A pessoa como ser de relações
Introdução
Neste presente trabalho estão abordados informações que falam do seguinte tema: A pessoa como ser de relações.
Por pessoa entende se o ser humano como fruto das relações e valores vividos por ele e pertença da sua experiencia interior as reações que estabelecem são as seguintes: as relações estabelecidas com os outros (o outro individual, a família, o grupo de amigos, os colegas, os visivos, os desconhecidos, etc);
As relações estabelecidas com o mudo que o rodeia, no sentido da sua relação com as diversas instituições humanas (a sociedade e cultura em que vive, o estado eu o rege e a sua politica e sistema legal – direito – as instituições religiosas, as instituições comerciais e laborais, etc) e também com a natureza circundante.
Tipos de relação:
- A Relação Consigo Próprio;
- A Relação Com O Outro;
- A relação com o trabalho;
- Relação com a Natureza;
A pessoa como ser de relação
A pessoa, é o ser humano nas suas relações com o mundo e com sigo próprio. O individuo humano, do ponto de vista da ética e da moral, e a pessoa, e é este conceito o elemento central de toda a reflexão ética moral.
Por pessoa entende se o ser humano como fruto das relações e valores vividos por ele e pertença da sua experiencia interior as reações que estabelecem são as seguintes: as relações estabelecidas com os outros (o outro individual, a família, o grupo de amigos, os colegas, os visivos, os desconhecidos, etc);
As relações estabelecidas com o mudo que o rodeia, no sentido da sua relação com as diversas instituições humanas (a sociedade e cultura em que vive, o estado eu o rege e a sua politica e sistema legal – direito – asintituições religiosas, as instituições comerciais e laborais, etc) e também com a natureza circundante.
Em suma, o ser humano e pessoa o sentido em que e um cidadão responsável com direitos e deveres.
1 A Relação Consigo Próprio
Quando falamos da relação da pessoa consigo própria, estamos a pensar na questão moral do ser humano, na forma como indivíduo olha para si e se vê enquanto pessoa, e nesses objectivos, a forma como julga as suas ações e finalidade da vida. Em suma, ao olhar para dentro e analisar-se, o ser humano descobre-se Pessoa, pois este só existe enquanto ser social que estabelece relações com os outros e com o mundo natural e humano que o cerca.
Na sua relação consigo próprio, a consciência é a base do indivíduo moral. Como já vimos, é a consciência que tem a função de orientar, ordenar, avaliar e criticar todos os atos humanos, ou melhor, fazer com que as ações de cada ser humano sejam ações morais e que as suas decisões tenham sempre uma base ética. A consciência moral, sempre ligada á razão, é a capacidade que permite ao ser humano conhecer-se a si próprio.
Agir de acordo a razão e consciência representa, em resumo, agir eticamente, ou seja, em liberdade e optar por princípios que sejam universais, isto é, princípios que sejam bons para todos os seres humanos e que regulem a vida social colocando o bem comum como objectivos. Esses princípios podem ser optar pelo bem-estar de todos, em vez do bem- estar individual, praticar o altruísmo em vez do egoísmo, a paz em vez da guerra, ser compreensivo ajudar os outros em vez de ser hostil, solidário em vez de ser competitivo, entre outros.
Pela sua capacidade racional e ética, a Pessoa na sua relação consigo mesmo é chamada a cultivar bons e nobres sentimentos (amor, amizade, solidariedade justiça, altruísmo); a respeitar-se como homem ou mulher, reconhecendo a sua dignidade; a desenvolver bons hábitos em conformidade com as normas morais vigentes na sua sociedade, evitando a ganância, a inveja, o rancor e o ciúme.
1.2 A Relação Com O Outro
A relação da Pessoa com o outro pode ser entendida em dois âmbitos opostos. Por um lado, o outro pode ser visto como um tu-como-eu, pois ele é um eu, mas que não sou eu. O outro é sempre definido em função do eu e o eu só se reconhece como tal e encontra plena complementaridade face um outro eu: eu sou eu na minha relação com o outro.
