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Introdução O presente tópico aborda um tema bastante importante, tema este que diz respeito a sociedade anónima, onde veremos que uma Socied...

Bancos comerciais e Moeda

Introdução 
O presente trabalho aborda um tema bastante importante tema este que diz respeito á, Bancos Comercias e Moeda, onde veremos que o dinheiro captado (depositado) dos clientes (pessoas físicas, empresas, indústrias e/ou governo) é utilizado pelos bancos para conceder empréstimos a outros clientes, desta forma os bancos cobram juros e assim ajudam para a circulação do dinheiro.
Os bancos são instituições essenciais à manutenção do comércio (actividades comerciais), porque além de oferecer serviços financeiros, facilitam transacções de pagamento e oferecem crédito pessoal, ajudando no desenvolvimento do comércio nacional e internacional.
No seio do mesmo veremos que a unidade de valor padrão utilizada como instrumento de troca por uma comunidade. É o meio pelo qual os preços são expressos, as dívidas liquidadas, as mercadorias e serviços pagos e a poupança efetuada. A moeda corrente é o dinheiro oficial de um país para todos os tipos de transacções. Como o controle da moeda é vital não apenas para o equilíbrio da economia de um país mas também para as relações comerciais entre nações, é criado um sistema monetário internacional.


Bancos comerciais
Bancos comerciais são descritos como instituições financeiras que prestam serviços de suprimento de recursos, atendendo à demanda por crédito de tomadores de recursos e às perspectivas de aplicações de agentes poupadores. Na maioria dos casos, realizam operações de curto prazo.
Os bancos comerciais também podem oferecer fundos de investimento e títulos de capitalização, podendo ser privados ou públicos.

Funções de um banco comercial
A essência de um banco comercial se manifesta em suas funções, que estão intimamente interligadas. As principais funções dos bancos comerciais incluem:
  • Mobilização de fundos temporariamente livres e sua transformação em capital;
  • Empréstimos às empresas, ao Estado e à população;
  • Implementação de liquidações e pagamentos na economia;
  • Emissão e colocação de títulos;
  • Criação de dinheiro de crédito;
  • Consultoria, prestação de informação económica e financeira.
Os bancos acumulam rendimentos em dinheiro e poupança na forma de depósitos, que são convertidos em capital de empréstimo usado pelo banco para conceder empréstimos a empresas e empreendedores. Os mutuários investem na expansão da produção, na compra de imóveis, bens de consumo. Essa função dos bancos comerciais garante o desenvolvimento das forças produtivas do país como um todo.
O crédito às empresas, ao Estado e à população é uma função importante dos bancos comerciais. Na economia, muitas vezes há uma situação em que os fundos são detidos por um, e necessidade real neles surge em outros. Os bancos comerciais, actuando como intermediários financeiros, eliminam essas dificuldades. Os empréstimos bancários são direccionados para diversos sectores da economia. Essa função dos bancos comerciais garante a expansão da produção.
Também são concedidos empréstimos à população para aquisição de bens duráveis, imóveis, etc., contribuindo assim para a decisão Problemas sociais. O governo também atua como mutuário de bancos comerciais.
A maioria dos acordos entre empresas é realizada por transferência bancária. Actuando como intermediários nos pagamentos, os bancos realizam operações para seus clientes relacionadas a liquidações e pagamentos.
Os títulos também são objecto dos bancos comerciais. Através da função "organização da emissão e colocação de títulos" realiza-se o importante papel dos bancos na organização dos seus mercados primário e secundário. Ao emitir e colocar acções e títulos para seus clientes, os bancos comerciais têm a oportunidade de alocar capital para fins de produção, para financiar os gastos do governo.
Ao conceder empréstimos, os bancos comerciais criam o chamado dinheiro de crédito. Eles existem apenas como uma entrada em uma conta bancária e não têm aparência física. O mecanismo de sua criação é regulado pelo Banco Central com a ajuda de índices de reserva obrigatória. Os bancos são obrigados a deixar uma certa parte dos fundos dos depositantes na forma de reserva, eles podem emitir o restante na forma de empréstimos. Ao mesmo tempo, ao emitir um empréstimo, há um aumento total dinheiro não monetário em circulação e vice-versa, quando o cliente paga o empréstimo, a oferta monetária é reduzida.
Os bancos comerciais, com capacidade para monitorar constantemente a situação económica, assessoram os clientes em uma ampla gama de questões (novos investimentos, fusões e aquisições, reconstrução de empresas, preparação de relatórios anuais). Actualmente, o papel dos bancos no fornecimento de informações económicas e financeiras aos clientes tem aumentado.

