência da corda, neste caso, é devida somente à sua parte interna (chamada alma), enquanto o revestimento possui uma função de proteção, ou estética.
A diferença entre os dois tipos é que a corda torcida, apta a amarração e ancoragem, é geralmente mais rígida, se desgasta menos, mantém os nós e pode ser emendada a cabos de aço. A trança, do seu lado, é mais macia e de melhor manuseio, escorre e se amolda mais facilmente, mas pode esconder defeitos em sua parte interna e, sobretudo, render ineficazes determinados nós, em vista de sua superfície lisa.
Pular Corda
Pular corda ou saltar corda é uma brincadeira tradicional que envolve grande atividade física e coordenação motora. Tais características fizeram da recreação um desporto. Nesse sentido, a prática esportiva do pula-corda, também referida como salto à corda consiste não apenas em pular corda, mas sim executar uma série de saltos, acrobacias, manejos com a corda, buscando a sincronia dos saltadores com uma música em execução. O esporte é praticado tanto individualmente, com cordas pequenas, quanto em grupo, com cordas longas. Essa recreação está conquistando vários adeptos na atualidade, principalmente nas academias, já que pular corda é um dos exercícios físicos mais recomendados quando o assunto é emagrecer e definir o corpo.
O surgimento da prática esportiva é datada da década de 1970 nos Estados Unidos. Mais precisamente a esportivização é atribuída ao professor estadunidense Richard Cendali, em 1969.
São quatro provas existentes no esporte:
- a prova de saltos triplos, em que o saltador realiza diversas séries de saltos de passar a corda três vezes num único salto;
- a prova de velocidade, em que o saltador tem 30 segundos para se apresentar e quando é contado o número de vezes que ele toca seu pé direito no chão;
- a prova de resistência, quem que o saltador tem três minutos de apresentação;
- a prova de estilo livre, em que a música é acompanhada ritmicamente pelos movimentos do saltador. Há ainda as modalidades de corda simples (manobras individuais e exercícios de velocidade), corda dupla holandesa (manobras individuais ou coletivas e exercícios coreografados), roda chinesa (saltador segura uma das pontas batendo a corda e também realizando as manobras).
Organização Mundial de Pular Corda
Mundialmente, o esporte é regulado por duas organizações. Uma delas é a Federação Internacional de Salto à Corda (FISAC; em francês: Fédération Internationale de Saut à la Corde; em inglês: International Rope Skipping Federation, IRSF), que sucedeu a Organização Internacional de Pula-corda (International Rope Skipplng Organizatíon, IRSO) fundada em 1983. A Confederação Brasileira de Rope Skipping esta filiada a esta organização. A outra entidade mundial é a Federação Mundial de Pula-corda (em inglês: World Jump Rope Federation, WJRF).
- Europa — European Rope Skipping Organisation (ERSO)
- Bélgica — Belgische Rope Skipping Federatie (BRSF)
- Países Baixos — Nederlandse Rope Skipping Organisatie (NRSO)
Salto a corda em Moçambique
Moçambique é tricampeão mundial de salto a corda. Os feitos foram alcançados no mundial que decorreu nos Estados Unidos de América. O país foi representado pelos atletas Elvis, Edilson, José, Zefanias e Ricardo.
Em 2016, Moçambique conquistou quatro medalhas de ouro, na especialidade de DD4, e três medalhas de bronze, em DD3, num evento que decorreu em Braga, Portugal. Esta modalidade desportiva é conhecida como “Role Skipping” e conjuga a arte de saltar à corda com acrobacias e música.
DD5 é uma coreografia de salto acrobático com cinco atletas manobrando duas cordas. Mas a tarefa não foi fácil, muitas adversidades pelo caminho apenas superadas pela vontade de vencer. Em Julho de 2015, os atletas fizeram história ao conquistar, na França, o mundial de Salto à Corda, na especialidade de Criatividade.
Conclusão
Sem a invenção, o desenvolvimento da civilização seria mais difícil de alcançar. Como, por exemplo, carroças ou antigos equipamentos para agricultura seriam puxados por animais? A corda também foi muito utilizada para erguer grandes construções, como as pirâmides egípcias e o Coliseu de Roma.
E o objeto foi indispensável não só em terra, mas também no mar. Permitiu que as embarcações evoluíssem de simples canoas, feitas de troncos de árvores, para navios cada vez mais modernos.
A partir do fim da Idade Média, foram criadas em toda a Europa as cordoarias, estabelecimentos em que se fabricavam cordas e cabos.
Existem vários tipos de cordas, dois a serem destacados: torcidas e trançadas. A diferença é que a primeira é mais rígida, se desgasta menos, mantém os nós firmes e pode ser unida a cabos de aço. A segunda é macia, fácil de manusear, porém, pode deixar os nós frouxos por ser mais lisa.
O cânhamo é uma das fibras vegetais mais resistentes utilizadas para a confecção da corda. Em Portugal, por exemplo, foi muito usado na fabricação de cabos e velas das embarcações.
Bibliografia
- S/A - “A Civilização da Corda”, Revista FOCUS, Italia n.109 - 11/2001 - pags.76-82
- ANDRADE, Oswald de – Manifesto Antropofágico. Revista de Antropofagia. Ano1, Nº 1. maio de 1928 - BENJAMIN, Walter, A Obra de Arte na Era de sua Reprodutibilidade Técnica, Illuminationen, Frankfurt, 1961
- CLOSE, Chuck, “A Couple of Ways of Doing Something”, Aperture, 2006 - DEBORD, Guy, “A Sociedade do Espetáculo”. Paris, Buhet-Chastels, 1967
- GRESILLON, Almuth, “Alguns Pontos sobre a História da Crítica Genética”, In: Estudos Avançados. São Paulo, IEA-CODAC-USP, 1991
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