Lixo Hospitalar
Índice
- Introdução
- Objectivos:
- Objectivo geral:
- Objectivos específicos:
- Lixo Hospitalar
- Destino do Lixo Hospitalar
- Tipos de lixo hospitalar
- Risco ambiental do lixo hospitalar
- Riscos do lixo hospitalar
- Riscos das seringas
- Impacto sobre o meio ambiente
- Gestão do lixo hospitalar
- CLASSIFICAÇÃO DO LIXO Hospitalar
- Infectantes
- Resíduos do grupo A (apresentam risco devido à presença de agentes biológicos)
- Conclusão
- Bibliografia
Introdução
O presente trabalho aborda um tema bastante importante para todos, tema este que diz respeito à Lixo Hospitalar, mas para a realização de um estudo acerca do lixo hospitalar, irei introduzir primeiro sobre o Lixo que é um dos maiores problemas ambientais em âmbito mundial, é preciso compreender o seu significado.
De uma forma sintetizada, o lixo corresponde a todos os resíduos gerados pelas atividades humanas que é considerado sem utilidade e que entrou em desuso.
O lixo é um fenômeno puramente humano, uma vez que na natureza não existe, pois tudo no ambiente agrega elementos de renovação e reconstrução do mesmo. Nesse contexto, o lixo pode ser encontrado no estado sólido, líquido e gasoso.
Lixo hospitalar é o lixo produzido pelos hospitais e clínicas médicas e odontológicas. pelas múltiplas possibilidades que apresenta de transmitir doenças de hospitais, deve ser transportado em veículos especiais. Assim como o lixo industrial, a menos que passe por processos de tratamento específico, dve ser disposto em local apropriado ou ir para os incineradores.
Objectivos:
Objectivo geral:
• Dar a conhecer sobre Lixo Hospitalar
Objectivos específicos:
• Identificar os problemas causados pelo lixo hospitalar
• Apresentar as consequências do lixo hospitalar
• Analisar os impactos do lixo hospitalar nomeio ambiente
Lixo Hospitalar
O lixo hospitalar ou resíduos de serviço de saúde (RSS) são os materiais descartados pelos estabelecimentos de saúde sejam hospitais, clínicas, laboratórios, ambulatórios, farmácias, postos de saúde, necrotérios, centros de pesquisa.
Eles podem ser materiais descartáveis como luvas, seringas, algodão, gazes, bem como órgãos, tecidos, medicação, vacinas vencidas, materiais cortantes, dentre outros. Note que esses estabelecimentos podem ser também as clínicas veterinárias.
Esse tipo de lixo também pode ser encontrado em locais como centros de pesquisa e laboratórios de farmacologia. Seja qual for sua origem ou tipo, o descarte do lixo hospitalar deve ser feito seguindo regras específicas que evitem contaminação ambiental.
O lixo hospitalar pode representar risco à saúde humana e ao meio ambiente se não houver adoção de procedimentos técnicos adequados no manejo dos diferentes tipos de lixo gerados. Alguns exemplos de lixo hospitalar são materiais biológicos contaminados com sangue ou patógenos, peças anatômicas, seringas e outros materiais plásticos; além de uma grande variedade de substâncias tóxicas, inflamáveis e até radioativas.
Destino do Lixo Hospitalar
O descarte dos lixos hospitalares deve ser feito de maneira adequada, visto a quantidade de bactérias e vírus (resíduos infectantes) que apresentam os quais podem levar ao contágio de doenças infecciosas. Além disso, os remédios contêm sustâncias tóxicas e radioativas que podem contaminar e alterar a qualidade do solo e a água.
Portanto, mesmo em casa, não devemos descartar os medicamentos vencidos, pois segundo a coleta seletiva eles são levados aos aterros sanitários, o que pode prejudicar a vida das pessoas que coletam o lixo, bem como contaminar a área. Nesse caso, algumas farmácias contam com o descarte de medicamentos que não serão mais utilizados.