Organização Funcional da Banca 
As instituições de crédito, tal como outras empresas de grande dimensão, tem uma multiplicidade de órgãos a que estão atribuídas as diversas funções com vista a atingir os objectivos da instituição. 
Apesar de as instituições não terem modelos de organização iguais, geralmente existem cinco grandes funções que, de acordo com a dimensão da empresa bancária, pode-se encontrar duas ou mais fundidas num mesmo departamento, são elas: 
 
  • Função comercial 
  • Promoção e apoio comercial; 
  • Operacionais ou de Execução de operações; 
  • Staff ou de apoio técnico; 
  • Apoio central. 
 
A função comercial: compreende as tarefas que decorrem do contacto directo com o cliente para a satisfação das suas pretensões: prestação imediata de informações, esclarecimentos e oferta de produtos bancários. Na prática, esta área engloba estabelecimentos abertos ao público genericamente designados por balcões e os órgãos superiores responsáveis por estes estabelecimentos. 
 
Promoção e apoio comercial: os órgãos incluídas nesta área compete a concepção de produtos e serviços bancários, preparar e efectuar a promoção, coordenar as acções comerciais e intervir directamente em certos mercados. É função de marketing que deve estudar as acções comerciais a desenvolver, de acordo com os objectivos estratégicos. 
 
O departamento de operações: esta divisão realiza um conjunto de tarefas, tais como, codificação e processamento informático, extracção de listagens, envio de notas de débito e crédito aos clientes. 
Com o desenvolvimento da informática, estas tarefas são realizadas nos balcões, cabendo aos serviços centrais apenas o controlo. 
 
Staff e apoio técnico: é uma função responsável por estudos de natureza económica, planeamento estratégico, recuperação do crédito, apoio legal, recursos humanos, auditoria, etc.. 
 
Apoio central: estão compreendidas nesta área, a contabilidade, serviços gerais, aplicação de regras fiscais, arquivo, etc.. 

Moeda 
Moeda é o meio pelo qual são efetuadas as transacções monetárias. É todo activo que constitua forma imediata de solver débitos, com aceitabilidade geral e disponibilidade imediata, e que confere ao seu titular um direito de saque sobre o produto social.
É importante perceber que existem diferentes definições de “moeda”:
  • Dinheiro que constitui as notas (geralmente em papel);
  • Moeda (peça metálica);
  • Moeda bancária ou escritural, admitidas em circulação;
  • Moeda no sentido mais amplo, que significa o dinheiro em circulação, a moeda nacional.
Moeda como tudo aquilo que é geralmente aceito em troca por bens e serviços. 
Em geral, a moeda é emitida e controlada pelo governo do país, que é o único que pode fixar e controlar seu valor. O dinheiro está associado a transações de baixo valor; a moeda (no sentido aqui tratado), por sua vez, tem uma definição mais abrangente, já que engloba, mesmo no seu agregado mais líquido (M1), não só o dinheiro, mas também o valor depositado em contas correntes.

Principais características da moeda
As características da moeda para que a moeda possa desempenhar suas funções básicas, ela deve possuir um conjunto de características que são: 
  • Indestrutibilidade e inalterabilidade; 
  • Homogeneidade; 
  • Divisibilidade; 
  • Transferibilidade; 
  • Facilidade de manuseio e transporte.

Tipos de Moeda 
Moeda
Na acepção mais elementar da palavra, moeda é o objecto metálico, normalmente em formato redondo e achatado, usado para pagar, dar ou receber troco.
Elas são, de certo modo, “patinhos feios”, porque não são muito práticas de se carregar. Em quantidade, constituem um peso considerável e sua contagem nem sempre é rápida.
Existem, inclusive, muitos relatos de pessoas que usaram esse meio de pagamento para realizar operações de valores altos. 

Papel-moeda
Enquanto as moedas de metal ficam paradas, como constatou um levantamento feito pelo Banco Central, as cédulas de papel-moeda continuam circulando a todo vapor.
Embora tenham perdido espaço para os meios de pagamento electrónicos, as populares notas continuam em movimento.

