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Sociedade Anónimas

Introdução O presente tópico aborda um tema bastante importante, tema este que diz respeito a sociedade anónima, onde veremos que uma Socied...

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NAMORO NA ADOLESCÊNCIA

INTRODUÇÃO

Não existe uma data certa para começar a namorar. Hoje em dia o namoro dos adolescentes constitui uma tarefa difícil para os pais, porque em primeiro lugar deve-se procurar um caminho pelo qual deve-se pontuar a autoridade e as decisões tomadas com relação aos filhos.

NAMORO NA ADOLESCÊNCIA
NAMORO

Um namoro nada mais é do que o relacionamento afectivo entre duas pessoas. Dentro de um namoro, os elementos básicos e fundamentais para um bom relacionamento são o amor, o respeito e a fidelidade.

Este compromisso envolve muitas dificuldades ao longo do caminho, porém, traz consigo muita alegria. O namoro é também, um antecedente do noivado, e consequentemente do casamento para muitas pessoas que seguem os costumes tradicionais. Porém, actualmente ele perdeu o seu valor, tornando-se algo comum, onde os parceiros ou parceiras são trocados rapidamente. Ao ingressar em um namoro é importante estar preparado emocionalmente e psicologicamente, pois as situações e todas as responsabilidades envolvidas neste tipo de relacionamento envolvem muita maturidade e autoconfiança.

AMOR NA ADOLECÊNCIA

A adolescência é uma fase da vida em que tudo é intenso, por isso, é preciso ter cuidado ao se relacionar e ter sempre pés no chão.

Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) considera-se adolescente, pessoas de 12 a 18 anos de idade. Se nos encontramos nessa faixa etária, ou se já passamos por ela,   muito bem quais são as transformações que acontecem nesse período, seja no nosso corpo ou na nossa mente, e sabemos também as mudanças que elas causam.

Uma das grandes ‘novidades’ nessa idade é a descoberta do amor, pois é durante a adolescência que os desejos se despertam e a paixão torna-se avassaladora. Se já namoramos na adolescência sabemos, sem dúvida, como tudo é muito intenso, forte e “eterno”.
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NAMORO NA ADOLESCÊNCIA – VANTAGENS

É muito bom ter ao nosso lado uma pessoa especial, é tão bom que fazemos juras de amor e prometemos nunca abandoná-la. A principal vantagem de se amar na adolescência é saber que sempre terá ao seu lado a pessoa que você ama, e que mesmo nos momentos difíceis ela continuará com você. Viajar, passear, rir, brincar, namorar, esses são os momentos mais marcantes quando se tem um amor na adolescência.

Não podemos descartar o fato de que o namoro traz consequências boas para o comportamento dos jovens que, por estabelecer relacionamentos sérios acabam amadurecendo mais cedo, porém as consequências prejudiciais também ocorrem e podem afectar a vida futura dos que optam em namorar tão cedo.

DESVANTAGENS

Em consequência sempre haverá uma consequência precisaremos de ter “os pés no chão”, afinal temos o dever de se dedicar aos estudos e decidir sobre o seu futuro. Devemos ficar atentos para que o namoro não nos atrapalhe no colégio e nem nos nossos relacionamentos com os amigos e parentes. Devemos saber dividir nosso tempo para todos e dar atenção que cada área da nossa vida merece. Aproveite sua juventude para buscar mais conhecimento, viajar com amigos e “viver”, não nos prenda somente a uma pessoa, mas termos um ciclo de amizade abrangente.

NAMORO NA ADOLESCÊNCIA – CONSEQUÊNCIAS
PREOCUPAÇÃO DOS PAÍS

A juventude de hoje em dia, esta cada vez mais avançada, os jovens começam a se relacionar mais cedo, e os pais se preocupam com tudo, mais imprevistos podem acontecer. Não podemos ignorar o fato dos pais que não dá devida atenção aos seus filhos, as vezes devido ao pouco tempo, ou até mesmo aqueles que não tem interesse. É muito comum uma jovem ficar grávida e o garoto não querer assumir e os pais não aceitam esse acontecimento e expulsar a filha de casa.

GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA

Não podemos falar de namoro na adolescência sem citar GRAVIDEZ, isso não é a única consequência em uma relação sem cuidados. Nos últimos anos cresceu monstruosamente o índice de gravidez na adolescência, preocupando os pais e alarmando a sociedade. E tem também a concientização gratuitamente. Mas toda relação tem o risco, e a geração de hoje não querem abrir mão de ter relação mesmo estando concientizados.

Depois da gravidez sua vida para , você não vai ter aquela liberdade de sair como você tinha antes , agora sua vida vai estar ali para o seu bebé, ai você percebe que não estar preparada para tal responsabilidade , e não possa recuperar o tempo que passou cuidando do seu filho. Psicológicos também podem surgir, e não dá para voltar, portanto prevenir-se é sempre bom, usando camisinha, anticoncepcionais e fazendo exames revisando sua saúde, pois quando mais cedo constatado o problema mais cedo começa-se o tratamento e melhor ele pode ocorrer.

DOENÇAS

Gravidez não é a única consequência, em uma relação sem cuidados, tem também DST (Doenças sexualmente transmissíveis). Alem da gravidez existem também as DSTs, a mais comum delas é a AIDS ou SIDA (síndrome da imunodeficiência adquirida), a Gonorreia, o Cancro Duro (Sífilis), Cancro Mole, a Candidíase, a Herpes Simples Genital, a Condiloma acuminado/HPV, a Linfogranuloma Venéreo, a Granuloma Inguinal, a Pediculose do púbis, a Hepatite B, o Molusco Contagioso, Infecção por Clamídia.


CONCLUSÃO
Conforme já mencionado acima, não há uma idade estabelecida para o inicio de um namoro, pois é muito relativo. A maturidade deverá ser observada, pois há pessoas com bastante idade mas pouco juízo, enquanto outros são o contrário, pouca idade, mas juízo de sobra.

Porém aconselhamos que antes dos quinze anos o namoro é tido como precoce e nocivo, o mesmo não é aprovado pôr Deus, pois gera problemas físicos e psicológicos em virtude do jovem ser imaturo, o mesmo acaba não conseguindo encarar e nem resolver os problemas. Em resumo, não se deve incentivar um namoro na adolescência. O amor precoce é cego e foi com razão que os gregos o representaram sob as feições de "Eros", o menino dos olhos vendados, atirando a esmo setas envenenadas nos corações incautos.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
  • https://gabrielliosorio.wordpress.com/2013/11/19/namoro-na-adolescencia-e-suas-consequencias/
  • http://gabieseumundo.blogspot.com/2013/06/namoro-na-adolescencia-e-suas.html
  • http://asemana.sapo.cv/spip.php?article31649
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PSICOTERAPIA

 INTRODUÇÃO


A psicoterapia é um tipo de terapia, cuja finalidade é tratar os problemas psicológicos, tais como depressão, ansiedade, dificuldades de relacionamento, entre outros problemas de saúde mental. É um processo dialéctico efectuado entre um profissional, o psicoterapeuta - que pode ser psicólogo ou psiquiatra -, e o cliente ou paciente.

Por ser uma área da saúde mental, a psicoterapia é a principal linha de tratamento para qualquer assunto referente ao psiquismo. Para isso, propõem intervenções psicológicas, cujos objectivos centrais são:

  • Restabelecer o funcionamento psíquico óptimo do paciente;
  • Permitir que o paciente compreenda as causas do que lhe acomete, para que possa encontrar recursos psíquicos para lidar com suas dificuldades, problemas, etc;
  • Desenvolver meios de agir no mundo, redefinindo seus traços de personalidade.
  • Solucionar problemas pontuais, que o afligem, bem como, observar questões de cunho mais existencial.

ABORDAGEM TEÓRICA

ESTRUTURA BÁSICA DA PSICOTERAPIA

Os vários tipos de psicoterapia, em todas as suas diferentes formas e métodos, possuem uma série de características em comum. Somente tendo em mente tais características, se pode compreender o funcionamento da psicoterapia em geral e as qualidades que definem cada uma das diferentes escolas.

Primeiramente as condições da terapia são organizadas por determinadas circunstâncias sociais que determinam, por um lado, a oferta de terapeutas, as instituições que oferecem terapia, o acesso (físico e financeiro) da população (estrutura do sistema de saúde), e, por outro, a formação dos psicoterapeutas e a aceitação de terapia por parte da população (factores socioculturais).

Sobre esse pano de fundo, filtrado pela presença de outras partes interessadas (pais, família, supervisores etc.), se desenrola então o processo terapêutico: entre o terapeuta e o paciente (em determinadas escolas chamado cliente), cada um dos quais possuindo determinadas características profissionais e de personalidade, se fecha um contrato terapêutico, que define as regras do trabalho terapêutico para ambas as partes.

Dois elementos, a técnica terapêutica e o relacionamento terapêutico, representam a base de trabalho e são ambas influenciadas por atributos tanto do terapeuta como do paciente. O trabalho técnico do terapeuta, por outro lado, só poderá dar frutos se o paciente mostrar abertura a esse trabalho. Os efeitos da terapia se apresentam em diferentes níveis, tanto em relação aos padrões de funcionamento do indivíduo quanto em relação a seus relacionamentos interpessoais.

EFECTIVIDADE DA PSICOTERAPIA

A disciplina que se dedica ao estudo - desenvolvimento, avaliação, melhoramento, explicação teórica – da psicoterapia é a pesquisa psicoterapêutica.