Nele eu me reconheço e me projectos com uma pessoa. É na pessoa do outro que se situa a minha dignidade. Por isso, o que diz respeito ao eu deve reconhecer-se na pessoa do outro, no que se refere á dignidade e ao valor absoluto de ser pessoa. O outro como um tu-como-eu deve constituir objecto único e a minha razão de ser pessoa. Ele é um valor absoluto. Por isso, na nossa relação, o outro merece e deve ser aceite tal como ele é (como pessoa), colaborando com ele para o seu contínuo aperfeiçoamento humano, como um sujeito diferente e com singularidade própria, interioridade profunda que se revela a seu modo e infinitamente aberto.
1.3 A relação com o trabalho
O trabalho pode ser definido como: “toda a actividade, seja ela material ou espiritual, com visto a um resultado util”. Trata-se de uma actividade que visa a transformação de algo, mediante o usso do corpo e de instrumentos e de internas (temperamento, caracter, intelecto, comportamento), inerentes ao próprio sujeito; e por outro lado, encontramos, as condições físicas, técnicas, económicas e sociais, que são natureza externa em relação ao sujeito que trabalha.
Para que uma actividade possa ser considerada trabalho, e necessário que seja (como se pode ler em Battista Mondim, Antropologia filosófica. “O Homem que ele é”):
- Uma Acão transitória, em que é através dela chegar – se a um resultado concreto;
- Uma Acão que requeria o usso do corpo para transmitir energia, distinguido – se da actividade mirante reflexiva;
- Uma ação que implica esforço e perseverança.
Assim, na sua relação com o trabalho, o homem é chamado não apenas a transformar o mundo em mundo para si, mas, fundamentalmente, a humaniza-lo.
1.4 Relação com a Natureza
Nos primórdios da humanidade, na pré-história (aproximadamente 4000 a.C.) período que antecede a invenção da escrita, há, portanto, uma falta de registros de como se inter-relacionavam ser humano e natureza. Possivelmente estas relações eram baseadas no princípio de que homem e natureza eram um todo, sem a separação de um e outro, consequentemente não se observavam relações de domínio ou posse da natureza pelo ser humano.
Com o passar do tempo o ser humano passou a dominar técnicas que o possibilitaram o manejo da natureza como a fabricação de utensílios para a caça, pesca, coleta e manufatura de materiais. Estas técnicas mesmo que rudimentares já demonstrava uma certa independência do ser humano em relação à natureza, no entanto, foi somente com o desenvolvimento da agricultura e a domesticação dos animais, que ele conseguiu diminuir sua dependência em relação à natureza, tornando-se não mais nômade, e fixando-se em habitações. Assim as relações ser humano x natureza mudaram de uma perspetiva de ‘’uma coisa só” para uma relação de domínio desta por aquele.
Conclusão
Durante a elaboração do trabalho concluirmos que A partir do Renascimento (séc. XVI) e com a difusão de ideias antropocêntricas e racionais, a relação ser humano x natureza sofre também uma mudança bem significativa, pelo fato do ser humano passar a ser o centro, um ser privilegiado por suas habilidades racionais e por isso apto a explorar e se apropriar da natureza (não mais como direito divino), mas utilizando a racionalidade que o diferencia e destaca dos demais animais.
Quando falamos da relação da pessoa consigo própria, estamos a pensar na questão moral do ser humano, na forma como indivíduo olha para si e se vê enquanto pessoa, e nesses objectivos, a forma como julga as suas ações e finalidade da vida. Em suma, ao olhar para dentro e analisar-se, o ser humano descobre-se Pessoa, pois este só existe enquanto ser social que estabelece relações com os outros e com o mundo natural e humano que o cerca.
Bibliografia
- Manual de Filosofia 11ª classe Longaman editora Moçanbique;
- Ficha de apoio 11ª classe;