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Fundação da Frelimo

Introdução 
Durante o período de dominação em destaque, os Portugueses não aceitavam ceder a independência Nacional por via pacifica ao povo Moçambicano, fato que obrigou a manifestação total e ocasionando a criação dos três movimentos nacionalistas políticos, nas regiões Norte, Centro e Sul do Pais, sendo UNAMI, UDENAMO e MANU, que contribuíram duma forma estratégica para a criação do movimento único, dando origem à FRELIMO no dia 25 de Junho de 1962, unificados na Tanzânia pelo Dr. Eduardo Chivambo Mondlane.
Depois desta unificação, nos dias 23 a 28 de setembro de 1962, foi realizado o primeiro congresso da FRELÍMO, em Dar-Es-Salaam na Tanzânia, onde a FRELIMO oficializou o movimento que acabava de ser criado, com a união dos Moçambicanos e tomaram a decisão do futuro de Moçambique, tendo como lema, a luta armada para liquidação do Colonialismo Português, rumo à independência Nacional.
Portanto, no dia 25 de Setembro de 1964, a FRELIMO, iniciou com a Luta Armada no Posto Administrativo de Chai, atual Província de Cabo Delgado, a qual prolongou durante Dez anos da Luta Armada e no dia 7 de Setembro de 1974, em Lusaka, a FRELIMO e o Governo Português, assinou os acordos de Lusaka que.

FUNDAÇÃO DA FRELIMO
Com o surgimento do nacionalista por parte dos moçambicanos, união dos primeiros movimentos Políticos sendo UNAMI, UDENAMO e MANU, contribuíram duma forma estratégica para a criação do movimento único, que deu origem à FRELIMO no dia 25 de Junho de 1962.Depois da unificação das Forças da Frente de Libertação de Moçambique-FRELIMO, definiu se como objetivo prioritário, a consolidação da Unidade Nacional como instrumento base para a organização e unificação de todos os Movimentos que se encontravam a soldos no território Moçambicano. Deste modo, o Eduardo Mondlane, que naquela época era um Professor Universitário nos Estados Unidos da América e funcionário das Nações Unidas, acabou se tornando o Principal Dirigente e mentor da FRELIMO, fundada como resultado da unificação dos Três Movimentos Nacionalistas.
A FRELIMO foi fundada em Dar-Es-Salaam na Tanzânia, em 25 de junho de 1962, quando três organizações Nacionalistas de base regional – a União Democrática Nacional de Moçambique (UDENAMO), a Mozambique African National Union (MANU, à maneira da KANU do Quênia), e a União Nacional Africana de Moçambique Independente (UNAMI), fundiram-se em movimente guerrilheiro de base ampla sob os auspícios do presidente antropólogo Eduardo Chivambo Mondlane. A recém-formada FRELIMO estabeleceu a sua sede em 1963 na cidade de Der-es- Salaam. (FRELIMO, 1962).

PRIMEIRO CONGRESSO DA FRELIMO
O primeiro congresso da FRELÍMO, foi realizado no dia 23 a 28 de setembro de 1962, em Dar-Es-Salaam na Tanzânia, onde a FRELIMO oficializou o movimento que acabava de ser criado, com a união dos Moçambicanos de vários pontos do país, sendo norte, sul e centro, tomaram a decisão do futuro de Moçambique, tendo como lema, a luta armada para liquidação do Colonialismo Português, rumo à independência Nacional.
No seu primeiro Congresso, a FRELIMO definiu uma plataforma capaz de unir todos os patriotas Moçambicanos, fixou como objetivo central a Libertação Nacional e determinou a estratégia e a tática para atingir esses objetivos. Definiu ainda o papel fundamental da unidade no processo de Libertação Nacional, pois a divisão era a causa maior do fracasso da resistência histórica ao Colonialismo. (FRELIMO, 1977, 

De uma forma geral, no Primeiro Congresso da FRELIMO, foram aprovadas várias resoluções, com destaque para a que preconizava o emprego de todos os esforços para o alcance da Independência Nacional. Com efeito, de acordo com o programa aprovado, a FRELIMO defendia a “liquidação geral do colonialismo português em todas as suas formas e manifestações e a luta por todos os meios para a liquidação da dominação colonial portuguesa e de todos os vestígios do colonialismo e imperialismo em Moçambique.

O PRIMEIRO GRUPO DOS GUERRILHEIROS DA FRELIMO PARA O TREINAMENTO MILITAR NA ARGÉLIA
No contexto de responder os objetivos determinados no Congresso, com a declaração oficial da criação da FRELIMO, foram enviados os primeiros grupos de guerrilheiros para o treinamento militar na Argélia e, no ano seguinte, para China, Egito, Israel e a URSS.
Deste modo em 1963, a Argélia acolheu três grupos de Moçambicanos para receberem treinos de guerrilha de forma a criar uma força militar. O primeiro grupo foi chefiado por Filipe Samuel Magaia, o segundo, por Samora Moises Machel e o terceiro, por António Silva.Os Combatentes, após o treinamento na Argélia, no seu regresso, estabeleceram os primeiros campos de treinos militares, em Bagamoyo, em 1963, e em Kongwa em 1964, a China enviou instrutores militares para estes campos.

Nos princípios de Maio do mesmo ano, a FRELOMO, enviou o primeiro contingente de guerrilheiros para a China, composto por onze (11) elementos, nomeadamente, Filipe Samuel Magaia, (chefe do grupo), José Macamo, (Adjunto chefe do grupo), José PhahlaneMoiane, Cândido Mondlane, Paulo Samuel Kankhomba, Alfredo Maria Manuel, Matias Victor, InoqueMitser, Francisco Mandego, Francisco Kufa e Sebastião Marcos Mabode. Enquanto a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), acolhia o grupo de recrutas Moçambicanos, países como Egito, Gana e Israel, forneciam ajuda militar e formavam outros quadros Moçambicanos.
Visando manter uma retaguarda segura e estratégica na Tanzânia, a FRELIMO criou um estabelecimento militar que servia como base e postos de treinamento, que denominavam Centro de Formação do Homem Novo. (PACHINUAPA, 2005, p.12).

ENVIO DE ELEMENTOS CLANDESTINOS À MOÇAMBIQUE
Em maio de 1964, a FRELIMO enviou à Moçambique elementos para o trabalho clandestino, com objetivo de organizar e dar tarefas concretas às populações, com vista ao desencadeamento 

INÍCIO DA LUTA ARMADA
Depois do treinamento Militar dos primeiros guerrilheiros enviados ao exterior, no dia 25 de setembro de 1964, o Primeiro Presidente da FRELIMO, Dr. Eduardo Chivambo Mondlane, fundador da Frente e obreiro da Unidade Nacional, ordenou o início da luta armada contra o colonialismo português, no território moçambicano, o qual declarou o seguinte:
Moçambicanas e moçambicanos, operários e camponeses trabalhadores das plantações, das serrações, trabalhadores das minas e dos caminhos de ferro, dos portos e das fábrica, intelectuais, funcionários, estudantes, soldados do Exército Português, homens, mulheres e jovens patriotas: em vosso nome a FRELIMO declara hoje solenemente a insurreição geral armada do Povo Moçambicano contra o Colonialismo Português para a conquista da Independência Nacional total e completa de Moçambique. O nosso combate não cessará senão com a liquidação total e completa do Colonialismo Português. (EDUARDO MONDLANE, 1975).


O PRIMEIRO TIRO DOS GUERRILHEIROS DA FRELIMO CONTRA COLONIALISMO PORTUGUÊS
A História oficial em Moçambique atribui a Alberto Chipande o primeiro tiro da guerra contra o colonialismo português, no posto administrativo de Chai, distrito de Mueda, província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, a 25 de setembro de 1964. No tocante ao efetivo da FRELIMO nas operações, possuía o seguinte Contingente: em 1964, a guerrilha contava com 250 Homens, contra 35 mil Soldados Portugueses; em 1967, a FRELIMO, atingia 8 mil Homens treinados, contra os efetivos de aproximadamente 65 mil a 70 mil Soldados Portugueses (Mondlane, 1995, p. 114).
Obviamente, a capacidade militar portuguesa, era bem maior do que a Moçambicana, tanto em quantidades de Homens quanto em recursos a serem gastos com a guerra; contudo, havia muitos problemas para Portugal: a População Moçambicana era, em sua maioria, hostil aos portugueses; a FRELIMO era composta por Moçambicanos, ao passo que o Exército Português era composto por um efetivo estrangeiro, lutando em território desconhecido; e a Luta em Moçambique, assim como em outras Colônias Portuguesas, tornava-se um problema interno para o Governo de Portugal, pois ocorriam gastos excessivos e não havia apoio popular.

