Teoria de paradigma em Thomas Kuhn
Introdução
Para Kuhn as ciências evoluem através de paradigmas. Paradigmas são modelos, representações e interpretações de mundo universalmente reconhecidas que fornecem problemas e soluções modelares para uma comunidade científica. É por meio dos paradigmas que os cientistas buscam respostas para os problemas colocados pelas ciências.
As investigações científicas são feitas de acordo com uma estrutura preconcebida, uma visão geral do mundo, de acordo com os princípios filosóficos aceites na época.
A este princípio que regula as pesquisas de uma determinada época chama-se paradigma. Trata se de uma teoria científica dominante na qual todas as outras se integram.
Teoria de paradigma em Kuhn
Kuhn faz uma análise fenomenológica das ruturas epistemológicas, já definidas pelos seus antecessores. Para o efeito, ele ussa expressões como “ciência normal”, “anomalia” e “ciência extraordinária”, além do conhecimento “paradigma” que constitui o centro da sua análise.
As investigações científicas são feitas de acordo com uma estrutura preconcebida, uma visão geral do mundo, de acordo com os princípios filosóficos aceites na época.
A este princípio que regula as pesquisas de uma determinada época chama-se paradigma. Trata se de uma teoria científica dominante na qual todas as outras se integram.
No seculo XVII, por exemplo, o paradigma científico concebia o mundo como um sistema mecânico regulado por um jogo de forças, contrapondo-se a teoria que defendia que o mundo estava orientado para um fim específico.
Outro elemento importante para a compreensão do paradigma o método. O paradigma define especificamente a metodologia apropriada para o desenvolvimento da ciência, nos moldes estabelecidos pelo paradigma. Por razão, o conceito de paradigma em Kuhn chega a ser comparado ao credo de uma comunidade religiosa.
Assim, a ciência, longe de ser obra de génios isolados uns dos outros, e fruto de acordo das comunidades científicas. O paradigma determina tanto o método de solução dos problemas como os problemas que devem ser resolvidos,
Para Kuhn as ciências evoluem através de paradigmas. Paradigmas são modelos, representações e interpretações de mundo universalmente reconhecidas que fornecem problemas e soluções modelares para uma comunidade científica. É por meio dos paradigmas que os cientistas buscam respostas para os problemas colocados pelas ciências.
A Noção de Paradigma é um modelo que os cientistas seguem num determinado período histórico e que é constituído por teorias, formas de procedimento, métodos e certos princípios metafísicos.
Exemplos de Paradigmas Aterra Plana de Pitágoras (século VI a.C.) e mais tarde com mais evidências aterra Esférica de Aristóteles (330 a.C.); o modelo geocêntrico de Ptolomeu e o modelo Heliocêntrico de Copérnico; o modelo criacionista das religiões e o modelo evolucionista de Darwin
Como nasce um paradigma? Nasce ao redor de uma teoria científica. O paradigma caracteriza a Ciência Normal. Esta se estabelece após um tipo de atividade desorganizada que tenta fundamentar ou explicar os fenômenos ainda em um estágio que Kuhn chama de mítico ou irracional: é a pré-ciência.
A Ciência Normal também ocorre quando se dá a rutura e substituição de paradigmas (o que não significa voltar ao estágio da pré-ciência). É que dentro de um modelo ocorrem anomalias ou contraexemplos que podem colocar em dúvida a validade de tal paradigma. Se este realmente se torna insuficiente para submeter as anomalias à teoria – já que vista de outro ângulo elas podem se tornar um problema – ocorre o que Kuhn denomina de Ciência Extraordinária ou Revolucionária, que nada mais é do que a adoção de um outro paradigma, isto é, de visão de mundo.
Foi a partir da compreensão da prática do cientista que Thomas Kuhn desvelou os mecanismos internos das ciências. Para ele as ciências evoluem através de paradigmas. Paradigmas são modelos, representações e interpretações de mundo universalmente reconhecidas que fornecem problemas e soluções modelares para uma comunidade científica. É por meio dos paradigmas que os cientistas buscam respostas para os problemas colocados pelas ciências. Os paradigmas são, portanto, os pressupostos das ciências. A prática científica ao fomentar leis, teorias, explicações e aplicações criam modelos que fomentam as tradições científicas. Segundo Kuhn, os “paradigmas são as realizações científicas universalmente reconhecidas que, durante algum tempo, fornece problemas e soluções modelares para uma comunidade de praticantes de uma ciência” (Kuhn, 1991, p.13). A física de Aristóteles é um bom exemplo de paradigma, sua teoria foi aceito por mais de mil anos. A astronomia Coperniciana, a dinâmica Newtoniana, a química de Boyle, a teoria da relatividade de Einstein também são paradigmas. O conceito de paradigma surgiu das experiências de Kuhn como cientista. Ele percebeu que a prática cientifica é uma tentativa de forçar a natureza a encaixar-se dentro dos limites preestabelecidos e relativamente inflexíveis fornecidos pelo paradigma. Ou seja, a ciência é uma tentativa de forçar a natureza a esquemas conceituais fornecidos pela educação profissional. Na ausência de um paradigma, todos os fatos significativos são pertinentes ao desenvolvimento de uma ciência.
Kuhn (1991) afirma ainda que o paradigma se constitui como uma rede de compromissos ou adesões, conceituais, teóricas, metodológicas e instrumentais compartilhados. O paradigma é o que faz com que um cientista seja membro de uma determinada comunidade científica. Através da educação o jovem adquire os esquemas conceituais de sua atividade. É a educação profissional que lhe permitirá aprender e internalizar esses pressupostos. Uma vez aprendido o cientista vai compartilha-los em sua prática profissional. Outra característica importante do paradigma é que ele não depende de regras externas. Para Kuhn (1991, p.69), os problemas e técnicas da pesquisa que surgem numa tradição não estão necessariamente submetidos a um conjunto de regras. A falta de uma interpretação padronizada ou de regras não impede que um paradigma oriente a pesquisa. Na verdade, a existência de um paradigma nem mesmo precisa implicar a existência de qualquer conjunto completo de regras. Isso significa que a ciência normal não é um empreendimento unificado e monolítico. As várias ciências e seus vários ramos são bastante instáveis, muitos delas não têm coerência entre suas partes. Há grandes revoluções como pequenas revoluções, algumas apenas afetam apenas uma parte de um campo de estudos, outras afetam grupos bastante amplos. Devido a esta estrutura instável das ciências é impossível uma total padronização dos paradigmas.
Conclusão
Terminado trabalho a nossa equipe concluíu que foi a partir da compreensão da prática do cientista que Thomas Kuhn desvelou os mecanismos internos das ciências. Para ele as ciências evoluem através de paradigmas. Paradigmas são modelos, representações e interpretações de mundo universalmente reconhecidas que fornecem problemas e soluções modelares para uma comunidade científica. É por meio dos paradigmas que os cientistas buscam respostas para os problemas colocados pelas ciências. Os paradigmas são, portanto, os pressupostos das ciências.
Bibliografia
- www.semnegativa.blogspot.com
- Manual de Filosofia 11ª classe Longaman editora Moçanbique;
- Ficha de apoio 11ª classe;
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