A pesquisa empírica, ou seja, usando métodos científicos, sobre a psicoterapia começou nos anos 1950, depois de o psicólogo britânico Hans Eysenk (1952) ter afirmado que psicoterapia não tinha efeito nenhum, ou seja, que era melhor ficar em casa do que buscar um terapeuta. Essa afirmação de Eysenk, de que ele próprio mais tarde (1993) se distanciou, foi o impulso necessário, para que a busca de uma compreensão mais aprofundada do processo terapêutico começasse.

A pesquisa dos efeitos da psicoterapia, baseada nos padrões da pesquisa farmacêutica, busca diferenciar o efeito da terapia em si, o efeito placebo, ou seja, a melhora nos sintomas devido à expectativa do paciente (e não à terapia em si), e a remissão espontânea, ou seja, a cura dos sintomas por si sós. Uma resposta à questão do efeito da psicoterapia não se dá no entanto, com apenas meia dúzia de estudos; pelo contrário, são necessários muitos deles, que são então reunidos em uma meta-análise, ou seja, um estudo que reúne e resume um grande número de estudos. Com base em várias meta análises pode-se afirmar hoje que a psicoterapia, pelo menos em suas formas tradicionais, é realmente efectiva - ou seja tem efeitos mais fortes sobre a saúde psíquica do que o efeito placebo e a remissão espontânea. Cabe no entanto observar com Klaus Grawe (1998) que a questão do efeito placebo se apresenta de maneira diferente em psicoterapia e em farmácia, pois enquanto nesta se trata de um efeito indesejável (se quer de fato que o medicamento funcione por si mesmo), em psicoterapia trata-se de um forte efeito psicológico, que deve ser compreendido e que pode ser utilizado como parte da própria terapia.

O FUNCIONAMENTO DA PSICOTERAPIA

Uma vez confirmado o efeito positivo da psicoterapia sobre a saúde mental dos pacientes, a pesquisa empírica começou a voltar a sua atenção a uma pergunta muito mais difícil de ser respondida: como, com que mecanismos, é que ela funciona?

Fases de Mudança do Paciente

O processo terapêutico começa, para o paciente, antes da terapia em si e termina somente muito depois de sua conclusão formal. Prochaska, DiClemente e Norcross (1992)  propuseram um modelo em seis fases que descreve esse processo:

  1. Fase "pré-contemplativa" (precontemplation stage): é a fase da despreocupação. O paciente não tem consciência de seu problema e não tem a intenção de modificar o seu comportamento - apesar de as pessoas a sua volta estarem cientes do problema. Nesta fase os pacientes só procuram terapia se obrigados;
  2. Fase "contemplativa" (contemplation stage): é a fase da tomada de consciência. O paciente se dá conta dos problemas existentes, mas não sabe ainda como reagir. Ele ainda não está preparado para uma terapia: está ainda pesando os prós e os contras;
  3. Fase de preparação (preparation): é a fase da tomada de decisão. O paciente se decide pela terapia - nesta fase o meio social pode desempenhar um papel muito importante;
  4. Fase da ação (action): o paciente investe - tempo, dinheiro, esforço - na mudança. É a fase do trabalho terapêutico propriamente dito;
  5. Fase da manutenção (maintenance): é a fase imediatamente após o fim da terapia. O paciente investe na manutenção dos resultados obtidos por meio da terapia e introduz as mudanças no seu dia-a-dia;
  6. Fase da estabilidade (termination): é a fase da cura. Nesta fase o paciente solucionou o seu problema e o risco de uma recaída não é maior do que o risco de outras pessoa para esse transtorno específico.

De acordo com o desenvolvimento do paciente através das diferentes fases se classificam quatro tipos de progressão: (1) o transcurso estável, em que o paciente se estagna em uma fase; (2) o transcurso progressivo, em que o paciente se movimenta de uma fase para a próxima; (3) o transcurso regressivo, em que o paciente se movimenta para uma fase em que já esteve, e (4) o transcurso circular (recycling), em que o paciente muda a direção do movimento pelo menos duas vezes.

Fases da Terapia

A terapia em si se desenvolve em quatro fases consecutivas, cada qual com objectivos próprios:

  1. Definição do diagnóstico, por médico ou psicólogo (Ambos têm habilitação para isto): decisão que define a prescrição terapêutica a ser desenvolvida (medicamentosa, psicoterápica, ambos os profissionais, médico ou psicólogo e psicodiagnóstico);
  2. Estabelecimento de um contrato de trabalho verbal: Promoção de um relacionamento terapêutico e trabalho de clarificação do problema: a estruturação dos papéis (terapeuta e paciente), desenvolvimento de uma expectativa de sucesso, promoção do relacionamento entre paciente e terapeuta, transmissão de um modelo etiológico do problema;
  3. Desenvolvimento do trabalho psicoterapêutico: no que se refere às abordagens teóricas: aquisição de novas competências (terapia cognitivo-comportamental), análise e experiência de padrões de relacionamento (psicanálise), reestruturação da autoimagem (terapia centrada na pessoa), mas é preciso observar que, particularmente, na Psicologia, existem as especialidades psicológicas, que se sobrepõem às abordagens, como Psicologia do Organizacional ou do Trabalho, Psicologia do Trânsito (inclui porte de armas), Psicologia Clínica, Neuropsicologia, Emergência e Urgência psicológicas, Psicologia Hospitalar, etc;
  4. Avaliação: verificação da concretização dos objectivos propostos, estabilização dos resultados alcançados, fim formal da terapia e da relação paciente-terapeuta.
As decisões tomadas na fase não devem necessariamente permanecer imutáveis até o fim da terapia. Pelo contrário, o terapeuta deve estar atento a mudanças no paciente, a fim de adaptar seus métodos e suas decisões de trabalho à situação do paciente, que nem sempre é clara no começo da terapia. A isso se dá o nome de indicação adaptável.

EFEITOS DA PSICOTERAPIA

Ainda sob um ponto de vista geral, ou seja, comum a todas as escolas psicoterapêuticas, os efeitos da psicoterapia podem ser analisados sob dois aspectos:

O aspecto processual, isto é, que se refere ao trabalho terapêutico em si. Aqui podem se observar os seguintes efeitos: o fortalecimento do relacionamento terapêutico, a intensificação da expectativa de sucesso do paciente, sensibilização do paciente a factores que ameaçam sua estabilidade psíquica, um mais profundo conhecimento de si mesmo (autoexploração) e a possibilidade de novas experiências pessoais.

O aspecto final, isto, que se refere às consequências da terapia na vida do paciente. Aqui se diferenciam os microefeitos dos macroefeitos. Os microefeitosreferem-se aos pequenos progressos que acontecem durante a terapia, entre as sessões: o paciente experiencia novas situações, emoções, novas facetas de si, novas formas de comportamento. Já os macroefeitos dizem respeito às consequências a longo prazo e às mudanças mais profundas, relacionadas às estruturas mais centrais da personalidade e do funcionamento psíquico: a pessoa adquire novas posturas em relação a si mesma e aos demais, adquire novas capacidades e competências. Sobretudo, uma terapia realizada com sucesso conduz a um aumento da autoeficácia (self-efficacy), ou seja, da convicção do paciente de ser capaz de lidar com os problemas que o faziam sofrer, que leva a um aumento da auto-estima. Outros efeitos são ainda uma compreensão maior dos problemas que afligem o paciente e da história de vida, que conduziu a eles.

Tanto os micros como os macros efeitos se podem dar em três níveis: (1) melhora do bem-estar, (2) modificação dos sintomas e (3) modificação da estrutura da personalidade. Mudanças na estrutura da personalidade só são possíveis depois de uma melhora do bem-estar e dos sintomas.

TIPOS DE PSICOTERAPIA

Apesar de terem tanto em comum, os diferentes tipos de psicoterapia se diferenciam na ênfase que dão em cada um desses aspectos comuns. Antes de serem concorrentes, os diferentes tipos de psicoterapia possibilitam uma maior adaptabilidade do tratamento às características individuais do paciente e podem ser classificados sob diversos pontos de vista:

Classificações sob Aspectos Formais

  • De acordo com o número de pessoas: psicoterapia individual, de casal,  familiar ou de grupo;
  • De acordo com a duração: terapias curtas (ca.6-15 sessões) e longas (até três ou mais anos);
  • De acordo com o setting  (contexto):  online ou pessoalmente;
  • De acordo com a delegação do "poder terapêutico": terapias directivas (power to the terapist), em que o terapeuta trabalha com apenas um paciente; terapias de mediação (power to the mediator), em que o auxílio não é direccionado ao paciente diretamente, mas a pessoas relevantes para ele (pais, parceiro, etc.); grupos de auto-ajuda (power to the person), em que pessoas os mesmos problemas procuram juntas se ajudar mutuamente na superação do problema;
Alguns métodos têm por objectivo mudanças intrapessoais (nas funções psíquicas do indivíduo), outros têm por fim mudanças em sistemas interpessoais disfuncionais (pares, famílias, grupos de trabalho…);
De acordo com o fim da terapia: alguns tipos de psicoterapia têm por fim a superação de um problema (problembewältigungsorientiert), outras objetivam umaclarificação dos motivos e objetivos pessoais do paciente (motivational-klärungsorientiert) e por fim outras buscam enfatizar as ressources do paciente, dando atenção mais às partes saudáveis da pessoa.