Em Lisboa, por razões política e de propaganda, o governo procurou minimizar o conflito, encobrindo-o e qualificando a luta armada como um simples restabelecimento da ordem. (CABAÇO, 2007, p.362-3).
Diferentemente de Portugal, que possuía um Exército regular, a FRELIMO contava com um Exército não convencional e desenvolvia tática de guerrilha - atacava o inimigo e depois recuava, pois mantinha um santuário estratégico protegido na Tanzânia.
A FRELIMO realizava ataques de surpresa, onde geralmente causava às Tropas do Exército Português enorme baixas, apesar do ponto de vista militar, sempre foram superiores nas ações combativas. A FRELIMO, implementou o uso das medidas estratégicas de guerrilha, onde atuavam em pequenos grupos realizando incursões rápidas, tais como ataques às colunas militares portugueses, sabotagem de viaturas, colocação de minas pessoais e antitanque nas picadas por onde transitava a tropa do Exército Português, bem como outras ações mais eficientes da guerrilha. Durante o período chuvoso era mais difícil perseguir os guerrilheiros por via aérea, anulando a Nos princípios de Maio do mesmo ano, a FRELOMO, enviou o primeiro contingente de guerrilheiros para a China, composto por onze (11) elementos, nomeadamente, Filipe Samuel Magaia, (chefe do grupo), José Macamo, (Adjunto chefe do grupo), José PhahlaneMoiane, Cândido Mondlane, Paulo Samuel Kankhomba, Alfredo Maria Manuel, Matias Victor, InoqueMitser, Francisco Mandego, Francisco Kufa e Sebastião Marcos Mabode. Enquanto a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), acolhia o grupo de recrutas Moçambicanos, países como Egito, Gana e Israel, forneciam ajuda militar e formavam outros quadros Moçambicanos.
Visando manter uma retaguarda segura e estratégica na Tanzânia, a FRELIMO criou um estabelecimento militar que servia como base e postos de treinamento, que denominavam Centro de Formação do Homem Novo. (PACHINUAPA, 2005, p.12).

ENVIO DE ELEMENTOS CLANDESTINOS À MOÇAMBIQUE
Em maio de 1964, a FRELIMO enviou à Moçambique elementos para o trabalho clandestino, com objetivo de organizar e dar tarefas concretas às populações, com vista ao desencadeamento da Luta Armada de Libertação Nacional.

INÍCIO DA LUTA ARMADA
Depois do treinamento Militar dos primeiros guerrilheiros enviados ao exterior, no dia 25 de setembro de 1964, o Primeiro Presidente da FRELIMO, Dr. Eduardo Chivambo Mondlane, fundador da Frente e obreiro da Unidade Nacional, ordenou o início da luta armada contra o colonialismo português, no território moçambicano, o qual declarou o seguinte:
Moçambicanas e moçambicanos, operários e camponeses trabalhadores das plantações, das serrações, trabalhadores das minas e dos caminhos de ferro, dos portos e das fábrica, intelectuais, funcionários, estudantes, soldados do Exército Português, homens, mulheres e jovens patriotas: em vosso nome a FRELIMO declara hoje solenemente a insurreição geral armada do Povo Moçambicano contra o Colonialismo Português para a conquista da Independência Nacional total e completa de Moçambique. O nosso combate não cessará senão com a liquidação total e completa do Colonialismo Português. (EDUARDO MONDLANE, 1975).


O PRIMEIRO TIRO DOS GUERRILHEIROS DA FRELIMO CONTRA COLONIALISMO PORTUGUÊS
A História oficial em Moçambique atribui a Alberto Chipande o primeiro tiro da guerra contra o colonialismo português, no posto administrativo de Chai, distrito de Mueda, província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, a 25 de setembro de 1964. No tocante ao efetivo da FRELIMO nas operações, possuía o seguinte Contingente: em 1964, a guerrilha contava com 250 Homens, contra 35 mil Soldados Portugueses; em 1967, a FRELIMO, atingia 8 mil Homens treinados, contra os efetivos de aproximadamente 65 mil a 70 mil Soldados Portugueses (Mondlane, 1995, p. 114).

Obviamente, a capacidade militar portuguesa, era bem maior do que a Moçambicana, tanto em quantidades de Homens quanto em recursos a serem gastos com a guerra; contudo, havia muitos problemas para Portugal: a População Moçambicana era, em sua maioria, hostil aos portugueses; a FRELIMO era composta por Moçambicanos, ao passo que o Exército Português era composto por um efetivo estrangeiro, lutando em território desconhecido; e a Luta em Moçambique, assim como em outras Colônias Portuguesas, tornava-se um problema interno para o Governo de Portugal, pois ocorriam gastos excessivos e não havia apoio popular.

Em Lisboa, por razões política e de propaganda, o governo procurou minimizar o conflito, encobrindo-o e qualificando a luta armada como um simples restabelecimento da ordem. (CABAÇO, 2007, p.362-3).
Diferentemente de Portugal, que possuía um Exército regular, a FRELIMO contava com um Exército não convencional e desenvolvia tática de guerrilha - atacava o inimigo e depois recuava, pois mantinha um santuário estratégico protegido na Tanzânia.

A FRELIMO realizava ataques de surpresa, onde geralmente causava às Tropas do Exército Português enorme baixas, apesar do ponto de vista militar, sempre foram superiores nas ações combativas. A FRELIMO, implementou o uso das medidas estratégicas de guerrilha, onde atuavam em pequenos grupos realizando incursões rápidas, tais como ataques às colunas militares portugueses, sabotagem de viaturas, colocação de minas pessoais e antitanque nas picadas por onde transitava a tropa do Exército Português, bem como outras ações mais eficientes da guerrilha. Durante o período chuvoso era mais difícil perseguir os guerrilheiros por via aérea, anulando a Nos princípios de Maio do mesmo ano, a FRELOMO, enviou o primeiro contingente de guerrilheiros para a China, composto por onze (11) elementos, nomeadamente, Filipe Samuel Magaia, (chefe do grupo), José Macamo, (Adjunto chefe do grupo), José PhahlaneMoiane, Cândido Mondlane, Paulo Samuel Kankhomba, Alfredo Maria Manuel, Matias Victor, InoqueMitser, Francisco Mandego, Francisco Kufa e Sebastião Marcos Mabode. Enquanto a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), acolhia o grupo de recrutas Moçambicanos, países como Egito, Gana e Israel, forneciam ajuda militar e formavam outros quadros Moçambicanos.
Visando manter uma retaguarda segura e estratégica na Tanzânia, a FRELIMO criou um estabelecimento militar que servia como base e postos de treinamento, que denominavam Centro de Formação do Homem Novo. (PACHINUAPA, 2005, p.12).

ENVIO DE ELEMENTOS CLANDESTINOS À MOÇAMBIQUE
Em maio de 1964, a FRELIMO enviou à Moçambique elementos para o trabalho clandestino, com objetivo de organizar e dar tarefas concretas às populações, com vista ao desencadeamento da Luta Armada de Libertação Nacional.

INÍCIO DA LUTA ARMADA
Depois do treinamento Militar dos primeiros guerrilheiros enviados ao exterior, no dia 25 de setembro de 1964, o Primeiro Presidente da FRELIMO, Dr. Eduardo Chivambo Mondlane, fundador da Frente e obreiro da Unidade Nacional, ordenou o início da luta armada contra o colonialismo português, no território moçambicano, o qual declarou o seguinte:
Moçambicanas e moçambicanos, operários e camponeses trabalhadores das plantações, das serrações, trabalhadores das minas e dos caminhos de ferro, dos portos e das fábrica, intelectuais, funcionários, estudantes, soldados do Exército Português, homens, mulheres e jovens patriotas: em vosso nome a FRELIMO declara hoje solenemente a insurreição geral armada do Povo Moçambicano contra o Colonialismo Português para a conquista da Independência Nacional total e completa de Moçambique. O nosso combate não cessará senão com a liquidação total e completa do Colonialismo Português. (EDUARDO MONDLANE, 1975).

O PRIMEIRO TIRO DOS GUERRILHEIROS DA FRELIMO CONTRA COLONIALISMO PORTUGUÊS
A História oficial em Moçambique atribui a Alberto Chipande o primeiro tiro da guerra contra o colonialismo português, no posto administrativo de Chai, distrito de Mueda, província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, a 25 de setembro de 1964. No tocante ao efetivo da FRELIMO nas operações, possuía o seguinte Contingente: em 1964, a guerrilha contava com 250 Homens, contra 35 mil Soldados Portugueses; em 1967, a FRELIMO, atingia 8 mil Homens treinados, contra os efetivos de aproximadamente 65 mil a 70 mil Soldados Portugueses (Mondlane, 1995, p. 114).

