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Introdução O presente tópico aborda um tema bastante importante, tema este que diz respeito a sociedade anónima, onde veremos que uma Socied...

Variação Linguística no Tempo e no Espaço

Introdução
Neste presente trabalho, em forma de ficha de leitura será abordado ou explicito o tema: variação da língua portuguesa no espaço (Brasil e Moçambique).
Nele poderemos ver as definições das variações diatópicas, diastráticas assim como as difásicas. Também falaremos a cerca do estatuto da língua portuguesa no Brasil e no Moçambique, dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), bem como as definições de língua padrão e de dialecto.
O trabalho tem como objectivo proporcionar-nos conhecimentos sobre a língua portuguesa em Moçambique e no Brasil
Este trabalho é muito importante porque ajudará a compreender melhor as características do português do Brasil bem como o de Moçambique

Variação da Língua Portuguesa no espaço: Brasil e Moçambique
A actualização de uma língua apresenta diferenças no espaço geográfico, na medida em que os falares deferem de continente para continente e ate de região para região. Todas as variedades linguísticas são estruturadas e correspondem a sistemas subsistemas adequados as necessidades dos seus falantes. Mas o facto de uma língua estar fortemente ligada a estrutura social e aos sistemas de valores da sociedade conduz a uma avaliação distinta das características e das suas diversas variações diatópicas, diastráticas e difásicas.
Resumidamente, podemos definir cada uma dessas variações da seguinte maneira:
  • Variações diatópicas são aquelas que se referem a falares locais, regionais e intercontinentais
  • Variações diastráticas são aquelas que se referem as diferenças verificadas na linguagem das várias camadas socioculturais.
  • Variações difásicas são as que dizem respeito aos diferentes tipos de modalidade expressiva (língua falada, escrita, literária).

Neste contesto, é ainda importante distinguir dialecto de língua padrão.
A língua padrão – é a variedade social de uma língua que foi legitimada historicamente enquanto meio de comunicação da classe média e da classe alta de uma comunidade linguística.
Dialecto – e a forma que a língua apresenta consoante a região em que é falada.

Exemplos das variações entre português de Moçambique e Brasil.

A nível morfológico
No português de Moçambique o uso de contracções é mais frequente do que no português do Brasil. Exemplo: O artigo foi publicado em um jornal (PB) / O artigo foi publicado num jornal (PM).

A nível sintáctico
- O uso do gerúndio é preferencial no português do Brasil. Exemplo: Ele está escrevendo um romance (PB) / Ele esta a escrever um romance (PM).
- A utilização de artigo antes de pronome possessivo é preferencial no português de Moçambique. Exemplo: Vendi meu carro (PB) / Vendi o meu carro (PM).

A nível semântico
As diferenças a este nível são inúmeras, seja pela influência das línguas indígenas, que estão na origem de muitos brasileiros, seja pelo diferente uso das palavras (ex.: banheiro, no (PB) e que significa casa-de-banho no (PM)).

A nível ortográfico
- Supressão de consoantes no português do Brasil. Exemplo: fator, ótimo (PB) / factor, óptimo (PM).

A nível fonético
A diferença mais audível entre as duas variantes é a qualidade das vogais, que são geralmente mais elevadas e fechadas no português de Moçambique (PM) do que do português do Brasil (PB) quando não são tónicas.
Há ainda pronúncias tipicamente brasileiras que introduzem o som [i] entre duas consoantes. Exemplo: captura e pneu lêem-se capitura e pineu (PB)/ captura e pneu (PM

Conclusão
Neste presente trabalho podemos aprender que actualização de uma língua apresenta diferenças no espaço geográfico, aprendemos a definir a língua padrão assim como o dialecto, aprendemos mais acerca dos países africanos falantes da língua portuguesa e adquirimos ainda mais conhecimentos acerca da variação da língua portuguesa no espaço geográfico no caso Brasil e Moçambique.


Bibliografia
  • ARNALDO FERĂO, Isabel, JOSÉ MANJATE, Nélio, Pré-Universitário - Português 12, 1ª ed, Maputo, Longman Moçambique, 2010, P.151.