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Introdução O presente tópico aborda um tema bastante importante, tema este que diz respeito a sociedade anónima, onde veremos que uma Socied...

Planeamento Estatégico, Táctico e Operacional

Índice 
  • Introdução
  • Planejamento Estratégico, Tático e Operacional
  • Planejamento Estratégico
  • Planejamento Tático
  • Planejamento Operacional
  • 8 mandamentos de controle de gestão
  • 5 passos de processo de gestão
  • Conclusão
  • Bibliografia

Introdução 
Muito se discute a importância de planejar as ações no meio empresarial. De fato, qualquer organização precisa pensar no futuro, onde, quando e como quer chegar. No entanto, ainda é comum os gestores terem dúvidas sobre a diferença entre planeamento estratégico, tático e operacional.
Todos são fundamentais para as empresas, independentemente do tamanho e do setor de atuação. A seguir, explicamos melhor as diferenças entre planeamento estratégico, tático e operacional e a importância deles para as organizações, é sobre isso e muito mais aspetos inerentes ao tema que iremos abordar no presente trabalho.

Planejamento Estratégico, Tático e Operacional
O planejamento estratégico é o processo de elaborar uma estratégia visando os objetivos de uma empresa. Isso envolve desde a definição de metas, as tomadas de decisões, até o conjunto de ações efetivas pensadas para chegar ao objetivo. Por isso, é primordial que primeiro seja definido onde a empresa quer chegar, para depois traçar as ações práticas necessárias. 
O que torna o planejamento estratégico ainda mais completo e aplicável é desmembrá-lo em outros dois tipos: o planejamento tático e o planejamento operacional.
Abaixo falaremos um pouco sobre cada tipo de planejamento, e como eles se relacionam para que a empresa obtenha os melhores resultados possíveis.

Planejamento Estratégico
O planejamento estratégico é o momento que a diretoria de uma empresa analisa o momento e a situação atual que estão vivendo, e faz uma projeção de como querem estar no futuro, pensando a longo prazo. É o momento de decidir os objetivos estratégicos. Isso ajuda a empresa a focar em uma direção, e colocar seus esforços, investimentos e tempo para alcançar o objetivo macro da organização.
Para uma boa estruturação de um planejamento estratégico, é necessário que a empresa tenha bem definido seus objetivos a curto, médio e longo prazo, suas metas específicas, assim como também sua visão, missão e valores. Isso faz com que a empresa tenha um propósito, e evita que ela apenas passe o dia a dia resolvendo problemas que surgem pelo caminho.
Nas reuniões de planejamento estratégico a diretoria vai estudar as circunstâncias e traçar as melhores estratégias, realocando recursos, criando novas soluções, pensando em tudo para aumentar a rentabilidade, diminuir custos, tornar o negócio escalável, e planejar os próximos passos. Na maioria das vezes os planos feitos em reuniões de planejamento estratégico das empresas são planos para longo prazo (5 a 10 anos).
Uma boa sugestão para mapear os principais pontos e ter uma visão estratégica é realizar uma análise SWOT (ou FOFA), identificando fatores externos, como as oportunidades e ameaças, sendo elas fatores ligados à economia do país e do mundo, a situação dos concorrentes, situação do mercado, e etc. E também pontuar os fatores internos, como as forças e fraquezas que a empresa possui.

Planejamento Tático
Diferentemente do planejamento estratégico, que tem uma visão macro de todas as áreas da empresa, traçando estratégias e realizando análises, o planejamento tático foca em colocar em prática as ações necessárias para alcançar os objetivos de longo prazo, traçados no PE (planejamento estratégico). Esse é o momento de traçar os Objetivos Práticos.
Esse já não é mais feito pela alta diretoria da empresa, como no PE. O planejamento tático é pensado a nível departamental, geralmente realizado pelos gerentes das equipes, e seus objetivos são de médio prazo, entre 1 e 3 anos para serem cumpridos.
É legal que cada departamento da empresa saiba claramente qual é a sua missão, e como o seu trabalho contribui para o crescimento da empresa como um todo. Isso causa sensação de pertencimento e de colaboração, fortalecendo ainda mais o trabalho entre as equipes.
Nesse momento é interessante estruturar ações práticas que todo o time deverá ter para atingir os objetivos propostos. Para isso pode-se utilizar ferramentas e metodologias, como a 5W2H, que dará ao time mais clareza sobre o que precisa ser feito e como desmembrar isso em pequenas etapas.

Planejamento Operacional
Já o planejamento operacional diz respeito a como cada equipe ou colaborador se organiza em suas atividades diárias. Ele coloca em prática ações efetivas a fim de atingir os objetivos pontuados pelo planejamento tático. Nesse momento é onde são criados os Planos de Ação.
Aqui é decidido como serão construídos os processos e quais serão os métodos utilizados para a realização das tarefas diárias. É interessante decidir o que será utilizado, buscando tudo o que for facilitar a organização e a produtividade da equipe. Pode-se utilizar checklists, fluxogramas, método kanban, reuniões diárias, cronogramas, entre outras ferramentas.
Nesse momento de planeamento operacional também é importante decidir quem será o “dono” de cada projeto, ou seja, quem responderá por cada tarefa. Aqui também define-se qual o prazo para cada atividade a ser realizada, e quais serão os recursos utilizados. 
O planeamento estratégico e o tático visam onde a empresa quer chegar, pensando a longo prazo, e traçando estratégias macro. Já o operacional tem como foco buscar aquilo que será mais eficaz para as atividades diárias. Ele busca o aumentar a produtividade e a eficiência, aumentando a velocidade e a qualidade das entregas. 
Por mais que sejam bem diferentes, esses três tipos de planeamento que falamos acima precisam estar em total sintonia. Dessa forma, a empresa terá sucesso em sua estratégia e conseguirá atingir seus objetivos de curto, médio e longo prazo.  