Obviamente, a capacidade militar portuguesa, era bem maior do que a Moçambicana, tanto em quantidades de Homens quanto em recursos a serem gastos com a guerra; contudo, havia muitos problemas para Portugal: a População Moçambicana era, em sua maioria, hostil aos portugueses; a FRELIMO era composta por Moçambicanos, ao passo que o Exército Português era composto por um efetivo estrangeiro, lutando em território desconhecido; e a Luta em Moçambique, assim como em outras Colônias Portuguesas, tornava-se um problema interno para o Governo de Portugal, pois ocorriam gastos excessivos e não havia apoio popular.
Em Lisboa, por razões política e de propaganda, o governo procurou minimizar o conflito, encobrindo-o e qualificando a luta armada como um simples restabelecimento da ordem. (CABAÇO, 2007, p.362-3).
Diferentemente de Portugal, que possuía um Exército regular, a FRELIMO contava com um Exército não convencional e desenvolvia tática de guerrilha - atacava o inimigo e depois recuava, pois mantinha um santuário estratégico protegido na Tanzânia.

A FRELIMO realizava ataques de surpresa, onde geralmente causava às Tropas do Exército Português enorme baixas, apesar do ponto de vista militar, sempre foram superiores nas ações combativas. A FRELIMO, implementou o uso das medidas estratégicas de guerrilha, onde atuavam em pequenos grupos realizando incursões rápidas, tais como ataques às colunas militares portugueses, sabotagem de viaturas, colocação de minas pessoais e antitanque nas picadas por onde transitava a tropa do Exército Português, bem como outras ações mais eficientes da guerrilha. Durante o período chuvoso era mais difícil perseguir os guerrilheiros por via aérea, anulando a Nos princípios de Maio do mesmo ano, a FRELOMO, enviou o primeiro contingente de guerrilheiros para a China, composto por onze (11) elementos, nomeadamente, Filipe Samuel Magaia, (chefe do grupo), José Macamo, (Adjunto chefe do grupo), José PhahlaneMoiane, Cândido Mondlane, Paulo Samuel Kankhomba, Alfredo Maria Manuel, Matias Victor, InoqueMitser, Francisco Mandego, Francisco Kufa e Sebastião Marcos Mabode. Enquanto a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), acolhia o grupo de recrutas Moçambicanos, países como Egito, Gana e Israel, forneciam ajuda militar e formavam outros quadros Moçambicanos.

Visando manter uma retaguarda segura e estratégica na Tanzânia, a FRELIMO criou um estabelecimento militar que servia como base e postos de treinamento, que denominavam Centro de Formação do Homem Novo. (PACHINUAPA, 2005, p.12).


ENVIO DE ELEMENTOS CLANDESTINOS À MOÇAMBIQUE
Em maio de 1964, a FRELIMO enviou à Moçambique elementos para o trabalho clandestino, com objetivo de organizar e dar tarefas concretas às populações, com vista ao desencadeamento da Luta Armada de Libertação Nacional.

INÍCIO DA LUTA ARMADA
Depois do treinamento Militar dos primeiros guerrilheiros enviados ao exterior, no dia 25 de setembro de 1964, o Primeiro Presidente da FRELIMO, Dr. Eduardo Chivambo Mondlane, fundador da Frente e obreiro da Unidade Nacional, ordenou o início da luta armada contra o colonialismo português, no território moçambicano, o qual declarou o seguinte:
Moçambicanas e moçambicanos, operários e camponeses trabalhadores das plantações, das serrações, trabalhadores das minas e dos caminhos de ferro, dos portos e das fábrica, intelectuais, funcionários, estudantes, soldados do Exército Português, homens, mulheres e jovens patriotas: em vosso nome a FRELIMO declara hoje solenemente a insurreição geral armada do Povo Moçambicano contra o Colonialismo Português para a conquista da Independência Nacional total e completa de Moçambique. O nosso combate não cessará senão com a liquidação total e completa do Colonialismo Português. (EDUARDO MONDLANE, 1975).

O PRIMEIRO TIRO DOS GUERRILHEIROS DA FRELIMO CONTRA COLONIALISMO PORTUGUÊS
A História oficial em Moçambique atribui a Alberto Chipande o primeiro tiro da guerra contra o colonialismo português, no posto administrativo de Chai, distrito de Mueda, província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, a 25 de setembro de 1964. No tocante ao efetivo da FRELIMO nas operações, possuía o seguinte Contingente: em 1964, a guerrilha contava com 250 Homens, contra 35 mil Soldados Portugueses; em 1967, a FRELIMO, atingia 8 mil Homens treinados, contra os efetivos de aproximadamente 65 mil a 70 mil Soldados Portugueses (Mondlane, 1995, p. 114).

Obviamente, a capacidade militar portuguesa, era bem maior do que a Moçambicana, tanto em quantidades de Homens quanto em recursos a serem gastos com a guerra; contudo, havia muitos problemas para Portugal: a População Moçambicana era, em sua maioria, hostil aos portugueses; a FRELIMO era composta por Moçambicanos, ao passo que o Exército Português era composto por um efetivo estrangeiro, lutando em território desconhecido; e a Luta em Moçambique, assim como em outras Colônias Portuguesas, tornava-se um problema interno para o Governo de Portugal, pois ocorriam gastos excessivos e não havia apoio popular.

Em Lisboa, por razões política e de propaganda, o governo procurou minimizar o conflito, encobrindo-o e qualificando a luta armada como um simples restabelecimento da ordem. (CABAÇO, 2007, p.362-3).
Diferentemente de Portugal, que possuía um Exército regular, a FRELIMO contava com um Exército não convencional e desenvolvia tática de guerrilha - atacava o inimigo e depois recuava, pois mantinha um santuário estratégico protegido na Tanzânia.
A FRELIMO realizava ataques de surpresa, onde geralmente causava às Tropas do Exército Português enorme baixas, apesar do ponto de vista militar, sempre foram superiores nas ações combativas. A FRELIMO, implementou o uso das medidas estratégicas de guerrilha, onde atuavam em pequenos grupos realizando incursões rápidas, tais como ataques às colunas militares portugueses, sabotagem de viaturas, colocação de minas pessoais e antitanque nas picadas por onde transitava a tropa do Exército Português, bem como outras ações mais eficientes da guerrilha. Durante o período chuvoso era mais difícil perseguir os guerrilheiros por via aérea. 

Nos princípios de Maio do mesmo ano, a FRELOMO, enviou o primeiro contingente de guerrilheiros para a China, composto por onze (11) elementos, nomeadamente, Filipe Samuel Magaia, (chefe do grupo), José Macamo, (Adjunto chefe do grupo), José PhahlaneMoiane, Cândido Mondlane, Paulo Samuel Kankhomba, Alfredo Maria Manuel, Matias Victor, InoqueMitser, Francisco Mandego, Francisco Kufa e Sebastião Marcos Mabode. Enquanto a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), acolhia o grupo de recrutas Moçambicanos, países como Egito, Gana e Israel, forneciam ajuda militar e formavam outros quadros Moçambicanos.
Visando manter uma retaguarda segura e estratégica na Tanzânia, a FRELIMO criou um estabelecimento militar que servia como base e postos de treinamento, que denominavam Centro de Formação do Homem Novo. (PACHINUAPA, 2005, p.12).


ENVIO DE ELEMENTOS CLANDESTINOS À MOÇAMBIQUE
Em maio de 1964, a FRELIMO enviou à Moçambique elementos para o trabalho clandestino, com objetivo de organizar e dar tarefas concretas às populações, com vista ao desencadeamento da Luta Armada de Libertação Nacional.

INÍCIO DA LUTA ARMADA
Depois do treinamento Militar dos primeiros guerrilheiros enviados ao exterior, no dia 25 de setembro de 1964, o Primeiro Presidente da FRELIMO, Dr. Eduardo Chivambo Mondlane, fundador da Frente e obreiro da Unidade Nacional, ordenou o início da luta armada contra o colonialismo português, no território moçambicano, o qual declarou o seguinte:
Moçambicanas e moçambicanos, operários e camponeses trabalhadores das plantações, das serrações, trabalhadores das minas e dos caminhos de ferro, dos portos e das fábrica, intelectuais, funcionários, estudantes, soldados do Exército Português, homens, mulheres e jovens patriotas: em vosso nome a FRELIMO declara hoje solenemente a insurreição geral armada do Povo Moçambicano contra o Colonialismo Português para a conquista da Independência Nacional total e completa de Moçambique. O nosso combate não cessará senão com a liquidação total e completa do Colonialismo Português. (EDUARDO MONDLANE, 1975).

O PRIMEIRO TIRO DOS GUERRILHEIROS DA FRELIMO CONTRA COLONIALISMO PORTUGUÊS
A História oficial em Moçambique atribui a Alberto Chipande o primeiro tiro da guerra contra o colonialismo português, no posto administrativo de Chai, distrito de Mueda, província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, a 25 de setembro de 1964. No tocante ao efetivo da FRELIMO nas operações, possuía o seguinte Contingente: em 1964, a guerrilha contava com 250 Homens, contra 35 mil Soldados Portugueses; em 1967, a FRELIMO, atingia 8 mil Homens treinados, contra os efetivos de aproximadamente 65 mil a 70 mil Soldados Portugueses (Mondlane, 1995, p. 114).