Abordagens Transteóricas

Apesar de toda a complementariedade das diferentes escolas e linhas da psicoterapia - e apesar de muitos psicoterapeutas fazerem usos de ideias e técnicas de diferentes linhas - a relação entre elas está longe de ser amigável. As escolas psicodinâmicas e existencial-humanistas são muitas vezes atacadas por não serem suficientemente empiricamente fundamentadas enquanto as cognitivo-comportamentais são acusadas de serem mecânicas, cansativas e superficiais. A tentativa de proporcionar à prática psicoterapêutica uma base comum é feita por diferentes autores de diferentes maneiras:

  • Integração: é a busca de uma unificação da base teórica das diferentes escolas (Arkowitz, 1992).
  • Ecletismo: é uma posição mais prática. O objetivo é reunir os elementos efetivos das diferentes escolas, sem levar em conta possíveis diferenças teóricas.
  • A busca de variáveis transteóricas, que são os fatores comuns a todas as escolas, mas que recebem em cada uma delas um papel mais ou menos central. Ver acima "Mecanismos de mudança em psicoterapia".
  • A busca de uma psicoterapia geral (allgemeine Psychotherapie, Grawe et al., 1997 ), que é a formação de uma estrutura teórica básica, que oferece uma possibilidade de localizar e descrever as diferentes escolas .
  • No curso de graduação de medicina, existe uma cadeira que estuda a contribuição da Psicologia nas doenças, e nos processos de recuperação da saúde, a qual dá-se o nome de Psicologia Médica.
Ainda não existe uma teoria geral que abarque todas as formas de psicoterapia. A moderna psicoterapia é um sistema aberto que tem ainda muito a se desenvolver por meio da pesquisa científica. Um importante papel na pesquisa actual desempenham os tratamentos voltados para transtornos específicos e não terapias genéricas. Exemplos de trabalhos transteóricos podem ser encontrados em diferentes novas abordagens de terceira geração da terapia comportamental bem como em grupos de pesquisa em diferentes países europeus, entre eles a Suíça .


CONSIDERAÇÕES FINAIS


Com base à abordagem teórica apresenta neste trabalho podemos concluir que, no ponto de vista da saúde mental, a psicoterapia é a principal linha de tratamento para qualquer assunto referente ao psiquismo que tem como principais focos em permitir que o paciente compreenda as causas do que lhe acomete, para que possa encontrar recursos psíquicos para lidar com suas dificuldades e problemas, bem como solucionar problemas pontuais que afligem o paciente, desenvolver meios de agir no mundo, redefinindo seus traços de personalidade e, mais importante restabelecer o funcionamento psíquico óptimo do paciente.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

  • Asendorpf, Jens B. (2004). Psychologie der Persönlichkeit (3. Aufl.). Berlin: Springer. ISBN 978-3-540-71684-6
  • Associazione svizzera degli psicoterapeuti (2010), Scienze psicoterapeutiche (SPT) - Rapporto sulle possibilità di sviluppo di un curriculum di studi indipendente in SPT e di un concetto integrale per la formazione professionale scientifica, Zurigo. Cfr. www.psychotherapie.ch.
  • Grawe, Klaus; Donati, Ruth & Bernauer, Friederike (1997). Psychotherapy in Transition: From Speculation to Science. Göttingen: Hogrefe. ISBN 0-88937-149-0(Original: Grawe et. al., 1994. Psychotherapie im Wandel. Von der Konfession zu der Profession. Göttingen: Hogrefe.)
  • Grawe, Klaus (1998). Psychologische Therapie. Göttingen: Hogrefe. ISBN 3-8017-0978-7
  • Sachse, Rainer (2003). Klärungsorientierte Psychotherapie. Göttingen: Hogrefe. ISBN 3-8017-1643-0
  • Leahy, Robert L. (2007). Techniken kognitiver Therapie: ein Handbuch für Praktiker. Paderborn: Junfermann. ISBN 978-3-87387-661-3 (Original: Leahy, R. L. (2003). Cognitive therapy techniques - A practioner's guide. New York: Guilford Publications. ISBN 1-57230-905-9)
  • Perrez, Meinrad & Baumann, Urs (2005). Lehrbuch klinische Psychologie - Psychotherapie. Bern: Huber. ISBN 3-456-84241-4
  •   Trabalhos Feitos navegante - Online 

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Assedio Sexual na escolas

Introdução 
De ponto de vista conceptual a designação de aseduio sexual que tem como definição toda conduta abusiva, tanto físico e tanto psiquica, neste presente trabalho contém como temas, assedio sexual nas escolas. 
Abordamos sobre o que é isso de assedio sexual, e também mencionamos os tipos de assedio sexual, as causas de assedio sexual nas escolas, as suas consequências e pelo último como podemos evitar o assedio sexual nas escolas. E de uma forma geral o assedio sexual é algo que acontece dia pois dia, não importa o lugar que seja: nas escolas, trabalho, via pública, nos carros na própria tua casa, e densevolvemos muito sobre este tema.    
Assédio 
É toda qualquer conduta abusiva, gesto, palavras, comportamentos, atitudes que intecionam quer na integridade física e psíquica de uma pessoa, ou seja uma perseguição persistente com o objectivo de conseguir algo na vítima.

Assedio Sexual na escolas 
Refere-se ao constrangimento (violência) alguém com a finalidade de obter favorecimentos ou vantagem sexual, isto é , havendo superioridade hierarquica ou dependência económica quem pratica o assédio. O assédio pode ocorrer em qualquer lugar tanto público quanto privado, ou seja, pode ocorrer no trabalho, escola, lojas, instituições, clubes, nas ruas, em transportes públicas ou até mesmo dentro de casa.   

Tipos de assédio sexual (Nas escolas)
Chantageador – Aquele praticado por um superior hierarquico da vítima (Directores, professores) visando obter favores sexuais em troca das melhores notas ou memso passar de classe, ameaças de demissão (Chumbar). 

Intimidador – Aquele que muitas vezes ocorre entre colegas com o objectivo de desistabilizar a vítima o criar um ambiente  ostil a objectivar uma vantagem sexual. 

O que pode ser considerado assédio sexual  nas escolas
  • Contar piadas com carácter sexual na sala de aulas 
  • Mostrar ou  ppartilhar imagens ou desenhos explicamente sexuais na sala de aula. 
  • Cartas, notas, e-mails, chamadas telefónicas ou mensagens de natureza sexual.
  • Chamar nomes, insultar, olhar de forma ofensiva, seguir ou controlar alguém. 
  • Ataque sexual (Violação) 
 
As causas do assédio sexual nas escolas 
As causas que levam o assédio sexual nas escolas são, a falta de valores morais por parte do assediador 
Ensinuação cosciente por parte do aluno
Usa de roupas provocantes por parte do aluno 
A falta da política na escola que acomode a situação
Aceitar convites pertinentes do chefe 
Evitar aplicar perfumes dedutivos (Exagerados)
Perseguição dos professores por ter aproveitamento não satisfatório
Consequências do assédio sexual na escolas
A falta de motivação para estudar 
Criar um ambiente anti-próprio, anti-costume na sala de aulas
Perda de produtividade na escola
Afecta da imegem do aluno e do seu professor ou mesmo director
Baixo auto-estima 
Estresse pós-traumático
Pertubações do sono e problemas gestivos podendo até conduzr ao suicidio. 

Formas de evitar o assédio sexual nas escolas
Evitar amizades excessivas com os professores 
Manter sempre uma postura de um aluno respeitavél (Profissional por parte do professor)
Ter atenção com a linguagem corporal
Evitar usar roupas provocante e dedutivas
Promover debates e palestras sobre o assunto 
Reforçar os valores morais e sociais na escola
Criar um regulamento interno, priorizando a ética e promovendo a dignidade e cidadania do aluno. 
Evitar brincadeiras de mau-gosto 
Não fazer cobranças de atitudes ou dívidas na sala de aula. 
Conclusão 
Neste presente trabalho concluimos que assédio é toda qualquer conduta abusiva, gesto,   palavras que intecinam quer na integridade física e psiquica e também temos assédio sexual uma perseguição  ensistente com o objectivo de consegui algo na vítima e que a causa disso muita das vezes a falta de valores morais por parte do assediador, usa de roupas provocantes por parte do aluno, e que as consequências disto é a falta de motivação para estudar criar um ambiente anti-próprio na escola ou na sala de aulas. E como formas de evitar isto, este caso evitar entimidades excessivas com os professores ou mesmo  directores, evitar usar roupas provocantes e dedutivas, ter antenção com a linguagem corporal, e podemos considerar o assédio sexual nas escolas, contar piadas com caracter sexual, chamar nomes insultar,olhar de forma ofensiva. 
Bibliografia 
LEVIEQUE. Agostinho, Gestão de Recursos Humanos na Administração Pública em Moçambique. 1ª Edição. Maputo, Numa editora do grupo Leya, Julho 2011. 
ARAUJO, Florivaldo, Dutra de. Conflitos clectivos e negocição da Função pública. Contribuição ao tema da participação em direito administrativo, Outubro. 1998  

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Inteligência, Inteligências Múltiplas

Introdução 
Hoje o ensino privilegia a abordagem tendo em conta as diferenças individuais naquilo que se domina aprendizagem centrada no aluno e crêem que assim que este apreender será mais significativo para sua vida pessoal e estará em consonância com as suas potências e habilidades.
O presente trabalho é um pré-projecto que visa dar a conhecer o papel do professor na mediação do processo de ensino-aprendizagem tendo em conta alunos com múltiplas inteligências, como aproveitar estas inteligências ou capacidades diferenciadas em favor do aluno permitindo assim o seu desenvolvimento para que explorem possibilidade levantem hipótese, justifiquem o seu raciocino e tirem próprias conclusões, ajam automaticamente e encarrem os seus erros como parte de processo de aprendizagem, explorando-os de maneira a gerar novos conhecimentos, novas questões e novas investigações.

