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Introdução O presente tópico aborda um tema bastante importante, tema este que diz respeito a sociedade anónima, onde veremos que uma Socied...

Silogismo


Introdução

O presente trabalho aborda um tema bastante importante para todos, tema este que diz respeito á Silogismo onde veremos que Silogismo é um tipo de argumento lógico que aplica o raciocínio dedutivo para extrair uma conclusão de duas ou mais proposições, que se supõe sejam verdadeiras. Em sua versão mais antiga, formulada pelo filósofo grego Aristóteles, um silogismo é formado por três proposições: uma afirmação geral, a qual chamamos premissa maior; seguida de uma proposição de afirmação específica, a qual chamamos premissa menor; e uma conclusão, ou consequente, que é deduzida das duas premissas. 

Silogismo
Os silogismos irregulares são versões abreviadas ou ampliadas dos silogismos regulares, e são subdivididos em quatro categorias: entima, epiquerema, polissilogismo e sorites.
  • Entima: silogismo incompleto, quando existe uma premissa subentendida.
  • Epiquerema: silogismo estendido, quando as premissas são acompanhadas de provas.
  • Polissilogismo: dois ou mais silogismos em que a conclusão das primeiras premissas seja a preposição do próximo silogismo.
  • Sorites: uma argumentação composta por quatro preposições que são encadeadas até se chegar à conclusão.

Existem também os silogismos hipotéticos, que podem ser: condicionais, disjuntivos e os dilemas.
  • Condicionais: silogismo que não afirma e nem nega as premissas.
  • Disjuntivos: silogismo formado por uma premissa que se apresenta como alternativa.
  • Dilema: silogismo argumentativo onde são apresentadas duas possíveis hipóteses, em que nenhuma é desejável.

Princípios do silogismo
O valor e a legitimidade de um silogismo formalmente correto assentam em três princípios fundamentais:

Princípio lógico da compreensão: duas coisas ou duas idéias iguais a uma terceira são iguais entre si. Assim: se P é M e S é M, necessariamente S é P. Ou seja, se P=M e, S=M →S=P.

Princípio lógico da discrepância: se de duas coisas ou duas idéias uma é idêntica a uma terceira e a outra não, são distintas entre si. Assim: se P é Mmas, S não é M, necessariamente S não é P. Ou seja, se P=M mas, S≠M → S≠P.

Princípio da extensão: tudo o que se afirma ou se nega universalmente de um sujeito ou de uma parte, afirma-se ou nega-se igualmente do que está contido na extensão desse sujeito ou dessa parte. Tudo o que for afirmado ou negado do todo deve ser afirmado ou negado das partes.

Regras do silogismo
As regras de um silogismo constituem a base fundamental para validade de um silogismo. O silogismo é válido na medida em que não lesa nenhuma das regras.

1ªregra: o silogismo tem três termos e só três termos.
O silogismo não pode ter nem mais nem menos que três termos. Esta regra permite excluir os silogismos que tem mais três termos e os que usam o mesmo em diferentes sentidos.

Ex: Tudo que é raro é válido/Um cavalo barato é raro/Logo, um cavalo barato é valioso.
Este silogismo é falso por que o termo raro foi tomado num duplo sentido: em sentido absoluto e no sentido circunstancial.

2ª Regra: nenhum termo pode ser mais extenso na conclusão que nas premissas.
Nenhum termo particular nas premissas pode ser universal na conclusão.

Ex: Todos os elefantes são ruminantes/ Todos os elefantes são herbívoros/ Logo, todos os herbívoros são ruminantes.
Este silogismo é inválido porque na premissa o termo herbívoro é tomado apenas em parte da sua extensão, mas na conclusão é tomado em toda a sua extensão. O que é verdadeiro na parte não é necessariamente verdadeiro no tudo, pelo contrario o que se diz no tudo pode sempre predicar-se da parte.

3ª Regra: A conclusão não deve conter o termo médio
A função do termo médio é estabelecer, nas premissas, a relação entre o termo maior (T) e termo menor (t) e termina. A conclusão exprime a relação estabelecida nas premissas por seu intermédio.
Ex: Sartre era filósofo/Sartre era pequeno/ Logo, Sartre era pequeno filósofo

4ª Regra: o termo médio deve ser tomado pelo menos uma vez universalmente.
Se o termo médio fosse tomado em parte da sua extensão em ambas as premissas nada nos garantiriam quer as suas partes consideradas fossem as mesmas.

Ex: Os gatos são mamíferos/Os porcos são mamíferos/Logo, os porcos são gatos

5ª regra: De duas premissas negativas nada se pode concluir.
Neste caso vê-se que os dois termos relacionados pelos termos médio não tem qualquer relação de conveniência. Dois conceitos diferentes podem ou não convir entre si.

Ex: Nenhuma pedra é planta/Nenhum homem é pedra/Logo, Nenhum homem é planta

6ª regra:De duas premissas afirmativas não se pode tirar uma conclusão negativa
O silogismo que extrai uma conclusão negativa nas premissas afirmativas contém necessariamente uma contradição, pois nega na conclusão uma relação afirmada nas premissas.
Ex: As aves voam/ Os pombos são aves/ Logo os pombos não voam.

7ª Regra: A conclusão segue sempre a parte mais fraca.

Considera-se a preposição particular mais fraca em relação a preposição universal e a preposição negativa mais fraca que a afirmativa. Na prática esta regra quer dizer: se uma das premissas é particular e negativa a conclusão deve seguir necessariamente a premissa particular negativa.
Ex: Todos os lagartos são répteis/ Alguns animais são lagartos/ Logo alguns animais são répteis.

8ª Regra: De duas premissas particulares nada se pode concluir.
Se de duas premissas particulares forem negativas nada se pode concluir como defende a 5ª regra. Se duas premissas particulares forem afirmativas também nada se conclui porque o termo médio não será tomado em toda a sua extensão o que afirma a 4ª regra. E finalmente de uma premissa particular afirmativa e outra particular negativa nada se pode concluir.
Ex: Nem todos os homens são interessantes/ Nem todos os homens são simpáticos/ logo, nada se pode concluir.

Conclusão
Feito o trabalho subordinado ao tema já explícito na introdução, concluímos que os silogismos formam um complexo campo da área da lógica, sendo também mais complexo o seu estudo, daí a necessidade de um produtor, leitor especializado para neles penetrar e tirar maior proveito do sentimento real do trabalho feito. Finalmente, fazer referência ao facto de ter se realizado o trabalho num clima de envolvimento do espírito investigativo, na tentativa de problematizar as diferentes concepções de vários autores no que concerne ao tema ora em abordagem neste trabalho. Daí que concluímos o seguinte: O silogismo é um processo lógico, em que, de um antecedente que relaciona dois termos com um terceiro, se deduz uma conclusão que une ou separa os dois primeiros termos. È uma inferência imediata, isto é, um raciocínio constituído a partir de duas proposições chamadas premissas.
Bibliografia 
  • www.semnegativa.com 
  • Dicionário escolar de filosofia - falácia ad hominem. Logical Fallacies and the Art of Debate
  • Introdução a lógica, Argumentum ad Misericordiam.
  • Filosofia 12º ano de escolaridade, Lisboa, Gradiva 1989, pp. 33
  • Filosofia, A chave do saber 11º ano de escolaridade, Lisboa
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