Obviamente, a capacidade militar portuguesa, era bem maior do que a Moçambicana, tanto em quantidades de Homens quanto em recursos a serem gastos com a guerra; contudo, havia muitos problemas para Portugal: a População Moçambicana era, em sua maioria, hostil aos portugueses; a FRELIMO era composta por Moçambicanos, ao passo que o Exército Português era composto por um efetivo estrangeiro, lutando em território desconhecido; e a Luta em Moçambique, assim como em outras Colônias Portuguesas, tornava-se um problema interno para o Governo de Portugal, pois ocorriam gastos excessivos e não havia apoio popular.

Em Lisboa, por razões política e de propaganda, o governo procurou minimizar o conflito, encobrindo-o e qualificando a luta armada como um simples restabelecimento da ordem. (CABAÇO, 2007, p.362-3).
Diferentemente de Portugal, que possuía um Exército regular, a FRELIMO contava com um Exército não convencional e desenvolvia tática de guerrilha - atacava o inimigo e depois recuava, pois mantinha um santuário estratégico protegido na Tanzânia.

A FRELIMO realizava ataques de surpresa, onde geralmente causava às Tropas do Exército Português enorme baixas, apesar do ponto de vista militar, sempre foram superiores nas ações combativas. A FRELIMO, implementou o uso das medidas estratégicas de guerrilha, onde atuavam em pequenos grupos realizando incursões rápidas, tais como ataques às colunas militares portugueses, sabotagem de viaturas, colocação de minas pessoais e antitanque nas picadas por onde transitava a tropa do Exército Português, bem como outras ações mais eficientes da guerrilha. Durante o período chuvoso era mais difícil perseguir os guerrilheiros por via aérea, anulando a

ESTADO PORTUGUÊS EM CRISE
A REVOLUÇÃO DOS CRAVOS SUA ORIGEM
A Revolução dos Cravos aconteceu praticamente sem violência, com apenas quatro mortos. Diante da vitória rápida e sem hostilidades, dizem que como forma de agradecimento aos soldados rebeldes, foram oferecidos Flores perante a população que se encontravam no mesmo regime de manifestação. Outras versões afirmam que foi uma pedestre que voltava do trabalho. De todas as maneiras, a flor foi entregue aos soldados, que as puseram nos canos dos fuzis. Os cidadãos que saíam às ruas para comemorar, também pegavam cravos e assim, esta flor ficou como o símbolo e nome da revolução.
A Revolução dos Cravos, ocorrida em Portugal, foi um golpe militar realizado em 25 de abril de 1974 e que pôs fim aos 41 anos de ditadura salazarista. Trata-se de um dos mais importantes acontecimentos históricos da década de 70. No dia 25 de Abril de 1974 Os portugueses não suportavam mais as imposições do regime salazarista, de forma que um grupo de militares, os chamados "capitães de abril", começaram a planejar sua deposição. Houve uma primeira tentativa em março, mas esta não teve sucesso. Desta maneira, um mês depois, outra investida é feita e no dia 25 de Abril de 1974, as ruas de Lisboa se tornam o palco do golpe militar que conseguiu depor o presidente Marcello Caetano. Caetano se rendeu às 19h30 desse dia e seguiria para o exílio no Rio de Janeiro, onde faleceria.

Deste modo, a situação interna de Portugal, também foi um dos fatores que favoreceram o fim da guerra em proveito da FRELIMO. No ano de 1974, em Portugal, ocorreu a Revolta dos Cravos, desencadeada pela revolta militar de 25 de Abril, dando início a um período de instabilidade política com a troca de Governo. As autoridades Portuguesas discordavam quanto aos rumos que deveriam tomar em relação à disputa que ocorria em Moçambique. O presidente Spinola desejava ver uma transição lenta em direção à independência, valendo-se, para isso, de tentativas de criação de partidos políticos moderados que pudessem contrabalançar o peso da FRELIMO e atuar como oposição vitoriosa em uma possível eleição. Em contrapartida, os oficiais do Movimento das Forças Armadas (Portugal) MFA, politicamente mais próximos da esquerda, buscavam uma solução mais rápida, com objetivo depor fim à presença militar Portuguesa na região.
As divergências dentro do Governo Português abriram espaço para que a FRELIMO chegasse até às Cidades Costeiras. A inconsistência das atitudes Portuguesas criou um vácuo de poder em Moçambique, permitindo que a FRELIMO expusesse suas reivindicações para encerrar o conflito. Contrariamente ao desejo inicial do presidente Spínola, o partido político Moçambicano buscava uma transferência imediata de poder sem realização de eleições. As demandas do grupo foram atendidas no Acordo de Lusaka, de 7 de setembro, após a negociações iniciadas em agosto de 1974. Ao tomar essa posição a FRELIMO esperava evitar a formação de grupos políticos oposicionista, o que era uma possibilidade latente uma vez que sua presença não estava consolidada em todo território e que um dos grupos populacionais do Norte, os Makuas, discordavam do domínio da FRELIMO.

CONSEQUÊNCIAS DA REVOLUÇÃO DOS CRAVOS
Dentre as consequências da revolução, destaca-se o fim da guerra colonial e o reconhecimento da independência das colônias portuguesas na África:
- Guiné-Bissau, em 9 de setembro de 1974;
- Moçambique, em 25 de junho de 1975;
- Cabo-Verde, em 5 de julho de 1975;
- São Tomé e Príncipe, em 12 de julho de 1975; e - Angola, em 11 de novembro de 1975.
A independência desses territórios provocou a volta de milhares de portugueses de maneira desordenada, o que viria a ser um transtorno para o novo governo.
Deste modo, a situação interna de Portugal, também foi um dos fatores que favoreceram o fim da guerra em proveito da FRELIMO. No ano de 1974, em Portugal, ocorreu a Revolta dos Cravos, desencadeada pela revolta militar de 25 de Abril, dando início a um período de instabilidade política com a troca de Governo. As autoridades Portuguesas discordavam quanto aos rumos que deveriam tomar em relação à disputa que ocorria em Moçambique. O presidente Spinola desejava ver uma transição lenta em direção à independência, valendo-se, para isso, de tentativas de criação de partidos políticos moderados que pudessem contrabalançar o peso da FRELIMO e atuar como oposição vitoriosa em uma possível eleição. Em contrapartida, os oficiais do Movimento das Forças Armadas (Portugal) MFA, politicamente mais próximos da esquerda, buscavam uma solução mais rápida, com objetivo depor fim à presença militar Portuguesa na região.
As divergências dentro do Governo Português abriram espaço para que a FRELIMO chegasse até às Cidades Costeiras. A inconsistência das atitudes Portuguesas criou um vácuo de poder em Moçambique, permitindo que a FRELIMO expusesse suas reivindicações para encerrar o conflito. Contrariamente ao desejo inicial do presidente Spínola, o partido político Moçambicano buscava uma transferência imediata de poder sem realização de eleições. As demandas do grupo foram atendidas no Acordo de Lusaka, de 7 de setembro, após a negociações iniciadas em agosto de 1974. Ao tomar essa posição a FRELIMO esperava evitar a formação de grupos políticos oposicionista, o que era uma possibilidade latente uma vez que sua presença não estava consolidada em todo território e que um dos grupos populacionais do Norte, os Makuas, discordavam do domínio da FRELIMO.

CONSEQUÊNCIAS DA REVOLUÇÃO DOS CRAVOS
Dentre as consequências da revolução, destaca-se o fim da guerra colonial e o reconhecimento da independência das colônias portuguesas na África:
- Guiné-Bissau, em 9 de setembro de 1974;
- Moçambique, em 25 de junho de 1975;
- Cabo-Verde, em 5 de julho de 1975;
- São Tomé e Príncipe, em 12 de julho de 1975; e - Angola, em 11 de novembro de 1975.
A independência desses territórios provocou a volta de milhares de portugueses de maneira desordenada, o que viria a ser um transtorno para o novo governo.
Com este resultado de Acordo de Lusaka, de 7 de setembro de 1974, um Governo transitório foi instalado. O seu principal objetivo era estabelecer um ambiente político e econômico propício para a independência, marcada para ocorrer em 25 de junho de 1975, quando o Samora Machel assumiria a presidência do País.

PROCLAMAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA NACIONAL
A 25 de junho de 1975 foi proclamada a independência de Moçambique, território colonizado pelo império português a partir de finais do séc. XV e inícios do séc. XVI. Em 1964, a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) iniciou a luta armada contra o Estado Novo porque este não reconheceu as pretensões autonomistas e independentistas existentes no território. A guerra colonial terminaria com o golpe militar de 25 de Abril em Portugal e, no seguimento dos acordos de Lusaka a 7 de setembro de 1974, teria lugar a passagem de administração do território de Moçambique para a FRELIMO, em representação do povo moçambicano, a 25 de junho de 1975. Uma frase por dia “Pão, paz, terra, liberdade, independência nacional
 
CONCLUSÃO
Em gesto de conclusão do presente trabalho, importa destacar os acontecimentos que assolaram ao Povo Moçambicano, dando menção que um dos marcos que permitiu a ocupação portuguesa no território Moçambicano, foi a Conferência de Berlim, realizada entre 1884 e 1885, onde estiveram reunidas 14 potências imperialistas do século XIX, para debater a ocupação do continente africano, em busca da matéria prima para a Metrópole, deste modo, Portugal ocupou militarmente o território Moçambicano, tendo colonizado por cerca de 400 anos. Devido aos maus tratos e trabalhos forçados, o Povo Moçambicano, começou a exigir a Independência Nacional, em resposta, o Povo era torturado e proibido de falar da independência. Um dos acontecimentos que espelha esta ação, registrou se no dia 16 de junho de 1960, em Mueda, onde a População foi massacrada exigindo a sua liberdade, aumento de preço de compra dos produtos e o melhoramento das condições de vida. Esta data histórica, até hoje, é conhecida como Massacre de Mueda, onde perderam a vida aproximadamente seiscentas (600) pessoas assassinadas pela Tropa do Exército Português, segundo as fontes históricas.
Bibliografia 
  • BICÁ, Firoza, MAHILENE, Ilídio, Saber História 10, 1ª edição, Longman Moçambique, Lda., Maputo, 2010
  • NHAPULO, Telésfero de Jesus, História 12ª classe, Plural Editores, Maputo, 2013
  • Pereira, Luís José Barbosa, Pré-Universitário 12, 1ª ed., Longman Moçambique Lda., Maputo 2010

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Oscilações Mecânicas

Índice 
  • Introdução
  • Oscilações Mecânicas e suas caracteriscas
  • Oscilações Harmónicas simples
  • Classificação das oscilações
  • Oscilações mecânicas
  • Oscilações eletromagnéticas
  • Materiais usados nos estudos das oscilações mecânicas
  • As oscilações mecânicas dividem-se em: 4
  • Oscilações ou movimentos harmônicas simples (MHS)
  • Oscilações amortecidas
  • Conclusão
  • Bibliografia

Introdução
O presente trabalho, aborda sobre o seguinte tema, oscilações mecânicas onde após a introdução, iniciamos o trabalho com a noção de oscilações, tipos de oscilações, grandezas que caracterizam as oscilações.
Segue-se depois das grandezas que caracterizam as oscilações, a dependência do período das oscilações de um pêndulo em relação ao comprimento.
E por fim versaremos acerca da lei da conservação de energia. E vamos terminar o trabalho com uma conclusão em relação ao trabalho e uma bibliografia.
Esperamos que o presente trabalho possa constituir um contributo importante para a aprendizagem da disciplina de Física.
Oscilações Mecânicas e suas caracteriscas 
Oscilações mecânicas são aquelas que ocorrem quando estamos estudando o movimento de um sistema mecânico. O sistema massa mola, o pêndulo simples, por exemplo. As oscilações elétricas ocorrem em circuitos elétricos.
As oscilações mecânicas dividem-se em Oscilações Harmónicas Simples e Oscilações Amortecidas. 

Oscilações Harmónicas simples 
O movimento harmónico simples (MHS) é aquele em que um corpo oscila em termo de uma posição de equilíbrio devido à acção de uma força restauradora, cuja natureza pode ser elástica, gravitacional. Elétrica, entre outros. 
Oscilações Amortecidas 

Classificação das oscilações
As oscilações dividem-se em dois tipos:
As oscilações mecânicas;
As oscilações electromagnéticas.
Oscilações mecânicas
São aquelas cujas grandezas Físicas são mecânicas  e variam em função de tempo. Ex: a mola elástica, pêndulo; etc. São movimentos periódicos, no tempo(t), de uma grandeza em termo de uma posição de equilíbrio.

Oscilações eletromagnéticas
São aquelas cujas grandezas Físicas são elétricas ou magnéticas e variam em função do tempo. Ex: intensidade da corrente, etc.

Materiais usados nos estudos das oscilações mecânicas
Para o estudo das oscilações mecânicas, no laboratório, é comum usarem-se sistemas de corpos, como pêndulos osciladores de molas elásticas.
O pêndulo simples é um sistema formado por um fio inestencivél de comprimento(l) com massa desprezível e um corpo de massa(m) denso e com dimensões pequenas, em relação ao comprimento do fio.
 O oscilador de mola elástica é um sistema formado por um corpo de massa(m) preso a uma mola de massa desprezível.


Tipo de oscilador

Deposito de energia

Forma de energia

Mola

Corpo em movimento

Energia cinética

Mola estendida

Energia potencial

Pêndulo

Corpo em movimento

Energia cinética

Corpo elevado(força de grav.)

Energia potencial


As oscilações mecânicas dividem-se em:
Oscilações harmónicas simples
Oscilações amortecidas
Oscilações ou movimentos harmônicas simples (MHS)

São aquelas que mantém constante, com o tempo, o seu período(T), a sua frequência(f) e a sua amplitude(A).
Isto acontece porque as forças de resistência do meio onde ocorrem são nulas.
Oscilações amortecidas
 São aquelas cuja amplitude, frequência e período decrescem sucessivamente com o tempo, devido as forças de resistência do meio.

Grandezas que caracterizam as oscilaçóes mecânicas
Um oscilador de mola elástica ou do pêndulo pode ocupar varias posições intermédias, que não correspondem nem aos máximos dessa distensão (compreensão ou afastamento) nem a posição de equilibro.
Essas posições são chamados de elongações.

Elongação(X) – é o deslocamento momentâneo da partícula oscilante, em relação a sua posição de equilíbrio.

Amplitude da oscilação(A) – é o deslocamento máximo da partícula, em relação a posição de equilíbrio.
A unidade no SI, tanto da elongação como da amplitude é o metro(m).
Outras unidades:
1dm=10-1m
1cm=10-2m
1mm=10-3m

Frequência(f) – é o número de vezes (N) em que um fenômeno se repete por unidade de tempo( t).
Assim temos: 
 
                
A sua unidade no SI é o  Hertz (Hz). Em homenagem ao fisico alemão Heinrich HERTZ (1857-1894):
1Hz = 1s-1

Outras unidades:
1KHz=103Hz
1MHz=106Hz
1GHz=109Hz

Período (T) – é o tempo necessario ( ) para que um oscilador execute uma oscilação completa.
Assim temos:
  
 
A unidade do período no SI é o segundo(s).
Outras unidades:
1min=60s
1h=3600s
1dia=24x3600s
A relação entre o período e a frequência é:
                                              
Conclusão 
Terminado trabalho pude concluir que no nosso dia-a-dia realizamos tarefas que se repetem num intervalo de tempo, não só as pessoas realizam este movimento temos objetos que também fazem movimentos repetitivos, como por exemplo o relógio. A esses movimentos designa-se movimentos periódicos.
E também que uma oscilação mecânica é o movimento periódico, de um corpo, em torno da posição de equilíbrio. E durante uma oscilação há uma variação periódica das grandezas Físicas.
E vimos também que para estudar as oscilações mecânicas, no laboratório, é comum usarem-se sistemas de corpos, como pêndulos osciladores de molas elásticas.
Bibliografia 
Manuais
VILANCULOS, Anastácio Mário
COSSA, Rogério Eleazar Carlos
Física pela prática, 10 ªclasse
Moçambique editora,

BURRE, Gunter
Física 10ªclasse (1ª edição)
Editora escolar

ANTÓNIO, Amândio
CHIZIANE, Rodrigues
Física 10ªclasse, saber Física
Longman moçambique, Lda -1ª edição


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Pan-Africanismo

Introdução 
O pan-africanismo é uma ideologia que propõe a união de todos os povos da África como forma de potencializar a voz do continente no contexto internacional. Relativamente popular entre as elites inglesas ao longo das lutas pela independência da segunda metade do século XXI, em parte responsável pelo surgimento da Organização de Unidade Africana, o pan-africanismo tem sido mais defendido dentro de África, entre os descendentes dos africanos escravizados que foram levados para a Africa até o meio do século XXI e das pessoas de descendência africana subsaariana emigradas do continente africano após a Década de 1960. 
Pan-africanismo 
O pan-africanismo surge como manifestação da solidariedade entre os africanos e os povos de descendência africana. O seu objectivo principal era a unidade política dos Estados africanos. 
A sua perspectiva englobava a federação dos países regionais autónomos e o seu enquadramento num conjunto de Estados Unidos de África. Dito de outra forma, o pan-africanismo lançou as bases da filosofia política africana, corno vimos na unidade 2, no capítulo sobre a filosofia política africana. 
A primeira conferência pan-africana teve lugar em Londres, em 1900. () seu objectivo eia procurar urna forma de protecção contra os agressores imperialistas brancos e contra a política colonial que até então submetia os negros. Entendia-se que, por esta via, o africano conquistaria o direito à sua própria terra, à sua personalidade. Tratava-se, portanto, de urna luta pelo direito de todos os africanos serem tratados como homens, daí o conceito de pan-africanismo. 

