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Introdução O presente tópico aborda um tema bastante importante, tema este que diz respeito a sociedade anónima, onde veremos que uma Socied...

Texto Expositivo-Explicativo HIV/SIDA


Texto Expositivo-Explicativo
HIV/SIDA

A sigla SIDA significa Síndrome de Imunodeficiência Adquirida e é provocada pelo Vírus da Imunodeficiência Humano, mais conhecido pelo HIV. Este vírus penetra no organismo pelo contacto de uma pessoa infectada. Depois de penetrar este actua nas células do sistema imunitário (responsável pela defesa do corpo), começa a agir e integra-se no código genético da célula infectada (ADN).

Estima-se que um milhão e quatrocentas pessoas, em Moçambique, estão infectadas pelo HIV/Sida e 120 mil novas infecções acontecem por ano. Esta situação coloca o país entre os 10 mais afectados por esta pandemia a nível mundial.

O Gabinete Parlamentar de Prevenção e Combate ao HIV/Sida da Assembleia da República (AR), citando o informe do Ministério da Saúde, anunciou estes dados em sede de Parlamento, tendo apontado que do total de infectados, 200 mil são crianças de idade que varia entre 0 e 14 anos, 460 mil são homens e 770 mil são mulheres.

Precenção, Transmissão e Tratamento (dados pertinetes à população Moçambicana)
Relativamente à transmissão vertical do HIV/Sida, um dos grandes desafios de Moçambique, o Gabinete de prevenção e Combate a pandemia na Assembleia da República informou que no ano passado (2012) o programa de prevenção de transmissão vertical estava a ser prestado em 99 porcento de um total de 1.109 unidades sanitárias com serviços de cuidado pré-natal. E no mesmo ano 920.515 mulheres grávidas receberam aconselhamento e testagem do HIV.

Uma outra medida do Governo visado a redução das infecções é a promoção da circuncisão. Estima-se que Moçambique precisa de uma cobertura de circuncisão de 80 porcento dos homens com idades entre os 12-49 anos, até 2017, mas actualmente, o nível de pessoas circuncisadas é de 48 porcento de homens entre 15 a 49 anos de idade. Assim, para conseguir alcançar a meta o Executivo criou o Plano Nacional para Expansão da Circuncisão, em Moçambique que deverá atingir dois milhões de homens, até 2017.

Actualmente, a taxa de cobertura do Tratamento Antiretroviral (TARV), segundo dados de 2012, é de 52% para adultos e 22 porcento para crianças. No entanto, existem variações significativas entre as províncias, sendo que as da região Norte do país têm baixo índice e as do Sul as taxas mais elevadas. As autoridades moçambicanas de saúde pretendem, até 2015, atingir uma meta de 80 porcento de cobertura do TARV, uma meta difícil.

Ainda sobre o TARV, Moçambique introduziu em 2013, uma nova terapia, em que o doente passa a tomar um único comprimido por dia, ao invés de, pelo menos, três como vinha acontecendo. Graças a esta terapia de um comprimido por dia, actualmente 22.184 pacientes já têm acesso a este novo medicamento contra 132.591 previsto para este ano.

Embora em já Julho de 2015, o Governo moçambicano anunciou uma redução nos níveis de infeção com o vírus do HIV/SIDA em 64%. Contudo, Moçambique continua a figurar entre os dez países com os mais altos níveis de prevalência do HIV/SIDA no mundo. 

Nunca é demais falar sobre este assunto, uma vez que há cada vez mais pessoas infectadas com o vírus do HIV. Apesar de existir muita informação sobre como prevenir a SIDA, nota-se ainda um certo preconceito quando se fala deste assunto. É necessário alertar as pessoas, principalmente os jovens. Em cada três segundos morre uma pessoa com SIDA, e em cada quatro segundos uma pessoa é infectada com o vírus.

É preciso ver que a esta doença só em 20 anos já matou mais de 20 milhões de pessoas. Segundo resultados do Instituto Nacional de Saúde, em apenas três meses foram contabilizados, em Moçambique, 884 novos casos de HIV. Estes seropositivos tem idades compreendidas entre os 25 e os 39 anos, e 73,4% são homens.


Texto Argumentativo
Calamidades naturais (ciclones) como responsáveis pelo custo de vida em Moçambique
As calamidades naturais ameaçam sustentabilidade da economia moçambicana
A representante do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA) em Moçambique disse hoje que as calamidades naturais ameaçam a sustentabilidade do desenvolvimento económico moçambicano e o bem-estar social.

“A questão dos desastres naturais no país têm causado perdas económicas e sociais substanciais, além de limitar a sustentabilidade do desenvolvimento do país", disse Bettina Maas.

Moçambique é o terceiro país mais assolado por calamidades naturais no continente africano, uma situação que afeta 80% da população pobre que vive nas zonas rurais, segundo dados apresentados no relatório.

Estes desastres estão a erodir o tecido protetivo familiar, aponta-se a descontinuidade dos serviços sociais e a perda de meios de subsistência como as principais consequências das calamidades naturais no país, principalmente nas zonas rurais, as mais afectadas e onde vive a maior parte da população moçambicana.

Só nos últimos dez anos, de acordo com dados oficiais, o país foi assolado por doze secas e 24 cheias, fenómenos que em média causam o prejuízo correspondente a 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB) anualmente.

No início de 2015, as cheias que afetaram o centro e norte de Moçambique causaram a perda de 72 mil hectares de área cultivável, contribuindo para uma revisão em baixa da previsão do crescimento da economia para 7% contra os 7,5% inicialmente projetados pelo Governo.

Os dois períodos de cheia que marcaram o ano de 2015 afetaram 400 mil pessoas em todo país, condicionando o rendimento de cerca de 85 mil famílias, de acordo com informações oficiais.

Esta situação expõe as pessoas mais vulneráveis no país, particularmente, jovens e mulheres
A seca prolongada e a queda do valor da moeda sul-africana face ao dólar aumentam o custo de vida em Moçambique, um país que depende largamente de importações de produtos básicos de consumo da África do Sul.

Moçambique é anualmente afectado por cheias e inundações que têm causado elevados danos à economia nacional. Especialistas que trabalham no sector de gestão de calamidades naturais reflectiram em torno de ideias sobre as formas de minimizar o impacto dos desastres naturais nas populações.

SIlvano Langa, aponta algumas acções que podem ser desenvolvidas no sentido de evitar novas calamidades.
A consultoria britânica Maplecroft, citada por “África 21”, disse que o objectivo do novo índice é mostrar o impacto económico de desastres ocorridos entre 1980 e 2010, como terramotos, inundações, secas, deslizamentos, epidemias, tsunamis e ondas de frio e calor extremos.

Para manter a sustentabilidade da população moçambicana, a presidente da Associação dos Empresários moçambicanos na África do Sul, Amélia Muthisse, apela para a redução de taxas aduaneiras de produtos de primeira necessidade em Moçambique. Pois esta situação tem consequências tais como: o abastecimento de água em alguns centros urbanos é feito com restrições.



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