Acção dos movimentos internos na construção do relevo
Introdução
O presente trabalho aborda um tema bastante interessante, tema este que diz respeito á Acção dos movimentos internos na construção do relevo. A terra tem um raio de 6371 km, mas as pesquisas permitem conhecer apenas 11km, contudo não mais do que 4 km foram perfurados pelo Homem nas suas actividades minerais. Assim sendo, nesse trabalho o grupo visa destacar as acções dos movimentos internos na construção do relevo e tentar desta maneira algumas curiosidades tais como: “O que há dentro da terra”
Acção dos movimentos internos na construção do relevo
O que há dentro da terra?
O conhecimento que se tem do interior da terra deve-se às explorações minerais, vulcanismo, sismos e sondagens.
Os vulcões fornecem fragmentos de rochas, cinzas, lavas, gases e vapores permitindo ao homem o seu estudo, analisando as suas características formulando hipóteses sobre a constituição interna. Os estudos sobre o interior da Terra indicam que ela é construída por várias camadas concêntricas, da superfície para o interior.
Dois critérios podem ser adoptados:
O presente trabalho aborda um tema bastante interessante, tema este que diz respeito á Acção dos movimentos internos na construção do relevo. A terra tem um raio de 6371 km, mas as pesquisas permitem conhecer apenas 11km, contudo não mais do que 4 km foram perfurados pelo Homem nas suas actividades minerais. Assim sendo, nesse trabalho o grupo visa destacar as acções dos movimentos internos na construção do relevo e tentar desta maneira algumas curiosidades tais como: “O que há dentro da terra”
Acção dos movimentos internos na construção do relevo
O que há dentro da terra?
O conhecimento que se tem do interior da terra deve-se às explorações minerais, vulcanismo, sismos e sondagens.
Os vulcões fornecem fragmentos de rochas, cinzas, lavas, gases e vapores permitindo ao homem o seu estudo, analisando as suas características formulando hipóteses sobre a constituição interna. Os estudos sobre o interior da Terra indicam que ela é construída por várias camadas concêntricas, da superfície para o interior.
Dois critérios podem ser adoptados:
- Químico-Mineralógico: crosta terrestre, Manto e Núcleo.
- Resistência mecânica: Litosfera, Atmosfera e Mesosfera.
CRITÉRIO QUÍMICO-MINERALÓGICO
Crosta da terra
É a parte exterior da terra; a sua espessura varia entre 30 a 40 km na parte continental e 6 a 7 km nos Oceanos.
Apesar dos conhecimentos adquiridos sobre superfície, sabe-se relativamente pouco sobre o estado e composição do seu interior. As perfurações mais profundas não ultrapassam 11km de profundidade, não passando de “arranhões” na pele exterior da Terra. O conhecimento do interior da Terra baseia-se em observações directas e indirectas:
Indirectas:
- Medidas físicas da massa do volume e da densidade média da Terra;
- Observação e medição das ondas sísmicas que passaram pelo interior profundo;
- Observação de meteoritos e de outros corpos do sistema solar;
- Estudos ligados à actividade vulcânica.
Directas:
- Estudos geológicos comparados dos corpos celestes:
- Estudos dos planetas vizinhos da Terra;
Paralelamente, também se têm feito estudos do campo geomagnéticos bem como algumas experiências que submetendo materiais naturais a pressões e temperaturas semelhantes às do interior da Terra, nos revelam o estado químico que deverá corresponder à realidade do interior terrestre.
Figura 01: Secção esquemática do interior da Terra
É importante realçar que as componentes mineralógicas da crusta oceânica são iguais às da crosta continental inferior, portanto, é constituída pelo SIMA.
MantoO Manto tem uma espessura de 2900 km e pode ser subdividido em: Manto Superior e Manto Inferior.
O Manto Superior vai até mais ou menos 700 km é constituído por rochas densas; a densidade regista um aumento rápido de 3,3 para 4,3, diminuindo esta aceleração no Manto inferior de 4,3 a 5,5. Este situa-se entre 700 a 2900 km e é constituído por materiais mais densos do que o Superior.
Na zona de transição entre a crosta e o manto encontra-se uma superfície de descontinuidade designada por Moho, ou descontinuidade de Mohorovicic, descoberta em 1909. Esta faixa é caracterizada por uma densidade de 2,9 a 3,3 g/cm3; localiza-se a uma profundidade de 10 km abaixo dos oceanos e 35 mk abaixo dos continetes.