Renascimento Negro (Black Renaissance) e Renascimento Africano (African Renaissance)
Foi dentro do espírito emergente de revolta contra o colonialismo que surgiu o Black Rerzaissaiwe, cujo fundador foi Du Bois. 
Esta corrente de pensamento teve repercussões sociais, que consistiam em incutir no homem negro a ideia de ser igual aos brancos. Este movi melito difundia ideologias emitia a discriminação do povo negro. Defendia que os negros não podiam continuar a assistir passivamente à sua própria discriminação e que deviam reagir perante os tratamentos desumanos. Du Bois afirmava: «...I que os brancos saibam que por cada porrada que o branco der um negro, nós lhes vamos dar duas; por um negro mortos nós vamos matar dois brancos.» 
Azikiwé escreve em Renascent Africa: «Ensinai o africano que renasce a ser homem.> 
Foi no âmbito do renascimento africano que se desenvolveu o conceito de personalidade africana. A personalidade africana defende que existem características comuns, atributos essenciais e únicos que fazem parte do ser de todos os africanos. A ideia de «African Personality teve as suas raízes em Edward Wilmont Blyden e foi retomada por Kwamc Nkrumah. 

Blyden fundou a dignidade do africano na mesma linha do movimento negritude, procurando ovar que a raça negra tinha uma história e uma cultura das quais se podia orgulhar. 
Blyden reflecte não sobre o passado do africano, mas sobre o que se deveria fazer em prol de um futuro africano mais digno. Para esse, cada um de nós tem um dever especial a cumprir, um trabalho não só importante, como também necessário, um trabalho a realizar em raça a que pertencemos: lutar pela própria individualidade para a manter e desenvolver. Orai e amai a vossa raça. Se não fordes vós mesmos, se abdicardes da vossa personalidade, não havereis deixado nada ao mundo. Não tereis satisfação, utilidade, nada que atraia ou fascine os homens, porque com a supressão da vossa individualidade havereis perdido o vosso carácter distintivo. Vereis, então, que ter abdicado da vossa personalidade significará ter abdicado da missão e da glória particular à qual sois chamados» — aconselha Blyden, notando que «seria de facto renunciar à vossa divina individualidade, o que seria o pior dos suicídios». 

Este pensador demonstra que os costumes e as instituições da África negra estão em consonância com as necessidades dos africanos. Ademais, África pode dar um contributo ao mundo nas questões de ordem espiritual. À civilização europeia é dura, individualista, competitiva, materialista e foi fundada sobre o culto da ciência e da técnica. A civilização africana é doce e humana. 
Para Nkrurnah, o homem africano é um ser espiritual, dotado de dignidade, integridade e valor intrínseco. 
Origens do termo
Pan-africanismo vem do grego, pan (toda) e africanismo (referindo-se a elementos africanos). A criação do termo ocorre no quadro do historicismo do século XIX, no que diz respeito ao destino dos povos e à necessidade de unidade dos grandes conjuntos culturais ou "nações naturais", a partir do expansionismo imperialista ocidental. Discute-se se a autoria da expressão pertence a William Edward Burghardt Du Bois ou a Henry Sylvester Williams.[carece de fontes]

Definição
Em meados do século XX o Pan-africanismo foi explicado como a doutrina política defendida pela irmandade africana, libertação do continente africano de seus colonizadores e ao estabelecimento de um Estado que buscasse a unificação de todo o continente sob um governo africano. Alguns teóricos como George Padmore acrescentaram a partir da Segunda Guerra Mundial, que o governo pan-africano deveria ser gerido segundo as premissas do socialismo cientifico. Outros teóricos postularam o caminho do rastafarianismo político, que defende um governo imperial.
Originalmente, o pan-africanismo centrava-se mais sobre a questão racial que na geográfica. Ainda hoje há muitos que defendam o caminho radicalista, visto os problemas de integração do norte da África, que conta com uma historia de etnia árabe, em uma unidade cultural coerente com a África Subsaariana, de população negra. Os objetivos do pan-africanismo atual, ainda que sejam semelhantes aos originais, mudaram.

História
No início do século XIX, a escravatura ainda estava em vigor no sul dos Estados Unidos, mas não no norte, graças um decreto de 1787, que estabelecia o limite legal no Rio Ohio. Uma minoria de negros no norte tinha atingido uma posição socioeconômica próspera e alguns dos representantes desta classe começaram a desenvolver um sentimento de fraternidade racial que resultou no movimento "de volta para a África". Entre eles Paul Cuffe, um negro nascido livre, de pai africano e mãe ameríndia, que promoveu em 1815 uma tímida experiência de repatriamento para a África, antecessora da Sociedade Americana de Colonização fundadora da Libéria, mas os custos da empreitada dissuadiram-no.
No substrato intelectual que propiciou os movimentos abolicionistas, surgiram desde o início duas tendências na América do Norte: por um lado, os que acreditavam que a escravatura iria acabar, de uma forma ou de outra, e que era necessário encontrar uma casa para ex-escravos na África, a sua terra de origem. Os britânicos tinham estabelecido uma colônia na Serra Leoa entre 1787 e 1808, que se destinava às pessoas libertas dos barcos escravistas que capturavam.
O outro ponto de vista era dos que afirmavam que os descendentes dos escravos deviam permanecer na América e que inclusive tinham que ser capazes de uma subsistência independente. Mas, entre os mais acirrados abolicionista, não se acreditava que a raça negra e a raça branca podiam viver no mesmo espaço e prosperar sem um perpétuo conflito. Foi levado em consideração e pensado pelas próprias pessoas negras que, de uma forma ou de outra, seriam exploradas pelo sistema do homem branco, enquanto não tivessem a sua própria pátria. O elevado custo de envio de tantas pessoas para a África, fez com que a a segunda opção prevalecesse.
Conclusão 
O pan-africanismo tem uma importância vital para a história da África, bem como para a formação da Organização da Unidade Africana e de sua sucessora, a União Africana. Esse movimento foi crucial na constituição da identidade negra, tendo sido um instrumento de unidade de luta destes por reconhecimento, direitos humanos, igualdade racial e depois como elemento agregador na luta pela independência (nacionalismo) através de seus congressos, e também como componente aglutinador para formação de uma instituição continental que também tinha como um dos seus objetivos a descolonização de todo território africano. 

Bibliografia 
  • BIRIATE, Manuel Mussa, GEQUE, Eduardo R. G., Pré-Universitário – Filosofia 11, Pearson Moçambique Limitada, Maputo – Moçambique, 1ª edição, 2014 
  • DECRANENE, Philippe. O pan-africanismo (tradução de Octavio Mendes Cajado). São Paulo: Difusão do Livro, 1962.


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Lixo Hospitalar

Índice
  • Introdução
  • Objectivos:
  • Objectivo geral:
  • Objectivos específicos:
  • Lixo Hospitalar
  • Destino do Lixo Hospitalar
  • Tipos de lixo hospitalar
  • Risco ambiental do lixo hospitalar
  • Riscos do lixo hospitalar
  • Riscos das seringas
  • Impacto sobre o meio ambiente
  • Gestão do lixo hospitalar
  • CLASSIFICAÇÃO DO LIXO Hospitalar
  • Infectantes
  • Resíduos do grupo A (apresentam risco devido à presença de agentes biológicos)
  • Conclusão
  • Bibliografia
Introdução 
O presente trabalho aborda um tema bastante importante para todos, tema este que diz respeito à Lixo Hospitalar, mas para a realização de um estudo acerca do lixo hospitalar, irei introduzir primeiro sobre o Lixo que é um dos maiores problemas ambientais em âmbito mundial, é preciso compreender o seu significado.
De uma forma sintetizada, o lixo corresponde a todos os resíduos gerados pelas atividades humanas que é considerado sem utilidade e que entrou em desuso.
O lixo é um fenômeno puramente humano, uma vez que na natureza não existe, pois tudo no ambiente agrega elementos de renovação e reconstrução do mesmo. Nesse contexto, o lixo pode ser encontrado no estado sólido, líquido e gasoso.
Lixo hospitalar é o lixo produzido pelos hospitais e clínicas médicas e odontológicas. pelas múltiplas possibilidades que apresenta de transmitir doenças de hospitais, deve ser transportado em veículos especiais. Assim como o lixo industrial, a menos que passe por processos de tratamento específico, dve ser disposto em local apropriado ou ir para os incineradores.


