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Introdução O presente tópico aborda um tema bastante importante, tema este que diz respeito a sociedade anónima, onde veremos que uma Socied...

Epistemologia contemporânea Bachelard, A. Koyre

Introdução
Na idade moderna a ciência era absoluta e universal, mas na idade contemporânea descobriu-se que isto não era verdade, esta era incerta e aleatória, pois na ciência pode ocorrer um acontecimento inesperado e a partir daí vai-se reformular a teoria, ou seja, ao contrário das visões tradicionais - cumulativas e continuistas - do desenvolvimento da ciência, a epistemologia contemporânea aponta para as ideias de descontinuidade e de ruptura no processo evolutivo da ciência.

Kuhn propôs uma análise do desenvolvimento da ciência, repartida por seis estádios que se sucedem uns aos outros: Pré-Paradigmático; Paradigmático; de Ciência Normal; de Crise; de Revolução e de Novo Paradigma, ou seja, Kuhn encara o desenvolvimento científico como uma sequência de períodos de ciência normal, nos quais a comunidade científica adere a um paradigma. Estes períodos, por sua vez, são interrompidos por revoluções científicas, marcadas por crises/anomalias no paradigma anterior, culminando com sua ruptura, e aderindo um novo paradigma.


Epistemologia contemporânea Bachelard, A. Koyre 
Embora habitualmente se fala de conhecimento científico em geral, a prática mostra que a ciência se desenvolve e se manifesta em diversos domínios autónomos, de tal modo que cada um destes domínios constitui uma ciência. Assim, podemos falar da física, biologia, Historia, Matemática, etc., como sendo ciências autónomas, e, ao mesmo tempo, interdependentes, portanto, não há uma só ciência, mas diversas ciências que apresentam aspectos comuns os quais nos permitem classifica-las e agrupa-las.

Epistemologia 
Epistemologia e o estuda de modo critico os princípios, as hipóteses gerais as conexões das diferentes ciências para lhes apreciar o valor e o alcance objectivo.
Na idade moderna a ciência era absoluta e universal mas na idade contemporânea descobriu – se que, isto não era verdade, esta era incerta e aleatória pós, a ciência pode ocorrer a um conhecimento inesperado e a partir dai vai- se reformar a teoria ou seja, ao contrário das visões tradicionais que são:
  • Cumulativos;
  • Continuismo;

Do desenvolvimento da ciência. A epistemologia contemporânea aponta para as ideias de descontinuara e de reputara no processo evolutivo da ciência. Kunh propôs uma análise do desenvolvimento da ciência, repartida por etimologia que se sucedem uns aos outros.
A epistemologia também pode ser vista como a filosofia da ciência. A epistemologia trata da natureza, da origem e validade do conhecimento, e estuda também o grau de certeza do conhecimento científico nas suas diferentes áreas, com o objetivo principal de estimar a sua importância para o espírito humano.
A epistemologia surgiu com Platão, onde ele se opunha à crença ou opinião ao conhecimento. A crença é um ponto de vista subjetivo e o conhecimento é crença verdadeira e justificada. A teoria de Platão diz que conhecimento é o conjunto de todas as informações que descrevem e explicam o mundo natural e social que nos rodeia.
A epistemologia provoca duas posições, uma empirista que diz que o conhecimento deve ser baseado na experiência, ou seja, no que for apreendido durante a vida, e a posição racionalista, que prega que a fonte do conhecimento se encontra na razão, e não na experiência.
Duas perspectivas sobre a evolução da ciência: continuidade ou ruptura
Nesta parte, vamos ver os pontos de vista de alguns autores sobre o desenvolvimento da ciência. Quanto uns acreditam que o desenvolvimento da ciência e linear e acumulativo, há outros que defendem o contrário: a ciência e revolucionária.

O continuíssimo
Dentro desta corrente de pensamento e possível encontrar duas linhas. 
O continuíssimo radical defende que a ciência evolui sempre na mesma direção, o que significa que os conhecimentos, uma vez estabelecidos, jamais serão postos em causa; Acumulativa, pelo facto de os novos conhecimentos se juntarem aos anteriores, como se tratasse de um coleiro 
Esta concepção da ciência fruto de alguns pressupostos gnosiológicos, de entre eles:
  • A associação do conhecimento com o método da verificarão, um método que se acha infalível, capaz de discernir a veracidade e a felicidade das hipóteses;
  • O conhecimento e tomado como fruto de uma entidade fidedigna (a razão humana), que acumula o conhecimento adquirido ao longo do tempo;
  • A ciência obedece a um processo evolutivo, cujas descobertas se interligam entre si, ou seja há ligação entre uma descoberta recente e a anterior;
  • O Homem aprende a ciência de forma gradual, começando pelas coisas mais simples e evoluindo para conhecimentos cada vez mais complexos, criando uma imagem de um conhecimento historicamente linear.

O Continuismo moderado considera que esta visão da ciência e irrealista e ingénua. Os factos inerentes ao próprio processo de construção da ciência desnudaram-na, dando origem a uma, visão modelada do processo, apesar de ainda existiram defensores e de se acreditar na visão continuista. 
Duhem, historiador e filósofo da ciência, por exemplo, não nega que a ciência seja construída de forma continuista, apesar, reconhece que ao longo do processo da sua construção houve erros e correções dos mesmos. Ele defende que as descobertas científicas de uma época baseavam-se nas investigações e debates de épocas precedentes, em que os erros registados são examinados e corrigidos, constituindo uma autêntica contiguidade, havendo ligação entre uma época e outra.

O descontinuísmo 
Alguns filósofos da ciência, como Bachelard, A.Koyre e K.popper e T.Kuhn, defedem que o desenvolvimento da ciência conhece momentos de descontinuidade, ou seja, rupturas que separam, de forma clara, uma fase da outra. Trata-se de momentos surpreendentes que afectam as legitimidades dois princípios gerais. Aqui nos podemos perguntar: quando e que se diz que os princípios gerais perdem legitimidade?
Para respondermos a esta pergunta temos de assimilar o funcionamento da ciência, na ciência, uma teoria ou conjunto de teorias funcionam sempre ligadas a um princípio geral - o paradigma. Quando este não consegue enquadrar em si as novas descobertas, quando as novas descobertas escapam dos seus “carris” revelando contradições ou lacunas irreparáveis, a comunidade científica e forçada a abandonar o antigo paradigma e a conhecer um novo que enquadre as novas e abra caminhos para as novas pesquisas.


Conclusão
Durante a elaboração do trabalho concluímos que Alguns filósofos da ciência, como Bachelard, A.Koyre e K.popper e T.Kuhn, defedem que o desenvolvimento da ciência conhece momentos de descontinuidade, ou seja, rupturas que separam, de forma clara, uma fase da outra. Trata-se de momentos surpreendentes que afectam as legitimidades dois princípios gerais. Aqui nos podemos perguntar: quando e que se diz que os princípios gerais perdem legitimidade?
Para respondermos a esta pergunta temos de assimilar o funcionamento da ciência, na ciência, uma teoria ou conjunto de teorias funcionam sempre ligadas a um princípio geral - o paradigma. Quando este não consegue enquadrar em si as novas descobertas, quando as novas descobertas escapam dos seus “carris” revelando contradições ou lacunas irreparáveis, a comunidade científica e forçada a abandonar o antigo paradigma e a conhecer um novo que enquadre as novas e abra caminhos para as novas pesquisas.

Bibliografia
  • Manual de Filosofia 11ª classe Longaman editora Moçanbique;
  • KUHN, Thomas. S. A estrutura das revoluções científicas;
  • Ficha de apoio 11ª classe;