Moeda escritural
Enquanto cédulas são objectos físicos, ou seja, com existência real, há também as chamadas moedas invisíveis.
Enquadram-se nessa categoria as transferências feitas entre bancos, que servem, inclusive, para definir as taxas de rendimento das aplicações financeiras.

Moeda-mercadoria
No passado distante, quando não existiam moedas nacionais, cabia às moedas-mercadorias fazer o papel de meio de pagamento.
Na verdade, esse conceito permanece até hoje, já que todo objecto que por si só tem algum valor pode ser utilizado como moeda.
É o caso de pedras e metais preciosos, animais para abate ou produção leiteira, especiarias ou mesmo objectos e obras de arte.

Moeda fiduciária
Já as moedas fiduciárias são aquelas que só têm valor porque alguém confia no seu préstimo enquanto meio de pagamento.
Ou seja, uma nota de cem dólares só circula pois existe a confiança, ou fidúcia, de que ela será posteriormente aceita por outras pessoas.
Sendo assim, uma moeda fiduciária caracteriza-se dessa maneira porque, sem a aceitação de todos, elas não passariam de cédulas ou discos metálicos sem valor. 
Funções da moeda 
Pode-se definir que a moeda possui três funções básicas, que seriam:
  1. Instrumento de trocas: essa é a função primordial da moeda. Ela foi criada para ser um mecanismo de facilitação das trocas entre os diversos agentes da actividade económica.
  2. Denominador comum de valores: por meio da moeda é possível comparar os valores de diferentes mercadorias. Tudo em nossa sociedade, que é objecto de compra e venda, tem o seu valor quantificado em unidades monetárias. Até mesmo o PIB, que mensura a produção total de bens e serviços ao longo de um ano, é quantificado em unidades monetárias.
  3. Reserva de valor: a moeda também pode cumprir a função de reserva de valor, embora ela não cumpra essa função de maneira ideal. Quanto maior for a inflação de um país, mais rapidamente a moeda perde valor; consequentemente, pior será a sua capacidade de reserva de valor. Porém, mesmo assim, pelo fato de ter liquidez imediata, ou seja, por sua capacidade de ser universalmente aceita e trocada por outro produto, as pessoas decidem manter parte de sua renda na forma de moeda. 

Conclusão 
Terminado trabalho pude concluir que as moedas-mercadorias variaram amplamente de comunidade para comunidade e de época para época, sob marcante influência dos usos e costumes dos grupos sociais em que circulavam” (LOPES e ROSSETTI, 1991: 27).
Vimos ainda que a moeda-papel abre espaço para o surgimento da moeda fiduciária, ou papel-moeda, modalidade de moeda não lastreada totalmente. O lastro metálico integral mostrou-se desnecessário quando foi constatado que a reconversão da moeda-papel em metais preciosos não era solicitada por todos os seus detentores ao mesmo tempo e ainda quando uns a solicitavam, outros pediam novas emissões. A passagem da moeda-papel para o papel-moeda é tida como “uma das mais importantes e revolucionárias etapas da evolução histórica da moeda” (LOPES e ROSSETTI, 1991: 32).
Concluí ainda que um banco comercial é uma instituição de crédito que tem o direito exclusivo de realizar as seguintes operações bancárias: captação de fundos para depósitos, colocação desses fundos por conta própria e por sua conta nas condições de reembolso, pagamento e urgência, bem como abertura e manutenção de contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas.  

Bibliografia 
  • ESCOLA, Equipe Brasil. "Bancos"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/economia/bancos.htm. Acesso em 11 de abril de 2022.
  • ALoe, Armano, Colli, J.A. ;Fontana, Marino, 1984. Contabilidade Bancária. Atlas. São Paulo 
  • Barata, António; Soz inho, Cândido, 200 3. Contabilidade Bancária. IFBM; 
  • Barata, António, 1989 . Manual de Contabilidade Bancári a. ISGB.Lisboa. 
  • Jacinto, Roque , 1987. Contabilidade Bancária. Àtica. Lisboa 
  • Moita, Carlos, 19 92. Revista da Banca. Lisboa. 
  • Banco de Moçambique. Aviso13/GGBM/ 99 
  • Banco de Moçambique. Aviso 05/GBM/2007
  • www.semnegativa.blogspot.com