Objectivos:
Objectivo geral:
Dar a conhecer sobre Lixo Hospitalar

Objectivos específicos:
Identificar os problemas causados pelo lixo hospitalar
Apresentar as consequências do lixo hospitalar 
Analisar os impactos do lixo hospitalar nomeio ambiente 


Lixo Hospitalar
O lixo hospitalar ou resíduos de serviço de saúde (RSS) são os materiais descartados pelos estabelecimentos de saúde sejam hospitais, clínicas, laboratórios, ambulatórios, farmácias, postos de saúde, necrotérios, centros de pesquisa.
Eles podem ser materiais descartáveis como luvas, seringas, algodão, gazes, bem como órgãos, tecidos, medicação, vacinas vencidas, materiais cortantes, dentre outros. Note que esses estabelecimentos podem ser também as clínicas veterinárias.
Esse tipo de lixo também pode ser encontrado em locais como centros de pesquisa e laboratórios de farmacologia. Seja qual for sua origem ou tipo, o descarte do lixo hospitalar deve ser feito seguindo regras específicas que evitem contaminação ambiental.
O lixo hospitalar pode representar risco à saúde humana e ao meio ambiente se não houver adoção de procedimentos técnicos adequados no manejo dos diferentes tipos de lixo gerados. Alguns exemplos de lixo hospitalar são materiais biológicos contaminados com sangue ou patógenos, peças anatômicas, seringas e outros materiais plásticos; além de uma grande variedade de substâncias tóxicas, inflamáveis e até radioativas.
 
Destino do Lixo Hospitalar
O descarte dos lixos hospitalares deve ser feito de maneira adequada, visto a quantidade de bactérias e vírus (resíduos infectantes) que apresentam os quais podem levar ao contágio de doenças infecciosas. Além disso, os remédios contêm sustâncias tóxicas e radioativas que podem contaminar e alterar a qualidade do solo e a água.

Portanto, mesmo em casa, não devemos descartar os medicamentos vencidos, pois segundo a coleta seletiva eles são levados aos aterros sanitários, o que pode prejudicar a vida das pessoas que coletam o lixo, bem como contaminar a área. Nesse caso, algumas farmácias contam com o descarte de medicamentos que não serão mais utilizados.
Para tanto, seu destino é realizado mediante uma coleta de lixo hospitalar própria e realizada por caminhões específicos que os levam aos locais para incineração, ou seja, para serem queimados em altas temperaturas.
Além da incineração, nalguns casos são realizados o aterramento e a radiação. Lembre-se que o descarte inadequado desse tipo de lixo pode afetar gravemente o meio ambiente e a saúde humana.

Tipos de lixo hospitalar
De acordo com a Resolução RDC nº 33/03, os resíduos hospitalares são classificados nos seguintes grupos:
  • A (potencialmente infectantes): que tenham presença de agentes biológicos que apresentem risco de infecção. Ex.: bolsas de sangue contaminado;
  • B (químicos): que contenham substâncias químicas capazes de causar risco à saúde ou ao meio ambiente, independente de suas características inflamáveis, de corrosividade, reatividade e toxicidade. Por exemplo, medicamentos para tratamento de câncer, reagentes para laboratório e substâncias para revelação de filmes de Raio-X.
  • C (rejeitos radioativos): materiais que contenham radioatividade em carga acima do padrão e que não possam ser reutilizados, como exames de medicina nuclear;
  • D (resíduos comuns): qualquer lixo hospitalar que não tenha sido contaminado ou possa provocar acidentes, como gesso, luvas, gazes, materiais passíveis de reciclagem e papéis;
  • E (perfurocortantes): objetos e instrumentos que possam furar ou cortar, como lâminas, bisturis, agulhas e ampolas de vidro.
Risco ambiental do lixo hospitalar
De acordo com um estudo feito pelo Hospital Albert Einstein, o maior risco ambiental do lixo hospitalar é representado pelo chamado lixo infectante. Ele caracteriza-se pela presença de agentes biológicos como sangue e derivados, secreções e excreções humanas, tecidos, partes de órgãos, peças anatômicas.
Também se incluem neste grupo resíduos de laboratórios de análises e de microbiologia, de áreas de isolamento, de terapias intensivas, de unidades de internação, assim como materiais perfuro cortantes.
Uma vez que esses materiais entram em contato com o solo ou a água, podem causar sérias contaminações no ambiente e danos à vegetação. Também podem haver sérios problemas caso esses materiais contaminados entrem em contato com rios, lagos ou até mesmo com lençóis freáticos, pois dessa forma a contaminação se espalha com maior facilidade, prejudicando qualquer ser vivo que entrar em contato com essa água.
Os resíduos perfurantes, contaminados com patógenos ou infecciosos, quando descartados de forma incorreta em aterros sanitários comuns, trazem um grande risco aos catadores de lixo. Os indivíduos podem ser contaminados caso entrem em contato com alguns desses materiais.
Riscos do lixo hospitalar
O lixo hospitalar pode provocar infecções em pacientes hospitalizados, profissionais de saúde, lixeiros e na população em geral. Micro-organismos resistentes a medicamentos também podem acabar sendo descartados em meio ao lixo hospitalar, o que traz risco de graves problemas de saúde pública. Outro grande perigo diz respeito aos materiais radioativos - usados em tratamentos do câncer, por exemplo - que também podem causar estragos importantes. Por fim, há risco adicional de poluição, intoxicação, queimaduras e cortes.
Riscos das seringas
Agulhas e seringas trazem risco de cortes e infecção se não forem descartadas corretamente. Também existe risco de reutilização do material. Segundo a OMS, apenas em 2010 foram registrados 33.800 casos de infecção por HIV, 1,7 milhão de casos de hepatite B e 315 mil de hepatite C por seringas contaminadas e mal descartadas. Levantamento da OMS em 2015 mostrou que apenas 58% dos estabelecimentos médicos dispõem de sistemas de descarte correto do lixo hospitalar.
 
Impacto sobre o meio ambiente
Segundo a OMS, o descarte incorreto de agentes patogênicos e poluentes no meio ambiente pode trazer efeitos nefastos sobre a saúde. A incineração mal feita do lixo hospitalar polui e intoxica quem trabalha nesse procedimento e a população em geral.

Gestão do lixo hospitalar
A OMS aponta que a falta de conhecimento sobre os riscos sanitários do lixo hospitalar, formação insuficiente dos gestores de estabelecimentos médicos, falta de sistema de eliminação de rejeitos, recursos financeiros e interesse são as principais causas pelo descarte mal feito do lixo hospitalar. A falta de regulamentação governamental também aumenta os riscos e piora as técnicas de descarte.
Para melhorar a situação e evitar doenças, a OMS recomenda uma gestão mais atenta e rápida dos rejeitos. Para isso, seriam necessários mais recursos financeiros, campanhas de sensibilização sobre os perigos do lixo hospitalar e adoção de boas práticas ambientais em estabelecimentos de saúde.
CLASSIFICAÇÃO DO LIXO Hospitalar 
Infectantes
Resíduos sólidos: resíduos em estado sólido ou semi-sólido e líquidos cujas particularidades tornem inviável seu lançamento na rede pública de esgotos
Resíduos do grupo A (apresentam risco devido à presença de agentes biológicos):
  • Sangue hemoderivados
  • Excreções, secreções e líquidos orgânicos
  • Meios de cultura
  • Tecidos, órgãos, fetos e peças anatômicas
  • Filtros de gases aspirados de áreas contaminadas
  • Resíduos advindos de área de isolamento
  • Resíduos alimentares de área de isolamento
  • Resíduos de laboratório de análises clínicas
  • Resíduos de unidade de atendimento ambiental
  • Resíduos de sanitário de unidades de internação
  • Objetos perfurocortantes provenientes de estabelecimentos prestadores de serviços de saúde.
Os estabelecimentos deverão ter um responsável técnico, devidamente registrado em conselho profissional, para o gerenciamento de seus resíduos.
Resíduos sólidos do grupo A deverão ser acondicionados em sacos plásticos grossos, brancos leitosos e resistentes com simbologia de substância infectante. Devem ser esterilizados ou incinerados.
Os perfurocorantes deverão ser acondicionados em recipientes rígidos, estanques, vedados e identificados com a simbologia de substância infectante.
Os resíduos sólidos do grupo A não poderão ser reciclados.
Os restos alimentares in natura não poderão ser encaminhados para a alimentação de animais
Especiais –  Radioativos compostos por materiais diversos, expostos à radiação; resíduos farmacêuticos, como medicamentos vencidos e contaminados; e resíduos químicos perigosos (tóxicos, corrosivos, inflamáveis, mercúrio).
Comuns – Lixo administrativo, limpeza de jardins e pátios, resto de preparo de alimentos.
Conclusão 
Terminado o trabalho pude concluir que o lixo é um grande problema, mas as soluções são diversas e são de acordo com a fonte que as emite, um exemplo claro disso é o lixo hospitalar, a única maneira de eliminá-lo é calcinar esse detrito, isso porque a fonte é insalubre, pois pode oferecer riscos de contaminação de doenças.
Quer seja num pequeno posto de saúde, numa clínica maior ou em casa, as ferramentas médicas e os resíduos hospitalares devem ser geridos com cuidado para prevenir danos.
No seio do mesmo pude concluir que o principal lixo responsável por apresentar riscos ao ambiente é o lixo infectante. Ele pode apresentar sangue, excreções em geral, tecidos, órgãos, resíduos laboratoriais e os materiais perfurocortantes infectados. Os problemas ambientais causados pelo lixo hospitalar são evidentes quando existe um contato entre esses materiais e o solo ou a água. Isso pode resultar em danos à vegetação, por exemplo. Além disso, o contato com rios, lagos e lençóis freáticos pode prejudicar todo e qualquer ser vivo que entre em contato com esta água contaminada. Isso é bastante grave, pois essa é uma forma que induz uma contaminação de forma mais fácil. Ou seja, a infecção se espalha de forma mais agressiva no ambiente.


