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Introdução O presente tópico aborda um tema bastante importante, tema este que diz respeito a sociedade anónima, onde veremos que uma Socied...

As viagens exploratórias

Introdução
Neste presente trabalho abordamos sobre as viagens exploratórias vamos falar de conferência de Berlim, seus antecedentes, suas causas, seus objectivos e suas principais decisões.
Durante milénios após o surgimento das primeiras comunidades, áfrica mantivesse livre de qualquer presença estrageira.
África encontrava-se organizada em chefaturas, reinos, estados e impérios de dimensões variadas. Existiam ainda territórios abitados por comunidades nómadas.
A fixação estrageira em áfrica inicio por volta do século VI quando chegaram os primeiros mercadores árabes que se fixaram na faixa oriental do continente. A partir desta altura os mercadores Árabes foram se fixaram ao longo da custa onde fundaram feitorias e entre postos comercias de onde faziam o seu comércio com os africanos troncando tecidos missangas artigo de loiça etc. por ouro, marfim, peles e outros 
No século XV, a expansão europeia no mundo levou a África os primeiros europeus, praticamente para custa oriental do continente. Desde esse período, e durante quatro séculos, os europeus foram se fixando ao longo da custa, dedicando-se ao comércio com as comunidades africanas, os europeus levavam da África ouro marfim e escravos em troca de armas bebidas e tecidos. 
     

As viagens exploratórias 
As viagens exploratórias ou de reconhecimento levadas acabo por missionários mercadores e os militares tinham como principais objectivos produzir o máximo de informação sobre o continente africano e, em particular, sobre as vias e condições de acesso ao interior do continente patrocinados por organizações científicas.
As principais organizações que patrocinaram as viagens exploratórias foram:
  • A associação africana: financio a viagem do Mungo Park, mas tarde foi transformada em sociedade real de Geografia (Roayal Geographica society) e enviou Spekee e Burton, ao longo Tanganica; 
  • A associação para descoberta dos países interiores de África: constituída por um pequeno grupo de ingleses ricos movidos por interesses científicos e humanitários; 
  • Associação internacional de Congo; que foi criada pelo rei belga Leopoldo II e envio Henry M. para explorar a baia de Congo. 
  • Sociedade missionaria metodista de Londres; que teve a missão de reconhecer o pacifico e a África ocidental, a qual envio para reconhecer a região o missionário David Livingstone entre outras.  
Conferência de Berlim
A disposta de Congo entre Bélgica e a Franca conduzi-o a partilha de África. Com enfeito, Leopoldo II da Bélgica interessado em criar uma colónia em África envia um missionário para explorar o curso superior de Congo. Ora paralelamente, desenvolvia se a empresa de Brazza nessa mesma região. Dai a um conflito de interesses entre dois países por outro lado a Alemanha pretendia criar um império colonial. Para isso aproveitou a questão de Congo e promove uma conferência internacional em Berlim.
Realizou-se em Berlim a 15 de Novembro de 1884 a 26 de Fevereiro de 1995 marcando a colaboração europeia na partilha e divisão territorial africano. 
O invento contou com participação de países como:
  • Alemanha
  • Áustria -  Hungria 
  • Bélgica 
  • Dinamarca 
  • Espanha 
  • Franca 
  • Portugal 
  • Países baixos 
  • Noruega 
  • Itália 
  • Grã-Bretanha 
  • Rússia 
  • Suécia 
Mas também do Imperio otomano e estados unidos.

Causas da conferência de Berlim
Sobre a conferência de Berlim, duas causas são fundamentais: 
  • Discutir a livre navegação e comércio nas principais bacias hidrográficas de África, destacando concretamente a bacia do Congo;
  •  Resolver os conflitos territoriais que envolviam as principais potências colonizadoras.
  • Objectivos da Conferencia 
  • A Liberdade de comércio na bacia e na embocadura do Congo; 
  • Adaptação e aplicação dos rios Níger e Congo e dos princípios da Conferência de Viena, no respeitante a liberdade de navegação em vários rios intercontinentais; 
  •  Estruturação de normas a serem observadas para que as ocupações nas costas de África fossem consideradas efectiva.
Principais decisões tomadas na conferência de Berlim  
  • O comércio de todas as nações gozará de completa liberdade: 1º Em todos os territórios que constituem a Bacia do Congo e de seus afluentes.
  • Em conformidade com os princípios dos direitos dos indivíduos tal como eles são reconhecidos pelas Potências signatárias, estando proibido o tráfico dos escravos, e devendo igualmente as operações que, por mar ou por terra, forneçam escravos para o tráfico ser consideradas como proibidas, as Potências que exercem ou que vierem a exercer direitos de soberania ou uma influência nos territórios que formam a bacia convencional do Congo, declaram que esses territórios não poderão servir nem de mercado nem de via de trânsito para o tráfico dos escravos de qualquer raça. Cada uma das Potências se compromete a empregar todos os meios disponíveis para pôr fim a esse comércio e para punir aqueles que dele se ocupam. 
  • A navegação do Congo, sem excepção de qualquer das ramificações saídas desse rio, é e permanecerá inteiramente livre para os navios comerciais, com carregamentos ou não, de todas as nações, tanto para o transporte das mercadorias como para o de passageiros.
  • A Potência que de agora em diante tomar posse de um território nas costas do continente africano situado fora de suas possessões actuais, ou que, não os tendo tido até então, vier a adquirir algum, e no mesmo caso a Potência que aí assumir um protectorado, fará acompanhar a Acta respectiva de uma notificação dirigida às outras Potências signatárias da presente Ata, a fim de lhes dar os meios de fazer valer, se for oportuno, suas reclamações. 
  • As Potências signatária reconhecem a obrigação de assegurar, nos territórios ocupados por elas, nas costas do Continente africano, a existência de uma autoridade capaz de fazer respeitar os direitos adquiridos e, eventualmente, a liberdade do comércio e do trânsito nas condições em que for estipulada
Conclusão 
Neste trabalho concluímos que na Conferência de Berlim, os direitos do povo africano e as suas reivindicações, as suas fronteiras, o seu governo, a sua cultura, a sua identidade foram totalmente ignorados. A partilha de África pelos vários países europeus foi confirmada, tomando em consideração o respeito que deveria ser observado em relação às zonas de influência de cada potência. É exactamente isso que explica em grande medida o facto de Portugal ter conseguido, após a realização da conferência, a conservação para si dos territórios de Moçambique, Angola, etc. Não é totalmente correcto afirmar que as fronteiras das colónias africanas foram decididas em Berlim; a sua delimitação começou muito antes e foi prosseguida depois através de acordos internacionais bilaterais ou multilaterais, e em alguns casos com recurso a métodos violentos. A partilha de África, aquela que passou a vigorar nos mapas, não se fez verdadeiramente em Berlim. Ela principiara já, e prosseguiu depois. O que se tentou fazer em Berlim, foi obter um acordo de princípios entre as diversas potências concorrentes. 


Bibliografia 
  • História de Moçambique - 12ª Classe (MozAprende.blogspot.com)-1 (1). Pag; 104 há 105 (4.2.1 e 4.2.3); 
  • História - 12ª PDF (Plural editores);
  • Escola virtual.


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