Problematização 
Muitos programas de ensino hoje privilegiam a abordagem tendo em conta as diferenças individuais naquilo que se domina aprendizagem centrada no aluno e crêem que assim que este apreender será mais significativo para sua vida pessoal e estará em consonância com as suas potências e habilidades.
Isto exige uma maior flexibilidade na planificação do professor naquilo que pedagogos e didatas apelidam de pedagogia diferencial ou personalizada.
A aprendizagem consiste na resolução de problemas e se a inteligência facilita essa resolução então é inegável a sua contribuição na aprendizagem escolar, e o problema se situa em como trabalhar com múltiplas inteligências. A resposta não é directa mais ao reconhecer-se as diferenças individuais na sala aulas e se estará a contribuir para a sua auto-descoberta e na mediada do possível desenvolver este talento.
Como pode o professor lê dar com estas diversidades na sala de aula?    

Justificativa 
Relevância de estudo 
A presente pesquisa é importante porque visa auxiliar o professor a lidar com diferentes alunos e consequentemente com múltiplas inteligências.
Há que entender que a «diversidade em todos aspectos designadamente biológicos, cultural e social é a condição essencial para que as pessoas construam de modo original a sua historia pessoal conferido significado a tudo que acontece consigo e que vêe acontecer, em seu redor» (A BRUNHOSA e LEITAO, 2009:120).
A escola é um instrumento de promoção das diferenças individuais, muitas vezes acontece que esta negligencia os dotes das crianças, ajustando-as apenas as suas pretensões.
Cabe a escola identificar os talentos dos alunos nas varias áreas como literatura, arte ciência, desporto, etc. E na medida do possível desenvolver este talento.
O estudo vem dar diretrizes ao professor de como canalizar as diversas inteligências a favor do desenvolvimento intelectual do aluno.  
Delimitação da pesquisa 
Título: inteligências múltiplas 
Tema: ensinar alunos com múltiplas inteligências
 
Problema 
Como ensinar numa sala com alunos de múltiplas inteligências?
 
Objectivo geral 
Compreender a atuação do professor na sala de aula perante diferentes tipos de inteligência.

Objectivos específicos
    1º     Conceituar inteligência e múltiplas inteligências 
    2º      Mencionar os diferentes tipos de inteligência 
    3º  Analisar as estratégias usadas pelo professor na mediação do processo de ensino-aprendizagem 
    4º     Especificar o papel que assume a inteligência na aprendizagem escolar.

Hipóteses 
Hipótese 1: As explorações das capacidades individuais ajudam no desenvolvimento do aluno.
Hipótese 2: A escola é um instrumento de promoção de diferenças e cabe a ela identificar os talentos dos alunos nas varias áreas como: literatura, arte, ciência, desporto e mais.
Hipótese 3: O ensino centrado no aluno visa enaltecer e dar mais significados para a vida pessoal do aluno e estará em consonância com as sua potencias e habilidades.  

Marco teórico 
O presente projecto de pesquisa foi baseado em bibliografia existente que retratam o assunto das inteligências e inteligências múltiplas o exemplo de: GARDNER,H. Inteligências Múltiplas: a teoria na pratica, porto alegre: Art  Med, 1995.

BRAÇO, António, psicologia de desenvolvimento, 2º ano, Universidade Católica de Moçambique/CED-Centro de Ensino a Distancia (2012)
Neste projecto estão conceituados a inteligência e as múltiplas inteligências, e também mencionar os diferentes tipos de inteligência bem como o papel do professor na mediação do processo de ensino-aprendizagem sem deixar de lado o papel da inteligência na aprendizagem escolar. 
Metodologia
(Método de estudo, tipo de pesquisa, universo e amostra, instrumentos de recolha de dados, modelo de análise de dados) cronograma e orçamento.
O projecto ira privilegiar o tipo de pesquisa qualitativa na perspectiva interpretativa buscando fazer a recolha de dados através de técnicas como inquérito por questionar e entrevista, a um universo de 10 professores da Escola Primaria Completa Unidade H para aferir como é que trabalham em turmas com um rácio de 50 alunos tendo em conta as inteligências múltiplas.
No trabalho de campo se ira retirar uma amostra de1 professor de que leciona a língua portuguesa numa turma especifica da 7a classe, com 50 alunos e nela se fara o estudo, a observação e analise comportamentais dos alunos no que toca ao tipo de inteligência existentes e/ou ainda em relação as habilidades individuais a ferir como essas inteligências/habilidades podem ser aplicadas nas aulas de português.
Como o professor ira canalizar estas diversidades a favor do processo ensino-aprendizagem, num período correspondente há 3meses (1 trimestre letivo).
O projecto esta orçado em 5,000.00MTS com material de consumo como papel, tinta para a impressora, transporte (combustível), e outos itens necessários. 

Marco teórico 
Inteligência
A inteligência é habilidade de apreender depressa, resolver problemas, assuntos complexos e abstratos e de forma geral comportar-se de forma razoável, racional e apropriada (MWAMWENDA, 2004: 235). Portanto a inteligência é a capacidade que os indivíduos possuem para se adaptarem em circunstancias que vivem,
Assim todo ser humano é inteligente, pois todos têm essa capacidade, mas existem os que fazem isso de forma mais rápida que os outros.

Inteligências Múltiplas
Denomina-se inteligências múltiplas a teoria desenvolvida a partir da década de 1980 por uma equipa de investigadores da universidade Haward, liderado pelo psicólogo Howard Gardner, buscando analisar e descrever melhor o conceito de inteligência.
Gardner (2012) afirmou que o conceito de inteligência como tradicionalmente definido em psicometria (testes de QI) não era suficiente para descrever a grande variedade de habilidades cognitivas humanas.
Desse modo a teoria afirma que uma criança que aprende a multiplicar números facilmente não é necessariamente mais inteligência do que outra que tenha habilidades mais fortes em outro tipo de inteligência.
A criança que leva mais tempo para dominar uma multiplicação simples, pode aprender melhor a multiplicar através de uma abordagem diferente, pode ser excelente em um campo fora de matemática, ou pode ate estar a olhar e compreender o processo, de multiplicação em um nível profundo.
Neste ultimo exemplo, uma compressão mais profunda pode resultar em lentidão (e pode) esconder uma inteligência matemática potencialmente maior do que a de uma criança que rapidamente memoriza a tabuada, apesar de uma compreensão menos detalhada do processo de multiplicação.

Diferentes tipos de inteligências 
A teoria das inteligências múltiplas esta centrada, mas origens biológicas múltiplas de cada capacidade de resolver problemas restritos apenas a espécie humana sem deixar de vincular o aspecto biológico ao estimulo cultural nessa área. Exemplo: a capacidade de comunicar é universal e pode manifestar-se particularmente com a escrita e em cultura e como oral em outra.
Assim Gardner (2012) estabeleceu vários critérios para que manifestações sejam consideradas como inteligência desde que as mesmas fossem levadas em consideração por todos os grupos socias e alem de mais, que áreas, do cérebro fossem localizadas como responsáveis por elas.

1. Inteligência Linguista 
A inteligência linguista manifesta-se na habilidade para lidar criativamente com as palavras, nos diferentes níveis da linguagem, tanto na forma horal como na escrita Gardner divide a língua em quatro capacidades ou operações:
  1. As propriedades do som e tonalidades da linguagem;
  2. A gramatica ou sintaxe;
  3. Os significados das palavras ou aspectos lógicos e os usos pragmáticos da linguagem;
  4. As formas orais e escritas da linguagem. como exemplo: os escritores, oradores, jornalistas etc. em crianças pequenas isso se manifesta naqueles que gostam de brincar com palavras, rimas e inventar historias.
Inteligência logica matemática 
Esta inteligência se manifesta na habilidade para o raciocino dedutivo, para selecionar problemas envolvendo números. É a competência mais directamente associada ao pensamento cientifico.
3. Inteligência musical 
Esta inteligência se manifesta na organização dos sons criativamente descriminando desde cedo os tons, timbres e temas, independentemente de ter que adquirir conhecimento formal sobre musica. As crianças prodígio atestam que existe um vinculo biológico a uma determinada inteligência.

Inteligência espacial 
A inteligência espacial é a que se manifesta na capacidade de formar um modelo mental preciso de uma situação espacial e utiliza-lo na orientação entre objectos e transformar as características de um determinado espaço.
Como por exemplo: arquitetos, navegadores, pilotos, cirurgiões, engenheiros, escultores.

Inteligência corporal cinestésica 
É a inteligência que se manifesta na capacidade para utilizar todo corpo de diversas maneiras, cinestesia quer dizer sentido pelo qual percebem os movimentos musculares, o peso e a posição dos membros.
Como exemplo: atletas, dançarinos, malabaristas, atores, cirurgiões.

Inteligência interpessoal 
A inteligência interpessoal é a que se manifesta na capacidade de uma pessoa dar-se bem com as outras compreendendo-as, percebendo suas motivações inibições, ex: professores, terapeutas, políticos, actores apresentadores de tv.

Inteligência intrapessoal 
Esta inteligência se manifesta na capacidade de fazer analogias, significa estar bem consigo mesmo administrando seus sentimentos e emoções a favor de sues projetos.
A criança autista exemplifica bem uma pessoa com a inteligência intrapessoal prejudicando pois ela nunca se referira a si próprio, no entanto ela apresenta notáveis capacidades musicais, computacionais, espaciais e mecânicas. 

Inteligências pictórica 
A inteligência pictórica é a inteligência que se manifesta na capacidade de reproduzir pelo desenho, objectos e situações, quer reias imaginarias, como exemplo: artistas plásticos, desenhistas, ilustradores e charguistas.

Inteligência natural 
A inteligência natural é a inteligência que se manifesta na capacidade de compreender e organizar os fenómenos e padrões da natureza.
Exemplo: arquitetos, paisagistas, designs. 
Inteligência existencial 
Esta inteligência se manifesta na capacidade de refletir sobre questões fundamentais da existência, aguçada em vários segmentos diferentes da sociedade.

