ÓVULO
Introdução
O corpo é constituído por dois tipos de células: as somáticas que formam o corpo das reprodutoras que se destinam a perpetuação da espécie ou seja os gâmetas. As células somente sofrem-se por mitoses sucessivas. A formação dos gâmetas denomina-se gametogénese que é o processo de formação dos espermatozóides e do óvulo. Partindo da união dessa fecundação, originam-se as células diplóides conhecidas como ovo ou zigoto que depois de se desenvolver dará origem a um novo ser.
O ÓVULO
O óvulo é uma célula normalmente imóvel e maior que o espermatozóide. É no citoplasma do óvulo que se encontra o vitelo ou deutoplasma, substancias que servem de alimento ao embrião.
Comparação entre espermatogénese e ovogénese:
Tanto na espermatogénese como na ovogénese há período germinativo, de crescimento maturação. O que diferencia os dois é o período de diferenciação, ausente na ovogénese.
Na ovogénese, cada ogónia dá origem a um óvulo e glóbulos polares (células não funcionais no espermatogénese, cada espermatogónia dá origem a quatro espermatozóides).
A Fecundação
Para que surja um novo indivíduo, os gâmetas fundem-se aos pares, um masculino e feminino, que possuem nutrientes, que alimentam o embrião durante o seu desenvolvimento. Por sua vez apenas os gâmetas masculinos são móveis, responsáveis pelo encontro que acontecer meio externo (fecundação externa) ou dentro da fêmea (fecundação interna).
Quando a fecundação é externa, tanto os machos quanto as fêmeas produzem gâmetas em grandes quantidades, para compensar a perda que esse ambiente ocasiona. Muitos gâmetas são levados pelas águas ou servem de alimentos para outros animais. Nos animais dotados de fecundação interna, as fêmeas produzem apenas um ou alguns gâmetas por vez, e eles encontram-se protegidos dentro do sistema reprodutor.
Reprodução
Podemos definir reprodução de várias maneiras distintas. Entre as definições temos:
- É a capacidade que têm os seres vivos de, ao atingirem certo estágio de desenvolvimento originar outros semelhantes.
- Processo pelo qual os seres vivos perpetuam suas espécies através do tempo e do espaço produzindo outros seres semelhantes a si mesmo.
Os seres vivos apresentam vários tipos de reprodução, mas todos esses tipos podem ser agrupados em duas grandes categorias: a reprodução assexuada e a reprodução sexuada.
Reprodução Assexuada ou Agâmica
É um processo biológico pelo qual um organismo produz uma cópia geneticamente igual a si próprio, sem haver combinação material genético. Esta reprodução é individual e é da participação de gâmetas.
A reprodução assexuada compreende basicamente a divisão binária e a divisão múltipla.
1. Divisão binária ou bipartição ou cissiparidade
Neste processo, a célula que constitui o corpo do indivíduo se divide por mitose me outras duas idênticas. Este mecanismo ocorre tanto com os seres procariontes como os eucariontes.
Exemplos: protozoárias e bactérias:
2. Divisão múltipla
Consiste na segmentação do corpo do indivíduo, originando diversos segmentos com a capacidade de formar novos indivíduos complementos.
O caso mais simples é o acto de plantar um estaca duma planta – estamos a “reproduzi-la” artificialmente. De facto, muitas plantas, e outros organismos, como os fungos e as algas, têm esta capacidade, sem necessidade da intervenção do homem: roduzem rebentos que criam raízes e depois se tornam independentes da “planta-mãe”.
Entre os animais, um dos exemplos mais conhecidos é o da estrela-do-mar que ao perder um dos braços, pode regenerar os restantes, formando-se uma nova estrela-do-mar do braço seccionado. O novo ser é geneticamente idêntico ao “progenitor”. É o que se chama um “clone”.
Muitos animais, como a hidra, também produzem gomos na sua superfície externa que se podem desenvolver como novos indivíduos.
Reprodução Sexuada ou Gâmica
O que caracteriza a reprodução sexuada é sua ocorrência à custa de células especialmente formadas para a finalidade reprodutiva, chamadas gâmetas. Essas células são produzidas por órgãos especiais denominados gónadas. Esta reprodução permite um variabilidade das espécies, pois há recombinação genética (troca de material genético).
Basicamente, podemos distinguir dois mecanismos: a conjugação e a fecundação.
Conjunção
Nesta reprodução não há propriamente a formação de gâmetas, nem existem gónadas, mas há uma troca de material genético entre as células, promovendo em cada uma delas uma recombinação genética. Após esta troca, as células separam-se, e cada qual dará origem a novos seres. Exemplos: algumas bactérias e protozoários (paramecium).
Fecundação
É a forma mais típica e evoluída de reprodução sexuada. Consiste na união de dois gâmetas sexualmente opostos, masculino e feminino, resultando o aparecimento da célula-ovo ou zigoto. A fecundação constitui a única fonte adequada para a variação do organismo, pois em uma só célula, o zigoto, reúne o material hereditário de duas outras que determinam as características do novo ser.
Conclusão
Terminado trabalho, concluiu-se que o estudo e a compreensão deste tema (Ovogénese) é de suma importância. Entretanto, durante a abordagem constata-se que a Ovogénese compreende 3 fases, nomeadamente: a fase de multiplicação ou de proliferação, fase de crescimento e fase de maturação, são nestas fases onde formam-se os óvulos, até a alternação dos ovários na maturação dos seus folículos, ou seja, a cada ciclo menstrual, a liberação de um óvulo, ou ovulação acontece em um dos dois ovários.
Constatou-se do outro lado que na gametogénese feminina, a divisão meiótica é desigual porque não reparte igualmente o citoplasma entre as células-filhas. Isso permite que o óvulo formado seja bastante rico em substancias nutritivas.
Por fim, viu-se que os seres vivos apresentam vários tipos de reprodução, mas todos esses tipos podem ser agrupados em duas grandes categorias: a reprodução assexuada e a reprodução sexuada.
Bibliografia
www.semnegativa.blogspot.com
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