Para tanto, seu destino é realizado mediante uma coleta de lixo hospitalar própria e realizada por caminhões específicos que os levam aos locais para incineração, ou seja, para serem queimados em altas temperaturas.
Além da incineração, nalguns casos são realizados o aterramento e a radiação. Lembre-se que o descarte inadequado desse tipo de lixo pode afetar gravemente o meio ambiente e a saúde humana.
Tipos de lixo hospitalar
De acordo com a Resolução RDC nº 33/03, os resíduos hospitalares são classificados nos seguintes grupos:
- A (potencialmente infectantes): que tenham presença de agentes biológicos que apresentem risco de infecção. Ex.: bolsas de sangue contaminado;
- B (químicos): que contenham substâncias químicas capazes de causar risco à saúde ou ao meio ambiente, independente de suas características inflamáveis, de corrosividade, reatividade e toxicidade. Por exemplo, medicamentos para tratamento de câncer, reagentes para laboratório e substâncias para revelação de filmes de Raio-X.
- C (rejeitos radioativos): materiais que contenham radioatividade em carga acima do padrão e que não possam ser reutilizados, como exames de medicina nuclear;
- D (resíduos comuns): qualquer lixo hospitalar que não tenha sido contaminado ou possa provocar acidentes, como gesso, luvas, gazes, materiais passíveis de reciclagem e papéis;
- E (perfurocortantes): objetos e instrumentos que possam furar ou cortar, como lâminas, bisturis, agulhas e ampolas de vidro.
Risco ambiental do lixo hospitalar
De acordo com um estudo feito pelo Hospital Albert Einstein, o maior risco ambiental do lixo hospitalar é representado pelo chamado lixo infectante. Ele caracteriza-se pela presença de agentes biológicos como sangue e derivados, secreções e excreções humanas, tecidos, partes de órgãos, peças anatômicas.
Também se incluem neste grupo resíduos de laboratórios de análises e de microbiologia, de áreas de isolamento, de terapias intensivas, de unidades de internação, assim como materiais perfuro cortantes.
Uma vez que esses materiais entram em contato com o solo ou a água, podem causar sérias contaminações no ambiente e danos à vegetação. Também podem haver sérios problemas caso esses materiais contaminados entrem em contato com rios, lagos ou até mesmo com lençóis freáticos, pois dessa forma a contaminação se espalha com maior facilidade, prejudicando qualquer ser vivo que entrar em contato com essa água.
Os resíduos perfurantes, contaminados com patógenos ou infecciosos, quando descartados de forma incorreta em aterros sanitários comuns, trazem um grande risco aos catadores de lixo. Os indivíduos podem ser contaminados caso entrem em contato com alguns desses materiais.
Riscos do lixo hospitalar
O lixo hospitalar pode provocar infecções em pacientes hospitalizados, profissionais de saúde, lixeiros e na população em geral. Micro-organismos resistentes a medicamentos também podem acabar sendo descartados em meio ao lixo hospitalar, o que traz risco de graves problemas de saúde pública. Outro grande perigo diz respeito aos materiais radioativos - usados em tratamentos do câncer, por exemplo - que também podem causar estragos importantes. Por fim, há risco adicional de poluição, intoxicação, queimaduras e cortes.
Riscos das seringas
Agulhas e seringas trazem risco de cortes e infecção se não forem descartadas corretamente. Também existe risco de reutilização do material. Segundo a OMS, apenas em 2010 foram registrados 33.800 casos de infecção por HIV, 1,7 milhão de casos de hepatite B e 315 mil de hepatite C por seringas contaminadas e mal descartadas. Levantamento da OMS em 2015 mostrou que apenas 58% dos estabelecimentos médicos dispõem de sistemas de descarte correto do lixo hospitalar.
Impacto sobre o meio ambiente
Segundo a OMS, o descarte incorreto de agentes patogênicos e poluentes no meio ambiente pode trazer efeitos nefastos sobre a saúde. A incineração mal feita do lixo hospitalar polui e intoxica quem trabalha nesse procedimento e a população em geral.