O papel da inteligência na aprendizagem escolar
A aprendizagem consiste na resolução de problemas se a inteligência facilita essa resolução então é inegável a sua contribuição na aprendizagem escolar. Talvez os problemas intuam em como com múltiplas inteligências. A resposta não é directa mais ao reconhecer as diferenças individuais na sala facilitando o seu desenvolvimento estar-se-á a contribuir para cada vez mais justa e responsável.
A teoria das inteligências múltiplas se configura como um avanço importante ao conseguir ultrapassar a ideia de uma inteligência única fechada. Por isso é importante o professo aprofundar nos fundamentos basilares desta teoria para perceber no aluno a capacidade que mais lhe sobressai, os resultados seriam melhor pois a independência entre as inteligências não existe, portanto, ao desenvolver uma estará em consequência, afetando as outras. 
A escola mostra-se como um lugar onde o aluno pode interagir com outros e comunicar com os demais intervenientes da escola.
A educação se equivoca quando não leva em consideração as varias potências de cada um.
Alem demais é comum as escolas não levarem em conta as individualidades pelo habito de nivelar como se todos pudessem ter o mesmo nível de desenvolvimento e, portanto, passam pelo mesmo processo de aprendizagem.


Papel do professor na mediação do processo ensino-aprendizagem tendo em conta as múltiplas de inteligências 
Para Gardner (2012) não dá modelo para a educação das múltiplas inteligências, mas preocupa-se com o meio ambiente que deve ser criado na sala de aula e a natureza da actividades propostas pelo professor pois a escola de modo de apresentação de um conceito é que fará a diferença entre uma experiencia bem-sucedida ou experiencia malsucedida.
O trabalho desenvolvido na sala permitira (ou não) os grandes encontros, as trocas de experiencia as discussões e as interações.
O professor terá sua oportunidade de observar individualmente seus alunos identificar seus avanços e suas dificuldades, encorajando-os a prosseguir, propondo situações para que explorem possibilidades levarem hipóteses, justifiquem seu raciocino, tirem suas próprias conclusões, ajam automaticamente e encarem os e nos como parte do processo de aprendizagem, explorando-os e utilizando-os de maneira a gerar novos conhecimentos, novas questões e novas investigações.
Uma sala de aula cooperativa e estimulante para o desenvolvimento das diferentes inteligências requer que se dê enfase ao papel de comunicação entre o professor e o aluno pois o uso de comunicação entre o professor e o aluno vai ser substituído por novas formas de ser essas ideias de pensar e relacionar as informações recebidas de maneira a construir resultados.
Por isso representar, ouvir, falar, ler e escrever são competências básicas de comunicação e o professor deve planejar momentos para produção e leitura de texto trabalhos em grupo, jogos etc. Alem selecionar actividades que encorajem os alunos a resolver problemas tomar decisões, perceber regularidades, analisar dados, discutir e ampliar ideias.   
Conclusão 
O pré-projecto revela a importância da analise e compreensão dos diferentes tipos de inteligência no processo de ensino-aprendizagem.
A escola é um instrumento de promoção de diferenças e cabe a ela identificar os talentos dos alunos nas varias áreas como: a literatura, a arte, ciência, desporto, etc. 
O ensino centrado no aluno visa enaltecer as capacidades individuais ajudando no desenvolvimento do próprio aluno, pois esta em consonância com as suas potenciais habilidades, e cabe ao professor saber canalizar estas habilidades para o processo de ensino-aprendizagem.  

Referencias bibliográficos      
  • GARDNER, H. Inteligências Múltiplas: a teoria na pratica, porto alegre: Art  Med, 1995.
  • BRAÇO, António, psicologia de desenvolvimento, 2º ano, Universidade Católica de        Moçambique/CED-Centro de Ensino a Distancia (2012).
   

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Teoria de Harry Stack Sullivan


Introdução 
No presente trabalho visa debruçar-se sobre a Teoria Neo-Frediana de Harry Stack Sullivan. O trabalho tem como objectivo geral explicar o desenvolvimento da personalidade segundo a Teoria Interpessoal de Sullivan.
Harry Stack Sullivan é psicanalista, mas difere de Freud em muitos pontos significativos. Ele dá maior ênfase aos factores sociais da personalidade do que Freud. A sua teoria baseia-se na importância das relações interpessoais como fundamento das estruturas da personalidade.
Ainda considera que uma personalidade nunca pode ser isolada do complexo das relações interpessoais nas quais a pessoa vive e tem o seu ser, pois a natureza humana só pode ser realizada no relacionamento, na interacção e na participação com os outros.
Para a elaboração deste trabalho fez-se primeiro a recolha do material bibliográfico, sua crítica e finalmente fez se uma leitura analítica.
Tratando se de um trabalho académico, para a sua melhor compreensão usou se uma linguagem afirmativa clara e precisa.

Biografia do Harry Stack Sullivan 
Harry Stack Sullivan, foi um psiquiatra americano, nasceu em Nova York em 21 de Fevereiro de 1892 e morreu a 14 de Janeiro de 1949 em París (França), a caminho de casa depois de um encontro do conselho executivo da Federação Mundial de Saúde Mental em Amsterdam.
 Foi o criador de um novo ponto de vista, conhecido como a Teoria Interpessoal da Psiquiatria, onde dá maior ênfase as relações interpessoais dos indivíduos como factor determinante da sua personalidade. 
As principais influências no desenvolvimento intelectual de Sullivan foram de, William White e Freud.
Sullivan começou a formular a sua teoria das relações interpessoais em 1929 e em meados da década 30 já tinha consolidado o seu pensamento e durante a sua vida, publicou apenas um livro apresentando a sua teoria em 1947 "The Interpersonal Theory of Psychiatry".

Teoria Interpessoal de Harry Stack Sullivan
A teoria de Sullivan se baseia na importância das relações interpessoais como fundamento das estruturas da personalidade, ele defende que desde o primeiro ano de vida, o bebé é parte de uma situação interpessoal, e pelo resto da sua vida ele continua sendo membro de um campo social. Considerava que os comportamentos desviantes ou aceitáveis moldam-se através da interacção com os pais durante a fase da socialização da criança. Considerou que o comportamento das pessoas era impelido por dois tipos de necessidades: as de segurança e as biológicas. 
Sullivan é psicanalista mais difere de Freud em muitos pontos significativos. Por exemplo, as zonas erógenas oral e anal, são interpretados por Sullivan como áreas de interacção do indivíduo com o mundo, não como fonte de prazer de acordo com Freud.

Segundo Sullivan citado por (HALL 2000:138), considera a importância da hereditariedade e da maturação para formar e moldar o organismo, mas enfatiza que é produto de interacções sociais. Além disso, as experiências interpessoais de uma pessoa podem alterar o seu funcionamento fisiológico, de modo que mesmo o organismo perca seu status como entidade biológica e tornar-se num organismo social, com suas maneiras socializadas próprias de respiração, digestão, circulação e assim por diante.
Segundo Sullivan citado por (HALL, 2000:138), o que pode ser estudado é o padrão de processos que caracteriza a interacção de personalidade em determinadas situações ou campos recorrentes que incluem o observador.   

Estrutura da Personalidade
A personalidade é o padrão relativamente duradouro de situações interpessoais recorrentes que caracteriza uma vida humana, Sullivan, citado por (HALL, 2000:138). Significa que a unidade de estudo é a situação interpessoal, e não a pessoa. A organização da personalidade consiste em eventos interpessoais, ao invés de intrapsíquicos. A personalidade só se manifesta quando a pessoa está se comportando em relação a um ou mais indivíduos. De acordo com a teoria de Sullivan, essas pessoas não precisam estar presentes, elas podem ser inclusive figuras ilusórias ou inexistentes. Os processos psicológicos: Perceber, lembrar, pensar, imaginar e todos os outros têm um carácter interpessoal. Mesmo os sonhos nocturnos são interpessoais, uma vez que normalmente reflectem os relacionamentos do sonhador com outras pessoas.

Principais processos da estrutura da personalidade
Os principais processos são: 
  • Os dinamismos; 
  • as personificações e os; 
  • processos cognitivos.  
Os dinamismos
Um dinamismo é a menor unidade que pode ser empregado no estudo do indivíduo. É definido como padrão relativamente duradouro de transformações de energia, que recorrentemente caracteriza o organismo em sua duração como um organismo vivo, Sullivan, citado por (HALL, 2000:141).
Uma transformação de energia é qualquer forma de comportamento. 

Os dinamismos com carácter distintivamente humano são aqueles que caracterizam as relações interpessoais. Por exemplo, uma criança que tem medo de estranhos tem um dinamismo de medo. Qualquer reacção habitual em relação a uma ou mais pessoas, seja na forma de um sentimento, uma atitude, ou seja uma acção manifesta, constitui um dinamismo.
Um dinamismo normalmente emprega uma determinada zona do corpo, como a boca, as mãos, o ânus e os genitais para interagirem com o ambiente. A maioria dos dinamismos tem o propósito de satisfazer as necessidades básicas do organismo. Entretanto, existe um dinamismo importante que desenvolve resultado da ansiedade, é o dinamismo de self ou de auto-sistema.

Personificações     
Uma personificação é a imagem que o indivíduo tem de si mesmo ou de outra pessoa. É um complexo de sentimentos, atitudes e concepções que decorrem de experiências de satisfação de necessidades e de ansiedade. Por exemplo, o bebé desenvolve uma personificação de uma boa mãe ao ser amamentado e cuidado por ela. Por outro lado a personificação do bebé de uma mãe má resulta de experiências com ela envolvendo ansiedade. Finalmente, essas duas personificações da mãe juntamente com quaisquer outras existentes tais como, a mãe sedutora ou a mãe super protectora, fundem se para formar uma personificação complexa, (HALL, 2000:142).
A personificação eu-bom resulta de experiências interpessoais recompensadoras e a personificação eu-mau, de situações ansiogênicas. 