8 mandamentos de controle de gestão 
  1. Os instrumentos de controlo de gestão consideram os objetivos de natureza financeira e não financeira;
  2. Descentralização, delegação e responsabilização;
  3. Convergência dos objetivos individuais com os objetivos estratégicos da organização;
  4. Os instrumentos de controlo de gestão devem funcionar como catalisadores da ação e não se resumirem a meros documentos ou burocracia;
  5. O horizonte é fundamentalmente o futuro e não apenas o passado;
  6. Atua primordialmente sobre as pessoas, influenciando os seus comportamentos e menos sobre os números;
  7. Engloba um sistema de incentivos e sanções;
  8. Os atores de primeira linha são muito mais os operacionais do que os “Controllers”.
5 passos de processo de gestão 

Falar em processos é quase sinônimo de falar em eficiência, redução de custos e qualidade, por isso o assunto é recorrente na agenda de qualquer executivo. O atual dinamismo das organizações, aliado ao peso cada vez maior que a tecnologia exerce nos negócios, vem fazendo com que o tema processos e, mais recentemente, gestão por processos (Business Process Management, ou BPM) seja discutido e estudado com crescente interesse pelas empresas. Os principais fatores que têm contribuído para essa tendência são:
  • o aumento da demanda de mercado vem exigindo desenvolvimento e lançamento de novos produtos e serviços de forma mais ágil e rápida;
  • com a implantação de sistemas integrados de gestão, os chamados ERPs, existe a necessidade prévia de mapeamento dos processos. Entretanto é muito comum a falta de alinhamento entre processos, mesmo depois da implantação sistema;
  • as regras e procedimentos organizacionais se mostram cada vez mais desatualizados, devido ao ambiente de constante mudança. Em tal situação, erros são cometidos ou decisões são postergadas por falta de uma orientação clara;
  • a maior freqüência de entrada e saída de profissionais (turnover) tem dificultado a gestão do conhecimento e a documentação das regras do negócio, gerando maior dificuldade como na integração e no treinamento de novos colaboradores. 

A resposta a essas questões representa a adoção de uma visão abrangente por parte da organização sobre os seus processos e sobre como estão relacionados. Essa visão é o que chama de uma abordagem de BPM. Sua implantação deve considerar no mínimo cinco diferentes passos fundamentais:
  1. Tradução do negócio em processos: é importante definir quais são os processos mais relevantes para a organização e aqueles que os apóiam. Isso é possível a partir do entendimento da visão estratégica, de como se pretende atuar e quais os diferenciais atuais e desejados. Com isso, é possível construir o mapa geral de processos da organização;
  2. Mapeamento e detalhando os processos: a partir da definição do mapa geral de processos, inicia-se a priorização dos processos que serão detalhados. O mapeamento estruturado, com a definição de padrões de documentação, permite uma análise de todo o potencial de integração e automação possível. De forma complementar, são identificados os atributos dos processos, o que permite, por exemplo, realizar estudos de custeio das atividades que compõe o processo ou, ainda, dimensionar o tamanho da equipe que deverá realizá-lo;
  3. Definição de indicadores de desempenho: o objetivo do BPM é permitir a gestão dos processos, o que significa medir, atuar e melhorar! Assim, tão importante quanto mapear os processos é definir os indicadores de desempenho, balém dos modelos de controle a serem utilizados;
  4. Geração de oportunidades de melhoria: a intenção é garantir um modelo de operação que não leve ao retrabalho, perda de esforço e de eficiência, ou que gere altos custos ou ofereça riscos ao negócio. Para tal, é necessário identificar as oportunidades de melhoria, que, por sua vez, seguem quatro alternativas básicas: incrementar, simplificar, automatizar ou eliminar. Enquanto na primeira se busca o ganho de escala, na última busca-se a simples exclusão da atividade ou a sua transferência para terceiros;
  5. Implantação de um novo modelo de gestão: o BPM não deve ser entendido como uma revisão de processos. A preocupação maior é assegurar melhores resultados e, nesse caminho, trata-se de uma mudança cultural. É necessária maior percepção das relações entre processos. Nesse sentido, não basta controlar os resultados dos processos, é preciso treinar e integrar as pessoas visando gerar fluxo de atividades mais equilibrado e de controles mais robustos.
Conclusão 
Findo trabalho cheguei a conclusão de que quando Trata-se do tipo de planejamento voltado para o longo prazo, em que os gestores precisam se antecipar a diferentes cenários, de acordo com os objetivos da organização. Portanto, é algo pensado para o futuro da empresa e de forma macro.
Assim, podemos dizer que o planejamento estratégico tem a função de desenvolver a empresa, segundo sua missão, sua visão e seus valores, além das suas metas e objetivos. Ou seja, busca evitar que a empresa se volte apenas para as ações emergenciais, imediatas e superficiais que, ainda que sejam importantes, não contribuem para o crescimento da organização no longo prazo.

Bibliografia 
  • ACKOFF, R. L. Planejamento Empresarial. Rio de Janeiro: Editora Livros Técnicos e Científicos, 1979.
  • ANDERSEN, T. Strategic Planning: Autonomous Actions and Corporate Performance. Long Range Planning, v. 33, p. 184-200, 2000.
  • ANSOFF, I. et al. Does planning pay: The effect of planning on success of acquisitions. Rev. American Long Range Planning, v. 3, n. 2, p. 2-7, dez. 1970. 



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