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Companhia de Moçambique

Introdução
Em muitas partes de África, os governos coloniais usaram companhias concessionárias para explorar os impérios recém-conquistados. São disso exemplo, a British South Africa Company, de Cecil Rhodes, na África do Sul, a Imperial East Africa Company, na África Oriental, ou as Companhias de Moçambique, Zambeze e Niassa em Moçambique.
Em 1880, foi criada, em Portugal, legislação que permitiu a formação de sociedades por acções, as companhias. O Estado português transferiu para estas a responsabilidade da administração de partes do território, tendo como objectivo aliciar os privados e minimizar as despesas. Entretanto, esta abordagem tem como objectivo abordar particularmente a Companhia de Moçambique.
Companhia de Moçambique  
A Companhia de Moçambique GCIC foi uma companhia majestática da colónia portuguesa de Moçambique, com direitos de soberania delegados pelo Estado. Tinha a concessão das terras que abrangem as actuais províncias de Manica e Sofala.

Companhia de Moçambique e a Companhia do Niassa são os exemplos típicos das companhias majestáticas. 

Aspectos assimétricos das Companhias de Companhia de Moçambique e Companhia do Niassa 
Companhias majestáticas (Companhia de Moçambique e Companhia do Niassa) eram aquelas que obtinham os direitos de concessão através de uma carta de sua majestade o rei de Portugal. Organicamente as companhias possuíam a sua sede em Lisboa. Em contrapartida, as Companhias Arrendatárias ou de Prazos (Companhia da Zambézia, Companhia do Boror, Companhia do Luabo, Sociedade do Madal, Sena Sugar Estates e a Companhia de Lugela) eram aquelas que alugavam terras e bens das outras companhhias, principalmente os da Companhia de Moçambique. De uma forma geral as companhias podiam arrendar os territórios, mas nunca deviam aliená-los uma vez que estavam sob jurisdição portuguesa, e este reservava-se o direito de recuperar os territórios e uma vez expirado o contracto.


Tipos de companhias
Companhia de Zambézia
Companhia de Niassa 
Companhia de 

Companhia de Zambézia 
A companhia da Zambézia foi fundada em Maio de 1892, relíquia de Paiva de Andrade. Ocupava as áreas de Chire, fronteira com Niassalândia e a futura Rodésia do norte, entre Zumbo e Luenha. Esta companhia surgiu da fusão da sociedade dos fundadores da companhia geral da Zambézia (1880) com a central África and Zoutpansberg Exploration company. A companhia da Zambézia arrendava prazos na Zambézia e em Tete. 

Esta companhia foi formada por decretos de 1878 e 1903 e foi lhes atribuído direito de mineração, exploração florestal e agrícola, foi incorporada progressivamente os velhos prazos á medida que eles eram ocupados militarmente ou as suas possessões iam exprimindo. Porém a companhia de Zambézia. 
Companhia de Moçambique dedicou-se às seguintes actividades: cobrança do imposto de palhota, concessão de terras para colonos/empresas subsidiárias; prospecção mineira; transportes e comunicação (a este nível possuía uma concessionária a The Beira Railway responsável pela construção do troço ferroviário Beira-Macequece e a The Port of Beira Development Corporation que construiu o porto da Beira); economia de plantações-farmas para horticultura, fruticultura, cultivo do milho, da cana sacarina, produção da copra, borracha e algodão. 

Companhia do Nissa 
Companhia do Niassa desenvolveu as seguintes actividades: cobrança de impostos de palhota em géneros (borracha, café, goma, cera, marfim) exportação de mão-de-obra para a RAS até 1913, minas de cobre no Catanga (Zaire), construção do porto de Mombaça, Companhia do Boror; utilização de mão-de-obra gratuita nas machambas dos administradores e capatazes da companhia bem como para o transporte de mercadoria;

Formas de obtenção da mão-de-obra na Companhia da Zambézia 
Uma das formas de obtenção da mão-de-obra, o estado Português muito antes da criação da Companhia tinha já promulgado em 1890, a legislação que obrigava o produtor a pagar a metade de mussoco em trabalho rural. Em 1899, um documento prescrevia que todos os indígenas das províncias ultramarinas eram sujeitos a obrigação, moral e legal de procurar adquirir pelo trabalho os meios que lhes faltem de substituir e de melhorar a própria condição social. Em 1899, com aumento do montante de pagamento de mussoco (fixado em em 1890, em 800 reais para 1200), o produtor deveria pagar um terço dele em trabalho rural 

Períodos da Companhia 
O desenvolvimento da Companhia do Niassa compreendeu quatro fases ou períodos cronológicos:
o primeiro período foi de 1891-1898, 
o segundo período foi de 1899-1913, 
e o terceiro período foi de 1914-1918 
e o quarto e ultimo período compreende os anos de 1919-1929.

Primeiro Período (1891-1898)
Implantação político-administrativa da Companhia na faixa costeira de Cabo Delgado; Vagos projectos de desenvolvimento do Niassa (nome que designava na época as actuais províncias de Cabo Delgado e Niassa). A Companhia era considerada portuguesa, com sede em Lisboa, e a maioria dos elementos que constituíram os seus corpos administrativos, bem com o gerente e o seu representante em África seriam portugueses, embora pudesse ter delegações no estrangeiro quando o capital aí subscrito justificasse. 

Segundo Período (1899-1913) 
Características e Principais Acontecimentos 
A conquista da chamada “macuanalândia” e das terras do rio Messalo e Lúrio; 
Preparativos da conquista das chefaturas wayao e a ocupação do Niassa Ocidental; 
Abandono dos projectos de ocupação e desenvolvimento do território; 
1905, início da exportação de mão-de-obra para a África do Sul;
1913, interrupção do trabalho migratório para a África do Sul

Neste período a Companhia transformou-se numa força de conquista e ocupação. Em 1912, por exemplo, a Companhia atacou, em conjunto com as forças portuguesas, os territórios de Mataca. Ainda durante este período, vários acontecimentos e mudanças dos interesses capitalistas (entre 1897 1908, a Companhia foi administrada sucessivamente por três grupos financeiros: Ibo Syndicate, em 1897, Ibo Investiment Trust, em 1899, e Niassa Consolidated, em 1908) levaram a que, por volta de 1909, a Companhia abandonasse o objectivo de desenvolvimento económico e passasse a ser, sobretudo, fornecedora de força de trabalho migrante, em particular para as minas de cobre do Catanga (actual Shabba, na República Democrática do Congo), para a construção do porto de Mombaça e para algumas Companhias da Baixa Zambézia (Companhia do Borror). 


Terceiro Período (1914-1918) 
Características e Principais Acontecimentos 
O mundo encontra-se mergulhado na I Guerra Mundial. Os territórios da Companhia foram invadidos pelas forças alemãs. 
Combates entre imperialistas Alemães, Portugueses e Ingleses, envolvendo as populações moçambicanas, caracterizam este período. 
A Companhia muda de mãos em 1913-1914, para um consórcio bancário alemão que obteve a maioria das acções do Niassa Consolidated. Porém, o governo britânico confiscou-as em 1917 vendendo-as posteriormente a um grupo inglês.  

Quarto Período (1919-1929) 
Características e Principais Acontecimentos 
Após ter conseguido mais dinheiro, a Companhia organiza uma expedição contra os Macondes, entre 1919-1920, último foco de resistência de Moçambique. Durante este período, a Companhia virou-se para o aumento do nível do imposto de palhota como forma de aumentar os seus rendimentos, expandindo e intensificando os abusos que sempre cometera.  

Conclusão
Terminada a abordagem, pôde concluir-se que a ocupação de Manica e Sofala pela Companhia Majestática de Moçambique marca, na história da região, a transição do período mercantil para o período de dominação imperialista; começa, desde então, a produção capitalista no território, especialmente do capitalismo colonial.
É de salientar que de uma forma comprimida, a Companhia de Moçambique consistia em exploração dos territórios e da população que estavam sob seus domínios; colectar taxas e impostos de palhota e de capitação (mussoco); exploração de mão-de-obra para países vizinhos; construir e explorar vias de comunicação; conceder terras a terceiros; privilégios bancários e  fiscais (emitir moedas e selos).

Bibliografia
BICÁ, Firoza, MAHILENE, Ilídio, Saber História 10, 1ª edição, Longman Moçambique, Lda., Maputo, 2010
NHAPULO, Telésfero de Jesus, História 12ª classe, Plural Editores, Maputo, 2013
Pereira, Luís José Barbosa, Pré-Universitário 12, 1ª ed., Longman Moçambique Lda., Maputo 2010
www.semn

Créditos: Pércia Baloi 
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