Processos cognitivos 
HALL (2000:143), considera que a contribuição notável de Sullivan relativa ao lugar da cognição nas questões da personalidade, é sua classificação tripla da experiência. Essa experiência pode ocorrer em três modos: prototáxico, paratáxico e sintáxico.
O modo prototáxico pode ser considerado como a séria descontínua de estados momentâneos do organismo sensível, ou à maneira mais simples e elementar do conhecimento e que se relaciona com os aspectos sensoriais da experiência.

As sensações, as imagens e os sentimentos brutos que fluem através da mente de um ser sensível. 
O modo prototáxico de experiência é encontrado em sua forma mais pura nos primeiros meses de vida e é a pré-condição necessária para o aparecimento dos outros dois modos.  
O modo paratáxico de pensamento consiste em ver as relações causais entre os eventos que ocorrem aproximadamente no mesmo momento, mas que não estão logicamente relacionados. Por exemplo, um cachorro que vivia em um canil cercado por cerca alta estava urinando certo dia quando um osso foi atirado por cima da cerca. O cachorro pensou: "Meu acto de urinar fez esse osso aparecer". A partir daí sempre que ele queria algo para comer, erguia a perna.

O modo sintáxico é terceiro e mais elevado modo de pensamento, que consiste na actividade simbólica consensualmente validada, especialmente de natureza verbal. O modo sintáxico produz ordem lógica entre as experiências e permite que as pessoas se comuniquem umas com as outras.
Além dessa formulação dos modos de experiências, Sullivan enfatizou a importância da previsão no funcionamento cognitivo. Essa previsão depende da nossa memória do passado e da interpretação do presente. 
De um modo geral, os dinamismos, as personificações e os processos cognitivos não completam a lista dos constituintes da personalidade mais eles são os principais aspectos estruturais distintivos do sistema de Sullivan.   

Estágios de desenvolvimento
Segundo a teoria interpessoal de Sullivan, o desenvolvimento humano compreende seis estágios antes do estágio final da maturidade, a saber: Infância, Meninice, Idade Juvenil, Pré-adolescência, Adolescência Inicial e Adolescência Final. 

Primeiro estágio: Infância (0 a 2 anos de idade). 
Este período vai do nascimento até à aquisição dos elementos fundamentais da linguagem. Desde o nascimento, a criança deve ser considerada como pessoa interagente.
A zona erógena oral é de grande importância pois dela depende a própria sobrevivência do indivíduo. A importância aqui não é tanto que ela representa uma fonte de prazer para o indivíduo, mas porque ela gere vários aspectos das relações interpessoais do indivíduo com o seu mundo significativo.
A primeira e fundamental experiência do infante é o medo ou ansiedade. Essa ansiedade é produzida pelo não atendimento adequado das necessidades básicas do infante com o respeito ao ar, ao alimento à água, ao sono e outras necessidades fundamentais do ser humano. 

O cuidado materno que a criança recebe, é a ralação interpessoal que determina as estruturas fundamentais de sua personalidade. Para Sullivan, essa relação interpessoal é primeiramente estabelecida através da experiência que a criança tem com o seio materno. Essa experiência pode ser de vários tipos, cada um deles deixando diferentes marcas no psiquismo humano.
Conforme a teoria interpessoal de Sullivan, mais para o fim deste período de vida, a criança forma de si mesma três diferentes auto-imagens: O “bom-eu”, o “mau-eu”, e o não-eu”.

O “bom-eu” resulta da adequada interacção pessoal com a figura materna. Quando a criança emite respostas correctas e que são recompensadas pela figura materna, ela incorpora a ideia do “bom-eu”. Por outro lado. O “mau-eu” resulta da condição de ansiedade com relação à figura materna. O “não-eu”, seria o caso da rejeição de significantes aspectos do próprio eu do indivíduo. 

Sullivan atribui grande significação aos aspectos cognitivos do desenvolvimento da personalidade e acha que a linguagem revela três níveis de cognição, como foi dito acima.

Segundo estágio: Meninice (3 a 5 anos de idade). 
Neste período, as personificações da criança podem conter tanto o elemento “bom” como o elemento “mau”, visto que um não exclui o outro.
Neste período da vida, diz Sullivan, aparecem vários processos dinâmicos da personalidade. Um desses processos dinâmicos é self ou auto-sistema. O self é um mecanismo de defesa usado pela criança para proteger-se contra ameaças do seu eu. Por esse mecanismo a criança ignora ou esquece rapidamente as experiências desagradáveis que teve.

Outro processo dinâmico da personalidade que aparece nesse período da vida é a sublimação. Para Sullivan, o conceito de sublimação não é o mesmo que encontramos nos escritos psicanalíticos de Freud. A sublimação é a substituição de comportamento que potencialmente é capaz de produzir ansiedade por outro comportamento - o sistema motivacional que causou o problema, (ROSA, 1996:123).

Neste período, surge também o que Sullivan chama de dramatização. A dramatização consiste em pretender ser outra pessoa ou desempenhar o papel de outra pessoa que a criança considera importante. Os modelos mais comuns para a criança nessa idade são os pais, a mãe, a professora ou qualquer outro adulto que, por qualquer motivo ela considera um modelo digno de imitação, (ROSA, 1996:124).

Com relação ao desenvolvimento da personalidade, o ponto dramático nessa fase do processo evolutivo é o possível aparecimento da chamada transformação malevolente. Essa transformação ocorre quando a criança não encontra o senso de apoio emocional que procura nos adultos, que considera importantes e poderosos.

Terceiro estágio: Idade juvenil (6 a 9 anos de idade).
É um período para socializar-se, adquirir experiências de subordinação social a figuras de autoridade fora da família, torna-se competitivo e cooperativo, aprende o significado do ostracismo, desprezo e sentimento grupal. A criança aprende a não prestar atenção às circunstâncias externas que não a interessam, a supervisionar seu comportamento por meio de controles internos, a formar estereótipos em atitudes, a desenvolver modos novos e mais efectivos de sublimação e a distinguir mais claramente entre a fantasia e a realidade.

ROSA (1996:126), considera que o facto mais importante nesse período da vida é o aparecimento daquilo que Sullivan chama de "O conceito de orientação na vida". Onde se afirma que o indivíduo é orientado para a vida na medida que:
  • Entende as características que caracteriza as suas relações interpessoais;
  • Encontra maneira de satisfazer essas necessidades, bem como de expressá-las sem excessiva ansiedade e;
  • Adquire objectivos e valores que lhe asseguram satisfação a curto prazo.
Quarto estágio: Pré-adolescência (10 a 12 anos de idade)
A característica principal desta fase é a necessidade de companheirismo com indivíduo do mesmo sexo. Essa busca de um amigo íntimo fornece a base para relações significativas que ocorrerão mais tarde na vida do indivíduo.
A importância do companheirismo desenvolvido nesta fase é tão grande que pode até contribuir para a reversão de uma transformação malevolente. Ao sentir-se ternamente aceite por outra pessoa, o indivíduo pode desenvolver a capacidade de confiar nas suas relações sociais.

Quinto estágio: Adolescência inicial (13 a 17 anos de idade) 
Este período se estende do aparecimento do verdadeiro interesse genital, ou seja, desde a fase em que o indivíduo desenvolve o sentimento de paixão, até à época da padronização do comportamento social que marca o começo da segunda adolescência.
O adolescente começa a sentir determinado conflito entre a lealdade ao companheirismo do mesmo sexo e a atracção ao elemento do sexo oposto. Segundo Sullivan, essa mudança ocorre por conta de dois factores. Em primeiro lugar, ela resulta da paixão ou da necessidade de experimentar orgasmo sexual, outra razão muito importante é que a validação do mérito pessoal que acompanha a intimidade ou que dela resulta é mais forte quando procede de uma pessoa do sexo oposto, ROSA (1996:127).
Neste período de desenvolvimento humano, as três maiores necessidades começam a tomar forma mais definida. Essas necessidades são: a paixão ou gratificação sexual, a intimidade e a segurança pessoal ou a redução da ansiedade.
A adolescência inicial persiste até que a pessoa encontre algum padrão estável de desempenho que satisfaça suas pulsões genitais.

Sexto estágio: Adolescência final (18 a 20 anos de idade) 
Esta fase começa quando o indivíduo alcança o ajustamento sexual satisfatório e se estende até o ponto em que a pessoa chega a estabelecer um repertório de relações interpessoais adultas e plenamente amadurecidas. Durante a adolescência final, o modo sintáxico se amplia consideravelmente. O sistema se estabiliza, são aprendidas sublimações de tensões mais efectivas, e instituídas medidas de segurança mais energéticas contra a ansiedade.  

Adultícia ou estágio final da maturidade (20 a 30 anos de idade)
Nesta fase do desenvolvimento humano, se tudo correu bem, encontramos o indivíduo normal e emocionalmente amadurecido. Seu eu se mostra estável e sua experiência cognitiva é da modalidade sintáxica e caracterizada por elevada capacidade simbólica. As relações interpessoais são autónomas no sentido de ser independente do controle dos pais. Quanto ao processo de socialização pode se dizer que a sociedade transformou o organismo humano em pessoa humana.   

Conclusão
Com a dissertação feita durante a realização deste trabalho, o grupo concluiu que o Harry Stack Sullivan, foi um psiquiatra americano que se interessou em explicar o desenvolvimento da personalidade baseada nas relações interpessoais.
Sullivan, fundamentalmente foi um psicanalista, mas se difere do Freud em pontos significativos, dá maior ênfase aos factores sociais da personalidade do que Freud.
Sullivan considerou que o comportamento das pessoas era impelido por dois tipos de necessidade: as de segurança e as biológicas, ambas são relacionais, operam no campo interpessoal e estão ligadas às relações entre o self e os outros.