Gestão do lixo hospitalar
A OMS aponta que a falta de conhecimento sobre os riscos sanitários do lixo hospitalar, formação insuficiente dos gestores de estabelecimentos médicos, falta de sistema de eliminação de rejeitos, recursos financeiros e interesse são as principais causas pelo descarte mal feito do lixo hospitalar. A falta de regulamentação governamental também aumenta os riscos e piora as técnicas de descarte.
Para melhorar a situação e evitar doenças, a OMS recomenda uma gestão mais atenta e rápida dos rejeitos. Para isso, seriam necessários mais recursos financeiros, campanhas de sensibilização sobre os perigos do lixo hospitalar e adoção de boas práticas ambientais em estabelecimentos de saúde.
CLASSIFICAÇÃO DO LIXO Hospitalar
Infectantes
Resíduos sólidos: resíduos em estado sólido ou semi-sólido e líquidos cujas particularidades tornem inviável seu lançamento na rede pública de esgotos
Resíduos do grupo A (apresentam risco devido à presença de agentes biológicos):
- Sangue hemoderivados
- Excreções, secreções e líquidos orgânicos
- Meios de cultura
- Tecidos, órgãos, fetos e peças anatômicas
- Filtros de gases aspirados de áreas contaminadas
- Resíduos advindos de área de isolamento
- Resíduos alimentares de área de isolamento
- Resíduos de laboratório de análises clínicas
- Resíduos de unidade de atendimento ambiental
- Resíduos de sanitário de unidades de internação
- Objetos perfurocortantes provenientes de estabelecimentos prestadores de serviços de saúde.
Os estabelecimentos deverão ter um responsável técnico, devidamente registrado em conselho profissional, para o gerenciamento de seus resíduos.
Resíduos sólidos do grupo A deverão ser acondicionados em sacos plásticos grossos, brancos leitosos e resistentes com simbologia de substância infectante. Devem ser esterilizados ou incinerados.
Os perfurocorantes deverão ser acondicionados em recipientes rígidos, estanques, vedados e identificados com a simbologia de substância infectante.
Os resíduos sólidos do grupo A não poderão ser reciclados.
Os restos alimentares in natura não poderão ser encaminhados para a alimentação de animais
Especiais – Radioativos compostos por materiais diversos, expostos à radiação; resíduos farmacêuticos, como medicamentos vencidos e contaminados; e resíduos químicos perigosos (tóxicos, corrosivos, inflamáveis, mercúrio).
Comuns – Lixo administrativo, limpeza de jardins e pátios, resto de preparo de alimentos.
Conclusão
Terminado o trabalho pude concluir que o lixo é um grande problema, mas as soluções são diversas e são de acordo com a fonte que as emite, um exemplo claro disso é o lixo hospitalar, a única maneira de eliminá-lo é calcinar esse detrito, isso porque a fonte é insalubre, pois pode oferecer riscos de contaminação de doenças.
Quer seja num pequeno posto de saúde, numa clínica maior ou em casa, as ferramentas médicas e os resíduos hospitalares devem ser geridos com cuidado para prevenir danos.
No seio do mesmo pude concluir que o principal lixo responsável por apresentar riscos ao ambiente é o lixo infectante. Ele pode apresentar sangue, excreções em geral, tecidos, órgãos, resíduos laboratoriais e os materiais perfurocortantes infectados. Os problemas ambientais causados pelo lixo hospitalar são evidentes quando existe um contato entre esses materiais e o solo ou a água. Isso pode resultar em danos à vegetação, por exemplo. Além disso, o contato com rios, lagos e lençóis freáticos pode prejudicar todo e qualquer ser vivo que entre em contato com esta água contaminada. Isso é bastante grave, pois essa é uma forma que induz uma contaminação de forma mais fácil. Ou seja, a infecção se espalha de forma mais agressiva no ambiente.
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