O núcleo Externo tem características de um fluído e o Interno é constituído por materiais sólidos.
Núcleo
Constitui a parte mais interna do globo; é composta de Níquel e Ferro (NIFE); compreende a distância que vai de 2900 a 6371 km de profundidade.Subdivide-se em duas partes: Núcleos Externo e Interno.
No núcleo a densidade dos materiais praticamente duplica passando de 5,5 para 10g/cm3; é a demarcação que se regista a 2900 km de profundidade a que se dá o nome de descontinuidade de GUTENBERG, descoberta em 1914.
Abaixo deste limite, as propriedades líquidas dos materiais não permite a propagação de determinadas ondas sísmicas, as transversais ou ondas S.
O núcleo tem uma espessura de 3478km e 1/3 da massa terrestre.
“As correntes eléctricas presentes no núcleo são única origem possível do campo magnético terrestre. O campo magnético apresenta desvios e variações que podem ser devidos a movimentos dos fluidos na parte interna do planeta.”
CRITÉRIO RESISTÊNCIA MECÂNICA
Este critério divide o interior da Terra em Litosfera, Astenosfera e a Mesosfera.
Litosfera
Comparado com o critério anteriorTem uma espessura variável para o continente e oceanos; na parte continental é de 150 km nos oceanos.
Possui materiais muito resistentes e difíceis de quebrar ou fluir.
Fluido é uma substância capaz de sofrer uma transformação contínua de forma. Toma a forma do recipiente em que se encontra.
Figura 2: Critério de resistência mecânica
Atmosfera
É uma camada que situa entre 70 km nos oceanos ou 150 km no continente e 850mk, correspondendo deste modo praticamente ao manto superior.Esta espessura caracteriza-se pela existência de movimentos de convecção, cuja origem provável se deve às diferenças de temperatura e densidade dos materiais.
Mesosfera
É a última camada, que compreende, segundo o critério anterior, o Manto Superior e Núcleo. Possui uma grande resistência mecânica.
Movimentos Tectónicos
São movimentos lentos e prolongados da crusta terrestre que provocam deformação nas rochas.
- Os movimentos orogénicos – constituem movimentos lentos e tangenciais da crusta terrestre, que, por compressão lateral das camadas rochosas, as deformam e sobrelevam, gerando cadeias montanhosas, como os Andes, os Alpes, os Himalaias, entre outros.
- Movimentos epirogénese – caracterizadas por movimentos verticais, em larga escala, nas áreas continentais, sem, no entanto, perturbar significativamente a disposição e estrutura geológica das formações rochosas afectadas.
Geralmente os movimentos epirogénicos têm as seguintes consequências: modelação da superfície terrestre, variação do nível do mar, alterações na configuração da drenagem continental, variação do nível de base de erosão, aparecimento de planos erosivos em vários níveis separados por degraus e surgimento de terraços em vales fluviais.
Conclusão
Terminado o trabalho, tendo feito a compilação da matéria necessária para abordagem do tema, concluiu-se que existem dois critérios para a classificação das camadas concêntricas existentes no interior da Químico-Mineralógico: crosta terrestre, Manto e Núcleo e Resistência mecânica: Litosfera, Astenosfera e Mesosfera. A crosta refere-se a parte superficial da Terra; O Manto tem uma espessura de 2900 km constituído por rochas densas. Na zona de transição entre a Crosta e o Manto encontra-se uma superfície de densidade descontínua designada por Moho; Núcleo é a parte mais interna do globo constituída por Niquel e Ferro com uma densidade ainda maior.
Constatou-se também que o critério mecânico devido o interior da Terra em: Litosfera, Astenosfera e a Mesosfera Litosfera. Litosfera corresponde à crosta Astenosfera correspondendo praticamente ao Manto Superior.
Nas acções dos movimentos internos na construção do relevo destacam-se também os Movimentos Tectónicos que subdividem-se em: movimentos orogénicos e movimentos epirogénese.
Bibliografia
- NANJOLO, Luís & ABDUL, Ismael, A terra – processos e fenómenos Geografia, 11ª classe, Diname Editora, Maputo 2003
- MANSO, F. J. e SOTARIA: Pré-universitário Geografia 11, Longman, (pearson) Maputo, 2010
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