A personalidade só se manifesta quando a pessoa se comporta em relação a um ou mais indivíduos.
 Existem três principais processos da personalidade que são: Os dinamismos, as personificações e os processos cognitivos, por sua vez, nos dinamismos encontramos o Auto-sistema ou self, a sublimação e a dramatização como mecanismos de defesa e nos processos cognitivos encontramos três modos de pensamento: O prototáxico, o paratáxico e o sintáxico. Sullivan dá muita importância aos aspectos cognitivos da evolução da personalidade.
Na teoria interpessoal de Sullivan o desenvolvimento humano compreende seis estágios antes da maturidade, respectivamente: Infância, Meninice, Idade Juvenil, Pré – adolescência, Adolescência Inicial e Adolescência Final.

Bibliografia 
  • www.semnegativa.blogspot.com
  • HALL, Calvins, at. all., Teorias da Personalidade, 4ª edição, Porto Alegre, Artmede Editora, 2000. 
  • ROSA, Merval, Psicologia Evolutiva - Problemática do desenvolvimento, 8ª edição, Petrópolis, Vozes Editora, 1996, Vol. I.
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Memória

Introdução 
A memória é uma capacidade que o ser humano tem de armazenar informações e, mais tarde, poder recuperá-las, assim podendo lembrarse de fatos vividos e, principalmente, lembrar quem somos. Enfatizamos, ainda, a importância que a memória tem em relação à identidade de cada um: sem memória não é possível saber o que se faz, com quem convive e, principalmente, quem é. Sem a memória não é possível compreender seu próprio mundo e interagir com aqueles que coexistem connosco. O trabalho ampliou nosso conhecimento e, assim, é possível colocar em prática alguns aspectos citados, como a prática da memória para aperfeiçoá-la, com exercícios mentais que a estimulem, pois a memória, também, precisa ser treinada. Enfim, concluímos e compreendemos que a memória que é pouco falada, mas muito usada, é essencial para vida de todos, pois é ela, também, que nos recorda de tudo aquilo que aprendemos durante nossa existência.
O presente trabalho aborda um tema bastante importante para todos, tema este que diz respeito á memória, onde serão desenvolvidos os aspectos básicos, como a definição e alguns dos tipos de memórias, seu funcionamento (incluindo algumas partes do corpo humano que actuam para que a memória seja possível) e, a importância desta capacidade. 

Memória 
Definição 
A memória 
A memória é a capacidade que o ser humano possui de adquirir (codificar), armazenar e recuperar as informações mentalmente aprendidas e/ou vividas como, por exemplo, fatos ocorridos no passado ou emoções vivenciadas em determinadas situações.
Para a psicologia, “memória é qualquer indicação que a aprendizagem persistiu através do tempo”, ou seja, é como se fosse uma base para o conhecimento de cada indivíduo.

Tipos de Memória
A memória ultra-rápida - a retenção não dura mais que segundos. Por exemplo, ouvir alguém ditando um número de telefone, na hora você lembra, mas quando passa uns segundos é incapaz de recordar.
A memória de curta duração (ou memória de trabalho e de curto prazo) - tem acesso rápido e limitado, nesta área a informação não dura mais que segundos. Nesta memória temos a memória operacional que servirá para organizar a realidade percebida pelo cérebro. Através dela, armazenamos informações essenciais para a resolução de problemas, para uso do raciocínio rápido ou elaboração de comportamentos (que podem ser esquecidos a seguir). Ex.: Lugar onde estacionamos o carro.
A memória de longa duração (ou permanente) - é responsável por armazenar todo o conhecimento de uma pessoa. O tempo de acesso para recuperação de informações em comparação aos outros tipos de memória é muito maior. Podendo durar dias, semanas ou até mesmo anos. Consolidação é o processo de armazenar novas informações nessa memória.
Assim, o nosso cérebro é capaz de armazenar diversas informações diferentes e como disse anteriormente, ele usa várias partes para executar o processo de memorização. Uma das estratégias é utilizar outros tipos de memórias que de acordo com os conteúdos existem:

  • Memória declarativa (ou explícita) - faz parte da memória permanente e é aquela que pode ser declarada, como fatos, nomes, acontecimentos e pode ser episódica (eventos com data) ou semântica (significado de palavras). 
  • Memória não declarativa (ou implícita) - é aquela que evoca habilidades, dicas de palavras, objectos, associações, a aprendizagem baseada em não-associações e as aprendidas de modo mecânico. Aprender a dirigir é um bom exemplo do uso dessa memória. 
  • Memória adquirida por dicas (Priming ou memória de representação perceptual), caracterizada por uma imagem que relembra eventos, ao ver a imagem já identificamos antes da compreensão do evento o que ela significa. 
  • Memória de procedimentos - é a memória de habilidades e hábitos. (Aprender a dar nó em gravata ou andar de moto). 
  • Memória associativa e Memória não associativa - estão ligadas a alguma resposta ou comportamento. A associativa é usada, por exemplo, quando ao olharmos para um alimento saboroso começamos a salivar associado a lembrança do cheiro, sabor ou aspecto do alimento. Já a memória não associativa aprendemos sem perceber. Ex.: O latido de um cão não traz riscos, fato que nos faz ignorá-lo. 

Para que possamos fixar e guardar uma informação importante precisaremos decorar ou aguçar os nossos sentidos. Um exemplo disso acontece quando repetimos um texto várias vezes. Esta informação que estava na memória de curta duração passa para a memória de trabalho e em seguida para a memória de longa duração.
Com o volume de dados que recebemos de todos os meios de comunicação é necessário que a memória possua um recurso que identifique o que precisaremos (ou seja, personalizar algo de acordo com as necessidades). Este recurso é chamado de customização.

Em síntese, possuímos dois tipos de memória: a memória curta e a memória longa. Estas, por sua vez, também se ramificam. A memória curta (curto prazo) envolve a memória de trabalho e a memória longa (longo prazo) inclui a memória declarativa ou explícita, episódica e semântica (entre outras).
A memória de trabalho consiste no armazenamento rápido de uma informação, como decorar um número de telefone, sendo considerada uma memória de curto prazo. É essa memória responsável por enviar as informações julgadas necessárias (consideradas mais importantes) para a memória de longo prazo.
Na memória de longo prazo, a memória declarativa ou explícita envolve o armazenamento e o reconhecimento (recordação) conscientemente de fatos e acontecimentos (guarda fatos, nomes, conceitos). Na memória episódica possibilita~que o indivíduo lembre-se de fatos nos quais participou como lembranças na infância. Já a semântica é responsável pela associação de objectos com os seus 6 respectivos nomes, por exemplo, quando se fala em papel (significado) lembramos da figura branca e rectangular (signo).
Também existem as memórias sensoriais que são as olfativas, que ocorrem quando nos lembramos de algo, alguém ou alguma situação após sentir o mesmo(ou parecido) cheiro. As táteis apresentam recordações através do toque. Asgustativas, que através do gosto (paladar) é que se recorda. As visuais, que ocorrem após ver uma situação, um objecto e/ou uma pessoa semelhante, logo nos lembramos e, por fim, as auditivas, após escutarmos algo que nos lembra de algo passado.
Vale ressaltar que temos, também, no processo de memorização o pensamento com esforço e o automático. O pensamento com esforço é a informação que entra, é armazenada e é repetida através do uso da atenção selectiva. Já o pensamento automático é adquirido com o treinamento (repetição) dos mesmos movimentos, como exemplos os actos de andar, falar, vestir-se. Ambos os processos passam por um período de interacção, pois a primeira informação adquirida pela pessoa é com esforço, ou seja, a informação é transmitida, codificada pelo receptor e armazenada, para depois poder ser repetida (como o andar); consequentemente a acção passa a ser automática.

Processo da memória 
  • Codificação
  • Armazenamento 
  • Recuperação 
  • Processo de memorização

Codificação
Codificar uma informação significa interpretar por um critério específico a forma como ela será armazenada. Ao sermos constantemente alvejados por estímulos sensoriais focaremos num determinado estímulo para reter esta informação.
A informação pode ser codificada pelo seu sentido (semântica), pela visualização (visual) e pela acústica (som) e, assim, pela forma que as organizamos mentalmente. A codificação visual consiste, basicamente, em imagens mentais criadas de um evento, seja um fato ocorrido ou não. Ao lermos um livro normalmente criaremos imagens relativas ao texto e com frequência o associaremos as imagens inventadas. Pode ser causada, a imagem mental, de uma emoção positiva ou negativa, sendo influenciada na maneira em que recordamos como exemplo: “aquele acidente sofrido quando dirigia um carro na cor vermelha”, sempre que o indivíduo que sofreu tal acidente deparar-se com um carro na cor vermelha semelhante sua memória assimilará o fato.
A codificação acústica define-se pelo som, ou seja, quando algum aspecto sonoro prevalece, como o barulho do motor de um carro ou o timbre da voz de uma pessoa. Também nos permite a codificação acústica associar música às pessoas que conhecemos ou a eventos, dando um critério semelhante a do cinema ao inserir trilha sonora aos filmes.
Por fim, a codificação semântica baseia-se em associar um objecto ao nome, pode-se citar o exemplo da assimilação do nome “mesa” com o objecto quanto à sua função, por ser mesa aquilo que utilizamos para apoiar nossos diversos materiais.~Conseguimos codificar melhor quando organizamos as informações em unidades com sentido ou agrupamentos, como por exemplo, ao decorarmos um número de telefone, o dividimos em dois grupos, o início e o fim do telefone. Para recuperar as informações de modo eficiente podemos hierarquizar os conceitos de um capítulo separando ele por tópicos de acordo com suas respectivas prioridade e importância.

Armazenamento
Localiza-se na memória de longo prazo, permanecendo adormecida esperando um estímulo para ser acordada, ou seja, quando o indivíduo recorda de algo, significa que houve armazenamento e resgate dessas informações naquele exacto momento.
No processo de armazenamento podem ocorrer alguns tipos de memória, como a icónica e a ecóica.
A memória fotográfica (icónica) trata-se da visualização exacta de uma cena lembrando-se de qualquer parte dela com detalhamentos impressionantes, por décimos de segundos, tal qual estivesse a vivenciando novamente.
Já a memória ecóica se associa aos aspectos sensoriais sonoros. É quando ouvimos, por exemplo, a mesma música que ouvimos em um baile de formatura, evocando na memória lembranças sobre a ocasião. Mesmo que sejam estas lembranças visuais, táteis, gustativas... O que as resgata imediatamente é a sensação sonora, da música em questão. O critério para o armazenamento é variável, porém sempre estará associado à importância dada aquele estimulo. Uma vez que uma memória tenha sido codificada e armazenada, poderá ser resgatada com precisão e eficiência.

Recuperação 
Esse processo é chamado de activação, ou seja, é a recuperação de uma memória específica onde é identificada, primeiramente, uma abertura que leva à informação desejada. Por regra, o meio de activação é o mesmo meio pelo qual foi armazenada a informação, ou seja, através dos critérios utilizados para o arquivamento, de forma que a lembrança seja resgatada rapidamente usando-os. Porém uma mesma informação possui uma serie de detalhes associados a ela, e pode ser recuperada por factores considerados inicialmente menos importantes, mas também relevantes. Pode-se citar a associação visual a uma pessoa, ao nos depararmos com outra de aspecto semelhante, mas também em menor escala pode-se lembrar da mesma ao sentirmos a fragrância de determinado perfume numa loja.
Para resgatarmos rapidamente uma determinada informação é comum recorrer a pequenos truques que auxiliam a memória, dentre eles as memônicas. Uma mnemônica é tipicamente verbal, e comummente utilizada para lembrar listas ou fórmulas. Fundamenta-se em configurações simples de maiores construções, se firmado no princípio da facilidade da mente humana para memorizar informações quando estas são conexas a um carácter pessoal, ou de importância relativa, do que aqueles que são organizados de configuração não sugestiva (para o indivíduo) ou sem critério aparente. Contudo, estas sequências devem seguir alguma lógica, ou serão igualmente difíceis de lembrar.
Amplamente difundida é a mnemônica utilizada para apurar quantos dias tem cada mês do ano, utilizando os nós superiores dos dedos e seus intervalos. A cada nó atribuir-se-á que seja um mês de 31 dias, intercalado com o intervalo do próximo nó que significará um mês com 30 dias ou menos (o caso do mês de Fevereiro que terá 28 ou 29 dias, num ano bissexto). Iniciando-se sempre no nó do dedo indicador, em sequência até ao nó do dedo mínimo e continuando para a outra mão da mesma forma. Por serem doze meses, a contagem terminará no nó do dedo anelar da segunda mão. (vide anexo).
Para que ocorra a recuperação da informação, antes, é preciso que tenha codificado e armazenado, para assim, conseguir recuperá-la. Depois de codificada as informações são incluídas e auxiliadas por pistas associadas aos acontecimentos processados pelo indivíduo.

Pensamento e Linguagem 
Linguagem
A linguagem refere-se à capacidade de receber, interpretar e emitir informações para o ambiente. Dentre os temas estudados pela psicologia cognitiva, a linguagem é um dos mais pesquisados, junto com a memória e a inteligência, porque é área de interesse de várias ciências, como a antropologia, a sociologia, a filosofia e a comunicação.
Dentre as habilidades que caracterizam a espécie humana, a linguagem tem sido aquela mais apontada pela maioria dos autores. Através da linguagem, conseguimos manipular de forma abstracta os símbolos linguísticos, permitindo desta forma a troca de informações entre as pessoas. A linguagem reflecte, em boa medida, a capacidade de pensamento e abstracção, embora seja uma função mental distinta do pensamento: uma pessoa pode ter transtornos na linguagem (por exemplo, uma afasia) e manter a função do pensamento preservada, mas se tiver um transtorno de pensamento (como pode ocorrer, por exemplo na esquizofrenia), a linguagem será mais ou menos prejudicada.
A habilidade linguística é desenvolvida de forma integrada com os processos cognitivos. À medida que as funções mentais vão se desenvolvendo e tornando-se mais complexas, a linguagem vai ampliando seus recursos.
  • Gramática e Linguística
  • Fonética e fonologia
  • Aquisição de linguagem


Pensamento
O pensamento é a capacidade de compreender, formar e organizar conceitos, representando-os na mente. Diz respeito à habilidade em manipular conceitos mentalmente, estabelecendo relações entre eles ligando-os e confrontando-os com elementos oriundos de outras funções mentais (percepção, memória, linguagem, afeto, atenção, etc.) e criando outras representações (novos pensamentos).
Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, o pensamento não é uma habilidade cognitiva exclusiva da espécie humana. Pode-se dizer que os animais, como um todo (exceção feita aos que não possuem sistema nervoso como as esponjas e, talvez, dos cnidários), possuem algum tipo de estruturação de pensamento (compreendido no sentido lato, ou seja, a capacidade de processar informação através de um sistema nervoso organizado), mas obviamente sem ter o nível de complexidade alcançado pelos seres humanos.
O pensamento está geralmente associado com a resolução de problemas, tomadas de decisões e julgamentos.
  • Lógica e raciocínio formal ou natural
  • Formação de conceitos
  • Resolução de problemas
  • Julgamento e tomada de decisão

Processos Psíquicos: Consciente e Inconsciente
No nosso psiquismo sentimos emoções e todos os sentimentos que experimentamos quando acontece alguma coisa que nos agrada ou que nos desagrada: podemos sentir tristeza ou alegria, amor ou ódio, medo ou coragem, simpatia ou cólera, ansiedade ou tranquilidade. 
Além disso, podemos querer ou não querer alguma coisa: podemos agir voluntariamente, contrariando nossos desejos e conseguimos assim forçar nosso corpo a ir trabalhar quando o desejo que sentimos é, por exemplo, o de ir ao cinema. Isso quer dizer que além de emoções e sentimentos, existe em nosso psiquismo uma coisa chamada vontade e outra coisa chamada desejo. Às vezes, a vontade e o desejo podem estar de acordo, outras vezes estão em desacordo e aí entram em luta um contra o outro. 
Em nosso psiquismo existe também algo chamado memória, em que conseguimos recordar coisas que estavam esquecidas e, que chamamos lembranças. A memória e as lembranças dizem respeito aos fatos que já aconteceram e que reproduzimos em nosso psiquismo.

As partes fundamentais do aparelho psíquico, que são os processos psíquicos e que formam 
O psiquismo, são: - Consciente e Inconsciente. É consciente todo processo psíquico de que tomamos conhecimento num dado momento. 
Para exemplificar: A consciência é como se fosse uma pequena lanterna em um quarto escuro: o objecto que ela está iluminando torna-se consciente, pode ser visto por mim, e os outros objectos que ela não está iluminando tornam-se pré-conscientes, ficam mergulhados na obscuridade e não podem ser vistos, naquele momento. O pré-consciente está constituído pelos processos psíquicos que momentaneamente desapareceram do campo iluminado pela consciência. E o inconsciente, é justamente ao contrário (GARCIA-ROZA, 1988).
São inconscientes os processos psíquicos que não podem ser evocados voluntariamente. Quando algo se torna inconsciente não adianta apenas querer que ele deixe de ser inconsciente para tornar-se consciente. Para conseguir isso é preciso usar técnicas especiais, técnicas mais poderosas do que a força de vontade, como, o hipnotismo, a sugestão ou a psicanálise.

Conclusão 
A memória é o que permite a aprendizagem pois é através da memória que os conhecimentos se consolidam. E só o que aprendemos com a memória, nos possibilita aprender coisas novas (aumentando assim o nosso conhecimento).
Podemos definir memória como o processo cognitivo que inclui, consolida e recupera, toda a informação que aprendemos.
A memória é a função mental que permite reter a informação, ou seja, aprender;
É um sistema de armazenamento que permite reter a informação aprendida e permite evocar essa mesma informação, isto é, permite lembrar de informação retida anteriormente, mas a sua representação na memória não é uma reprodução fiel.
Sem memória como já disse é impossível aprender. 
Acima de tudo a memória é extremamente importante pois é o que nos dá a continuidade do presente e que nos permite manter uma conversa e dar continuidade ao presente.
No nosso dia-a-dia, somos bombardeados com milhões de informações que se traduz em estímulos. Segundo M. Gazzaniga, cerca de 99% da informação que entra no cérebro é posta de parte. Imagine o que seria se você se lembrasse de todas as sensações que recebeu durante o dia… (sensações como as provocadas pelas peças de roupa, comida, etc) Cabe ao nosso cérebro seleccionar a informação importante, para garantir a própria sobrevivência do indivíduo e da espécie, chama-se a este processo processamento de informação.


Bibliografia 
  • www.semnegativa.blogspot.com 
  • Introdução à Psicologia: Charles G. Morris, Albert A. Maisto: tradução, Ludimila lima, Marina SobreiraDuarte Baptista -  6ª edição, São Paulo: Prentice Hall, 2004;
  • Livro: “Processos Psicológicos Básicos” de DAVIS G.MYERS
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